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Identificação de Enterobactérias por Reações Bioquímicas

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UNIVERSIDADE POSITIVO 
ANDRIELI P. DOS SANTOS 
NATANI GUEDES 
 
 
 
 
 
 
 
INTERPRETAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE ENTEROBACTERIAS – 
REAÇÕES BIOQUIMICAS - BR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURITIBA - PR 
2014 
ANDRIELI P. DOS SANTOS 
NATANI GUEDES 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTERPRETAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE ENTEROBACTERIAS – 
REAÇÕES BIOQUIMICAS - BR 
 
 
 
Relatório apresentado à 
disciplina de Análises 
Microbiológicas, como o 
requisito de obtenção de nota, 
no curso de graduação em 
Biomedicina Universidade 
Positivo, Prof.ª: Rosângela S. 
L. A. Torres. 
 
 
CURITIBA - PR 
2014 
1. INTRODUÇÃO 
 
A identificação de bactérias requer a observação e apreciação de caracteres 
morfológicos, culturais, metabólicos ou bioquímicos, antigênicos ou sorológicos, 
genéticos, ecológicos, etc. 
O sistema urinário fornece uma abertura ao ambiente externo, sendo assim estar 
suscetível às infecções. As membranas mucosas que recobrem o sistema urinário são 
úmidas e, comparadas à pele, mais favorável ao crescimento microbiano (TORTORA 10º 
ed) 
A urocultura, também chamada de cultura de urina ou urinocultura, serve para 
diagnosticar a infecção urinária, qual a bactéria envolvida e o número de colônia existente. 
Para um boa cultura de urina, a amostra deve ser colhida em um frasco estéril com tampa 
de rosca e boca larga. A amostra deve ser a primeira urina da manhã, porque está mais 
concentrada. A higienização antes da coleta e de estrema importância para evitar 
contaminações, deve-se desprezar o primeiro jato para evitar riscos de contaminação e 
coletar o jato médio e desprezar o restante, por isso chamamos de urina de jato médio. A 
amostra deve ser transportada em temperatura ambiente pelo período máximo de 2h. 
Passado esse tempo, deve ser refrigerada a 4ºC e processada dentro de 24h. 
As Enterobactérias são bactérias componentes da flora intestinal normal do 
humano. Encontradas em infecções intestinais, feridas e no trato urinário.um meio utilizado 
para a cultura da urina é o CLED, que serve para isolar e quantificar microrganismos 
presentes na urina, também nos mostra se o microrganismo é lactose positivo ou negativo. 
Já a coprocultura, como o nome é o exame bacteriológico das fezes, pois são 
diversos os agentes causadores de gastroenterite adulta, e entre eles algumas bactérias. O 
material para essa amostra deve ser fresco e o paciente deve ser bem informado para fazer 
a coleta, evitando contaminação das fezes com urina, água e outros elementos, que não se 
deve coletar fezes no vaso sanitário e sobre folha de jornal, o frasco tem que ser estéril, 
entre outros cuidados para evitar a contaminação da amostra. 
Há vários meio utilizados para a cultura das fezes entre eles os meio diferenciais 
utilizados para diferenciar bactérias fermentadores e não fermentadoras da lactose ex: 
MacConkey e EMB, meios seletivos que permitem o crescimento de Shigella spp. e 
Salmonella spp. Inibindo outras enterobacterias tendo como principal exemplo o meio SS. 
E tem o meio de isolamento Campylobacter, há também caldos de enriquecimento para 
favorecer o crescimento do microrganismo. Quando se há suspeita de Vibrio spp. o swab 
ou amostra deve ser encaminhada em Cary-Blair em temperatura ambiente. O 
procedimento é identificar a amostra, fazer a semeadura em algum dos meios diferencia, 
em uma meio seletivo e em um meio Campylobacter citados a cima, por a amostra em um 
caldo de enriquecimento, encubar essa mostra até o crescimento dos microrganismos, em 
seguida fazer um teste de triagem (EPM e MILI), caso apresente características de alguma 
bactérias seguir com RB e sorologia, se não apresentar características deve descartar o 
teste. 
As provas bioquímicas ou reações bioquímicas (RB) servem para auxiliar o 
microbiologista a identificar grupos ou espécies de bactérias ou leveduras através da 
verificação das transformações químicas, que ocorrem num determinado substrato, pela 
ação das enzimas de um dado microrganismo. Como muitas vezes um determinado 
microrganismo possui um sistema enzimático específico, promovendo transformação 
bioquímica específica, as provas bioquímicas podem ser utilizadas na prática para a sua 
caracterização. (MICHAEL MADIGAN 12º ED) 
Para a realização das provas bioquímicas é necessário utilizar meios de cultivo 
especiais contendo o substrato a ser analisado e fornecer ao microrganismo as condições 
nutritivas e ambientais necessárias ao seu desenvolvimento 
As principais e mais utilizadas provas bioquímicas são: produção de catalase, prova 
da citocromo-oxidase, utilização do citrato como única fonte de carbono, prova da 
produção de indol, prova da produção de gás sulfídrico ou sulfeto de hidrogênio, prova da 
fermentação de carboidratos, prova da Motilidade, lisina, ornitina, entre outras. Todas de 
grande importância para diagnósticos microbianos. 
Já a sorologia é um teste de aglutinação rápida, realizado após a leitura dos testes 
de triagem das colônias. Consiste em pingar uma gota do antissoro específico em uma 
lâmina de vidro (previamente esterilizada) e com auxilia de uma alça flambada, pegar uma 
colônia e colocar sobre a gota do antissoro, espalhando bem com a própria alça, formando 
uma suspensão homogênea, fazendo movimentos rotatórios da lamina por 
aproximadamente 2 minutos para uma melhor homogeneização. Nesse tempo ira acorrer a 
ligação entre antígenos e anticorpos formando aglutinado. Se houver aglutinação a amostra 
é considerada positiva para o antissoro testado, caso não aglutine é negativa. Esse teste 
também nos traz a informação se o antígeno do microrganismos se está presente na 
membrana é considerado polivalente somático, se estiver no flagelo polivalente flagelar 
ou se está nos dois sendo polivalente. Aglutinações inespecíficas devem ser repetidas 
aquecendo em banho-maria fervente por 10 min, deixar esfriar e repetir a aglutinação pois 
a bactéria pode estar encapsulada, isso destrói a capsula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. MATERIAIS E METODOS 
2.1. AULA 1: LEITURA DE RB DE UM PACIENTE, MATERIAL 
FORNECIDA PELO PROFESSOR 
 
