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Fisiologia do sistema urinário e digestório

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FISIOLOGIA RENAL
 Rins: regulação.
Regulação da concentração plasmática de íons orgânicos (K+, Na+, Ca++).
Regulação da osmolaridade.
Regulação do volume dos líquidos corporais.
Regulação do pH sanguíneo (H1 e HCO3-).
 Substâncias osmolares nos líquidos corporais:
Composição é diferente entre os líquidos intracelulares e extracelulares, porém se tem uma pressão osmótica muito parecida, sendo essa pressão maior no compartimento vascular.
P osmótica dentro dos vasos: 5.443mmHg -> devido as proteínas plasmáticas.
 Como funcionaria um rim ideal?
O nosso aporte dietético é muito variado e o rim se encarrega de eliminar os excessos, o que potencialmente faria falta ele reteria e trabalharia para eliminar os excessos.
 Rins: excreção.
Excreção de produtos do metabolismo:
Uréia: aminoácido.
Acido úrico: ácidos nucleicos.
Creatinina: creatina muscular.
Metabólitos da hemoglobina.
Metabólitos de hormônios.
Excreção de fármacos e substancias estranhas.
Rim não consegue excretar substancias que sejam lipossolúveis pois essas substancias voltam por difusão.
O rim ideal seria aquele que excreta os excessos e retém o que é ideal. Um sujeito com desidratação tem que reter a qualquer custo a perda de agua, mas não pode parar a produção de urina para reter essa agua pois senão acumularia substancias toxicas.
 Rins: produção.
Produção e secreção de hormônios.
Renina: células granulares, é o hormônio ativador da cascata da angiotensina.
Calcitriol (forma ativa da vitamina D): células do túbulo proximal.
Eritropoietina (EPO): 
Fibroblastos intersticiais, fator de crescimento produzidos pelos rins que tem o papel importante na produção e diferenciação de hemácias.
Rim detecta a anemia através da hipóxia, portanto a hipóxia sinaliza a produção de EPO.
Hipóxia em altitudes também sinaliza a produção de EPO.
EPO tem receptores para EPO na medula óssea e sinaliza precursores necessários para a diferenciação em hemácias.
EPO tem sido associada a outras funções principalmente neuroproteção, faz angiogênese, auxilia a cicatrização, etc.
EPO é produzida pelo fígado durante a vida fetal e intrauterina, porém em adultos é produzida pelo rim.
OBS: ANEMIA PERNICIOSA: anemia por falta de EPO.
 Organização básica do sistema renal:
 2 rins com mais ou menos 150 gramas cada, ligados a bexiga por 2 ureteres, etc.
 Anatomia funcional do rim:
Regiões: medula e córtex.
Ureter, artérias e veias entram e saem pelo hilo (incisura).
Medula: 8-18 pirâmides renais.
Papilas terminam nos cálices que se combinam para formar a pelve.
Néfron é capaz de realizar sozinho a função do rim como um todo.
Cálices, pelves e ureteres são formados por musculo liso, assim como a bexiga urinária. 
 O néfron: unidade funcional.
Cada rim possui em torno de 1,25 milhões de néfrons.
Composto por:
Corpúsculo renal: capsula glomerular e capilares glomerulares.
Túbulo proximal.
Alça do néfron (Hanle).
Segmento descendente.
Segmento ascendente.
Túbulo distal.
Sistema de ductos coletores:
Ducto coletor cortical.
Ducto coletor medular.
Ducto coletor medular interno.
Envolvendo todas as estruturas encontra-se outra rede capilar chamada de capilares peritubulares.
O primeiro passo da filtração ocorre através de uma seleção das partículas que passarão, através do tamanho dessas partículas, ficarão retidas no espaço intracapsular. Após essa etapa começa a devolver para a vasculatura parte do que foi filtrado, ou seja, a reabsorção.
A filtração ocorre no córtex e após os líquidos vão “descendo” para região medular, onde o interstício é muito diferente de todos os outros órgãos, o interstício é hiperconcentrado (hiperosmótico), essa adaptação funcional faz com que altere a dinâmica de trocas já que a tendência do liquido dos capilares é sair para diluir a concentração. Porém, a alça volta para a região cortical, assim como a vasculatura, então se a vasculatura perde agua indo para região medular ela ganha agua novamente quando retorna para a região cortical. O néfron novamente retorna para a região medular do rim, exposto ao interstício modificado que determina o quanto de agua irá ficar retido e o quando de agua irá sair.
Tipos de néfrons:
Néfrons curtos: chamados de superficiais ou corticais (70-80%), possuem alças do néfron curtas.
Néfrons de alças longas: chamados de justamedulares (20-30%), chegam a região mais interna da medula, vasos retos (vasculatura especializadas).
Independente do néfron ocorre a união dos néfrons nos ductos coletores fazendo com que todos cheguem na medula e desemboquem na pelve.
Na região de transição entre córtex e medula a concentração de eletrólitos não é tão perceptível, ela vai aumentando quanto mais interno na região medular se chegue.
Os de alça longa desempenham papel importante pois conseguem reabsorver mais agua e mais eletrólitos, quando se precisa hiperconcentrar a urina para evitar perda de agua os néfrons de alça longa desempenham esse papel.
Mesângio (células intra e extraglomerulares):
Células mesangiais mais matriz mesangiais:
Função estrutural, fagocíticas, função secretora (matriz extracelular, prostaglandinas, citocinas) e são contrateis.
Células mesangiais extraglomerulares (células lacis ou células Goormaghtigh):
Função fagocíticas.
Aparelho justaglomerular:
Mácula densa (células da parede do ramo ascendente espesso da alça do néfron).
Células granulares da arteríola aferente: Renina.
Células mesangiais extraglomerulares (células lacis ou células Goormaghtigh).
A própria parede da alça tem uma espécie de sinalizador para saber o que se tem dentro do liquido que está no néfron.
Mácula densa: é a própria célula epiteliais que consegue identificar a composição do liquido dentro do néfron para desencadear ações, para isso conta-se com uma inervação simpática por adrenalina e noradrenalina por vasoconstrição, quando ativo vasocontrai e diminui a filtração.
 Fluxo sanguíneo renal:
1,2 litros/min, 20% do débito cardíaco.
 Inervação dos rins:
Fibras nervosas simpáticas: NA e DOPA (plexo celíaco).
Inervação:
Células do musculo liso vascular: vasoconstrição.
Células granulares produtoras de renina: produção de renina.
Túbulo proximal, alça do néfron e túbulo distal: aumento da reabsorção de sódio.
 Formação da urina:
Urina = filtração glomerular – reabsorção do túbulo para o sangue + secreção para o túbulo renal.
Se ocasionalmente se alguma coisa escapou da filtração e ainda precisa ser excretada pode ocorrer uma secreção para eliminar esse item.
Depuração de 4 substancias:
Filtração: Nenhuma secreção ou reabsorção, principal marcador renal inulina ou creatinina.
Filtração e secreção: Nenhuma reabsorção, exemplo PAH.
Filtração e reabsorção: Nenhuma secreção, exemplo eletrólitos.
Filtração seguida por total reabsorção, exemplo glicose e aminoácido (glicose na urina é um achado patológico chamado glicosúria).
Secreção: Substancias muito grandes para serem filtradas passam por transportadores ativos para serem colocados dentro do néfron.
Avaliação da função renal: taxa de filtração glomerular (TFG) – estimativa usando a depuração de creatinina:
Exemplo: uma pessoa possui uma concentração de creatinina plasmática de 0,01 mg/ml e em uma hora excreta 75mg de creatinina na urina. A TFG é calculada como M/P (onde M é a massa de creatinina excretada por unidade de tempo e P é a concentração plasmática de creatinina).
TFG = 75/60 (mg/min) = 125 mL/min.
