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Schistosoma mansoni
Alice Tavares da Mota
Gleice Kelly Souza Andrade
Kettly Emanuelle Celestino dos Santos
Lucas Santos Andrade
Mirley Leticia Jesus Melo
Grupo 3
Reino: Animalia
Filo: Nematoda
Classe: Trematoda
Ordem: Digenea
Família:Schistosomatidae
Gênero: Schistosoma
ESPÉCIE  Schistosoma mansoni
Esquistossomose 
classificação
Morfologia
Macho: 
Mede 1 cm, cor esbranquiçada, corpo dividido em 2 porções:
Anterior  ventosa oral e ventral
Posteriorcanal ginecôforo
Fêmea:
Mede 1,5 cm, cor mais escura, corpo dividido em 2 porções:
Anterior ventosa oral e ventral
Posterior  glândulas vitelinas e ceco
Morfologia dos vermes adultos
Apresenta dismorfismo sexual
Miracídio:
Possui um formato cilíndrico, medindo cerca de 180 μm. Quando abandonam os ovos, os miracídios começam a nadar de forma ativamente, descrevendo movimentos circulares.
Cercária:
Apresentam um comprimento total de 500μm. Possuem uma cauda bifurcada que serve para se movimentar no meio aquático.
Ovo:
Possui cerca de 150 μm. Tem um formato oval, com o polo anterior mais delgado e o polo posterior mais volumoso com um espículo voltado para trás.
Epidemiologia e distribuição
No mundo: doença de ocorrência tropical, registrado em 54 países, com ênfase na África e Leste do Mediterrâneo.
Nas Américas: atinge a América do Sul, destacando – se a região do Caribe, Venezuela e Brasil 
No Brasil: estima-se  que cerca de 1,5 milhões de pessoas vivem em áreas sob o risco de contaminação. Os estados das regiões Nordeste e Sudeste são os  mais afetados. Porém atualmente a doença é detectada em todas as regiões.
 
Ciclo de vida:
O parasito no Brasil e sua importância na Enfermagem
A esquistossomose mansoni é uma doença causada por parasitos pertencentes ao gênero Schistosoma. Esta patologia é considerada a segunda parasitose mais disseminada no mundo, e no Brasil é uma das sete prioridades do programa de Doenças Negligenciadas.
A falta de conhecimento sobre medidas preventivas pode contribuir significativamente para disseminação das doenças
Apesar da população em geral relatar que tem conhecimento sobre as parasitoses intestinais, estudos apontam, que não sabem identificar as verminoses e apresentar percepções errôneas quanto à forma de transmissão
Vêm ocasionando sérios problemas de saúde pública no mundo, sobretudo nos países em desenvolvimento que possuem saneamento básico precário, inadequadas moradias, e estão intimamente relacionadas ao baixo nível socioeconômico dos indivíduos
Essa enfermidade atinge várias faixas etárias
A população infantil é vista como protagonista, por ser um grupo de maior vulnerabilidade devido o desconhecimento dos princípios básicos de higiene, por estar em constante contato com o solo e apresentarem um sistema imunológico menos apto a reconhecer e combater as doenças parasitárias.
A prevenção
 ainda é a melhor maneira de se evitar as doenças, neste tocante, as práticas de educação em saúde podem ser inseridas nas comunidades com o intuito de melhorar o conhecimento da população sobre os fatores de risco que levam ao indivíduo ser infectado pelo parasita. O diagnóstico precoce, seguido de tratamento é a melhor saída.
Dessa forma, vislumbra-se o papel primordial do enfermeiro dentro das unidades básicas de saúde (UBS), pois estes profissionais atuam diretamente no controle das parasitoses intestinais através de orientações de boas práticas de higiene. É deveras necessário conhecer a comunidade, planejar ações de educação em saúde, de forma a reduzir os elevados índices de morbimortalidade
ENFERMEIRO X ESCOLA
Ao inserir informações nos domicílios e nas escolas através dos programas de educação em saúde, nota-se que é fundamental avaliar se tais ações proporcionaram a aquisição do objetivo traçado, ou seja, se os indivíduos compreenderam a importância de evitar fatores que levem a desencadear as morbidade.
Com base neste cenário o Ministério da Saúde (MS) em parceria ao Ministério da Educação (MEC) expandiram os programas específicos de saúde aos escolares de ensino público do país, por meio do Decreto Presidencial nº 6.286, de 5 de dezembro de 2007, que trata sobre o Programa Saúde na Escola (PSE). Esse programa tem como objetivo articular-se ao Sistema Único de Saúde – SUS, a fim de promover a saúde da população, fornecer subsídios para a melhoria da comunicação entre escolas e unidades de saúde.
Os profissionais das Equipes de Saúde da Família (EqSF) que atuam no controle da esquistossomose têm importância inquestionável nesse processo enquanto agentes implementadores, visto que são dotados de poder de decisão e funcionam como meio de ligação entre a teoria e a prática condizente com a realidade local. Assim sendo, a avaliação do complexo processo de trabalho do enfermeiro pode funcionar como um pilar para a redefinição de estratégias de controle. A partir da identificação dos 'nós críticos' no processo de trabalho desse profissional, torna-se possível formular contribuições no redirecionamento das atividades visando à melhoria da qualidade das ações de rotina realizadas
O ENFERMEIRO DEVE:
Notificar
Investigar
Classificar
Identificação do paciente 
Coleta de dados clínicos e epidemiológicos 
Determinação da extensão da área de transmissão
Encerramento de caso
Sintomatologia 
1. Fase de penetração:
Nome dado a sintomas que podem surgir quando ocorre a penetração da cercária na pele. Na maioria das vezes é assintomática, exceto em indivíduos já infectado antes. Nestes casos, é comum surgir eritema, reação de sensibilidade (reação alérgica) com urticária e prurido e pápulas no local da penetração, as quais duram alguns dias. 
