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Fichamento Análise de Investimentos em Ações e Fundos Caso Santander Consumer Finance

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA
Fichamento de Estudo de Caso
Daniel Coelho Socorro
Trabalho da disciplina Análise de investimento em ações e fundos Tutor: Prof. James Dantas de Souza
Niterói
2017
Estudo de Caso: Santander Consumer Finance
TÍTULO: SANTANDER CONSUMER FINANCE
REFERÊNCIA: TRUBULL, G.; CORSI, E.; BARRON, A. Santander Consumer Finance. Harvard Bussiness School, 712-P04, 13 de dezembro de 2010.
O estudo de caso “Santander Consumer Finance” foca em analisar uma das divisões do banco Santander, que em 2008 tem como CEO, Magda Salarich Fernández de Valderrama. Salarich tem como principal meta planejar o caminho que a divisão Santander Consumer Finance (SCF) deve percorrer nos próximos dez anos. 
O Santander é um grupo, fundado em 1857, por meio de um decreto real que permitia a criação de um banco no norte da Espanha. Em 2007, o banco figurava entre os maiores bancos do mundo em capitalização de mercado e lucro líquido. Já a SCF iniciou suas atividades em 1987, quando o grupo adquiriu o Bankhaus Centrale Credit AG (CC Bank). Posteriormente, houve fusões e aquisições de outras instituições, concentrada principalmente em crescimento. Sendo que, em 2008, a SCF se concentrava em vinte países e se destacava por ser uma das maiores empresas de financiamento ao consumidor do mundo.
Sobre o mercado de financiamento, o texto aponta que este é composto por qualquer forma de empréstimo, com exceção de hipoteca para a compra de imóveis, que busque financiar compras de consumidores. O principal país que adquire esta forma de empréstimo são os Estados Unidos; contudo, nos últimos vinte anos é uma atividade que vem crescendo na Europa.
Pode-se destacar como fator que levou a este crescimento a semelhança no padrão de consumo entre os europeus e os estadunidenses, entretanto, há um nível mais baixo se comparado aos Estados Unidos. Além disso, há outras características que diferenciam o mercado de crédito entre as localidades, a primeira é que o risco de inadimplência europeia é menor. Em segundo, se destaca que o mercado de empréstimos na Europa tinha como base menor os mutuários sub-prime, ou seja, de alto risco. O que levava as taxas de juros a não serem ajustadas em conta do risco individual e havia uma parte menor do empréstimo em contas rotativas. 
Além disso, na Europa existia imposição acerca da possibilidade de gerir produtos de risco e cada país tinha características diferentes para a coleta, processamento e distribuição dos dados. Essa característica levava a grandes diferenças deste mercado para os consumidores. O que culminava em uma baixa taxa de empréstimo entre os países europeus. Barreiras culturais, regulamentárias, naturais e a confiança em empresas nacionais reforçavam a existência dessa baixa taxa.
Com objetivo de reforçar a integração entre os países da Europa, houve em 1987, uma tentativa da União Europeia em estabelecer normas para os procedimentos básicos e relatórios, que não foi bem sucedida. 
A respeito da SCF, é afirmado que a maior atividade é o financiamento de veículos, em alguns mercados atuava atendendo varejista e ofertava produtos relacionados a serviços financeiros. Sendo que a abordagem variava entre os mercados, podendo ser indireta, dependendo de revendedores de automóveis e varejista, ou direta, dependendo da sua própria equipe de venda. No caso de algumas abordagens indiretas, como empréstimo para a aquisição de carros ou outros bens duráveis, o revendedor ou varejista oferecia produtos complementares, como seguros.
Como concorrentes da SCF havia a GE Money, BNP Paribas, Crédit Agricole e demais bancos e instituições financeiras locais, e em alguns países, as próprias redes varejistas locais do Santander. Por conseguinte, ao buscar aproximação aos mercados locais a SCF optou por fazer uso de uma estrutura descentralizada, ofertando produtos diversificados.
Entretanto, apesar da independência das filiais locais, as funções de gestão de risco, controle de custo, plataforma de TI, monitoramento de satisfação de clientes e financiamento eram centralizadas. 
A vantagem de ter estrutura em diversos países era que poderia haver distribuição dos riscos, o que levava a SCF a aprender com diversos negócios. Todavia, existiam questões que Salarich se deparava ao analisar o futuro da divisão, como a expansão em novos mercados de crédito ao consumidor, a consolidação das funções da SCF, e o mix de produtos ofertados pela SCF.

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