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UNIVERSIDADE POSITIVO ANDRIELI P. DOS SANTOS NATANI GUEDES INTERPRETAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE ENTEROBACTERIAS – REAÇÕES BIOQUIMICAS - BR CURITIBA - PR 2014 ANDRIELI P. DOS SANTOS NATANI GUEDES INTERPRETAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE ENTEROBACTERIAS – REAÇÕES BIOQUIMICAS - BR Relatório apresentado à disciplina de Análises Microbiológicas, como o requisito de obtenção de nota, no curso de graduação em Biomedicina Universidade Positivo, Prof.ª: Rosângela S. L. A. Torres. CURITIBA - PR 2014 1. INTRODUÇÃO A identificação de bactérias requer a observação e apreciação de caracteres morfológicos, culturais, metabólicos ou bioquímicos, antigênicos ou sorológicos, genéticos, ecológicos, etc. O sistema urinário fornece uma abertura ao ambiente externo, sendo assim estar suscetível às infecções. As membranas mucosas que recobrem o sistema urinário são úmidas e, comparadas à pele, mais favorável ao crescimento microbiano (TORTORA 10º ed) A urocultura, também chamada de cultura de urina ou urinocultura, serve para diagnosticar a infecção urinária, qual a bactéria envolvida e o número de colônia existente. Para um boa cultura de urina, a amostra deve ser colhida em um frasco estéril com tampa de rosca e boca larga. A amostra deve ser a primeira urina da manhã, porque está mais concentrada. A higienização antes da coleta e de estrema importância para evitar contaminações, deve-se desprezar o primeiro jato para evitar riscos de contaminação e coletar o jato médio e desprezar o restante, por isso chamamos de urina de jato médio. A amostra deve ser transportada em temperatura ambiente pelo período máximo de 2h. Passado esse tempo, deve ser refrigerada a 4ºC e processada dentro de 24h. As Enterobactérias são bactérias componentes da flora intestinal normal do humano. Encontradas em infecções intestinais, feridas e no trato urinário.um meio utilizado para a cultura da urina é o CLED, que serve para isolar e quantificar microrganismos presentes na urina, também nos mostra se o microrganismo é lactose positivo ou negativo. Já a coprocultura, como o nome é o exame bacteriológico das fezes, pois são diversos os agentes causadores de gastroenterite adulta, e entre eles algumas bactérias. O material para essa amostra deve ser fresco e o paciente deve ser bem informado para fazer a coleta, evitando contaminação das fezes com urina, água e outros elementos, que não se deve coletar fezes no vaso sanitário e sobre folha de jornal, o frasco tem que ser estéril, entre outros cuidados para evitar a contaminação da amostra. Há vários meio utilizados para a cultura das fezes entre eles os meio diferenciais utilizados para diferenciar bactérias fermentadores e não fermentadoras da lactose ex: MacConkey e EMB, meios seletivos que permitem o crescimento de Shigella spp. e Salmonella spp. Inibindo outras enterobacterias tendo como principal exemplo o meio SS. E tem o meio de isolamento Campylobacter, há também caldos de enriquecimento para favorecer o crescimento do microrganismo. Quando se há suspeita de Vibrio spp. o swab ou amostra deve ser encaminhada em Cary-Blair em temperatura ambiente. O procedimento é identificar a amostra, fazer a semeadura em algum dos meios diferencia, em uma meio seletivo e em um meio Campylobacter citados a cima, por a amostra em um caldo de enriquecimento, encubar essa mostra até o crescimento dos microrganismos, em seguida fazer um teste de triagem (EPM e MILI), caso apresente características de alguma bactérias seguir com RB e sorologia, se não apresentar características deve descartar o teste. As provas bioquímicas ou reações bioquímicas (RB) servem para auxiliar o microbiologista a identificar grupos ou espécies de bactérias ou leveduras através da verificação das transformações químicas, que ocorrem num determinado substrato, pela ação das enzimas de um dado microrganismo. Como muitas vezes um determinado microrganismo possui um sistema enzimático específico, promovendo transformação bioquímica específica, as provas bioquímicas podem ser utilizadas na prática para a sua caracterização. (MICHAEL MADIGAN 12º ED) Para a realização das provas bioquímicas é necessário utilizar meios de cultivo especiais contendo o substrato a ser analisado e fornecer ao microrganismo as condições nutritivas e ambientais necessárias ao seu desenvolvimento As principais e mais utilizadas provas bioquímicas são: produção de catalase, prova da citocromo-oxidase, utilização do citrato como única fonte de carbono, prova da produção de indol, prova da produção de gás sulfídrico ou sulfeto de hidrogênio, prova da fermentação de carboidratos, prova da Motilidade, lisina, ornitina, entre outras. Todas de grande importância para diagnósticos microbianos. Já a sorologia é um teste de aglutinação rápida, realizado após a leitura dos testes de triagem das colônias. Consiste em pingar uma gota do antissoro específico em uma lâmina de vidro (previamente esterilizada) e com auxilia de uma alça flambada, pegar uma colônia e colocar sobre a gota do antissoro, espalhando bem com a própria alça, formando uma suspensão homogênea, fazendo movimentos rotatórios da lamina por aproximadamente 2 minutos para uma melhor homogeneização. Nesse tempo ira acorrer a ligação entre antígenos e anticorpos formando aglutinado. Se houver aglutinação a amostra é considerada positiva para o antissoro testado, caso não aglutine é negativa. Esse teste também nos traz a informação se o antígeno do microrganismos se está presente na membrana é considerado polivalente somático, se estiver no flagelo polivalente flagelar ou se está nos dois sendo polivalente. Aglutinações inespecíficas devem ser repetidas aquecendo em banho-maria fervente por 10 min, deixar esfriar e repetir a aglutinação pois a bactéria pode estar encapsulada, isso destrói a capsula. 2. MATERIAIS E METODOS 2.1. AULA 1: LEITURA DE RB DE UM PACIENTE, MATERIAL FORNECIDA PELO PROFESSOR Figura 1: RB fornecido pelo professor, para indefinição dos Microrganismo Fonte: foto tirada por alunos em aula pratica de Analises Microbiológicas, em Universidade Positivo. 2.2. AULA 2: CULTIVO DE AMOSTRA DE URINA - Com a amostra sem centrifugar, semearam quantitativamente uma placa de CLED, inseriram com alça calibrada 0,01ml de urina na forma vertical, por semeadura única e incubaram a 35°C. - Perto da chama, esterilizaram uma agulha bacteriológica, esperaram a esfriar e retiram uma parte de uma colônia isolada. Introduziram no centro do tubo EPM, ao retirar a agulha estriaram a superfície do meio do ágar inclinado, flambaram a boca do tubo e fecharam. - Sem flambarem a agulha introduziram no meio MILI, como no tubo EPM flambaram a boca do tubo e fecharam, repetindo o procedimento do tudo MIO. - Flamando a agulha e tocando novamente na mesma colônia, introduziram no meio rhamnose, ao retirarem a agulha colocaram entre 1 e 2 ml de vaselina estéril para não entrar oxigênio para não oxidar e interferir na hora de ver a fermentação. - Tocaram novamente a mesma colônia com a agulha esterilizada, semeando a superfície do ágar nutriente, flambando e a boca do tubo e fechando, por fim sem flambarem a agulha semearam na forma de estria a superfície do ágar citrato. Esterilizaram e agulha e flambaram a bocado tubo para evitar contaminações. - Incubaram todos os tubos a 35°. 