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DIREITO ADMINISTRATIVO II

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1ª Aula: quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
DIREITO ADMINISTRATIVO II
Prof. Fernando Mânica
Acabou a bateria.
2ª Aula: segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013 - 21:08
Estudamos o pode executivo.
Estado: 
Governo: “grupo de pessoas que tem o poder dentro do Estado” – Chefe do Estado, chefe do governo. Governar é definir como aquilo que a CF determina que deve ser feito, vai ser feito. O governo diz como esses objetivos vão ser alcançados, através da política pública, através da administração publica.
Como se materializa os atos de governo, quem regula é a lei e os atos administrativos’’
Governar é formular políticas publicas. A lei diz o que deve ser feito e os atos administrativos vem para cumprir.
O chefe do executivo tem que ter o apoio do legislativo. Jogo político.
Quem governa do Brasil é o chefe do executivo e o legislativo.
Quem estuda a atividade do governo é a CF.
Art. 196 da CF.
Administração Pública: “materialização de políticas públicas
- Estado (povo, território, soberania, bem comum) dentro do estado pessoas que definem as políticas públicas.
4 atividades básicas da função pública:
- prestação de serviço público (saúde, educação, assistência, etc)
- exercer o poder de polícia (limitação da liberdade em prol do bem público)
- fomento – incentivo para atividades econômicas e sociais. Os mais comuns são os tributários: isenções.
- intervenção na ordem econômica e social. Ex. Banco Central (ordem econômica) e Banco do Brasil, ex. 
O Estado sempre exerce uma função pública.
Quem exerce função pública estão sujeitos ao REGIME JURÍDICO ÚNICO.
- Supremacia do Interesse público? 
- Indisponibilidade do Interesse Público? Quem age não pode abrir Mao do interesse público
- Legalidade, Impessoalidade, Eficiência, Publicidade, Moralidade (Art. 37, CF).
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
Direta: união, estados, municípios.
Indireta: órgãos. (se subdividem)
Quando o processo penal julga um servidor, essa decisão vincula a decisão administrativa, seja ela já tomada ou não, ou seja, caso de já ter sido tomada, vai ter que readmitir o servidor. (Reintegração + danos materiais) contra a união - AGU. (Ministério da Educação é um órgão).
Tribunal de Contas é órgão, a ação deve ser contra o Estado e não contra o Tribunal de contas, visto que este é órgão.
Mandato de Segurança? Pode ser contra um órgão.
Universidade Federal é uma autarquia especial a ação é contra a própria universidade.
Indireta: Autarquias, fundações, empresas públicas, sociedade de economia mista, associações públicas (pessoa jurídica de direito público criada por um consórcio – união de esforços de vários municípios). Ex. um problema comum – se faz um consórcio entre os municípios que faz surgir uma pessoa jurídica de direito público.
Fundações públicas de direito público- criadas por lei – regime estatutário
Fundações públicas de direito privado – autorizadas por lei – CLT
URBS – empregados com poder de polícia, impondo penalidades. O julgamento foi que reconheceu que direito privado não pode exercer poder de polícia.
Os bens do correio são impenhoráveis.
Banco do Brasil – ok. Os bens podem ser penhoráveis porque não exerce função de prestação de serviços e sim atividade econômica.
ATOS ADMINISTRATIVOS: (elementos)
- motivos
- Objeto (o próprio ato)
- finalidade
- forma
Além disso, tem que ter um agente (só quem a lei diz que pode)
Ex. construir uma rua (motivo) – 
Desapropriação é só por decreto – pelo chefe do executivo.
Os atos administrativos presumem-se legais. Presunção de legitimidade
Auto-executoriedade – 
Imperatividade – não depende da vontade, ele e imposto
Ato discricionário – varias possibilidades – Ex. nomeação em cargo de comissão. (Tem que ser motivado). Ministro de Estado não precisa motivar.
Ato vinculado – Ex. tem 70 se aposentou.
