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COMUNICACAO CHO

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COMUNICAÇÃO
Caro aluno (a) penso que deveríamos começar pelo mais simples e ao mesmo tempo mais complexo. A importância da comunicação.
            Há séculos pesquisadores vêm se dedicando a demonstrar a importância da comunicação. Frederico II, imperador da Alemanha de 1196 a 1250, utilizou-se de um experimento, significativo quanto à demonstração dessa importância, mas ao mesmo tempo inumano.
“Ele mandava que mães adotivas e amas-de-leite dessem de mamar às crianças, dessem banhos e as lavassem, mas não poderiam de jeito nenhum conversar com elas. Queria descobrir se as crianças falariam o hebraico, a mais antiga de todas as línguas, o grego, o latim, o árabe, ou talvez a língua de seus pais, de quem haviam nascido. Mas seu empenho foi em vão, porque todas as crianças morreram. Não podiam viver sem carícias, os rostos alegres e as palavras afetuosas de suas mães adotivas”. (Ross,1949)
 
De uma forma menos drástica vieram outras pesquisas e, o que fica claro em todas elas é que as pessoas precisam de relacionamentos e que todos precisam se comunicar. A comunicação é tão importante que a sua ausência ou presença afeta a nossa saúde física, é também, a maneira pela qual aprendemos quem somos nos proporcionando uma ligação com o outro, estabelecendo assim relacionamentos.
As pessoas não vivem isoladas nem são auto-suficientes. Elas se relacionam continuamente com outras pessoas ou com seus ambientes por meio da comunicação.
            Em um ambiente altamente competitivo as habilidades de comunicação têm sido cada vez mais valorizadas, tanto no que se refere às relações interpessoais, quanto às relações estabelecidas com os clientes, fornecedores e sociedade, portanto podem representar a diferença entre o sucesso ou o fracasso no trabalho.
Para falar da comunicação no ambiente de trabalho faz-se necessário a compreensão do processo de comunicação, saber que é e o que não é comunicação, quais as competências de comunicação, tipos e barreiras na comunicação e principalmente aprender a criar climas de comunicação positivos e transformar os negativos.
A cada dia investe-se mais em tecnologias de informação e encurtam-se distâncias. No entanto continuamos com sérias dificuldades nos processos de comunicação. Partindo da crença de que os investimentos são feitos em “coisas” e não em pessoas e, que o processo de comunicação não é um processo linear e sim um processo transacional, que necessariamente envolve pessoas, é que nesse módulo, sem a pretensão de esgotar o tema, visto que isso seria impossível, pretende-se abordar a pessoa como fator essencial em todo o processo de comunicação.
A palavra Comunicação vem do latim Comunicare que significa POR EM COMUM “trocar experiência por meio de ideias, sentimentos e emoções”.
Segundo Griffin e Moorhead (2006) a comunicação é um processo no qual duas ou mais partes trocam informações e compartilham significados.
A comunicação é a representação da realidade por meio de “signo” e compreende o signo como significado do real.
É por meio da linguagem que se constrói a existência pessoal, “as atividades da linguagem não servem apenas para comunicar a informação, mas também para exprimir aquele que fala” (Grize)
 
	Princípios da comunicação
·        Comunicação
·        Intencionalidade ou não
·        de forma irreversível
·        Não repetível
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A comunicação é um instrumento de integração, troca mútua e desenvolvimento entre as pessoas em quaisquer atividades realizadas. A comunicação não ocorre de forma linear, quando você franze a testa, gesticula, escreve, fala etc está se comunicando, portanto, quando estou emitindo uma mensagem, estou em contato com o meio e percebendo o que acontece. Exemplificando: Quando estou em sala de aula falando sobre um conteúdo, estou também recebendo sinais. Um aluno franze a testa, isso pode ser um sinal de que não concordou ou não entendeu. Ao perguntar o que está acontecendo tenho uma retroalimentação no processo.
 
Em todo o sistema de comunicação a fonte, comunicador ou emissor fornece sinais ou mensagens, essas mensagens são codificadas, transformando-as em formas ao canal. O canal leva a mensagem. O receptor procura decodificar a mensagem. Não podemos dizer que houve comunicação só porque enviamos uma mensagem. Para que a comunicação seja eficaz é preciso que haja a compreensão de seu significado.
A escolha do canal de comunicação adequado é de extrema importância, pois os canais diferem em sua capacidade de transmitir informação. Alguns são ricos na capacidade de:
·         Administrar pistas múltiplas (gestos, postura, entonação, expressões)
·         Facilitar retorno rápido
·         Ser muito pessoais
 
A escolha de um canal em relação ao outro vai depender do tipo de mensagem (rotineira ou não)
 
A comunicação somente se efetiva quando o destino interpreta e compreende a mensagem. Isso significa que a comunicação é um processo de mão dupla e envolve necessariamente um processo de retroação.
 
Comunicação Interpessoal
Comunicação entre duas pessoas seja em situação face a face ou em grupo, no qual as partes são tratadas como individuo e não como objeto. Podemos nos comunicar de forma oral, escrita e não verbal.
 
