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Ambiente dos negocios no Brasil

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SUMÁRIO 
3.1 INTRODUÇÃO � 
4.2 DESENVOLVIMENTO � 
2.1 As mudanças políticas e econômicas, edições de Leis, decretos e medidas provisórias, e suas influências no mundo dos negócios e no universo contábil.........................................................................................................................4 
2.2 Medida macroeconômica e medida microeconômica.........................................5 
2.3 A influência da microeconomia no mundo dos negócios e no universo contábil...............................................................................................................6 
2.4 Os benefícios socioeconômicos das mudanças na microeconomia.....................7 
2.5 A CARGA TRIBUTÁRIA NO BRASIL...................................................................8 
2.6 INABILIDADES ADMINISTRATIVAS....................................................................9 
3 CONCLUSÃO 10 
4 REFERÊNCIAS 11
INTRODUÇÃO
 Este trabalho nos leva a compreender como o modelo político e econômico que deu sustentação ao período militar, em especial no Brasil, sofre seu desmoronamento, não oferece mais respostas ao processo de produção e das relações sociais, quando com o advento do avanço das tecnologias, da expansão dos meios de comunicação e a abertura do mercado econômico cria-se possibilidades para uma nova base estrutural da sociedade 
DESENVOLVIMENTO
Em comparação a outros países, o Brasil ainda está atrasado em termos de transparência, simplificação e integração de processos de interesse das empresas nacionais para a melhoria do ambiente de negocio. Isso diz respeito à obtenção e renovação de licença para as empresas, cumprimento tributário e previdenciário e operação e importação.
O Brasil tem um potencial enorme para o desenvolvimento dos negócios, porem tem muitas Leis e um emaranhado burocrático que dificultam a vida dos empresários e das empresas. A boa noticia é que o governo mesmo com a inflação elevada, tem credibilidade o que passa a dar mais confiança aos investidores, e mesmo com a taxa de juros alta, conseguiu dar um equilíbrio maior ao mercado. 
As mudanças políticas e econômicas, edições de Leis, decretos e medidas provisórias, e suas influências no mundo dos negócios e no universo contábil.
O governo comprou a ideia de que há excesso de demanda que tem que ser combatido através de redução das despesas para gerar forte superávit primário . Afirma que é necessário reduzir a despesa de custeio para expandir o investimento e abrir caminho para a redução dos juros básicos. O que está elevando a despesa são principalmente os juros. Sua redução dependa da redução da Selic, abrindo espaço para elevar investimentos e programas de distribuição de renda, que é o que mais interessa em termos de desenvolvimento econômico e social. Nada mais desgastante na política e na economia do que a inflação, mais até do que o desemprego, pois atinge a todos, especialmente os de renda média e baixa. É por essa razão que os governos a elegem como prioridade absoluta na formulação e implementação da política econômica.
Além disso, a própria inflação acaba por criar o desemprego, com certa defasagem, ao retirar poder aquisitivo das camadas de renda média e baixa, reduzindo as vendas, produção e investimentos.
O alto nível de burocracia que emperra o ambiente de negócios no Brasil ainda está presente em praticamente todos os níveis e setores, capitaneado pela administração pública, que é a pior. Em linhas gerais, a burocracia e o emaranhado de processos são grandes obstáculos à transparência, simplificação e integração de processos.
No tocante mundo dos negócios, as mudanças politicas e econômicas, edições de Leis, Decretos e medidas provisórias refletem principalmente em dois fatores importantíssimos para a empresa.
- A questão da continuidade: o panorama econômico, politico e normativo do pais afeta as possibilidades de negócios e a sobrevivência da empresa; governos incompetentes e incapazes de gerir a economia do pais de forma a estimular um bom ambiente de mercado e de negócios tende a comprometer a sobrevivência e, portanto, a continuidade das empresas no pais.
- Os valores dos ativos e das ações: em um ambiente politico, econômico e normativo desfavorável ao mercado e aos negócios, os ativos e as ações das empresas tendem a perder valor.
Quanto ao universo contábil, às mudanças politicas e econômicas e as edições de leis, decretos e medidas provisórias refletem na mudança de critérios e de técnicas de escrituração contábil, bem como nos valores dos resultados apurados.
Dois bons exemplos disso:
- A recente incorporação das normas contábeis internacionais as normas contábeis brasileira, que resultou em mudanças importantes na forma de escrituras a contabilidade.
- As diversas leis e decretos, que alteram alíquotas, bases de cálculos e formas de apuração de impostos. A macroeconomia possui metas para aumentar o nível de empregos, estabilizar os preços, distribuir renda, crescer a economia, solucionar conflitos de objetivos.
Quando se compara a realidade brasileira com a de outros países, ainda estamos muito atrasados quando o tema tem ligação com os processos que facilitem as licenças e permissões para as empresas privadas. A realidade ainda é mais cruel quando estas dependem do setor publico para o cumprimento de suas obrigações tributárias, previdenciárias, trabalhistas e demais operações dependentes de autorização. A contabilidade legal teve que se adaptar as misturas das leis, onde antes não precisavam de livro-caixa hoje precisa de Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício, Razonetes, Lançamentos, Análise Vertical e Horizontal. Etc.