Anulação – poder judiciário – administração publica – vícios de legalidade – efeitos ex tunc
Revogação – atos discricionários – inexistência de oportunidade e;ou conveniência – efeitos ex nunc. E um ato administrativo.
Poder de polícia: limitação que a AP pode fazer em prol de valores mais importantes. Para garantir a segurança.
- Agentes políticos
- Servidores públicos
- Particulares em colaboração com o Poder Público
- Regime jurídico.
- Bens públicos
- Bens públicos (bem de uso especial)
- bem dominical – pode vender, é desafetado.
3ª Aula - quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013 - 21:08
Intervenção do Estado na propriedade
Teste: diagramademolan.com.br
Vídeo: Michael Sandel – Livros: Justiça – O que o dinheiro não compra.
“Quem é meu dono?”
A propriedade é um direito garantido pela constituição mas o Estado interfere...
6 formas que a constituição e a legislação trazem para que o estado interfira.
Ex. Construção do Estádio do atlético – desapropriou algumas propriedades ao redor.
É privado, porém existem argumentos que a construção do mesmo vai trazer vantagens para o Estado, em virtude também da copa do mundo.’
Já o aeroporto Internacional de São José dos Pinhais, vão ser desapropriadas 180 casas, mas o aeroporto é público e isso vai beneficiar a população.
Venda do potencial construtivo (altura, espaço aéreo, etc.
Só zonas da cidade em que a lei permite.
Propriedade privada: se originou na revolução francesa: liberdade, propriedade, igualdade formal, vida, 
Origem: estado Liberal, Estado Social
No Estado Liberal a propriedade é um direito absoluto, o estado não podia interferir.
Na transição do Estado Liberal para o Estado Social é que o Estado começa intervir na propriedade, com hipóteses previstas na Constituição e com objetivos também previstos
É um direito condicional.
Art. 5º XXII – 
Ar. 179, II
Código Civil: Art. 1228. O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor ...
Art. 5º XXIII, CF – a propriedade atenderá a sua função social
ARt. 170 III, CF– função social da propriedade
Já que a propriedade tem que atender a função social é possível que o Estado venha a intervir na propriedade.
Art. 182, CF
§ 2º - A propriedade urbana cumpre sua...
Plano diretor – lei que as cidades com mais de 20 mil habitantes tem que ter.
Cada cidade através de sua câmara de vereadores aprova.
Art.186, CF - A função social...
I –
II –
III –
IV – 
Tem um condicionante – função social que a própria constituição diz o que é tanto na urbano como rural.
Art. 1228, CC
§1º O direito de propriedade deve ser exercido...
§2º São defesos os...
§3º O proprietário pode ser...
Duas hipóteses de intervenção do Estado: desapropriação e requisição.
- Lei n. 4.504, de 30 de Novembro de 1964 – Estatuto da Terra
- Lei n. 8.629, de 25 de Fevereiro de 1993 – Reforma Agrária
- Lei n. 10527, de 10 de julho de 2001 – Estatuto da Cidade
- Lei 9784 ****
- Lei 8666****
Intervenção do Estado na Propriedade:
Noção: “(...) toda e qualquer atividade estatal que, amparada em lei, tenha por fim ajustá-los aos inúmeros fatores exigidos pela função social a que esta condicionada.
Competência:
Para legislar sobre propriedade, desapropriação e requisição:
- Art. 22, I, II e III da CF.
Para legislar sobre intervenção na propriedade e executar os respectivos atos:
- critério da competência material (finalidade)
“Lei que não pode cobrar estacionamento nos shoppings – foi considerada inconstitucional, visto que compete somente a união legisla sobre isso e a lei é Estadual, porque é um direito de propriedade. Posição majoritária”
3365 de 41 – Lei que regulamenta e desapropriação.
FUNDAMENTOS E OBJETIVOS:
- supremacia do interesse público sobre o privado
- função social da propriedade – a propriedade tem que atender a sua função social. Desapropriar uma casa para construir uma rua.