 
 
Figura 1: RB fornecido pelo 
professor, para indefinição 
dos Microrganismo Fonte: 
foto tirada por alunos em aula 
pratica de Analises 
Microbiológicas, em 
Universidade Positivo. 
 
 
 
 
 
 
2.2. AULA 2: CULTIVO DE AMOSTRA DE URINA 
 
- Com a amostra sem centrifugar, semearam quantitativamente uma placa de CLED, 
inseriram com alça calibrada 0,01ml de urina na forma vertical, por semeadura única e incubaram 
a 35°C. 
- Perto da chama, esterilizaram uma agulha bacteriológica, esperaram a esfriar e retiram uma 
parte de uma colônia isolada. Introduziram no centro do tubo EPM, ao retirar a agulha estriaram a 
superfície do meio do ágar inclinado, flambaram a boca do tubo e fecharam. 
- Sem flambarem a agulha introduziram no meio MILI, como no tubo EPM flambaram a 
boca do tubo e fecharam, repetindo o procedimento do tudo MIO. 
- Flamando a agulha e tocando novamente na mesma colônia, introduziram no meio 
rhamnose, ao retirarem a agulha colocaram entre 1 e 2 ml de vaselina estéril para não entrar 
oxigênio para não oxidar e interferir na hora de ver a fermentação. 
- Tocaram novamente a mesma colônia com a agulha esterilizada, semeando a superfície do 
ágar nutriente, flambando e a boca do tubo e fechando, por fim sem flambarem a agulha semearam 
na forma de estria a superfície do ágar citrato. Esterilizaram e agulha e flambaram a bocado tubo 
para evitar contaminações. 
- Incubaram todos os tubos a 35°. 
2.3. AULA 3: LEITURA DO RB PREPARADO EM AULA PRATICA 
 
 
 