	Escrita
Cartas
Memorandos
Relatórios
Manuais
Formulários
	Não-verbal
Expressão facial
Gestos
Linguagem corporal
Tom de voz etc
 
	Oral
Conversas informais
Trocas relacionadas a tarefa
Discussões em grupo
Discursos formais
 
 
 
 
Comunicação Organizacional
Comunicação entre diversos indivíduos ou grupos.
                                                                   PESSOAIS
                                              A DOIS
                                                                    PROFISSIONAIS
 
COMUNICAÇÃO
                                                                            INTRAGRUPO
                                             EM GRUPO
                                                                            INTERGRUPO
            A comunicação dentro da organização pode se dar a dois, estabelecendo contatos pessoais ou profissionais e nos grupos de trabalho, seja dentro do próprio grupo (comunicação intragrupo) ou de grupos de trabalho com outros grupos de trabalho (intergrupos).
 
Funções da comunicação dentro de uma organização
            Segundo Robbins (2004) dentro de um grupo ou organização, a comunicação cumpre quatro funções básicas:
CONTROLE – controlar o comportamento dos membros. As orientações formais que devem ser seguidas pelos funcionários. (normas, regulamentos etc).
MOTIVAÇÃO – quando esclarece o que deve ser feito, como o funcionário está se saindo e o que pode ser melhorado
EXPRESSÃO EMOCIONAL – grupos de trabalho são fontes de interação social e a comunicação que ocorre dentro do grupo permite a expressão de sentimentos.
INFORMAÇÃO – a comunicação fornece informações permitindo a tomada de decisão
 
Como o processo de comunicação funciona como um sistema aberto é comum ocorrer problemas. Quando ela se estabelece mal ou não se realiza entre pessoas que estão juntas, ou entre grupos, nós dizemos que há:
RUÍDO – significa uma perturbação indesejável que tende a distorcer, deturpar ou alterar de maneira imprevisível, a mensagem transmitida. Podemos entender ruído como alguma perturbação interna do sistema e, interferência como algo externo, vindo do ambiente. É o que acontece quando uma mensagem é distorcida ou mal interpretada.
FILTRAGEM - Quando a comunicação é recebida em parte, a comunicação existe, mas não é recebida por inteiro. Pode ser também que o emissor manipule as informações e só comunique aquilo que é visto como mais favorável.
BLOQUEIO – Quando a mensagem não é captada e a comunicação interrompida.
 
7.1 Barreiras no processo de comunicação
 
Barreiras pessoais: decorrem das limitações, emoções e valores humanos de cada um. As mais comuns em situações de trabalho são: motivações, interesses, deficiências no ouvir, efeitode halo, medo, preconceitos, diferença de status, percepção seletiva.
 
Barreiras físicas: interferências que ocorrem no ambiente em que acontece o processo de comunicação. Um trabalho que possa distrair, espaço físico (paredes que se antepõem entre a fonte e o destino), ruídos, distância.
 
Barreiras semânticas: são as limitações decorrentes dos símbolos por meio dos quais a comunicação é feita. Palavras, símbolos, gestos
 
Segundo Robbins (2004) existem alguns obstáculos organizacionais a comunicação, dentre eles:
Sobrecarga de informações – grande número de informações dirigidas a uma só pessoa.
Pressões do tempo – quando informações precisam ser transmitidas em um curto espaço de tempo. A informação precisa chegar de forma precisa e completa em ocasião apropriada.
Clima organizacional – é necessário um clima de confiança para que haja credibilidade na comunicação recebida.
Tecnologia – A comunicação por (fax, e-mail,internet) apresenta a possibilidade de ser menos transparente , podem causar a sensação de certo isolamento social e muitas vezes são utilizadas para assuntos que deveriam ser tratados pessoalmente.
Nos últimos anos muito se tem investido nos meios de comunicação, mas mesmo assim, continuamos com problemas nessa área. Temos que pensar que o processo de comunicação envolve mais do que meios, envolve pessoas e, talvez aí resida o grande desafio, por isso, a importância do feedback, no sentido de retroalimentar e corrigir as possíveis deficiências do processo.
 
                              
	 
                                                                            
 
  Princípios para o aprimoramento das habilidades para ouvir (Rômulo de Souza Paixão)
 