MODALIDADES:
- Limitação administrativa
- servidãoadministrativa
- requisição
- ocupação temporária
- tombamento
- desapropriação
A administração pública pode cassar uma licença de edificação fundada em alteração legislativa subseqüente? 
Ex. a lei vai mudar, se apressa faz um projeto e consegue licença para construir, a lei muda, (não é mais 20 andares é 10). Pode construir?
Três correntes: uma diz que pode, outra que tem que pedir outra licença e outra ainda que se já construindo pode terminar.
A administração pública pode cassar licença de funcionamento de atividade comercial, industrial ou de serviços em razão de alteração de uso estabelecido para zona onde se encontra o imóvel?
Tem que se levar em conta que o alvará, a licença tem um prazo, e tem que ser renovado. Tem direito de explorar até a licença acabar. Ex. Matte Leão.
Coeficientes de aproveitamento muito baixo, ou recuos muito grandes obrigam o Poder Publico a indenizar os proprietários dos lotes atingidos?
Não, se já estiver construído.
Novo alinhamento obriga a indenizar os proprietários dos lotes afetados?
Em regra, não dão direito a indenização, tem eficácia a partir do momento que são criadas as lei e possuem caráter geral. O prejuízo não é individual,portanto não é indenizado
Intervenção de caráter geral, previsto em lei, com fundamento no poder de polícia, gerando para o proprietário obrigações positivas ou negativas, com o fim de condicionar o exercício do direito de propriedade ao interesse publico.
Alguns atores colocam uma obrigação positiva: escada de incêndio.
Estatudo da Cidade – Lei n. 10.257, de 10 de julho de 2001
Plano Diretor de Curitiba – Lei Municipal n. 11.266, de 16 de dezembro de 2004
Lei de Zoneamento de Curitiba
LIMITAÇAO ADMINISTRATIVA: Uma das formas de intervenção do estado na propriedade
Fundamento: Supremacia do interesse público sobre o privado (interesse público abstrato)
Natureza jurídica: restrição: incide sobre ma das faculdades do direito. Como vou usar minha propriedade?
Limitação: integra o próprio conteúdo do direito. Tenho que estar de acordo com a lei. Tem autonomia para usar a propriedade, mas nos limites da lei que é a AP que vê.
Indenização: sacrifício geral X prejuízos individualizados
Materialização: Lei e atos administrativos, com efeitos ex nunc
SERVIDÃO ADMINISTRATIVA:
Noção: Modalidade de intervenção do Estado na propriedade instituída em bem imóvel (res serviesn), com base na lei, em favor de um bem de utilidade pública ou um serviço público (res dominans-serviço público)
Ex:- Interfere na propriedade para construir e manter redes de transmissão de energia elétrica. 
Fundamento: supremacia do interesse público.
Na servidão é quando não há construções.
Um aeroporto é construído próximo a uma área na qual é possível construir até 30 andares. Como prédios altos inviabilizam pousos e decolagens, qual a providencia a ser tomada pelo Estado? Desapropriação.
A área de proteção as margens dos rios, prevista no Código de Águas configura uma servidão administrativa ou uma limitação administrativa?
Existe divergência: pode ser servidão ou limitação.
Os proprietários de lotes vizinhos a um bem tombado podem construir edifícios que prejudiquem a vista do bem tombado, mesmo que a lei de zoneamento permita?
Se um vem é tombado, não pode ser derrubado.
Não pode, o tombamento gera uma servidão, os vizinhos não podem prejudicar a visão do bem tombado.
Descobri que a prefeitura fez obras para escoamento de esgoto em meu lote na praia. Com isso, não poderei construir dois metros além do recuo. O que devo fazer?
O proprietário tem que ser notificado. Pode fazer, mas o proprietário tem que ser notificado.
22:15
4ª Aula - segunda-feira, 4 de março de 2013 - 8:58 
Limitação Administrativa
Noção:
Intervenção de caráter geral, prevista em lei, com fundamento no poder de polícia, gerando para o proprietário obrigações positivas ou negativas, com o fim de condicionar o exercício do direito de propriedade ao interesse publico. (Em regra não dá direito a indenização – “delimitação).