 _____________
 0,01 (mg/mL).
Primeira etapa: 
Produção do ultrafiltrado de plasma desprovido de elementos celulares e livre de proteínas.
O filtrado passa por uma barreira de filtração, composto por três estruturas: (1) parede do vaso – endotélio fenestrado, (2) membrana basal – colágeno e proteoglicanos, (3) podócitos – endócitos/lacunas (fendas de filtração) – camada epitelial que forma a camada visceral da capsula de Bowman.
Barreira de filtração: Endotélio fenestrado (poros 700A), membrana basal é aniônica, fendas de filtração nos podócitos.
Além dotamanho a carga negativa de alguma substancias interferem na filtração.
O que vai ser filtrado depende do tamanho da molécula e também da carga da molécula que será filtrada, ou seja moléculas grandes não são filtradas e moléculas negativas também terão dificuldade de filtração.
OBS: hematúria e proteinúria são causadas por lesão na barreira.
Agua, sódio, glicose e inulina são filtrados, albumina tem sua filtração mínima.
Fatores de filtração glomerular:
Quando o sangue chega no capilar a tendência é que ele exerça uma pressão contra a parede do capilar (pressão hidrostática), se entrar mais sangue faz mais pressão, se entrar menos sangue faz menos pressão.
Se houver uma vasoconstrição na arteríola aferente diminui a quantidade de sangue nos capilares glomerulares, portanto se exercer menos pressão hidrostática glomerular, se a arteríola eferente tiver uma vasoconstrição, acumula-se mais sangue na rede de capilares glomerulares aumentando a pressão.
Se a pressão hidrostática glomerular (60 normalmente) for maior mais rapidamente se tem filtração, portanto favorece a filtração.
O liquido que esta na capsula exerce pressão hidrostática contra a membrana de filtração, se a pressão hidrostática da capsula (18 normalmente) for mais alta o liquido voltaria para o capilar, porém isso não ocorre, pois, a pressão dentro da capsula é baixa, devido a vasão que se tem no néfron.
∆P = 60 (Pressão hidrostática glomerular) - 18 (pressão hidrostática capsular) = 42
A pressão coloidosmótica é a pressão que as proteínas exercem quando puxam a agua para si, quando no glomérulo (32) essa força se opõe a filtração glomerular. A pressão coloidosmótica da capsula tende a 0.
∆π = 32 (pressão coloidosmótica glomerular) – 0 (pressão coloidosmótica capsular) = 32.
As pressões no começo do capilar, próximo a arteríola aferente é diferente das pressões no final do capilar, próximo a arteríola eferente. No inicio se tem uma pressão hidrostática de 60 e no final a pressão é de 58, porque conforme se filtra perde-se uma certa quantidade de agua. A pressão hidrostática da capsula se mantém constante porque ocorre o escoamento.
As pressões coloidosmótica da capsula não se alteram. A pressão coloidosmótica no capilar fica maior pois se concentra proteínas em um volume menor de liquido de 28 para 35.
As pressões efetivas são maiores no inicio do capilar são maiores que no final, devido a pressão coloidosmótica que exerce um efeito negativo na filtração.
Menor Kf menor efeito na FG: doença renal, diabetes mellitus, hipertensão.
Maior pressão hidrostática na capsula, menor FG: obstrução das vias urinarias.
Maior pressão coloidosmótica no capilar: menor FG: menor fluxo sanguíneo e maior concentração de proteínas plasmáticas.
Menor pressão hidrostática no capilar, menor PA, menor resistência arterial eferente, maior resistência arterial eferente: menor FG -> menor pressão arterial, angiotensina II, maior atividade simpática.
 Fluxo sanguíneo: 
Determina indiretamente a TFG.
Modifica a taxa de reabsorção de solutos e agua pelo túbulo proximal.
Participa de concentração e diluição da urina.
Supre de oxigênio e nutriente as estruturas renais.
Leva produtos que serão excretados.
A pressão hidrostática nos capilares peritubulares é menor devido a perda de agua na filtração.
 Auto regulação:
Manutenção do fluxo sanguíneo constante:
Mecanismo miogênico: na arteríola aferente (arteríola se contrai se houver distensão, limitando o calibre e o fluxo que vai para o leito capilar).
Feedback tubuloglomerular: mudança na composição citosólica da macula densa sinaliza a vasoconstrição ou vasodilatação na arteríola aferente.
Se houver uma volemia alta ou uma pressão maior chegando no capilar aferente a taxa de filtração glomerular irá aumentar, gerando um filtrado em volume maior e esse filtrado começa a ser escoado e reabsorvido, porem para isso se tem uma capacidade fixa, se chegar no final da alça com um volume enorme de filtrado a macula densa percebe que se tem uma quantidade de eletrólito muito alta para essa região do néfron, mostrando que o rim não esta dando conta de reabsorver tudo, assim a macula densa é sinaliza e libera mediadores para o lado de fora que atua nas células mesangiais e na vasculatura fazendo vasoconstrição aferente diminuindo filtração e a quantidade de sangue que chega.
Se a pressão arterial cai, a pressão hidrostática no capilar cai, diminui a taxa de filtração glomerular, forma-se menos filtrado e o néfron consegue reabsorver tudo sinalizando para a macula densa que não se tem filtrado e ela sinaliza para o lado de fora, produzindo renina que se transforma em angiotensina I e angiotensina II, que tem receptores predominantemente em arteríola eferente e quando ela é produzida ela age em arteríola eferente aumentando a pressão hidrostática nos capilares glomerulares aumentando a taxa de filtração, ao menos tempo a angiotensina produz vários mediadores no rim que provoca a vaso dilatação da arteríola aferente. Ao mesmo tempo a adrenalina desencadeia uma resposta para a hipotensão arterial que causa uma vasoconstrição geral e no rim. 
O mecanismo da angiotensina se opõe a ação da adrenalina permitindo a filtração mesmo com a presença da adrenalina.
Aldosterona retém sódio que promove a reabsorção de agua e ao menos tempo promove a ativação do ADH.
A angiotensina é a proteção renal que vem da ativação simpática.
 Regulação do fluxo sanguíneo renal:
Nervos simpáticos.
Angiotensina II.
Prostaglandinas.
NO.
Endotelinas: vasoconstritor.
Bradicinina.
Controle simpático:
Arteríola aferente tem receptores alfa 1, gerando vasoconstrição.
Conversão de angiotensina II (sistêmica e renal): vasoconstrição da arteríola eferente (dose-dependente) e aferente, induz a produção de PGs vasodilatadores.
Endotelina:
Liberada em resposta a angiotensina II, bradicinina, adrenalina e distensão.
É vasoconstritora de aferente e eferente, pode reduzir TFG, produzida em estados patológicos com diabetes mellitus tipo 2.
Prostaglandinas:
Vasodilatadoras, importantes para evitar um evento isquêmico do rim numa descarga adrenérgica.
Inibidores de COX -> anti-inflamatórios podem inibir prostaglandinas. (diclofenaco).
NO:
Vasodilata arteríola aferente e eferente.
Bradicinina:
Vasodilatador, libera PGs e NO.
Dopamina:
Em baixas doses é vasodilatadora e em altas doses é vasoconstritora.
PNA e PNE:
Dilata a arteríola aferente e contrai a eferente aumentando a TFG e causando natriurese, são liberadas pelo coração em caso de hipervolemia.
 Reabsorção e secreção nas diferentes partes do néfron:
A filtração é um processo passivo.
A reabsorção é seletiva e intensa.
Mecanismos ativos e passivos atua na reabsorção como a difusão, difusão facilitada (canais e transportadores), arraste por solvente (via paracelular), ativo.