2.3. AULA 3: LEITURA DO RB PREPARADO EM AULA PRATICA Figura 2: RB feito em aula pratica de analises microbiológicas, para indefinição dos Microrganismo Fonte: foto tirada por alunos em aula pratica de Analises Microbiológicas, em Universidade Positivo. Figura 3: resultado da semeadura em placa de CLED, se mostrando lactose positiva, feito em aula pratica de analise microbiológicas, para indefinição dos Microrganismo Fonte: foto tirada por alunos em aula pratica de Analises Microbiológicas, em Universidade Positivo Figura 3: resultado do Indol, do RB feito em aula pratica de analises microbiológicas, para indefinição dos Microrganismo se mostrando negativo Fonte: foto tirada por alunos em aula pratica de Analises Microbiológicas, em Universidade Positivo 2.4. AULA 4: LEITURA DO RB DE TRIAGEM DE TRES PACIENTE: MATERIAL FORNECIDO PELO PROFESSOR 2.4.1. PACIENTE 1: Figura 4: Resultado do teste de triagem dos tubos EPM- MILI, material fornecidos pelo professor para indefinição dos Microrganismo Fonte: foto tirada por alunos em aula pratica de Analises Microbiológicas, em Universidade Positivo Figura 5: resultado do Indol, do teste de triagem, material fornecido pelo professor em analises microbiológicas, para indefinição dos Microrganismo se mostrando positivo Fonte: foto tirada por alunos em aula pratica de Analises Microbiológicas, em Universidade Positivo Figura 6: Meios de cultura, material fornecida pelo professor, em analises Microbiológicas. MC = MacConkey = sendo lactose positiva, e meio SS= também lactose positiva Fonte: foto tirada por alunos em aula pratica de Analises Microbiológicas, em Universidade Positivo 2.4.2. PACIENTE 2: Figura 7: Resultado do teste de triagem dos tubos EPM-MILI, material fornecidos pelo professor para indefinição dos Microrganismo Fonte: foto tirada por alunos em aula pratica de Analises Microbiológicas, em Universidade Positivo Figura 8: Resultado do teste de triagem dos tubos EPM, onde mostra a formação de gás, material fornecidos pelo professor para indefinição dos Microrganismo Fonte: foto tirada por alunos em aula pratica de Analises Microbiológicas, em Universidade Positivo Figura 9: Meios de cultura, fornecida pelo professor, em analises Microbiológicas. MC = MacConkey = sendo lactose negativa, e meio SS= também lactose negativa Fonte: foto tirada por alunos em aula pratica de Analises Microbiológicas, em Universidade Positivo 2.4.3. PACIENTE 3: Figura 10: Resultado do teste de triagem dos tubos EPM-MILI, material fornecidos pelo professor para indefinição dos Microrganismo Fonte: foto tirada por alunos em aula pratica de Analises Microbiológicas, em Universidade Positivo Figura 11: Meios de cultura, fornecida pelo professor, em analises Microbiológicas. MC = MacConkey = sendo lactose negativa, e meio SS= também lactose negativa Fonte: foto tirada por alunos em aula pratica de Analises Microbiológicas, em Universidade Positivo Figura 12: resultado do Indol, material fornecido pelo professor em analises microbiológicas, para indefinição dos Microrganismo se mostrando negativo Fonte: foto tirada por alunos em aula pratica de Analises Microbiológicas, em Universidade Positivo 2.5. SOROLOGIA Para a análise sorológica, foram utilizados os antissoros fornecidos pelo professor, sendo descritos em seguida e placas com microrganismos. - Foram pingadas de 2 a 3 gotas do antissoro em uma lamina esterilizada, com o auxílio de uma alça flambada pegaram uma colônia do microrganismos e homogeneização no antissoro. Pegaram a lamina e fizeram movimentos rotativos para que a ocorre a ligação antígeno e anticorpo por dois minutos, vendo se aglutinou ou não a amostra. 