2. Fase aguda:
Ocorre de 4 a 8 semanas com sintomas como astenia, artralgias, quadro de febre, calafrios, cefaleia, dispneia, dores abdominais, inapetência, hemoptise, náuseas, vômitos, tosse seca e linfonodos palpáveis.
3. Fase crônica:
Ocorre meses após a infecção, com sintomas como fadiga, cólica e diarreia intermitente, desinteria, hepatoesplenomegalia, desvio do fluxo sanguíneo causando desconforto, vômitos com sangue devido a varizes que se formam no esôfago.
Diagnóstico
Com efeito, uma anamnese minuciosa, incluindo informações acerca da história geográfica, da exposição à água ou a alimentos potencialmente contaminados, banhos em lago as com caramujos, viagens a áreas endêmicas e a ocorrência de sinais e sintomas das síndromes agudas da infecção (mormente dermatite cercariana e febre de Katayama), associada aos achados ao exame físico, são elementos essenciais para o diagnóstico presuntivo da EM².
Considerando o extenso espectro clínico da EM, o diagnóstico de certeza só é estabelecido através de exames laboratoriais. Diante da suspeita, baseada nos dados clínicos e epidemiológicos, está indicada a realização da avaliação laboratorial, que é relativamente rápida e de fácil execução. 
Métodos parasitológicos
A constatação da presença de ovos nas fezes é o modo mais empregado na prática clínica e imunológicos podem ser utilizados. A biópsia retal e a hepática constituem métodos auxiliares menos usuais atualmente, sendo reservados para o esclarecimento diagnóstico em situações particulares.
Exames parasitológicos
No diagnóstico parasitológico é fundamental o exame de fezes, pois a presença de ovos nessas ocorre após o 45º dia de infecção. O exame de fezes possui baixa sensibilidade, sobretudo em áreas nas quais predominam as infecções por S. mansoni com pequena carga parasitária. 
Recomendam-se a realização de exames laboratoriais com um mínimo de três amostras sequenciais de fezes, coletadas em dias distintos, com intervalo máximo de 10 dias entre a primeira e a última coleta. A biópsia retal é também utilizável, com maior positividade do que o parasitológico de fezes. É muito importante no controle de cura, podendo ser sistematicamente adotada com esta finalidade. Além dessas, existe também o raspado retal,entretanto, este não apresenta vantagem sobre a biópsia. 
Tratamento
A importância do tratamento consiste em curar a doença, reduzir ou diminuir a carga parasitária do hospedeiro, impedir a evolução para as formas graves, e também minimizar a produção e a eliminação dos ovos do helminto como uma forma de prevenção primária da transmissão da doença. Além do tratamento específico, algumas particularidades devem ser consideradas na terapêutica dos diferentes estágios evolutivos da EM – agudo e crônico. 
Tratamento específico
O tratamento específico é feito com os fármacos praziquantel e oxaminiquine.
A ação esquistossomicida do praziquantel ocorre dentro de 15 minutos após sua administração, atuando na permeabilidade ao cálcio nas células do helminto. O medicamento aumenta a concentração desse íon, provocando vacuolização e destruição tegumentar. A cura da EM com o uso desse medicamento exibe índices que variam de 60% a 90%. O oxaminiquine atua em todos os seus estágios evolutivos. Alguns estudos brasileiros demonstraram a eficácia clínica do oxaminiquine no tratamento da EM, atingindo índices de cura entre 80% e 95%. O mecanismo de ação é desconhecido e, aparentemente, o fármaco se liga ao material genético do helminto. Sob o efeito do medicamento os vermes adultos cessam a oviposição e são levados pela circulação porta ao fígado, onde são envolvidos pelo processo inflamatório e fagocitados.
Referências 
 NEVES, David Pereira et al. Parasitologia humana. 11. ed. São Paulo: Atheneu, 2004.
REY, Luis. Parasitologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008
 MARTINS, G. C. SANTOS, C. N. ET al. Intervenções do Enfermeiro na prevenção da Esquistossomose Mansoni. Rev.Saúde-UNG-SER.Recife.V.11, N.1,201
 PRATA, Aluízio; BINA, José Carlos. Esquistossomose na área hiperendêmica de Taquarendi. I- Infecção pelo Schistossoma mansoni e formas graves. Rev Soc Bras Med Trop. V. 36. N. 2. Mar/abr 2003
 VITORINO, Rodrigo Roger; SOUZA, F. P. Carlos; Etal. Esquistossomose mansônica: diagnóstico, tratamento, epidemiologia, profilaxia e controle. Rev Bras Clin Med. São Paulo. Jan/fev, 2012.
 SOUZA, F. P. Carlos; VITORINO, Rodrigo Roger, Et al. Esquistossomose mansônica: aspectos gerais, imunologia, patogênese, e história natural. Rev. Bras.Clin. Med. São Paulo, 2011.
 VITORINO, Rodrigo Roger et al. Esquitossomose mansônica: diagnóstico, tratamento, epidemiologia, profilaxia e controle. Rev. Bras Clin Med. São Paulo. P. 39-45. Jan/fev. 2012
FIM

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