As substancias entram no nas células tubulares epiteliais por difusão e são retiradas para os capilares peritubulares por uma bomba de sódio potássio, que esta em uma membrana basolateral e cria um gradiente maior de sódio no interstício e por difusão o sódio entra no capilar, como o sódio da célula do túbulo esta sendo retirado por uma bomba sódio potássio o sódio dentro do túbulo fica em concentração menor permitindo a entrada de sódio no túbulo do filtrado, a glicose entra por co-transporte com o sódio e os aminoácidos também.
A agua por difusão passiva segue os eletrólitos, ou seja, osmose por aquaporinas. Em túbulos proximais tem muita aquaporina do tipo 1 na parte distal do túbulo proximal se tem aquaporina do tipo 7 e nos túbulos coletor se tem aquaporina do tipo 2, 3, 4. A falta de aquaporinas na região hiperosmótica não expressa aquaporina então agua não é arrasta. O ADH consegue inserir aquaporinas no segmento do néfron da parte medular promovendo a reabsorção de agua.
Reabsorção de proteínas:
Transcitose: pequenas proteínas podem ser reabsorvidas em túbulo proximal, por esse mecanismo de reabsorção de macromoléculas.
 Filtração, excreção e reabsorção:
Componentesdo filtrado: agua, sódio (99% é reabsorvido), potássio, cálcio, bicabornato, cloreto, glicose e uréia (56g por dia é filtrada e existe uma taxa de reabsorção de ureia em torno de 50%).
Uréia é “reciclada” pois é osmoticamente importante para a manutenção da função renal.
 O interstício hiperosmótico vem do acumulo de sódio e uréia.
 Composição final da urina:
95% agua.
2% uréia.
3% distribuído entre vários fatores (creatinina, etc.).
 Reabsorção:
Túbulo proximal:
Local onde ocorre a absorção de quase todos os fatores.
As células epiteliais se adaptaram para suprir as funções, surgiu as bordas em escova para aumentar a superfície de contato com as substancias, existe também inúmeras mitocôndrias para realizar a síntese de ATP para ser utilizado pelas bombas.
Ocorre reabsorção intracelular e paracelular.
2/3 da agua é reabsorvida no túbulo proximal.
2/3 da carga filtrada do sódio, potássio, cloreto e bicarbonato.
Toda a glicose e aminoácido filtrado são reabsorvidos.
Proteínas pequenas são reabsorvidas por mecanismos de endocitose.
Em túbulo proximal o filtrado ainda é isosmótico.
Segmento inicial do túbulo proximal:
Sódio é reabsorvido com bicarbonato, com aminoácidos e glicose.
Glicose e sódio:
A bomba de sódio e potássio favorece a entrada de sódio pois estabelece um gradiente de concentração menor dentro do túbulo proximal, essa bomba de sódio e potássio joga o sódio da célula do túbulo para o capilar peritubular e joga o potássio para o a célula do túbulo. Como a bomba favorece a entrada de sódio da luz do túbulo para a célula, existirão na membrana da célula transportadores que realizam o co-transporte de glicose com sódio, esse transportador chama-se SGLT2 e na membrana basolateral da célula do túbulo em contato com o capilar peritubular se tem transportadores GLUT 2 para a glicose ser transportada para os capilares.
A reabsorção de sódio trabalha junto com a reabsorção de glicose e aminoácido e bicarbonato.
Bicarbonato:
Em túbulo proximal prioriza a reabsorção de bicarbonato e em uma situação fisiológica a urina é um pouco mais acida.
Fisiologicamente tende-se a reabsorver o bicarbonato o que responde por uma urina mais acida.
O bicarbonato reage com a agua formando acido carbônico e pela ação da anidrase carbônica forma CO2 e agua, o CO2 se difunde livremente pela membrana e quando entra na célula do túbulo proximal encontra de novo a anidrase carbônica e forma bicarbonato de novo, então esse bicarbonato encontra canais de vazamento e sai da célula. O hidrogênio que sobra é trocado pelo sódio por trocadores e passa para a luz do túbulo auxiliando a reação do bicarbonato com a agua.
Aminoácidos:
Transportadores conseguem retirar aminoácidos da luz do túbulo para as células do túbulo e dai passar os aminoácidos para os capilares peritubulares.
Segmento final do túbulo proximal:
Sódio é reabsorvido com o cloreto por via paracelular e transcelular.
Secreção de substanciais/metabólitos também ocorre em túbulo proximal:
Ocorre a expressão de uma serie de transportadores “MDRs”, cada transportador se adapta para transportar determinada substancia gerando uma certa especificidade.
Acido amino salicílico (metabólito da aspirina), furosemida (diurético), penicilina são ativamente excretados na urina.
Os fármacos poderiam competir pelos transportador se acumulasse fármacos no sangue que utilizam o mesmo transportador, o transportador não irá trabalhar da mesma forma e a excreção é lentificada e ocorre o acumulo de metabolitos no sangue, se esse fármaco acumulado for ativo ele pode ser toxico causando problemas.
Alça do néfron:
Ramado descendente delgado, ascendente delgado e ascendente espesso.
Segmento descendente delgado:
15% da agua é reabsorvida, mas não se tem reabsorção proporcional de solutos, isso ocorre devido ao interstício que fica mais concentrado e agua segue o gradiente osmótico e passa por aquaporinas e nesse ramo não se tem mecanismo de transporte para os eletrólitos.
Pouco permeável a solutos.
Reciclagem de uréia, nesse segmento já tem transportadores de uréia.
Concentra-se os eletrólitos nesse liquido já que a agua sai pelas aguas porinas e o gradiente de concentração de ureia fica grande assim favorece a saída dela pelos transportadores de uréia, porém essa saída não é abrupta pois no interstício se tem uréia.
O filtrado vai se tornando hiperosmótico.
Liquido hiperosmótico, igual ao interstício medular renal. 
Segmento ascendente delgado:
Impermeável à agua.
Segmento ascendente espesso:
25% do NaCl e K+, ação dos transportadores.
Ca++ e HCO3-, ação dos transportadores, principalmente 1Na+1K+2Cl-
Impermeável a agua, ausência de aquaporinas.
Esse epitélio é modificado para identificar a concentrações dos íons para realizar os ajustes necessários.
Se tem um segmento que reabsorve soluto, mas não agua assim começa a diluir novamente o liquido (vai voltando para a medula).
A reabsorção de cloreto gera uma absorção de cátions de forma paracelular.
A impermeabilidade a água faz com que esse segmento dilua o filtrado deixando-o hiposmótico! Aldosterona, Angiotensina II e ativação simpática podem aumentar a reabsorção de sódio 
OBS: Furosemida (diurético de alça) bloqueia o transportador 1Na+1K2Cl- (transportador expresso no segmento ascendente espesso da alça do néfron), o filtrado fica com característica osmótica alteradas.
OBS: quanto mais medular se tem mais uréia no interstício quando mais cortical se tem mais sódio no interstício.
Túbulo distal:
Capacidade de reabsorção de eletrólitos, 7% do NaCl é reabsorvido por transportador Na+Cl- (simportador).
Filtrado hiposmótico em relação aos líquidos corporais.
Túbulo distal final e ductos coletores:
Reabsorção de sódio e secreção de potássio (células principais).
Secreção de hidrogênio ou de bicarbonato (HCO3-)(células intercaladas).
Reabsorção de água: variável pois depende de ação hormonal (ADH), reciclagem de uréia.
Entrega da uréia para o interstício também depende da ação hormonal do ADH
OBS: uma situação de desidratação gera antidiurese se tem ação do ADH, o filtrado hiposmótico entra no ducto coletor e encontra a aquaporina e a água desse filtrado sai pelas aquaporinas que foram colocadas pelo ADH.
OBS: Um filtrado muito diluído e em grande quantidade se tem muita urina e uma urina diluída.
Álcool inibe ADH.