Funcamento: 
Supremacia do interesse público sobre o privado (iteresse pub lico adastrato)
Natureza jurídica:
Indenização
Sacrifício geral X 
SERVIDÃO ADMINISTRATIVA
Noção
Modalidade de intervenção do Estado na propepriedade instituída
Um aeroporto é construído próximo a uma área na qual 
...
Os proprietários de lotes vizinhos a um bem tombado podem construir edifícios que prejudiquem a vista do bem tombado, mesmo que a lei de zoneamento permita?
Descobri que a prefeitura fez obras para escoamento de esgoto em meu lote na praia. Com isso, não poderei construir dois metros além do recuo. O que devo fazer?
Uma conhecida empresa de telefonia objetiva instalar uma antena de celular no topo de meu prédio. Isso é possível? Como? 
R:- Não pode, é uma delegaria de serviço de telefonia móvel, não é Estado. A relação é entre particulares. Âmbito privado.
A administração pública pode instituir o dever de manter roçada a vegetação à beira da estrada que atravessa minha propriedade? Ou manter podadas as arvores de minha propriedade próximas à rede de energia? R:- Sim, parece uma servidão. Dever geral de proteção.
FUNDAMENTOS:
- supremacia do interesse público
- Função social da propriedade’
- Ar. 40 do Decreto-lei n. 3365/41 – servidão
NATUREZA JURÍDICA: Direto Real – obrigação propter REM
FORMA DE INSTITUIÇÃO
- Lei
- Ato Administrativo – notifica o proprietário que vai construir, se houver prejuízos financeiros, há uma indenização. Se não concordar, a AP (Estado, município, et), entra com ação judicial.
- Sentença judicial – o juiz é que decide.
EXTINÇÃO: (definitividade)
- perecimento – a servidão tem caráter definitivo, pereceu a coisa.
- Desinteresse do Estado – não precisa mais.
- Confusão – quando o estado adquire o bem, desapropria, compra, passa a ser do Estado, não existe mais servidão.
SERVIDÃO ADMINISTRATIVA
A SERVIDÃO É PARA GARANTIR UM SERVIÇO PÚBLICO. O INTERESSE É INDIVIDUALIZADO, PORTANTO CABE INDENIZAÇÃO, DESDE QUE AJA PREJUÍZO FINANCEIRO.
FORMA DE INSTITUIÇAO
- Lei
- Ato administativo
PROCEDIMENTO
REQUISIÇÃO
Em caso de perigo epidemia de dengue em determinado Município, o Poder Público tem possibilidade de fazer com que um hospital privado atenda todos as pessoas possivelmente contaminadas? Explique.
R:- Sim, é possível que se exija a utilização de bens imóveis, equipamentos e serviços (médicos trabalhando), através desta modalidade de intervenção do estado: requisição. Devolve os medicamentos, danos aos equipamentos e paga os médicos.
No caso de desastre natural, pode o Poder Púbico de um Município utilizar veículos privados para buscar mantimentos?
R- Sim, tem perigo iminente, pode-se fazer imediatamente.
Ex. policial a pé que esta perseguindo um criminoso e pode pegar o teu carro. Se danificar o carro, vai indenizar. Tem que devolver na condição que pegou (incluindo combustível).
Caráter auto executório, depois formaliza, principalmente em caso de urgência e depois que devolver paga pelos serviços, devolve como pegou.
NOÇÃO: 
Intervenção estatal através da qual o Estado utiliza bens móveis, imóveis e serviços particulares em situações de eminente perigo público.
Incide sobre móveis, imóveis e serviços.
Pressuposto: eminente perigo público
PREVISAO CONSTITUCIONAL: Art. 5º (...) Inciso XXV
Em tese pode pedir até a roupa, mas vai ser devolvida em dinheiro.
Se negar, pode ser penalizado.