 
Figura 2: RB feito em aula 
pratica de analises 
microbiológicas, para 
indefinição dos 
Microrganismo Fonte: foto 
tirada por alunos em aula 
pratica de Analises 
Microbiológicas, em 
Universidade Positivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3: resultado da semeadura em placa 
de CLED, se mostrando lactose positiva, 
feito em aula pratica de analise 
microbiológicas, para indefinição dos 
Microrganismo Fonte: foto tirada por alunos 
em aula pratica de Analises 
Microbiológicas, em Universidade Positivo 
 
 
 
 
 
 
Figura 3: resultado do Indol, do RB feito em aula pratica de analises 
microbiológicas, para indefinição dos Microrganismo se mostrando negativo 
Fonte: foto tirada por alunos em aula pratica de Analises Microbiológicas, 
em Universidade Positivo 
 
 
 
2.4. AULA 4: LEITURA DO RB DE TRIAGEM DE TRES PACIENTE: 
MATERIAL FORNECIDO PELO PROFESSOR 
2.4.1. PACIENTE 1: 
 
 
 
 
 
Figura 4: Resultado do teste de triagem dos tubos EPM-
MILI, material fornecidos pelo professor para indefinição 
dos Microrganismo Fonte: foto tirada por alunos em aula 
pratica de Analises Microbiológicas, em Universidade 
Positivo 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 5: resultado do Indol, do teste de triagem, material fornecido pelo 
professor em analises microbiológicas, para indefinição dos Microrganismo 
se mostrando positivo Fonte: foto tirada por alunos em aula pratica de 
Analises Microbiológicas, em Universidade Positivo 
 
 
 
 
 
 
Figura 6: Meios de cultura, material fornecida pelo professor, em 
analises Microbiológicas. MC = MacConkey = sendo lactose 
positiva, e meio SS= também lactose positiva Fonte: foto tirada 
por alunos em aula pratica de Analises Microbiológicas, em 
Universidade Positivo 
 
 
 
 
 
 
2.4.2. PACIENTE 2: 
 
 
 
 
 
 
Figura 7: Resultado do teste de triagem dos tubos EPM-MILI, 
material fornecidos pelo professor para indefinição dos 
Microrganismo Fonte: foto tirada por alunos em aula pratica de 
Analises Microbiológicas, em Universidade Positivo 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 8: Resultado do teste de triagem dos tubos EPM, onde mostra a 
formação de gás, material fornecidos pelo professor para indefinição dos 
Microrganismo Fonte: foto tirada por alunos em aula pratica de Analises 
Microbiológicas, em Universidade Positivo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 9: Meios de cultura, fornecida pelo professor, em analises 
Microbiológicas. MC = MacConkey = sendo lactose negativa, e meio 
SS= também lactose negativa Fonte: foto tirada por alunos em aula 
pratica de Analises Microbiológicas, em Universidade Positivo 
 
 
 
 
2.4.3. PACIENTE 3: 
 
 
 
 
 
Figura 10: Resultado do teste de triagem dos tubos 
EPM-MILI, material fornecidos pelo professor para 
indefinição dos Microrganismo Fonte: foto tirada 
por alunos em aula pratica de Analises 
Microbiológicas, em Universidade Positivo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 11: Meios de cultura, fornecida pelo professor, em analises 
Microbiológicas. MC = MacConkey = sendo lactose negativa, e meio 
SS= também lactose negativa Fonte: foto tirada por alunos em aula 
pratica de Analises Microbiológicas, em Universidade Positivo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 12: resultado do Indol, material fornecido pelo professor em analises 
microbiológicas, para indefinição dos Microrganismo se mostrando negativo 
Fonte: foto tirada por alunos em aula pratica de Analises Microbiológicas, 
em Universidade Positivo 
 
 
 
 
2.5. SOROLOGIA 
Para a análise sorológica, foram utilizados os antissoros fornecidos pelo professor, 
sendo descritos em seguida e placas com microrganismos. 
- Foram pingadas de 2 a 3 gotas do antissoro em uma lamina esterilizada, com o 
auxílio de uma alça flambada pegaram uma colônia do microrganismos e homogeneização 
no antissoro. Pegaram a lamina e fizeram movimentos rotativos para que a ocorre a ligação 
antígeno e anticorpo por dois minutos, vendo se aglutinou ou não a amostra. 
1° Placa de Cultura – foram feitos o teste de aglutinação com antissoros: E. coli 
clássica polivalente A e polivalente invasora B. 
 Figura 13: Antissoros utilizados na pratica 
de sorologia dos microrganismos Fonte: 
foto tirada por alunos em aula pratica de 
Analises Microbiológicas, em Universidade 
Positivo 
2° Placa de Cultura – foram feitos o teste com antissoros: Salmonella spp. 
Polivalente somática, polivalente flagelado polivalente. 
 