1° Placa de Cultura – foram feitos o teste de aglutinação com antissoros: E. coli clássica polivalente A e polivalente invasora B. Figura 13: Antissoros utilizados na pratica de sorologia dos microrganismos Fonte: foto tirada por alunos em aula pratica de Analises Microbiológicas, em Universidade Positivo 2° Placa de Cultura – foram feitos o teste com antissoros: Salmonella spp. Polivalente somática, polivalente flagelado polivalente. Figura 13: Antissoros utilizados na pratica de sorologia dos microrganismos Fonte: foto tirada por alunos em aula pratica de Analises Microbiológicas, em Universidade Positivo 3° Placa de Cultura – foram feitos o teste com antissoros: Shigella boydii polivalente, polivalente flagelar, polivalente somática, S. flexneri polivalente e S. sonnei polivalente. Figura 14: Antissoros utilizados na pratica de sorologia dos microrganismos Fonte: foto tirada por alunos em aula pratica de Analises Microbiológicas, em Universidade Positivo 3. DESCRIÇÃO DOS MEIOS UTILIZADOS PARA REALIZAR A PRATICA E COMO INTERPLETA-LOS 3.1. TUBO 1: MEIO EPM = Nos permite a leituras de glicose, triptofano, H2S e gás. - Glicose – é feita pela observação amarela na base do tubo. - Triptofano – é evidenciado pelo desenvolvimento da cor verde-garrafa no ápice do tubo. - Gás – e caracterizado por rupturas do meio ou formação de bolhas. - H2S – a produção do gás é caracterizada pelo aparecimento da cor negra no tubo. 3.2. TUBO 2: MEIO LISINA – MILI = caldo púrpura, permite a leitura da descarboxilação da lisina. Positivo – qualquer cor diferente do amarelo Negativo – quando apresenta a cor amarelo 3.3. TUBO 3: MEIO MIO = (meio semi-sólido púrpura), permite nos observar a descarboxilação da ornitina, motilidade e a produção de indol. - Motilidade – observa-se o crescimento bacteriano: Positivo – quando ocorre uma turvação do meio, sem limitação próxima a zona picada. Negativo – quando é limitada a zona picada, e o restante do meio está límpido - Indol – é revelado pelo o acréscimo de 2 a 4 gotas de reativo Kovac’s, quando positivo produz uma cor vermelha e se negativo permanece da cor original. - Ornitina – é semelhante à lisina, quando positivo produz uma cor diferente do amarelo e se negativo o meio fica amarelo. 3.4. TUBO 4: MEIO DE RHAMNOSE = (caldo verde-claro), permite-nos verificar se o bacilo fermenta ou não esse açúcar, torna-se amarelo para provas positivas e permanece verde para reações negativas 3.5. TUBO 5: MEIO CITRATO DE SIMMONS = Agar verde inclinado, meio responsável pela leitura da prova de utilização do citrato como fonte única de carbono. Quando positivo apresenta a cor azul e permanecendo na cor inicial caso negativo. 3.6. Agar MacConkey = tem como finalidade fazer isolamento de bacilos gram negativos, inibe coccus gram positivos, também serve para avaliar a fermentação ou não da lactose, caso fermentem a glicose a coloração de meio fica rosa e microrganismo lactose negativo o meio aparece incolor ou transparente. 3.7. Agar CLED = usado para isolamento e quantificação de microrganismos presentes em amostra de urina, caso haja crescimento na placa deve-se contar as colônias iguais caso hajamais que uma e anotar o valor e multiplicar por 100 (acima de 100 é considerado infecção). O meio também nos mostra a utilização da lactose quando o meio se apresenta negativo se coloração e a mesma da inicial (verde) caso seja fermentador a com fica amarelo. 3.8. Agar SS = usado como meio seletivo e diferencial para o isolamento de Salmonella- Shigella, Permite detectar HsS e diferenciar bactérias lactose positiva e negativa. 