Você gasta boa parte do seu dia de trabalho comunicando-se com outras pessoas. Sendo assim, podemos dizer que, a metade do seu tempo gasto em comunicação é destinado para OUVIR.
A maioria das pessoas PENSA QUE OUVE BEM, mas OUVIR é, na verdade, um dos ASPECTOS MAIS ESQUECIDOS  na COMUNICAÇÂO.
Felizmente, pode-se APRENDER A OUVIR e esta CAPACIDADE é IMPORTANTE, pois pode levar a MELHORES RESULTADOS.
Quando estamos RECEBENDO alguma informação devemos nos PREOCUPAR com certos aspectos, os quais poderão FACILITAR o desenvolvimento da CAPACIDADE DE OUVIR, que são:
1.    Coloque-se em frente da pessoa e olhe para ela quando você a ouve. Isto facilita a comunicação.
2.    Ouça sem interromper, mesmo quando estiver em desacordo. Dê ao outro a oportunidade de expressar-se até o fim.
3.    Enquanto ouve, não faça outra coisa. Evite distrair-se com sons ou acontecimentos do ambiente. Concentre-se totalmente em ouvir a pessoa.
4.    O primeiro objetivo ao ouvir alguém deverá ser tentar compreender exatamente o que ele pretende comunicar-lhe. A resposta virá depois.
5.    O ouvinte deve recolocar em suas próprias palavras o conteúdo e o sentimento daquilo que o outro está dizendo, para que o interlocutor confirme se a mensagem que transmitiu foi realmente recebida.
6.    O ouvinte deve utilizar o tempo diferencial entre a velocidade da fala (100 a 150 palavras por minuto) e a velocidade do pensamento (400 a 500 palavras por minuto) para refletir sobre o conteúdo e buscar o seu significado.
7.    Muitas vezes a aparência engana. Não julgue pelo modo de se vestir, pelas expressões, pelo jeitão do outro, se o que a pessoa tem a falar vale ou não ser ouvido. O que a pessoa fala é importante para ela.
8.    Não antecipe o que o outro vai dizer, mesmo que você tenha certeza do final. A pessoa sente-se desrespeitada, desvalorizada, podendo ter reações emocionais.
9.    Não desligue, mesmo que suas convicções estejam abaladas. A opinião do outro pode abrir-lhe novas perspectivas. O espírito aberto se enriquece mais. “O pior surdo é aquele que não quer ouvir”.
10.Procure não se deixar levar pelas emoções, selecionando, isto é, ouvindo só o que lhe convém ou adaptando o que ouve às próprias conveniências.
11.Tente descobrir os fatos que o levam a selecionar o que ouve: preconceitos, tabus, inveja, insegurança, sentimento de inferioridade ou de superioridade, hostilidade, desejo de dominar, rivalidade, etc.
12 Quando ouvir, distinga fatos de opiniões e impressões. Muitos desentendimentos surgem quando confundimos fato, acontecimento com impressões, opiniões ou interferências.
13 Enquanto ouve, esforce-se para compreender o ponto de vista do outro. Tente perceber como o outro percebe.
7.2 Importância do feedback nas relações interpessoais
 
Feedback é um termo eletrônico e significa retroalimentação. Qualquer procedimento em que parte do sinal de saída de um circuito é injetada no sinal de entrada para ampliá-lo, diminuí-lo, modificá-lo ou controlá-lo.
A expressão feedback pode ser usada em dois sentidos diferentes. No sentido positivo ou no sentido negativo.
No processo de desenvolvimento da competência interpessoal, feedback é um processo de ajuda para a mudança de comportamento; é a comunicação verbal ou não verbal, dirigida a uma pessoa ou grupo, no sentido de fornecer informações sobre como sua conduta o está afetando.
Feedback eficaz ajuda o indivíduo ou grupo a melhorar seu desempenho e assim alcançar seus objetivos.
 
A forma mais simples para se usar este mecanismo corretivo é dizer o que está ocorrendo, assim, por exemplo: “parece-me que neste
momento sua atuação é um tanto agressiva.” Para tornar-se realmente um processo útil, o feedback precisa ser, tanto quanto possível:
 
Descritivo ao invés de avaliativo - quando não há julgamento, apenas o relato de um evento, reduz-se a necessidade de reagir defensivamente e assim a pessoa pode ouvir e sentir-se à vontade para usar aquele dado como julgar conveniente;
Específico ao invés de geral - quando se diz a alguém que ele é “dominador”, isso tem menos significado do que indicar seu comportamento em uma determinada situação, ou seja, especificando o momento em que demonstra tal atitude;
Compatível com as necessidades (motivações) de ambos, comunicador e receptor - pode ser altamente destrutivo quando satisfaz somente às necessidades do comunicador sem levar em conta as necessidades do receptor;
 
Dirigido para comportamentos que o receptor possa modificar, pois, caso contrário, a frustração será apenas incrementada, se o receptor reconhecer falhas naquilo que não está sob seu controle mudar;
Solicitado ao invés de imposto - será mais útil quando o receptor tiver formulado perguntas que os que o observam possam responder;
Oportuno - em geral o feedback é mais eficaz se for oferecido logo após a ocorrência da conduta, dependendo naturalmente do preparo da pessoa ou do grupo;
Deve ser esclarecido para assegurar uma boa comunicação. Um modo de proceder e pedir ao receptor que repita o feedback recebido para ver se corresponde ao que o comunicador quis dizer.
 
Os insucessos frequentes na comunicação interpessoal têm indicado, entretanto, que estes requisitos, embora compreendidos e aceitos
intelectualmente, não são fáceis de serem seguidos tanto no processo de dar como no de receber feedback.

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