Medida macroeconômica e medida microeconômica 
A macroeconomia estuda a economia em geral analisando a determinação e o comportamento dos grandes agregados como renda e produtos, níveis de preços, emprego e desemprego, estoque de moeda, taxa de juros, balança de pagamentos e taxa de câmbio. O enfoque macroeconômico pode omitir fatores importantes, mas estabelece relações entre grandes agregados e permite compreender algumas interações relevantes. 
A microeconomia preocupa-se com a formação de preços de bens e serviços, e de fatores de produção em mercados específicos. A economia brasileira é diretamente influenciada pelos micros. O poder de negócios da microempresa no Brasil tem crescido assustadoramente, a tal ponto dela representar uma fatia muito grande no mercado de negócios. E não era por ser de menos importância, pois as microempresas empregam a maioria da população que exige, de certa forma, pouca experiência e escolaridade.
Destarte desse quadro micro-macro-negocio, a legislação veio para fortalecer essa ascensão e melhor amparar os microempresários.
Lembramos a EIRELE, ME, SIMPLES NACIONAL que são mecanismos para melhorar a vida daqueles que estão começando seu empreendimento e precisa de um “empurrãozinho” da Lei para se firma e depois andar sobre seus próprios pés.
A Influência da microeconomia no mundo dos negócios e no universo contábil
O peso da indústria de transformação na economia nacional já foi na ordem de 30% nos anos 1970, hoje está na ordem de 20% nas avaliações mais otimistas. Proporcionalmente ao encolhimento da indústria junto ao PIB brasileiro, assiste-se ao crescimento da economia baseada em produtos primários. A pauta de exportações brasileira é feita, sobretudo, de produtos básicos, de commodities e mercadorias de baixa tecnologia, por outro lado, cresce a pauta de importação de bens manufaturados. Economia desindustrializada significa perda de competitividade no mercado internacional. É na indústria de transformação que se desenvolve pesquisa e tecnologia o que possibilita ganhos para o conjunto da economia de um país. Por outro lado, a desindustrialização precariza o mercado de trabalho. Os melhores salários encontram-se na indústria de bens manufaturados, é nesse setor que as categorias de trabalhadores e os seus sindicatosconquistam convenções coletivas mais avançadas, o que a pauta de reivindicações do conjunto dos trabalhadores. A microeconomia preocupa-se em explicar como é gerado o preço dos produtos finais e dos fatores de produção num equilíbrio, geralmente perfeitamente competitivo. Divide-se em: Teoria do Consumidor: Estuda as preferências do consumidor analisando o seu comportamento, as suas escolhas, as restrições quanto a valores e a demanda de mercado. A partir dessa teoria se determina a curva de demanda. Teoria da Firma: Estuda a estrutura econômica de organizações cujo objetivo é maximizar lucros. Organizações que para isso compram fatores de produção e vendem o produto desses fatores de produção para os consumidores. Estuda estruturas de mercado tanto competitivas quanto monopolísticas. A partir dessa teoria se determina a curva de oferta.  Teoria da Produção: Estuda o processo de transformação de fatores adquiridos pela empresa em produtos finais para a venda no mercado. Estuda as relações entre as variações dos fatores de produção e sua consequência no produto final. Determina as curvas de custo.
Os benefícios socioeconômicos das mudanças na microeconomia
Do ponto de vista da cultura e do imaginário social, acreditava-se que o Brasil estava a caminho de se tornar uma nação moderna, principalmente ao adotar um padrão de vida ao mesmo tempo muito diferente da vida rural e muito próximo ao modelo consumista do capitalismo norte-americano. No cotidiano das donas de casa estavam presentes toda a sorte de “aparelhos moderno” como liquidificadora, batedeira, fogão a gás, televisores, enceradeiras, sem contar os produtos industrializados como alimentos, bebidas, artigos de higiene pessoal e beleza etc. Além disso, os meios de comunicação como o cinema, a televisão e o rádio difundiam-se cada vez mais, sendo fundamental na disseminação de um pensamento nacionalista e da ideologia de um país rumo ao progresso. O aumento no valor do benefício Bolsa Família no mês de março foi uma das poucas medidas que fugiram desse cenário. Com o aumento da Bolsa Família, o governo procurava fugir da pecha de governo fiscalista, amenizando as repercussões negativas da postura inflexível do governo com o não aumento do salário mínimo e, por outro, cumprir a promessa de "erradicar a miséria" no país. Os investimentos em infra-estruturar, retomada do PAC 2, Programa Brasil Maior, redução da taxa de juros, redução de IPI de bens manufaturados foram, entre outras, medidas voltadas à retomada e aquecimento da economia.
Carga tributaria no Brasil x inabilidades Administrativas
Infelizmente com a carga tributaria atual não é possível ter um crescimento eficaz em um pais que não sabe administrar suas politicas publicas. Não vemos investimentos reais e que gerem resultados a nível nacional.