COMPETÊNCIA: 
Material – União – Art. 22, III, CF
JURISPRUDÊNCIA:
PREVISAO LEGAL:
Lei n. 4.812, de 8 de Outubro de 1942
Lei-delegada n.4, de 26 de setembro de 1962
Decreto-lei n.2, de 14 de Janeiro de 1966
Lei n. 8080
REQUISIÇÃO
Objeto:
Bens, móveis, imóveis e serviços
INDENIZAÇAO:
Se houverdano
INSTITUIÇÃO:
Ato administrativo – autoexecutório
REQUISIÇÃO É SIMILAR A OCUPAÇÃO TEMPORÁRIA
OCUPAÇAO TEMPORÁRIA
O Poder Público pode ocupar temporariamente bens privados, mesmo não havendo perigo público iminente? Em que casos?
R:- Sim, ocupar um imóvel temporariamente, para construção de obra pública ou prestação de um serviço.
NOCÃO:
Forma de intervenção por meio da qual o Poder Público usa temporariamente imóveis privados, para a execução de serviços ou de obras públicas. Se trouxer prejuízos, cabe indenização.
Ex. Colégios nas eleições.
MODALIDADES:
Para obras vinculadas ao processo de desapropriação (Decreto-lei n. 3.365/41)
Demais obras e serviços públicos em geral (Ex. Lei n. 8.666/93, art. 58, V; e Lei n. 8.987/95, § 2º)
COMPETÊNCIA:
Ente competente
INDENIZAÇÃO
Na desapropriação: sim - A Lei de desapropriação diz que é indenizado
Nas demais: se houver dano – outra lei diz que vai ter indenização se houver dano.
Os autores mais recentes entendem que existe um principio implícito que diz que apenas uma das hipóteses deve ser utilizada: se houver dano, caso contrário haverá o enriquecimento sem causa. 
INSTITUIÇÃO:
Ato administrativo
Manomilitari – com base na força, independente de notificação.
Alguns bens possuem valor histórico, paisagístico, culturais, arquitetônicos e por isso merecem algum tipo de proteção. O Estado pode desapropriar. Tombamento. 
TOMBAMENTO:
Modalidade de intervenção do Estado na propriedade privada, de caráter especifico e determinado, que tem como objetivo garantir a proteção do patrimônio...
FUNDAMENTOS:
- Supremacia do interesse público’
- função social da propriedade
- Art. 216, § 
COMPETENCIA: (CONCORRENTE = TEM LEI FEDERAL
- CRFB – Art. 24, VII (concorrente)
- CRFB – Art. 30, IX
- Material: Administração Pública Competente (Estado, União, ou Município)
Os três podem tombar o mesmo bem.
Bens públicos também podem ser tombados. Hierarquia federativa
OBJETO:
Bens móveis e imóveis
Bem imaterial pode ser tombado? Não, existe um sistema de proteção de bens imateriais, que é um registro, que tem um processo diferente.
CARACTERÍSTICAS:
- Especificidade (ainda que alcance toda uma cidade ou bairro)
- Direito real (Livro do Tombo e Registro de Imóveis)
Depois do processo administrativo de tombamento, indica-se o bem tombado, e o que vai ser preservado, não destruir e conservar, na medida do ato administrativo.
As vezes o tombamento se dá somente no lado externo, outros é tanto externo como interno. Varia conforme o ato administrativo.
Bem imóvel – registro de imóvel.
Pode vender o bem tombado, mas o tombamento gera preferência para quem gerou o tombamento, união, município que tem 30 dias. Manda uma notificação para cada um: União, Estados e municípios. Hierarquicamente a união tem preferência.
TOMBAMENTO:
- restrição às faculdades inerentes ao domínio
- vedação à demolição, destruição ou mutilação;
- Dever de conservar e sofrer fiscalização; 
- Alteração apenas com 
- Direito de preferência
- Indenização?
- Restrição para a vizinhança – o tombamento de um bem implica que a vizinhança construa perto sem atrapalhar o bem. Não pode impedir o acesso ao bem tombado.