 
 
 
Figura 13: Antissoros utilizados na pratica de sorologia dos microrganismos Fonte: 
foto tirada por alunos em aula pratica de Analises Microbiológicas, em Universidade 
Positivo 
3° Placa de Cultura – foram feitos o teste com antissoros: Shigella boydii 
polivalente, polivalente flagelar, polivalente somática, S. flexneri polivalente e S. sonnei 
polivalente. 
Figura 14: Antissoros utilizados na pratica 
de sorologia dos microrganismos Fonte: 
foto tirada por alunos em aula pratica de 
Analises Microbiológicas, em 
Universidade Positivo 
 
 
 
 
 
 
 
3. DESCRIÇÃO DOS MEIOS UTILIZADOS PARA REALIZAR A 
PRATICA E COMO INTERPLETA-LOS 
3.1. TUBO 1: MEIO EPM = Nos permite a leituras de glicose, triptofano, H2S e gás. 
- Glicose – é feita pela observação amarela na base do tubo. 
- Triptofano – é evidenciado pelo desenvolvimento da cor verde-garrafa no ápice do tubo. 
- Gás – e caracterizado por rupturas do meio ou formação de bolhas. 
- H2S – a produção do gás é caracterizada pelo aparecimento da cor negra no tubo. 
 
3.2. TUBO 2: MEIO LISINA – MILI = caldo púrpura, permite a leitura da 
descarboxilação da lisina. 
Positivo – qualquer cor diferente do amarelo 
Negativo – quando apresenta a cor amarelo 
 
3.3. TUBO 3: MEIO MIO = (meio semi-sólido púrpura), permite nos observar a 
descarboxilação da ornitina, motilidade e a produção de indol. 
- Motilidade – observa-se o crescimento bacteriano: 
 Positivo – quando ocorre uma turvação do meio, sem limitação próxima a zona 
picada. 
 Negativo – quando é limitada a zona picada, e o restante do meio está límpido 
- Indol – é revelado pelo o acréscimo de 2 a 4 gotas de reativo Kovac’s, quando positivo 
produz uma cor vermelha e se negativo permanece da cor original. 
- Ornitina – é semelhante à lisina, quando positivo produz uma cor diferente do amarelo e 
se negativo o meio fica amarelo. 
 
3.4. TUBO 4: MEIO DE RHAMNOSE = (caldo verde-claro), permite-nos verificar se 
o bacilo fermenta ou não esse açúcar, torna-se amarelo para provas positivas e permanece verde 
para reações negativas 
 
3.5. TUBO 5: MEIO CITRATO DE SIMMONS = Agar verde inclinado, meio 
responsável pela leitura da prova de utilização do citrato como fonte única de carbono. Quando 
positivo apresenta a cor azul e permanecendo na cor inicial caso negativo. 
 
 
3.6. Agar MacConkey = tem como finalidade fazer isolamento de bacilos gram 
negativos, inibe coccus gram positivos, também serve para avaliar a fermentação ou não da 
lactose, caso fermentem a glicose a coloração de meio fica rosa e microrganismo lactose negativo 
o meio aparece incolor ou transparente. 
 
3.7. Agar CLED = usado para isolamento e quantificação de microrganismos presentes 
em amostra de urina, caso haja crescimento na placa deve-se contar as colônias iguais caso hajamais que uma e anotar o valor e multiplicar por 100 (acima de 100 é considerado infecção). O 
meio também nos mostra a utilização da lactose quando o meio se apresenta negativo se 
coloração e a mesma da inicial (verde) caso seja fermentador a com fica amarelo. 
 
3.8. Agar SS = usado como meio seletivo e diferencial para o isolamento de Salmonella-
Shigella, Permite detectar HsS e diferenciar bactérias lactose positiva e negativa. 
 
