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antropologia estudo dirigido av1

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antropologia estudo dirigido av1
1-A palavra cultura abrange várias formas artística, mas define tudo aquilo que é produzido a partir da inteligencia humana. Ela está presente desde os povos primitivos em seus costumes, sistemas, leis, religião, em suas artes, ciência, crenças, mitos, valores morais e em tudo aquilo que compromete o sentir, o pensar e o agir das pessoas.
2-A cultura encontra sua genese na antropologia, que inicialmente dedicou-se ao estudo das sociedades tribais e, na medida em que estas foram sendo dizimadas, voltou-se para o estudo das sociedades complexas.atrasvez dos seus costumes, sistemas, leis, religião, em suas artes, ciência, crenças, mitos, valores morais e em tudo aquilo que compromete o sentir. Definindo assim sua cultura diante disso quando duas culturas distintas ou parecidas são absorvidas uma pela outra, formando uma nova cultura diferente, que recebe o nome de aculturação pode ser também entendida como a absorção de uma cultura pela outra, onde essa nova cultura terá aspectos da cultura inicial e da cultura absorvida. Um exemplo é o Brasil, que possuía originalmente a cultura indígena e que adquiriu, posteriormente, traços das culturas europeia e africana, formando-se, então, a cultura brasileira.
3- A Antropologia antes da Antropologia Uma das maneiras mais proveitosas de se dar a conhecer uma área do conhecimento é traçar-lhe a história, mostrando como está foi variando através dos tempos, como criou ramificações novas alterando seu tema de base, ampliando-o. A Antropologia tem sua história fortemente ligada as mudanças históricas e as condições sociais da época de sua criação. Podemos falar de um pensamento antropológico antes mesmo da criação do método antropológico. Com o início do ciclo das grandes navegações nos séc. XIV e XV, o contato com novos povos e culturas suscitaram alguns questionamentos. A gênese da reflexão antropológica é contemporânea à descoberta do Novo Mundo. O Renascimento explora espaços até então desconhecidos e começa a elaborar discursos sobre os habitantes que povoam aqueles espaços. Nessa época começam a se esboçar as duas ideologias correntes, mas das quais uma consiste no simétrico invertido da outra. (o mau e o bom selvagem).
4- O relativismo cultural parte do pressuposto de que cada cultura se expressa de forma diferente. Dessa forma, trata-se de pregar que a atividade humana individual deve ser interpretada dentro do contexto de sua própria cultura. Esse princípio foi estabelecido como axiomático na pesquisa de Franz Boas, nas primeiras décadas do século XX e, mais tarde, popularizado pelos seus alunos. Porém, o relativismo não é mero axioma (algo que não precisa ser provado ou um ponto de partida a priori), mas, antes, parte das conclusões que são produzidas da observação e da convivência com outros grupos e com suas convicções.
5-O mundo em que vivemos recebe diversas regionalizações. Tais divisões possuem o fim de facilitar a compreensão das informações requeridas e de partes especificas do espaço geográfico, impedindo que haja generalizações dos dados. 
Dentre as muitas divisões que o mundo é sujeitado, as principais são: divisão em hemisférios (norte/sul e oriental/ocidental), em continentes (América, Europa, África, Ásia e Oceania), e assim por diante. 
Mas o mundo é regionalizado também do ponto de vista histórico, tomando como base os continentes já conhecidos. Nessa abordagem, o mundo é divido em três: Velho Mundo, Novo Mundo e Novíssimo Mundo. 
O Velho Mundo é uma expressão usada para designar a visão de mundo que os europeus detinham por volta do século XV. Naquela época, os europeus conheciam somente os continentes da Europa, África e Ásia. 
Novo Mundo é um termo criado pelos europeus para designar o continente americano. A expressão teve seu uso difundido no período do descobrimento do novo continente, a América, pois até então era desconhecido pelos europeus, vindo a ser algo novo em relação aos continentes já conhecidos. 
Já o Novíssimo Mundo compreende o continente da Oceania, constituída pela Austrália, Nova Guiné, Nova Zelândia, entre outras ilhas. Tal denominação se deu em razão do continente ter sido o último a ser descoberto. 
É bom ressaltar que as regionalizações citadas acima não passam de uma visão eurocentrista (idéia que coloca a Europa como o centro do mundo), a qual crê que o continente (Velho Mundo) é a principal civilização e que sua cultura, povo e língua são superiores às demais existentes. 
A abordagem eurocentrista desconsidera totalmente todas as civilizações existentes fora do Velho Mundo. No Novo Mundo (América), por exemplo, importantes civilizações como os Incas, Maias e Astecas não são levadas em conta. Na visão dos europeus não existe história antes de sua chegada.
6-É comum a crença de que a própria sociedade é o centro da humanidade ou mesmo a sua única expressão. O ponto fundamental de referência não é a humanidade, mas o grupo. 
O costume de discriminar os que são diferentes porque pertencem a outro grupo pode ser encontrado mesmo dentro de uma sociedade.
Comportamentos etnocêntricos resultam também em apreciações negativas dos padrões culturais de povos diferentes. Práticas de outros sistemas culturais são catalogadas como absurdos deprimentes e imorais.
Podemos entender o fato de que os indivíduos de culturas diferentes podem ser facilmente identificados por uma série de características tais como o modo de agir, vestirem, caminharem, comer, falar, sendo o último uns dos mais evidentes na imediata observação empírico.