Visitação? É raro mas pode acontecer.
LEGISLAÇÃO:
Decreto-lei n. 25, de 30 de novemro
ESPÉCIES:
Provisório X definitivo (depois do processo_
Compulsório X voluntário
Provisório: ao notificar já diz que tombou.
 Compulsório – notifica e impõe o tombamento]
Voluntário quando a pessoa pede. (consentido)
5ª Aula - TRABALHO EM SALA
6ª Aula - segunda-feira, 11 de março de 2013 - 20:58
Intervenção do Estado Na propriedade
Modalidades:
- Limitação administrativa
- servidão administrativa
- requisição
- ocupação temporária
- tombamento
- desapropriação
Propriedade: caráter absoluto (faz o que quiser com a propriedade), exclusivo e perpétuo (significa que vai durar até que ocorra um fato que mude essa situação).
A limitação ataca, restringe a propriedade em caráter absoluto.
O tombamento também ataca a propriedade em caráter absoluto visto que não pode mais demolir, mudar.
A servidão, a requisição e a ocupação temporária, atingem a propriedade no caráter exclusivo.
A servidão tem caráter perpetuo, é instituída para durar de modo eterno, até que alguma situação faça com que ela desapareça.
Extinção da servidão: Desinteresse do estado, confusão e perecimento
A desapropriação é chamada também de intervenção supressiva, ela suprime a propriedade, ataca a propriedade em caráter perpétuo. 
Noção: é o modo de intervenção, previsto em lei, por meio do qual o Estado transfere para si a propriedade de terceiro, por razoes de utilidade (e necessidade) pública ou interesse social.
Essa intervenção decorre de bens públicos. O Estado possuiu patrimônio publico e domincio publico.
Patrimônio público é o conjunto de bens que pertencem ao estado, o estado detém sua propriedade.
O domínio público decorre do domínio eminente, que é aquele domínio que o estado exerce sobre todos os bens existentes em seu território.
Pode trazer para si a propriedade que é privada em decorrência desse domínio publico ou também chamado eminente.
Aquisição originária de propriedade é aquela que o bem vem integrar o patrimônio sem qualquer embaraço.
Aquisição derivada: na derivada adquire o bem com a constrição que ele possuiu e assume a dívida.
Utilidade pública: o bem possui utilidade pública quando ele é conveniente. Utilidade significa conveniência. Envolve um grau de discricionariedade. Tem que motivar o ato.
Necessidade pública: é hoje compreendida como a conveniência com urgência. 
Interesse Social: Nos trás a noção do principio da solidariedade que deve existir entre as pessoas. Esse principio da solidariedade dispõe que é possível a desapropriação com vista ao uso privado. Existem hipóteses específicas que a lei trás: Ex. desapropriação para reforma agrária, outro exemplo é a construção de casas populares. É para ajudar as pessoas que não tem o que comer ou onde morar.
Tredestinação – mudança de destinação.
Decreto desapropriatório.
Regra geral da desapropriação:
Art. 5º (...)
XXIV – a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou interesse social, mediante justa e previa indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição.
Procedimento – conjunto de atos.
Se tiver um ou mais interesses – processo.
Desapropriação é um processo.
Requisição: bem fungível. Ex. fábrica de camisas. Se puder devolver, requisição.
Pegar roupas pessoas das pessoas para doar: desapropriação, porque o bem é móvel mais é infungível, visto que as roupas são pessoais. Não se pode devolver igual porque é móvel, infungível e personalíssimo, cabe indenização. Pega roupas pessoais das pessoas... não tem como devolver mais as mesmas roupas. Quando pode não aceitar outro igual, direito personalíssimo.
Qual a natureza jurídica da utilização, pela AP de bens consumíveis e infungíveis.
R:- Desapropriação.
Qual a natureza jurídica de um ato estatal de caráter geral que implique a impossibilidade de uso, gozo e fruição de uma determinada propriedade?