3.9. COMO FAZER A IDENTIFICAÇÃO: 
Com as provas agrupadas de 3 em 3, conforme mostra a tabela abaixo será feito a 
identificação do microrganismo pesquisado nas reações bioquímicas, quando o microrganismo 
se apresenta positivo para a reação e colocado na tabela o valor que corresponde cada reação, 
caso negativo o valor é zero. Após fazer a anotação se ele é positivo ou negativo para a reação, 
soma-se os valores de cada grupamento, que tem como número máximo 9 (exceto o do citrato e 
rhamnose que é 3), e junta os valores que irá formar um código que irá ser pesquisado no 
catalogo, por fim temos um exemplo de um microrganismos que ao fim do somatório apresentou 
o código 9620, que no catalogo corresponde e Escherichia coli. 
 
Grupamentos Trip Lac H2S glic gas Lis Indol orn mot cit Rha TOTAL 
Pontuação 6 2 1 6 2 1 6 2 1 6 1 
Somatório 9 9 9 3 9993 
Exemplo 6 2 1 6 0 0 0 2 0 0 0 9620 
 
3.10. TESTE DE TRIAGEM 
Também são utilizados teste de triagem nas reações bioquímicas no qual se utiliza 
o sistema EPM-MILI, para adiantar algum resultado. Quando os resultados dos testes de 
triagem são parecidos com as características de alguma bactéria, as o RB completo e 
confirma com sorologia, pois há microrganismos que tem mais de uma espécie, exempla a 
Shigella spp. 
 
3.11. SOROLOGIA 
É o antibiograma dos microrganismos, serve para auxiliar na identificação, além 
de nos auxiliar na identificação diz se o antígeno do patógeno se encontra no flagelo (sendo 
polivalente flagelar), em sua membrana (polivalente somático) ou nos dois membrana e 
flagelo (polivalente). Se aglutinar é positivo para o antissoro testado se não houver 
aglutinação e negativo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. RESULTADOS 
4.1. Resultados aula 1: Material fornecido pelo professor: 
 Trip Lac H2S glic gas Lis Indol orn mot cit Rha Código 
Pontuação 0 0 0 0 0 1 0 1 0 2 0 116 
 
-Não é um bacilo gram negativo fermentador de glicose. 
4.2. Cultura realizada por alunos: Aula 2: 
 
- Foi observada as colônias que cresceram na placa, que se apresentaram todas iguais, o 
que diz a respeito de ter apenas um tipo de microrganismo no cultivo A placa apresentou mais 
de 100 colônias o que diz a respeito que o paciente apresenta infecção, mostrando a figura 3. 
Vale levar em consideração que foi utilizada uma alça calibrada de 1µL então 1 colônia é 
igual a 1000 ou 103UFC/ml. 
Os resultados do RB se apresentam abaixo na aula 3. 
 
4.3. Leitura do material cultivado pelos alunos: Aula 3 
 
 Trip Lac H2S Glic Gás Lis Indol orn mot Cit Rha Código 
Pontuação 6 2 1 6 0 0 0 2 0 0 0 9620 
 
- Quando comparado como o catalogo a bactéria em questão é a Escherichia coli. 
 
4.4. Interpretação do RB de triagem de três pacientes: material 
fornecido pelo professor 
 
4.4.1. Paciente 1 
 Trip Lac Gli Mot Indol Lisina H2S 
Pos(+) 
Neg. (-) 
- + + + + + - 
 
Coli invasora, o teste deve ser descartado. 
 
4.4.2. Paciente 2 
 
 Trip Lac Gli Mot Indol Lisina H2S 
Pos(+) 
Neg. (-) 
+ - + + - + + 
 
Salmonella spp. 
 
4.4.3. Paciente 3 
 Trip Lac Gli Mot Indol Lisina H2S 
Pos(+) 
Neg. (-) 
- - + - - - - 
 
Shigella spp. 
4.5. SOROLOGIA 
4.5.1. 1° Placa de Cultura – E. coli clássica polivalente A e polivalente B: 
E. coli clássica polivalente A = Aglutinou 
E. coli invasora polivalente B = Não aglutinou 
 
Para o teste realizado na primeira placa conclui que a Escherichia coli em estudo 
e clássica polivalente A. 
 
4.5.2. 2° Placa de Cultura – Salmonella spp. Polivalente somática, 
polivalente flagelado polivalente. 
Polivalente: aglutinou 
Polivalente somática: aglutinou 
Polivalente flagelar: aglutinou 
 
Para o teste realizado na segunda placa conclui que a Salmonella em estudo 
apresentou-se positiva nos teste isso quer dizer que o antígeno que esta tem esta na 
membrana e no flagelo. 
 