Filtrado hiperosmótico se tiver ADH
Filtrado hiposmótico se não tiver ADH
Entrega uréia ao interstício se tiver ADH
Interstício hiperosmótico contribui para o arraste de agua na presença de ADH
 Forças físicas na reabsorção tubular:
 
 Hormônios que interferem na reabsorção tubular:
Angiotensina II: é estimulado a renina local de ação é no túbulo proximal, ramo ascendente espesso, túbulo distal e túbulo coletor, aumenta a reabsorção de NaCl.
Aldosterona: é estimulado com o aumento a angiotensina II e o aumento de sódio plasmático, atua na RAP, TD/DC aumenta a reabsorção de NaCl.
PNA, PNC e urodilatina: é produzido com o aumento do volume do LEC, atua em ducto coletor e promove a excreção de NaCl.
Uroguanilina: é excretado frente ao consumo de NaCl atua em TP e DC e promove a excreção de NaCl.
Adrenalina: frente a queda do volume do LEC, atua em TP, RAP, TD/DC aumenta a absorção de NaCl.
Dopamina: é produzida frente ao aumento do LEC, atua em TP e promove a excreção de NaCl.
ADH: atua frente ao aumento da pressão osmótica e diminuição do LEC, atua em TD/DC e promove a reabsorção de agua.
 Mecanismos de concentração e diluição da urina:
Controle da absorção de NaCl:
Angiotensina II.
Aldosterona.
Sistema nervoso simpático (adrenalina e noradrenalina)
Peptídeo natriurético atrial (PNA) -> mais importante na excreção de sódio 
Controle de absorção de água: ADH.
A macula densa ou a ativação do simpático pode ativar a liberação da renina que é uma protease, que tem como alvo o angiotensinogênio (um percursor proteico inativo), esse angiotensinogênio é convertido em angiotensina I (tem atividade fraca) e ela é convertida, pela enzimaconversora de angiotensina (ECA)- normalmente encontrada aderida no endotélio vascular e o pulmão tem uma grande quantidade de ECA - , em angiotensina II essa é a forma ativa que interage com os receptores de angiotensina e esta relacionada com a sinalização hipotalâmica que gera sede, é um vasoconstritor sistêmico, é a sinalizadora para as células do córtex da adrenal para liberar aldosterona, retém sódio.
Renina: protease, glicoproteína, aspartil protease, sintetizada como pré-pró-enzima, produzida pelas células granulares do aparelho justaglomerular é produzida quando se tem queda de pressão (barorreceptores intra-renais), quando cai a quantidade de sódio (via da mácula densa) e estimulação neural simpática (beta 1).
Modulação da liberação de renina: a taxa de filtração aumentada sinaliza a adenosina inibe a sinalização da cascata e faz constrição das arteríolas, porém se os eletrólitos não chegarem na macula densa indica uma TFG baixa e ativa uma via que envolve a ativação de oxido nítrico, a ativação de COX-2 e PGs desencadeia mecanismos para aumentar a reabsorção de sódio (diclofenaco bloqueia a COX não tem síntese de PGs não indica a produção de renina). 
Angiotensinogênio (proteína grande=glicoproteína): Substrato da renina produzido no fígado, existem varias situações patológicas: Inflamação, insulina, glicocorticoides, estrogênios (importante durante a gravidez=aumento da produção de angiotensinogênio) , hormônio tireóideo, angiotensina II.
Angiotensina I: rapidamente convertida para angiotensina II, tem efeito similar a angiotensina I, mas com menor potência. 
Enzima conversora de angiotensina: ectoenzima, ECA circulante, é inespecífica e é idêntica a cininase II.
Angiotensina II: Agonista de receptor AT, receptor acoplados a proteína G, dois subtipos A1 e A2, encontrados no endotélio vascular, hipotálamo, etc.
Obs: O fármaco Captopril é um antagonista, é um fármaco do tipo iECA, inibidor da enzima conversora da angiotensina I. Sua principal indicação é para tratamento de hipertensão arterial e alguns casos de insuficiência cardíaca
Efeitos do sistema renina-angiostensina: 
Aumento da pressão arterial: aumento da RPT gerando vasoconstrição, aumentando a responsividade noradrenérgica periférica, liberação de adrenalina.
Alteração da função renal: aumenta a reabsorção de sódio, liberação de aldosterona pela adrenal, alteração na hemodinâmica renal e estimulação da sede e secreção de ADH.
Aldosterona: produzida no córtex da adrenal pela zona glomerulosa, estimulada pela angiotensina II ou distúrbios de potássio, suas ações são de rápida ou de longo prazo. Aumenta a expressa da bomba sódio potássio ATPase e aumenta a excreção de potássio.
 
 Regulação da osmolaridade:
Excesso de H2O: urina diluída (aumento de H2O -> redução da osmolaridade)
Escassez de H20: urina concentrada (níveis elevados de ADH) -> aumento da osmolaridade
Aumento de água gera uma diminuição da osmolaridade que sinaliza para o hipotálamo inibir a liberação de ADH que em sua ausência os túbulos e os ductos coletores ficam impermeável.
Já uma diminuição da agua gera um aumento da osmolaridade que aumenta a liberação de ADH e com isso promove a maior reabsorção de agua.
Osmoreceptores: são neurônios que detectam a osmolaridade da agua e que informam a os neurônios do núcleo paraventricular para produzir ou não ADH.
Aumento da produção de ADH: aumento da osmolaridade do plasma, diminuição do volume sanguíneo, diminuição da pressão, náusea, hipóxia, drogas (morfina, nicotina).
Diminuição do ADH: diminuição da osmolaridade, aumento do volume sanguíneo, aumento da pressão sanguínea, drogas (álcool e clonidina).
Funções fisiológicas do ADH:
Mecanismos de sede.
Centros de sede no SNC (hipotálamo).
Atuam de forma integrada com a liberação de ADH.
Mecanismo do ADH: atua em receptores de vasopressinas (V2), que quando ativados estimula a produção de aquaporina e a translocação das aquaporinas para a membrana luminal e basolateral
Mecanismos de contra-corrente:
A hipertonicidade da medula tem papel importante no mecanismo da concentração urinaria.
Topografia da alça do néfron (néfrons justamedulares), porque o interstício é hiperosmótico.
Porque o interstício é hiperosmótico:
Hipótese do multiplicador passivo de contracorrente.
No túbulo proximal filtrado e agua são reabsorvidos proporcionalmente gerando um filtrado hiposmótico, o segmento descendente fino é altamente permeável a solutos: expressão de aquaporina 1 e presença de transportadores de uréia. NaCl e ureia estão no interstício, fluido fica mais hiperosmótico a medida que se aprofunda na medula renal. Mais agua deixa o túbulo e fica mais hiperosmótico. Túbulo distal e porção cortical do ducto coletor reabsorvem ativamente o NaCl. Na ausência de ADH são impermeáveis a agua e uréia, filtrado segue hiposmótico, com pouco NaCl e uréia. Ducto coletor medular é levemente permeável à agua (poucas aquaporinas) e uréia entra porque está mais diluída no filtrado e reabsorve NaCl ativamente. Forma-se uma urina diluída, com pouca uréia.
Túbulo distal e porção cortical do ducto coletor reabsorvem ativamente o NaCl. Na presença de ADH são permeáveis à agua (transloca AQP2 – luminal e AQP3- basolateral), fluido perde agua e concentra a uréia. O ADH também aumenta a permeabilidade à uréia (fosforilação de UT-A1/3) na porção medular do ducto coletor (como está muito concentrada, a uréia pode sair para o interstício medular). Forma-se uma urina concentrada.
Interstício:
Cria gradiente osmótico no segmento descendente da alça do néfron e ducto coletor.
Principais componentes: NaCl e uréia.
NaCl predomina na interface entre medula e córtex.
Na medula são 50% NaCl e 50% uréia.