R:- Desapropriação
Para conseguir indenização tem que ajuizar uma ação de desapropriação indireta. Indiretamente o Estado supre a propriedade.
Se o Estado desapropria a maior parte de meu imóvel, sou obrigado a manter a propriedade da parte restante?
R:- Não é obrigado a aceitar, tem direito de extensão, quando a parcela restante vai ficar inapropriado para a função que lhe cabe, tem direito de extensão.
Na desapropriação, a indenização é sempre justa, previa e em dinheiro, tal qual prevê o artigo 5º, XXIV?
R:- Não. As quatro hipóteses de desapropriação estão previstas na CF (as três quenão prevêem indenização justa, previa e em dinheiro). A lei não pode criar outras.
Modalidades de desapropriação:
- Urbana (Art. 182
- Para reforma agrária – Art. 184
- Desapropriação confisco ou expropriação – Art. 243
- Ordinária ou comum – Art. 5º, XXIV
Expropriação para alguns é sinônimo de desapropriação, para outros é uma modalidade.
FUNDAMENTOS:
- supremacia do interesse público
- função social da propriedade
Lei geral: Decreto-lei n. 3.365, de 21 de junho de 1941 (Tem que ler)
Por interesse social: Lei n. 4.132/62
- Urbana: Lei n. 10.257/01
- Para reforma agrária: Lei complementar n. 76/93, Lei n. 4.505/64 e lei n. 8.629/93
- Confisco: Lei .
Desapropriação Urbana:
Procedimento:
1 – Notificação do proprietário para parcelamento, a edificação ou a utilização compulsórios;
2 – IPTU progressivo no tempo;
3 – Desapropriação e indenização.
Não se encontra na prática.
Art. 182 – 
Atinge sua função social quando ela atinge a finalidade prevista no plano diretor.
Quando uma propriedade urbana não atinge sua função, exclusivamente o município notifica o proprietário para parcelamento, edificação ou a utilização compulsórios; Tem que dar 2 anos.
Quando esta em desacordo com o plano diretor.
IPTU pode ser progressivo no espaço, ter alíquotas diferentes e no tempo. Significa que passado os dois anos da notificação a prefeitura pode aumentar o IPTU até 15% durante 5 anos, o IPTU pode no máximo dobrar a cada ano. Se deu a destinação, o IPTU pode voltar ao normal. Após os 5 anos
O município se apropria do bem e paga o proprietário com títulos da divida pública do município que serão resgatados em 10 anos. SE discordar, pode discutir.
Desapropriação para reforma agrária:
Objeto:
Projeto rural:
- função social
- pequena e média
- produtiva
A propriedade tem que ter algumas características: não atender a sua função social (analisando a CF – Art. 182 – quatro incisos: respeito ao meio ambiente, observação da legislação do trabalho, etc...). Só as grandes propriedades, a pequena e média propriedade desde que seja única daquele proprietário não pode ser desapropriada, ou seja, se tiver só uma pequena ou média, Não pode, se tiver duas, uma delas pode.
Pequena até 4 módulos fiscais
Média de 4 a 15 módulos ficais
Modulo fiscal unidade que a Receita usa para calcular o imposto
O tamanho do módulo fiscal varia, no nordeste dependendo da região tem 70 hectares, no sudeste, 30 e no sul 20. Temos que saber onde se localiza a propriedade para sabermos se é pequena, média ou grande.
E além disso, para sofrer a reforma agrária ela não pode ser produtiva.
A urbana só o município, na reforma agrária, só a união, a união decreta e o INCRA executa.
Desapropriação e indenização: pagamento com títulos Da divida agrária da união. Emite títulos que serão resgatáveis em 20 anos, a partir do 2º ano.
Art. 186.
 As sedes, as benfeitorias uteis e necessárias vão ser indenizadas em dinheiro.
Desapropriação confisco
Objeto:
- imóveis (glebas) e móveis
A glebas (terras) onde forem encontradas o cultivo desta plantas vão ser desapropriados.