3.9. COMO FAZER A IDENTIFICAÇÃO: Com as provas agrupadas de 3 em 3, conforme mostra a tabela abaixo será feito a identificação do microrganismo pesquisado nas reações bioquímicas, quando o microrganismo se apresenta positivo para a reação e colocado na tabela o valor que corresponde cada reação, caso negativo o valor é zero. Após fazer a anotação se ele é positivo ou negativo para a reação, soma-se os valores de cada grupamento, que tem como número máximo 9 (exceto o do citrato e rhamnose que é 3), e junta os valores que irá formar um código que irá ser pesquisado no catalogo, por fim temos um exemplo de um microrganismos que ao fim do somatório apresentou o código 9620, que no catalogo corresponde e Escherichia coli. Grupamentos Trip Lac H2S glic gas Lis Indol orn mot cit Rha TOTAL Pontuação 6 2 1 6 2 1 6 2 1 6 1 Somatório 9 9 9 3 9993 Exemplo 6 2 1 6 0 0 0 2 0 0 0 9620 3.10. TESTE DE TRIAGEM Também são utilizados teste de triagem nas reações bioquímicas no qual se utiliza o sistema EPM-MILI, para adiantar algum resultado. Quando os resultados dos testes de triagem são parecidos com as características de alguma bactéria, as o RB completo e confirma com sorologia, pois há microrganismos que tem mais de uma espécie, exempla a Shigella spp. 3.11. SOROLOGIA É o antibiograma dos microrganismos, serve para auxiliar na identificação, além de nos auxiliar na identificação diz se o antígeno do patógeno se encontra no flagelo (sendo polivalente flagelar), em sua membrana (polivalente somático) ou nos dois membrana e flagelo (polivalente). Se aglutinar é positivo para o antissoro testado se não houver aglutinação e negativo. 4. RESULTADOS 4.1. Resultados aula 1: Material fornecido pelo professor: Trip Lac H2S glic gas Lis Indol orn mot cit Rha Código Pontuação 0 0 0 0 0 1 0 1 0 2 0 116 -Não é um bacilo gram negativo fermentador de glicose. 4.2. Cultura realizada por alunos: Aula 2: - Foi observada as colônias que cresceram na placa, que se apresentaram todas iguais, o que diz a respeito de ter apenas um tipo de microrganismo no cultivo A placa apresentou mais de 100 colônias o que diz a respeito que o paciente apresenta infecção, mostrando a figura 3. Vale levar em consideração que foi utilizada uma alça calibrada de 1µL então 1 colônia é igual a 1000 ou 103UFC/ml. Os resultados do RB se apresentam abaixo na aula 3. 4.3. Leitura do material cultivado pelos alunos: Aula 3 Trip Lac H2S Glic Gás Lis Indol orn mot Cit Rha Código Pontuação 6 2 1 6 0 0 0 2 0 0 0 9620 - Quando comparado como o catalogo a bactéria em questão é a Escherichia coli. 4.4. Interpretação do RB de triagem de três pacientes: material fornecido pelo professor 4.4.1. Paciente 1 Trip Lac Gli Mot Indol Lisina H2S Pos(+) Neg. (-) - + + + + + - Coli invasora, o teste deve ser descartado. 4.4.2. Paciente 2 Trip Lac Gli Mot Indol Lisina H2S Pos(+) Neg. (-) + - + + - + + Salmonella spp. 4.4.3. Paciente 3 Trip Lac Gli Mot Indol Lisina H2S Pos(+) Neg. (-) - - + - - - - Shigella spp. 4.5. SOROLOGIA 4.5.1. 1° Placa de Cultura – E. coli clássica polivalente A e polivalente B: E. coli clássica polivalente A = Aglutinou E. coli invasora polivalente B = Não aglutinou Para o teste realizado na primeira placa conclui que a Escherichia coli em estudo e clássica polivalente A. 4.5.2. 2° Placa de Cultura – Salmonella spp. Polivalente somática, polivalente flagelado polivalente. Polivalente: aglutinou Polivalente somática: aglutinou Polivalente flagelar: aglutinou Para o teste realizado na segunda placa conclui que a Salmonella em estudo apresentou-se positiva nos teste isso quer dizer que o antígeno que esta tem esta na membrana e no flagelo. 4.5.3. 