A nossa herança cultural desenvolvida através de inúmeras gerações sempre nos condicionam a reagir deprecativamente em relação ao comportamento daqueles que agem fora dos padrões aceita pela maioria da comunidade. Por isso discriminamos o comportamento desviante.
7-Podemos dizer que todas as culturas se mobilizam e evoluem, sendo interna (troca de informações entre a própria sociedade) ou externamente (dinâmica com outras culturas). No primeiro, o processo de evolução é bastante lento, porém, acontecimentos históricos como catástrofes, tecnologias avançadas, o processo tende a acelerar. No segundo caso, é um mix de informações, de costumes. Uma troca entre culturas diferentes. É o mais atuante nas sociedades humanas, pois, sem troca de informações, nenhuma cultura é capaz de se desenvolver apenas com as trocas internas.
As mudanças culturais provenientes de causas externas constituem-se as mais relevantes do ponto de vista da interferência que exerce dentro de determinada sociedade, pois a ideia de existir um sistema cultural que receba apenas influência interna é quase inexistente, pois para isso seria necessário considerar que um grupo viva no total isolamento.  Devido a sua importância e grau de interferência, foi criado o conceito de aculturação.
As mudanças constituem o dinamismo da cultura. Assim a mudança que é inculcada pelo contato não representa um salto de um estado estático para um dinâmico, mas, antes, a passagem de uma espécie de mudança para outra. O contato muitas vezes estimula a mudança mais brusca, geral e rápida do que as forças internas.
O tempo é um importante elemento na analise de uma cultura. Pois atitudes tomadas em determinado período representam diferentes reações e interpretações de acordo com o tempo em que são analisadas.
Cada sistema cultural está em constante mudança, saber entender esse mecanismo é importante para minimizar os impactos entre as gerações e evitar comportamentos indesejados.
Cada indivíduo se relaciona de diferentes formas com a cultura na qual esta inserido, esse relacionamento ocorre de forma limitada, uma vez que, a participação de um indivíduo em determinada cultura se dá através de sua faixa etária.
8-As teorias liberal e evolucionista conseguiram manter-se dentro de uma mesma estrutura, pois tinha algo em comum: a primeira, estava em um patamar econômico crescente, onde no final do século XIX possuía já um pólo industrial no Estado de São Paulo, e se transformava em um estado potencialmenteindustrial com uma produção cafeeira de ponta tornando-se o maior produtor de café do mundo. Sendo, nesse período de 1870, que começa a acontecer uma mudança do eixo econômico, político e social no Brasil; passando da região nordeste para a região sudeste, fortalecendo assim a produção de cafeeira brasileira. Em segundo lugar, o evolucionismo se apresentava desde a necessidade de se obter uma identidade nacional, onde através das teorias evolucionistas, pode se formular o determinismo biológico, que excluiu e elevou o mestiço a origem biológica de raça inferiorizada, que não permitiu o progresso brasileiro, pois tem em sua origem uma deficiência biológica no cruzamento de brancos, índios e negros.
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10-Antropologia para a Educação Física: Nesse artigo a idéia é conduzir ao leitor a refletir sobre a necessidade de trazer a reflexão para a Educação Física em todo seu conteúdo. Trata-se de estabelecer vínculos com aspectos da corporeidade e motricidade como fenômenos engajados numa cultura das práticas corporais, sobretudo, permitindo comparar a dinâmica da integralidade entre o conceito e a natureza nas questões que conduz a formação do ser humano na sua totalidade. O discurso sobre prática cujo teor indica relações entre uso do corpo como entidade da cultura com relevância da prática de exercícios físicos podem formar um corpo de conhecimento original e promissor. Dessa forma a tentativa de trazer para o debate de aspectos antropológicos nas discussões sobre a experiência humana no mundo vivido estimulam um pensar sobre o corpo e a motricidade construindo outras linguagens. Educação física e antropologia, enquanto categorias conceituais parecerem ter fundamentos originais sobre os quais repousam temas estruturais de valores culturais semelhantes: o corpo além do organismo biológico como ferramenta de intervenção no mundo; a motricidade com experiência associada à concepção de prática como linguagem. Com o suporte teórico dos aspectos conceituais da fenomenologia abre-se aqui mais uma possibilidade de olhar para a Educação Física com os fundamentos mais rigorosos e de múltiplos sentidos. Antropologia na Saúde: O objetivo deste ensaio é apresentar algumas considerações acerca da importância da Antropologia da Saúde, no que se refere aos seus principais postulados. Sendo assim, saúde, enquanto fenômeno humano global, é também objeto da Antropologia, considerando esta sob dois pontos de vista fundamentais: como reflexão filosófica sobre a peculiaridade da natureza humana, que considera o Homem como o ser que, na unidade da sua corporeidade animada, existe no mundo historicamente, concretamente, olhando assim o Homem doente e os problemas existenciais conexos com as vicissitudes da saúde; como projeto de aplicar o conhecimento do Homem enquanto ser cultural – ou que cria a cultura para responder aos desafios do ambiente e é por ela modelado – à saúde e à doença na vida humana, assim como às instituições sanitárias criadas por cada cultura específica. Assim, da década de 90 até os dias atuais surgiu uma nova preocupação na Academia em estudar a saúde considerando o homem, seus relacionamentos sócio-culturais, sua maneira de lidar com o mundo e consigo próprio, com sua psiquê e comportamento em seu meio.

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