Acumulo de ureia acontece no interstício.
Remoção da uréia acontece na formação de urina hiposmótica. 
Vasos retos:
Fornecem oxigenação e nutrientes para o rim.
Removem o excesso de agua e solutos.
Fluxo excessivo pode modificar o gradiente medular.
Fluxo reduzido compromete a oxigenação renal.
Hemácias e vasos retos expressos AQP1 e UT-B.
O sangue da região cortical está isosmótico e a medida que o sangue vai se aproximando da medula ele vai entrando em equilíbrio com a medula, e a medida que o sangue volta para a região cortical ele também entra em equilíbrio, até atingir a característica isosmótico.
OBS: Redução do sódio indica uma baixa taxa de filtração indiciando a produção de renina. -> organizar para o seminário.
 Peptídeo natriurético atrial:
Vasodilata arteríola aferente e contrai eferente.
Inibe a liberação de renina.
Inibe aldosterona.
Reduz absorção de sódio.
Reduz secreção de HDH.
 Função renal de equilíbrio ácido básico:
Ácido e bases são ingeridos na dieta.
Ácidos e bases são produtos de reações metabólicas.
pHHxs H – faixa estreita de normalidade.
80% do bicarbonato filtrado é reabsorvido no túbulo proximal.
15% na alça do néfron, difusão eletroquímica, co-transporte com o sódio e contra-transporte com o cloreto.
5% no túbulo distal e ducto coletor por mecanismos que não dependem do sódio.
Células intercaladas: secretam H+ (H+ ATPase ou H+ / K+ ATPase) – na acidose ocorre o aumento da expressão destas ATPases.
Outra população de células intercaladas secretam bicarbonato – atividade destas células é aumentada na alcalose, ou seja, quando é necessário excretar mais bicarbonato.
Em situações normais predomina excreção de H+.
 Micção:
Ureteres: estiramento – atividade marca-passo – ondas peristálticas.
Bexiga: fundo e colo (músculo detrusor da bexiga). Epitélio de transição envolvido por fibras musculares lisas, esfíncter interno (controle involuntário), esfíncter externo (anel de musculo esquelético circunda a uretra – controle voluntario). 
Inervação:
Simpática:
Musculo liso do colo da bexiga e uretra – inervação simpática (receptores alfas adrenérgicos responsáveis pela contração e, portanto, armazenamento da urina).
Musculo liso detrusor é relaxado por estimulação beta adrenérgico (armazenamento da urina).
Parassimpática:Fibras parassimpáticas no fundo da bexiga – mantém tônus.
Estimulação parassimpática – contração do musculo detrusor.
Fibras sensoriais aferentes no fundo da bexiga – levam informações sensoriais sobre enchimento, dor...
Nervos pudendo inervam os músculos esqueléticos do esfíncter externo.
Micção:
Enchimento da bexiga até um valor crítico altera os receptores de estiramento.
Ativa o reflexo integrado na medula espinal e pode ser inibido ou facilitado pelas áreas corticais. A respostas eferente desencadeada vem através de fibras parassimpáticas causando a contração do musculo detrusor.
Controle voluntario relaxa o esfíncter externo.
Digestório
 Composição:
Tubo digestório.
Glândulas anexas.
 Funções:
Suprimento de agua eletrólitos e nutriente.
Controle hormonal de varias funções.
 Processos fisiológicos:
Motilidade: Propulsão do alimento através do tubo digestivo.
Secreção: Glândulas associadas secretam substancias que aturam processo de digestão.
Digestão: degradação mecânica e digestão química.
Absorção: processos pelos quais as moléculas saem do tubo digestivo e ganham a circulação.
Excreções: Excreção de substancias residuais e produtos oriundos do metabolismo hepático.
Secreções endócrinas: secreção de hormônios com diferentes funções.
 Fármacos que não ter metabolismo de primeira passagem devem ser administrado via oral ou por supositório anal, já que a drenagem desses locais não passam pelo fígado.
 Resposta integrada à refeição:
Estímulos cognitivos e sensoriais.
Integração no tronco cerebral e em centros superiores (hipotálamo, córtex).
Ativação do núcleo motor do vago:
Aumento da secreção salivar (via nervo craniano).
Aumento da secreção gástrica, pancreática, biliar (contração da vesícula).
 Fase oral:
Seleção.
Degradação preliminar.
Alimento -> mastigação + secreção salivar -> bolo alimentar.
Sensação gustativa: 
Alimento aceito: mastigação e deglutição.
Alimento rejeitado: cuspidura ou retirada.
Mastigação:
Funções:
Mistura do alimento com a saliva, lubrificando-o para facilitar a deglutição.
Redução mecânica do tamanho das partículas alimentares facilitando a deglutição.
Mistura do amido com a amilase salivar dando inicio à digestão dos carboidratos.
Incisivos cortam, molares trituram.
Força exercida pelos incisivos (15-40 Kg) e molares (50 a 122 kg).
Músculos inervados pelo quinto nervo craniano.
Controle do tronco encefálico.
Reflexo mastigatório:
Pressão do bolo alimentar principalmente no céu da boca acaba estimulando mecanoceptores que leva a informação para núcleos mesencefálicos gerando a inibição reflexa dos músculos da mastigação a mandíbula caem ocorre a inibição dos músculos elevadores da mandíbula e estima músculos abaixadores da mandíbula...
Secreção salivar:
Função das secreções:
Digestão.
Proteção do trato gastrointestinal.
Defesa imunológica.
Glândulas salivares:
Maiores ou extra-orais:
Parótida.
Submandibular.
Sublingual.
Menores ou intra-orais:
Serosas de von Ebner.
Linguais anteriores.
Diversas situadas na mucosa lingual, labial, palatina e edrígea. 
Estruturas das glândulas salivares:
Ácino: Células cubicas claras ou mucinogênicas (mucosa) / escuras ou zimogênicas (serosas).
Sistema tubular e ductos excretores: Túbulo ou conduto intercalar, túbulo estriado ou duto intralobular, ducto secretor ou duto salivar.
No Ácino se forma a saliva primaria, de composição muito parecida a composição plasmática pois o sangue fornece para essa estrutura os suprimentos que formaram a secreção, portanto é isotônica, nos ductos ocorre a reabsorção de eletrólitos fazendo com que a secreção final seja levemente hipotônica quando comparada ao plasma.
Composição:
 Um litro e meio de saliva por dia.
Solução aquosa, importante diluente do alimento.
Componentes orgânicos: proteínas, uréia, acido úrico, aminoácidos e glicose.
Componentes inorgânicos: sódio, potássio, cloreto, bicarbonato, cálcio e outros.
pH 5,75 – 7,05.
Levemente hiposmótica em relação ao plasma (densidade 1002-1012).
Mucina: espessa a saliva e alimento.
Amilase salivar: amido em maltose, maltotriose em alfa dextrina).
Lipase salivar: glândulas linguais, ativadas em pH acido, transforma triglicerídeos em diglicerídeos e ácidos graxos.
Lisozima.
Calicreína: vasodilatadora.
Imunoglobulinas (IgA, IgG e IgM).
Haptocorrina: processo para a absorção de vitamina B12.
Controle da secreção salivar:
Presença do alimento – receptores gustativos, tato, proprioceptivos – nervos facial e glossofaríngeo até o centro salivatório (núcleos salivatórios superior e inferior no tronco cerebral entre bulbo e ponte – sinais nervosos aferentes parassimpáticos – glândulas.
Reflexo – estomago/intestino.
Parassimpático: Acetilcolina – estimula diretamente as células salivares (acinares e tubulares) e indiretamente pelo aumento do suprimento sanguíneo (Calicreína).
Simpática: adrenalina -> contração das células mioepiteliais com secreção da saliva estocada e redução do fluxo sanguíneos (vasoconstrição) reduzindo a produção de saliva. 