3° Placa de Cultura – foram feitos o teste de aglutinação para: Shigella boydii polivalente, polivalente flagelar, polivalente somática, S. flexneri polivalente e S. sonnei polivalente. Shigella boydii Polivalente: não houve aglutinação Polivalente somática: não houve aglutinação Polivalente flagelar: não houve aglutinação S. sonnei: Polivalente: não houve aglutinação S. flexneri: Polivalente: Aglutinou A bactéria em questão não aglutinou quando submetido a teste referentes a S. sonnei e nem a S. boydii, concluindo que ela não faz parte de nenhuma dessas classes porem quando se realizou o teste sorológica para S. flexneri polivalente houve aglutinação evidencia concluindo que a bactéria e um Shigella flexneri polivalente. 5. CONCLUSÃO A enterobacterias principal componente da flora intestinal normal do homem, e principais causadoras Infecções intestinal, feridas e do trato urinário, tendo como patógenos clássicos Salmonella spp., Shigella spp., E.coli - categorias diarreiogênicas entre muitos outros, São responsáveis por de cerca de 70% das infecções urinárias e 50% das septicemias. Por isso identificar essa bactérias é de extrema importância, pois causam de doença de grau leve a grave nos pacientes. Elas também podem causar surtos podendo prejudicar a população. A patogenicidade deles são completamente diferentes, por isso a identificação de qual bactéria se trata é de extrema importância para o tratamento adequado do paciente. Na aula pratica teve como objetivo a identificação das mesmas, sendo realizado por urinocultura, mostrando aos alunos como deve ser feito o método adequadamente, e que meio usar para semear as bactérias, na aula em questão foi utilizado o meio de CLED, considerado um meio rico e ótimo para quantificar e isolar bactérias provenientes da amostra de urina, o qual também tem uma vantagem importante que auxilia a identificar se, o microrganismo é ou não fermentador de glicose por mudança em sua coloração. A sequência que tem que se dar após o cultivo da bactéria também foi passada aos alunos de maneira clara e objetiva. O teste bioquímicos (RB) se mostraram extremamente importantes na identificação, pois, como cada bactéria tem sua própria característica as provas nunca se apresentaram iguais para diferentes bactérias sendo assim uma chave na identificação. Como em um dos teste apresentou um resultado que a bactéria em questão não era uma fermentadora de glicose e seu código não constou no catalogo, deu mais um ponto a favor do teste, sendo completamente eficiente a bactéria fermentadoras da glicose. Os alunos não realizaram a coprocultura, porem foram instruídos de como deve ser realizada, e os cuidados que devem ser tomados ao adquirir a amostra, de como cultivar, de maneira que evite contaminações. E por fim houve os testes sorológicos que também se mostraram muito eficientes durante a identificação. Trazendo uma informação nova em onde se encontra o antígeno da bactéria se é flagelo e ou membrana ou se está nos dois. Os alunos apresentaram um pouco de dificuldadepara a identificação do primeiro RB porem conforme foram realizando as práticas a dificuldade foi diminuindo e a identificação foi demorando menos tempo para ser realizada, isso mostra que é uma técnica que requer habilidade e atenção para ser realizada. Com isso conclui-se que o objetivo das práticas e passar para os alunos de como identificar bactérias fermentadoras de glicose foi atingido. 6. REFERENCIAS HARVEY R. A. Microbiologia Ilustrada. Porto Alegre; Artmed, 2008, 2°ed. MADIGAN T. M. et. Microbiologia de BROCK. Porto Alegre; Artmed, 2010, 12°ed MADIGAN T. M. et. Microbiologia de BROCK. São Paulo; Pearson, 2004, 10°ed OPLUSTIL P. C. et al. Procedimentos básicos em Microbiologia Clinica. São Paulo: Sarvier, 2014. TORTORA G. J. Microbiologia Porto Alegre: Artmed, 2012. 10°ed. VERMELHO B. A. et al. Práticas de Microbiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
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