4.5.3. 3° Placa de Cultura – foram feitos o teste de aglutinação para: 
Shigella boydii polivalente, polivalente flagelar, polivalente somática, S. flexneri 
polivalente e S. sonnei polivalente. 
Shigella boydii 
Polivalente: não houve aglutinação 
Polivalente somática: não houve aglutinação 
Polivalente flagelar: não houve aglutinação 
 
S. sonnei: 
Polivalente: não houve aglutinação 
 
S. flexneri: 
Polivalente: Aglutinou 
 
A bactéria em questão não aglutinou quando submetido a teste referentes a S. 
sonnei e nem a S. boydii, concluindo que ela não faz parte de nenhuma dessas classes porem 
quando se realizou o teste sorológica para S. flexneri polivalente houve aglutinação 
evidencia concluindo que a bactéria e um Shigella flexneri polivalente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. CONCLUSÃO 
 
A enterobacterias principal componente da flora intestinal normal do homem, e 
principais causadoras Infecções intestinal, feridas e do trato urinário, tendo como 
patógenos clássicos Salmonella spp., Shigella spp., E.coli - categorias diarreiogênicas entre 
muitos outros, São responsáveis por de cerca de 70% das infecções urinárias e 50% das 
septicemias. Por isso identificar essa bactérias é de extrema importância, pois causam de 
doença de grau leve a grave nos pacientes. Elas também podem causar surtos podendo 
prejudicar a população. A patogenicidade deles são completamente diferentes, por isso a 
identificação de qual bactéria se trata é de extrema importância para o tratamento adequado 
do paciente. 
Na aula pratica teve como objetivo a identificação das mesmas, sendo realizado 
por urinocultura, mostrando aos alunos como deve ser feito o método adequadamente, e 
que meio usar para semear as bactérias, na aula em questão foi utilizado o meio de CLED, 
considerado um meio rico e ótimo para quantificar e isolar bactérias provenientes da 
amostra de urina, o qual também tem uma vantagem importante que auxilia a identificar 
se, o microrganismo é ou não fermentador de glicose por mudança em sua coloração. A 
sequência que tem que se dar após o cultivo da bactéria também foi passada aos alunos de 
maneira clara e objetiva. 
O teste bioquímicos (RB) se mostraram extremamente importantes na 
identificação, pois, como cada bactéria tem sua própria característica as provas nunca se 
apresentaram iguais para diferentes bactérias sendo assim uma chave na identificação. 
Como em um dos teste apresentou um resultado que a bactéria em questão não era uma 
fermentadora de glicose e seu código não constou no catalogo, deu mais um ponto a favor 
do teste, sendo completamente eficiente a bactéria fermentadoras da glicose. 
Os alunos não realizaram a coprocultura, porem foram instruídos de como deve 
ser realizada, e os cuidados que devem ser tomados ao adquirir a amostra, de como cultivar, 
de maneira que evite contaminações. 
E por fim houve os testes sorológicos que também se mostraram muito eficientes 
durante a identificação. Trazendo uma informação nova em onde se encontra o antígeno 
da bactéria se é flagelo e ou membrana ou se está nos dois. 
Os alunos apresentaram um pouco de dificuldadepara a identificação do primeiro 
RB porem conforme foram realizando as práticas a dificuldade foi diminuindo e a 
identificação foi demorando menos tempo para ser realizada, isso mostra que é uma técnica 
que requer habilidade e atenção para ser realizada. Com isso conclui-se que o objetivo das 
práticas e passar para os alunos de como identificar bactérias fermentadoras de glicose foi 
atingido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. REFERENCIAS 
 
HARVEY R. A. Microbiologia Ilustrada. Porto Alegre; Artmed, 2008, 2°ed. 
MADIGAN T. M. et. Microbiologia de BROCK. Porto Alegre; Artmed, 2010, 12°ed 
MADIGAN T. M. et. Microbiologia de BROCK. São Paulo; Pearson, 2004, 10°ed 
OPLUSTIL P. C. et al. Procedimentos básicos em Microbiologia Clinica. São Paulo: 
Sarvier, 2014. 
TORTORA G. J. Microbiologia Porto Alegre: Artmed, 2012. 10°ed. 
VERMELHO B. A. et al. Práticas de Microbiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2006.

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