Ausência ou redução da produção da saliva:
Xerostomia (sintoma): 
Pode ser irreversível é comum em pacientes que passam por radiação de cabeça e pescoço ou doença autoimune que matam as glândulas e elas não se regeneram, o paciente não sente o sabor, dificuldade de deglutição.
Tratamento com saliva artificial ou agonistas muscarínicos.
Gustação: 
Identificação do alimento.
Identificação de substancias nocivas.
Identificação do parceiro sexual.
Sabores básicos:
Salgado: limiar NaCl 0,01M.
Azedo (ácido): Limiar HCl 0,0009M.
Doce: Sacarose 0,01M.
Amargo: quinina 0,000008M.
Umami: glutamato.
 Paladar:
Diferentes combinações de sabores.
Combinação com ativação do olfato.
Outras sensações: textura, temperatura e dor.
Teste de receptores.
Botão gustativo: identificam a informação e gera um PA para o neurônio primário.
Sabor salgado: o sódio entra nos canais de sódio na célula o que faz despolariza a célula fazendo com que abra canais de cálcio e gera PA.
Sabor azedo: cátions entra nos canais abrem canais de cálcio e permitem a geração de PA.
Sabor doce: a sacarose sinaliza em receptores que faz com que ativa-se uma proteína G que permite a exocitose das vesículas com NT.
Sabor amargo:
Pode se fechar canais de potássio.
Receptor de membrana.
Sabor umami: glutamato se liga a um receptor ligado a um canal catiônico e assim a despolarização celular.
Botões gustativos -> axônios primários -> tronco encefálico -> tálamo -> córtex cerebral. 
 Fisiologia da deglutição:
Funções:
Alimentar.
Escoamento do conteúdo liquido.
Defesa das vias aéreas.
Coordenação funcional dos processos respiratórios.
Prevenção de refluxo anti aboral.
Fases oral, faringe e esofágica.
Deglutição:
Ponta da língua separa porção e alimento e pressiona contra o palato duro (fase oral). Bolo à forçado para dentro da faringe onde estimula receptores táteis -> tronco encefálico -> inicio das contrações faríngeas automáticas (peristaltismo primário).
Palato mole é puxado para cima fechando a parte posterior da cavidade nasal.
Laringe move-se contra a epiglote, impedindo que o bolo penetre na traqueia e ajuda a abrir o esfíncter esofágico superior.
O esfíncter esofágico superior relaxa para receber o bolo alimentar e uma onda peristáltica é iniciada.
O bolo alimentar distende a parede do esôfago e o reflexo é integrado e volta como uma onda peristáltica primaria que contrai a porção acima do bolo alimentar e relaxa a porção abaixo abrindo caminho para o bolo alimentar, se essa onda não for o suficiente gera-se uma onda peristáltica secundaria, há o auxílio da gravidade.
Controle:
Centro da deglutição (áreas do bulbo e porção inferior da ponte).
Musculatura faríngea e da parte superior do esôfago (nervos cranianos).
Restante do esôfago (nervo gafo)
OBS: boca e esôfago o controle é central.
Secreção esofágica:
Glândulas mucosas simples e compostas.
Mocóide.
Patologia esofágica: GERD – refluxo, bebes não temo esfíncter completamente formado gerando refluxo
 Anatomia funcional do tubo digestório:
Corte transversal:
Serosa.
Camada muscular longitudinal.
Camada muscular circular.
Submucosa.
Mucosa: epitélio, lamina própria e muscular da mucosa.
Entre a camada submucosa e circular existem neurônios que formam o plexo submucoso, que controlam principalmente a atividade das glândulas.
Entre a camada circular e longitudinal tem o plexo mioentérico controle das contrações.
Sistema nervoso entérico (intrínseco):
Plexo mucoso.
Plexo submucoso,
Controle autônomo das funções motoras e secretoras do TGI: neurônios sensoriais, neurônios de interconexão não mielinizado (interneurônios) e neurônios efetores.
Neurônios submucoso: estimuladores são o Ach e o VIP.
Neurônios mioentéricos:
Estimuladores Ach e substancia P.
Inibidores: VIP e NO.
Característica do musculo liso:
Sincício com junções comunicantes.
Células longas.
Potencial de repouso oscila entre -50mV a -70mV.
Ondas lentas ou ritmo elétrico básico: 
3/min - Estomago.
12/min- Duodeno.
8/min – Íleo.
Ondas lentas:
Células intersticiais de Cajal localizadas entre camadas musculares com junções abertas. Essas células tem o canal de vazamento e oscilam transferindo para as células adjacentes.
Amplitude e frequência das ondas lentas pode ser modulada (SN – NT como Ach e substancia P - e hormônios).
Se onda lenta exceder o limiar (-40mV) -> potencial de ação em pontas.
Potencial de ação:
Causado pelo influxo de cálcio e sódio (abertura de cálcio e sódio).
Cálcio contribui para a contração.
Quando o potencial atinge o limiar ocorre salvas de PA (1 a10s).
Quando maior numero de potenciais em ponta, maior será a contração.
Fatores que modificam:
Despolarizantes: Ach, estimulação parassimpática, estiramento, motilina.
Hiperpolarizantes: adrenalina, estimulação simpática.
Controle simpático (extrínseco):
Inervação simpática:
Fibras terminais nos plexos.
Fibras vasoconstritoras diretas.
Fibras inibitórias diretas no musculo liso. 
Inervação parassimpática:
Fibras terminam nos plexos ativando-os.
Contração tônica:
Mantida nos esfíncteres pela presença constante de cálcio.
 Motilidade, secreção, digestão e absorção gástrica - estomago:
Motilidade gástrica:
Permite reservar grande volume de alimento.
Quebre e mistura o alimento com secreções.
Esvaziamento com fluxo controlado.
Inervação gástrica:
Aferências sensoriais: para sistema nervoso central ou para plexos do sistema nervoso entérico (pressão, distensão, pH e dor).
Neurônios do sistema nervosos entérico.
Parassimpática: nervo vago – SNE.
Simpática: plexo celíaco – SNE.
Estímulo:
Presença do alimento -> inicio das contrações.
Início do corpo em direção ao antro.
Piloro – junção gastroduodenal (esfíncter).
Retropulsão: movimento de espirrar o alimento.
Função e controle do piloro:
Permitir esvaziamento gástrico controlado e impedir regurgitação de conteúdo duodenal.
Simpático: constrição.
Parassimpático: fibras constritoras e relaxadoras.
Hormônios: CCK, gastrinas, GIP e secretina causam constrição. Esses hormônios na maioria das vezes são produzidos pelo intestinos e sinalizam a velocidade de esvaziamento, se o alimento não estiver bem digerido sinaliza-se que o esvaziamento está muito rápido e então o estomago segura o alimento por mais tempo.
Regulação do esvaziamento gástrico:
Quimiorreceptores e Osmoreceptores na mucosa duodenal e jejunal:
Soluções hipertônicas no duodeno.
pH duodenal abaixo de 3,5.
Presença de aa e peptídeos no duodeno.
Presença de ácidos graxos e monoglicideos.
Secreções gástricas:
Ácido clorídrico: função-> converter pepsinogênio em pepsina ativa.
Pepsinogênio.
Lipase gástrica: digestão de lipídeos no ambiente gástrico.
Fator intrínseco.
Muco e bicarbonato: muco bastante alcalino que tampona e protege fisicamente a parede do estomago.
Mucosa gástrica:
Células epiteliais colunares: muco e liquido alcalino.
Células mucosas superficiais: Muco.
Glândulas oxínticas ou gástricas: predominam no corpo e fundo, produzem acido clorídrico (cél parietal), pepsinogênio (cél principal), fator intrínseco e muco.