A cobrança de impostos é, na prática, uma coleta de dinheiro feita pelo governo para pagar suas contas. Uma forma de medir o impacto dessa coleta é compará-las com o produto interno Bruto (PIB), ou seja, a soma das riquezas produzidas pelo país em um ano. Essa relação entre imposto e (PIB) é chamada carga tributária. O Brasil tem a carga tributária mais pesada entre os países emergentes e mais alta até que o Japão e Estados unidos. Só fica atrás para o bem-estar social europeu, onde o imposto é alto, mas a contrapartida do governo, altíssima. Além de pesada, a tributação no Brasil é também complexa e injusta: ao maior o consumo, penaliza as taxas de menor renda. Para o presidente do conselho Superior e coordenador de estudos do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral, “os constantes aumento da carga tributária brasileira deixam bem clara a dificuldade que o Brasil tem de expandir o seu comércio exterior e também de incentivar a produção nacional. O Brasil tem a maior carga tributária dos países que compõem os BRICs: Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul. Enquanto que no Brasil a carga tributária em relação ao PIB é de mais de 36%, na Rússia é de 23%, na China de 20%, na Índia de 13% e na África do Sul de 18%. A média da carga tributária dos BRICs, incluindo o Brasil, é de 22%. Excluindo o Brasil, a média da carga tributária é 18,5%. Ou seja, o Brasil tem quase o dobro da média de carga tributária dos outros países que formam os BRIC com a carga tributária de 35% do PIB. Isso significa que os cofres públicos recebem um valor que equivale a mais de um terço do que o país produz. Recursos que deveriam voltar para a sociedade em forma de serviços pública. Mas muitas vezes ao cidadão além de pagar impostos pagam do bolso por serviços de educação, saúde e segurança. Ou seja, a renda disponível para consumo ainda menor do que a carga tributária. 
2.6 INABILIDADES ADMINISTRATIVAS 
As pequenas e média empresas tem inúmeras dificuldades para se estabelecer em seus primeiros anos de vida. Sofrem por não conhecer direito o setor, por isso não sabem lidar com clientes ou por não dominar aspectos financeiros básicos para gerir seu caixa. Um grupo de pesquisadores do Ibmec São Paulo e do Sebrae São Paulo estudou quase 2 mil empresas abertas e registradas na Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp) entre os anos de 1999 e 2003, em busca de evidencias dos principais motivos que justificam a alta modalidade das empresa nascentes –e as características comum das empresas que sobrevivem a este período mais crítico. A seguir, as principais conclusões do estudo. Um dos fatores que levam à sobrevivência da empresa é seu tamanho, quanto maior o tamanho da empresa, menor a probabilidade de fechamento. A empresa com maiores estrutura melhor práticas gerenciais. Elas também gozam de maior facilidade para obtenção de linhas de crédito e têm mais flexibilidade para suportar incertezas do ambiente externo. Empresas que se relacionam com governos têm menor possibilidade de fechar. Uma possível explicação para esse resultado é que, para satisfazer uma série de requisitos legais associados a licitações públicas, a empresa precisa ter uma maior capacidade de organização. Além disso, ao ganhar uma licitação, a empresa passa com um fluxo certo de vendas durante o período de contrato. A existência de grandes empresas concorrentes no mercado do empreendedor aparentemente reduz, em vez de aumentar, o risco de fechamento. É possível que as pequenas empresas que tenham grandes concorrentes sejam obrigadas a adotar práticas de gestão mais que elas aproveitem brechas no mercado que não são atendidas ou são ignoradas por companhias maiores.
A empresa com maiores estrutura melhor práticas gerenciais. Elas também gozam de maior facilidade para obtenção de linhas de crédito e têm mais flexibilidade para suportar incertezas do ambiente externo. Empresas que se relacionam com governos têm menor possibilidade de fechar. Uma possível explicação para esse resultado é que, para satisfazer uma série de requisitos legais associados a licitações públicas, a empresa precisa ter uma maior capacidade de organização. Além disso, ao ganhar uma licitação, a empresa passa com um fluxo certo de vendas durante o período de contrato. A existência de grandes empresas concorrentes no mercado do empreendedor aparentemente reduz, em vez de aumentar, o risco de fechamento. É possível que as pequenas empresas que tenham grandes concorrentes sejam obrigadas a adotar práticas de gestão mais que elas aproveitem brechas no mercado que não são atendidas ou são ignoradas por companhias maiores
CONCLUSÃO 
Portanto não existe um fator, que sozinho, explique por que as empresas fecham com poucos anos de vida. Também é importante notar que esse estudo refere a aspectos relacionados com sobrevivência e mortalidade de empresas nascentes e não ao crescimento e sucesso dos negócios. O fato de uma empresa apresentar as características que demonstraram ser importante para a sobrevivência não garante que ela seja bem-sucedida no futuro, muito embora, nos dias atuais, sobreviver já seja sinônimo de sucesso para algumas empresas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.sebrae.com.brWWW.unisinos.br
http://g1.globo.com/economia/noticia/2014
Livro : Homem,cultura e sociedade
Livro : Introdução a economia

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