Glândulas pilóricas: pepsinogênio, gastrina (cél. G) e muco (cél. Mucinogênicas) predomínio na região antral.
Secreção e conversão da pepsina:
HCl produzido pelas células parietais, convertem o pepsinogênio (produzida pelas células G) em pepsina.
Controle: Ach liberado pelo plexo submucoso, sendo essa o principal estimulo para as células principais liberarem pepsinogênio.
Secreção do fator intrínseco:
Produzido pelas células parietais.
Necessário para a absorção normal de vitamina B12 no íleo.
A produção de fator intrínseco é quem garante a absorção de vitamina B12 se perde o fator intrínseco se perde a capacidade de absorção de vitamina B12, sendo essa a única função do estomago sendo necessária reposição. A ausência de vitamina B12 gera anemia.
A vitamina b12 vem de fonte dietéticas, principalmente de carnes e derivadas de frutos no mar. Essa vitamina pode estar na alimentação ligada as proteínas da dieta ou na forma livre, se estiver na forma livre durante a mastigação se liga a vitamina B12 a proteína R ou haptocorrina.
Se estiverem complexadas as proteínas do alimento serão ingeridas desse jeito e será necessária o acido gástrico e a pepsina para retirar esse complexo e ai a B12 se liga à proteína R.
Se estiver complexado com a proteína R sai intactas por esta protegida do acido clorídrico. No duodeno sofre a ação das proteases e esse complexo é desfeito e a B12 se liga ao fator intrínseco que é reconhecido pelos receptores CB (cobalamina).
Após o reconhecimento são endocitada e associadas com as a proteínas transcobalamina II que é identificada pelo receptor de transcobalamina e são endocitada pelas células.
Secreção de muco e bicarbonato:
Mucina – células do pescoço da glândula gástrica e pelas células da glândula gástrica e pelas células mucosas superficiais.
Bicarbonato é secretado pelo epitélio e retido pelo muco – alcalinização.
OBS: estresse agudo: adrenalina causa vasoconstrição diminui perfusão de glândulas e causa redução do muco. Estresse crônico cortisol causa inibição das PG gerando vasoconstrição e as glândulas respondem produzindo menos muco. Se reduzir a produção de muco concomitantemente reduz HCl.
Prostaglandinas inibe a secreção de HCl se estao inibidas pelo cortisol (estresse crônico) e então acaba se tendo maior produção de HCl e menos muco.
Secreção de acido clorídrico pelas células parietais:
 Conjuga-se o CO2 com a agua formando acido carbônico devido a anidrase carbônica que acelera essa conjugação esse acido carbônico se forma na célula e então sofre-se a dissociação em íons hidrogênio e bicarbonato.
O H+ é trocado pelo potássio para fora da célula.
 O bicarbonato é trocado com o cloreto para o interior da célula e depois o cloreto se difunde para fora da célula. 
No exterior da célula H+ se junta com o Cl-.
Omeprazol: inibidor de bomba protônica, inibe a hidrogênio potássio ATPase, para a ação da anidrase carbono ATPase e para a secreção de cloreto e H+, a ligação dessa bomba é irreversível perde-se o funcionamento dessa bomba, necessita-se a síntese de novas bombas.
Célula parietal é sinalizada pela Ach (receptores muscarínicos tipo II) dos neurônios plexo submucoso, pela histamina (receptores tipo III) que é produzida por células enteroendócrinas denominadas tipo enterocromafins, essa histamina tem ação parácrinas, essas células parietais também são estimuladas pela gastrina (CCK-B) que vem da células G (podem estar no intestino e modular a ação gástrica).
Prostaglandinas e somastostatina são inibitórias.
Antagonista de histamina do tipo II: reduzem a produção de acido clorídrico, só que esse bloqueio não é irreversível, ele se liga e desliga do receptor que permite maior controle, porém não é tão “forte”.
Fases da secreção gástrica:
Fase gástrica: Presença de alimento no estomago – distensão (Ach – Mecanorreceptores integração no plexo submucosoe integração pelo neurônio que produz Ach) e presença de aminoácidos/proteínas (células G).
Fase intestinal: produtos da digestão proteica no intestino estimulam células G intestinal (gastrina). Se encontra gastrina na circulação sanguínea, sendo uma sinalização endócrina se for produzida pelo intestino ou mesmo pelo estomago controlando a abertura e fechamento do estomago.
Omeprazol: pH fica mais básico, digestão proteica fica comprometida, o intestino percebe e o próprio estomago entende que a digestão proteica esta comprometida e aumenta secreção de gastrina e essa aumenta mais ainda, portanto paciente com Omeprazol tem hipergastrinemia.
Gastrina pode estar relacionada ao câncer pois estimula o fator de crescimento.
Fatores inibitórios da secreção gástrica: Excesso de acidez do suco gástrico, prostaglandinas E2 e I2, somatostatina, fatores intestinais pós-gástricos (secretina, GIP, VIP, somatostatina).
Reflexo enterogástrico reverso: Se o estomago estiver com má digestão ele produz gastrina para fechar o piloro e digerir mais. Esvaziamento gástrico capaz de causar problema, ou seja, muito acido libera os fatores inibitórios e então fecha o piloro.
Úlcera gástricas:
Desbalanço entre fatores protetores e agressivos no estomago.
NSAIDs, H. pylori, estrese (cortisol).
Anti inflamatório não esteroidal inibe COX que gera prostaglandinas então não se tem o evento vaso dilatador que permite a produção de muco e ainda sim não se tem a PG como inibidor de HCl.
H. pylori: bactéria gram negativa que se infiltra na camada de muco, pode gerar ulcerações.
 Intestino:
No duodeno tem secreção pancreática e hepática.
Secreção pancreática:
Ácinos pancreáticos (componente enzimático):
Proteínas: tripsinogênio, quimiotripsinogênio, procarboxipolipeptidase A e B, proelastase ->Todos na forma inativa dentro do pâncreas.
Carboidratos: amilase pancreática,
Lipídeos: lipase pancreática colesterol-esterase, fosfolipase A2.
Ribonuclease e desoxirribonuclase digerem DNA e RNA.
Fatores regulatórios: inibidores de tripsina e peptídeo monitor (sinalização para produzir enzimas digestivas), procolipase.
Sistema de ductos: 
Componente aquoso com todas essas enzimas, contendo íons bicarbonato, para neutralizar o pH que esta vindo do estomago e também propiciar a ação das enzimas em pH neutro.
pH 7,0 – 8,0.
Parte exócrina do pâncreas é composto por estruturas acinares e por um sistema de túbulos que produzem o liquido rico em bicarbonato.
Pancreatite aguda:
Inibidor de tripsina: mantém as enzimas inativas.
Pedras pequenas de vesículas saem do ducto biliar comum e param em um ponto do ducto pancreático parando de drenam a secreção pancreática que começa a se acumular e sendo ativadas de forma inadequada e o pâncreas começa se auto digerir.
Queda no pH do duodeno estimulam as células I que produzem secretina e essa secretina estimulam o pâncreas a produzir bicarbonato e sinaliza o fechamento do piloro.
Formação de bicarbonato no pâncreas: CO2 mais agua formam acido carbônico com a ação da anidrase e ai esse acido carbônico se dissocia em bicarbonato e íon hidrogênio.
Controle da secreção pancreática: 
Neurônios tem receptores para CCK, liberam Ach e peptídeo liberador de gastrina.
Peptídeos liberadores de CCK são produzidos pelas próprias células epiteliais esse peptídeo se liga nas células I e produz CCK que cai na corrente sanguínea e estimula as células acinares.
Entende-se que as células neuronais se tem receptores e produzem Ach e peptídeo liberador que intensifica produção de todas as enzimas.
Junto com a secreção pancreática vem o peptídeo monitor que amplifica a resposta da célula I, como se fosse um feedback positivo, enquanto os peptídeos estiverem sinalizando as células I elas continuam a produzir CCK que continuam a produzir enzimas.
Quando essas enzimas digestivas terminaram de digerir os substratos as enzimas ativas degradas os peptídeos de sinalização que também são proteicos, desestimulando a produção de enzimas.
Estímulos positivos: CCK, Ach e o peptídeo de liberação da gastrina.
Secreção hepática:
Bile: emulsificação de gordura.
Secreção da bile:
Bile: 600 a 1000mL/dia.
Funções:
Emulsificação.
Absorção.
Controle:
CCK e secretina.
Inervação parassimpática,
Composição:
Água, sais biliares/ fosfotidilcolina/colesterol (10:3:1) e eletrólitos.
Ácidos biliares são sintetizados pelos hepatócitos, esses hepatócitos geram uma secreção inicial que é formada por sais biliares e colesterol e essa secreção chama bile canicular, os colangiócitos eles secretam agua e é formado uma secreção aquosa adicional.
Ácidos biliares são secretados no duodeno e fazem a reorganização física dos lipídeos e são reabsorvidos no duodeno, a medida que a bile é reabsorvida é levada para o fígado onde se tem um mecanismo de receptação dos sais biliares para serem reutilizados sem chegarem na circulação sistêmica, caso parem no sangue se tem icterícia dado principalmente pela bilirrubina.
Alguns ácidos biliares são conjugados pelo fígado e não conseguem ser reabsorvidos passivamente, mas na porção final do íleo se tem os transportadores, assim, pouco quantidade é excretada nas fezes.
Paciente sem vesícula: não tem capacidade de estocagem.
A. primários: produzidos pelos fígados.
A. secundários: produzidos pelas bactérias.
Conjugados: primários e secundários que são conjugados no fígado > glicólico e taurocólico permanecem no intestino até que sejam absorvidos no íleo pelo transportador apical de sais biliares dependente de sódio (ASBT).
Transportadores nos colangiócitos:
Colangiócitos revestem o canalículo e se especializaram em secretarem bicarbonato.
Excreção de colesterol: 
Bile: 1/3 do colesterol é excretado na forma de acido biliares.
Forma litocólica não é absorvida.
Estratégia para controle de colesterolemia: impede a recuperação entero-hepática de bile.
Vesícula biliar:
Esfíncter de Oddi: contração em períodos Inter digestivos leva a bile a vesícula.
Estímulo contrátil da vesícula: colecistocinina (CCK).
Capacidade de 15-60 ml.
Pode concentrar a bile: reabsorção de sódio, cloreto, bicarbonato e agua.
Cálculos biliares:
Cálculos de colesterol ou bilirrubina de sódio (pigmentos).
Baixa tolerância a dietas gordurosas.
Retomando CCK principal estimulo para contração e secreção da vesícula biliar, chegada do alimento libera CCK, fases orais e gástricas podem antecipar essas ações.
Funções hepáticas:
AST e ALT: são liberadas quando há lesão de hepatócitos.
Obstrução de fluxo biliar aumenta a GGT e fosfatase alcalina.
Quantificação de bilirrubina: indica função hepatica.
Albumina sérica e tempo de protrombina – indicam função hepatica,
Junto a exames de imagem e histológicos.
Motilidade do intestino delgado:
Misturar o quimo com as secreções digestiva.
Renovar o contato do quimo com a superfície absortiva.
Impulsionar o quimo em direção ao colo.
Padrão motor:
Padrão propulsor.
Organização do plexo mioentérico e uma resposta que gera uma contração acima do bolo alimentar e um padrão de relaxamento abaixo d o bolo alimentar.
Informação aferente por mecanoceptores, que percebem a distensão do alimento, essa informação é integrada no plexo mioentérico e se tem uma resposta de contração por substancia P e Ach gerando contração e um neurônio inibitório faz a secreção de ATP, VIP e NO que causa o relaxamento da musculatura abaixo do bolo alimentar.
Esse movimento de propulsão do bolo é entremeado com o movimento de mistura. A camada muscular longitudinal faz o movimento propulsivo e a camada circular faz o movimento de mistura.
Movimento peristáltico é sinônimo de movimento propulsivo.
Contrações segmentares é sinônimo de movimento de mistura.
Motilidade do cólon:
Mistura e circulação do quimo.
Movimento de massa = movimento de propulsão.
Movimento de mistura: haustrações.
Região proximal: movimento reverso, armazenamento.
Região central e distal: movimento de massa em direção ao reto.
Reflexo gastrocólico: a distensão gástrica gera motilidade colônica,quando se alimenta o alimento esta no estomago e emite a informação que tem alimento e precisa de espaço no intestino.
Reflexo colonocolônico: assim que chega novo alimento em colo proximal ocorre uma sinalização para os demais cólons para a movimentação.
Secreções intestinais:
Glândulas duodenais:
Muco alcalino.
Controle: irritantes, estimulação vagal, secretina.
Criptas:
Células caliciformes e enterócitos.
Muco, liquido aquoso.
Controle: presença de alimento, secretina e CCK.
Intestino grosso:
Muco.
Enterite ou diarreia: 
Diluição do fator irritante, rápido movimento intestinal.
 Complexo motor migratório:
Períodos interdigestivos.
“Varrer” trato digestório.
Duração de 1,5 – 2 horas.
Fases:
Período de quiescência (45-60 minutos) onde raramente se observam potenciais de ação e contrações.
Período de 30 minutos onde contrações peristálticas ocorrem e aumentam progressivamente de frequência. Peristalse tem origem no estomago e se propaga por todo o intestino delgado.
Período de 5 a 15 minutos no qual ocorrem contrações rápidas e o piloro permanece aberto, permitindo que o material indigesto passe para o intestino delgado.
Aumento da atividade secretora gástrica, pancreática e biliar ocorre junto com o CMM.
Controle do SNC e do hormônio entérico motilina (células enterocromafins ou M).
CMM é abolido quando processos mais importantes são ativados como a ingestão de alimentos.
Importância fisiológica: inibe a migração de bactérias colônicas para o íleo.
Importância terapêutica: absorção de drogas é variável em períodos interdigestivos.
Importância social: barulho.
 Defecação:
Relaxamento voluntario do esfíncter anal externo.
Contrações propulsivas do cólon descendente e sigmoide.
Ações reflexas e voluntárias.
Centro integrador do reflexo – medula sacral modulado por centros superiores.
Principais vias eferentes - parassimpáticas.
Reflexo de defecação – extrínseco: Fezes no reto (distensão da parede do reto) -> sinais aferentes de mecanoceptores e levam para o plexo mioentérico -> iniciam-se ondas peristálticas nos colos descendente, sigmoide e reto -> fezes forçadas em direção ao anus -> relaxamento do esfíncter anal interno (sinais inibitórios do plexo mioentérico) -> relaxamento do esfíncter anal externo, quando consciente e voluntario.
 
Reflexo de defecação – intrínseco:
Fezes no reto (distensão) -> sinais aferentes (medula espinal) -> respiração profunda, fechamento da glote, contração dos músculos da parede abdominal -> relaxamento voluntario do esfíncter anal externo.
 
 Vômito: 
Expulsão de conteúdo e até duodenal.
Precedido por sensação de náusea.
Coordenado por um centro do vomito (bulbo).
Aferências vem de varias áreas do TGI (estomago, orofaringe, duodeno, labirinto, córtex, receptores de pressão intracraniano, etc.).
Zona de disparo de quimiorreceptor (assoalho do quarto ventrículo – lado externo da BHE).
Eventos:
Antiperistaltismo.
Aumento da secreção salival e frequência cardíaca.
Inspiração profunda.
Fechamento da glote, elevação do palato mole e relaxamento do esfíncter esofágico inferior, inibição da respiração.
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