Destinação:
- assentamento de colonos, para cultivo de produtos alimentícios e medicamentosos:
- Instituições e pessoal especializado no tratamento e recuperação de viciados e no aparelhamento e custeio de atividades de fiscalização, controle, prevenção e repressão do crime de trafico dessas substancias.
Não tem indenização. Vai para assentar colonos para que cultivem produtos.
22:18
7ª Aula - quarta-feira, 13 de março de 2013 - 21:04
Desapropriação confisco
Objeto:
- Imóveis (glebas) e móveis
Destinação:
Para legislar: União (CRFB, Art. 22, II)
Para declarar: U, E, DF e M (+DIT E ANEEL)
Para executar: entes federativos 
Desapropriação urbana, reforma agrária e confisco são conhecidas desapropriação sansacionatórias visto que não tem indenização.
É a União que legisla sobre desapropriação – Decreto lei 3365/41 – Ler
Quem declara a desapropriação:
- previsão constitucional
- lei
- declaração que determinado bem possui utilidade publica, necessidade publica ou interesse social. Quem pode declarar são os entes federativos. O grande ato que materializa um bem como objeto de desapropriação é um decreto conhecido como decreto expropriatório. Quem é competente para fazer um decreto é o chefe executivo: governador, Presidente da República, prefeito. 
Duas exceções: duas outras entidades que podem realizar esse ato DNIT e ANEEL
DNIT – autarquia federal
Quem executa a desapropriação são os entes federativos ou delegados. É possível a delegação da execução da desapropriação, inclusive concessionárias de exercício público.
O contrato de concessão é complexo.
Objeto: Todos os bens: móveis, imóveis, semoventes, posse, usufruto, subsolo, espaço aéreo, ações de uma empresa, bens públicos.
Normalmente é desapropriado um bem móvel.
O Requião queria desapropriar as ações da concessionária que cobra pedágio, mas a indenização era muito alta.
Exceções:
Dinheiro, pessoas, direitos personalíssimos e órgãos humanos.
Administração publica consensual.
Processo:
Fase declaratória
Decreto expropriatório:
Conseqüências: 
- fixa o estado do bem – avaliação do bem com as características que ele apresenta no momento do decreto expropriatório. (terreno, se construir uma casa, vai ser indenizado só pelo bem). Entram benfeitorias necessárias e benfeitorias uteis desde que autorizadas, as voluptuárias não vão ser objetos de indenização.
- determina a destinação do bem – tem que constar no decreto a finalidade a que vai se destinar o bem que vai ser desapropriado.
- dá inicio ao prazo de caducidade – houve o decreto, existe um prazo, é o tempo que se admite para que tenha inicio o processo administrativo ou judicial, tem se o prazo de 5 anos por utilidade pública ou necessidade publica.
No caso da desapropriação por interesse social o prazo cai para 2 anos.
Vai constar no decreto.
Se passar o prazo extingue-se os efeitos do ato. Pode-se fazer outro decreto desde que respeite outro prazo de um ano contado do momento que o primeiro caducou, para um novo decreto, daí tem mais 5 anos para construir.
- confere à administração direito de penetração. Para administração publica é facultado entrar no bem para fazer a avaliação.
Pode usar a força para penetração, que no caso só pode ser durante o dia. Art. 5º, Inciso XI.
Fase Executória:
- via administrativa – notifica-se o proprietário, anexa o decreto e oferece um determinado valor pelo bem. Responde aceitando (ou não) a prefeitura pede para indicar uma conta onde vai ser depositado o dinheiro.
- via judicial - se não aceitar vai para via judicial. A prefeitura não pode começar a utilizar o bem.
Ajuizar uma ação por desapropriação indireta. 
Precatório????
Quando o proprietário não aceita o valor da indenização, vai ajuizar uma medida judicial, com copia do processo administrativo (negativa) e pede para que o juiz julgue. O advogado o proprietário pode alegar: vicio processual (foi ajuizado contra quem não é proprietário) e valor da indenização, que é o que vai ser discutido. O juiz vai mandar fazer uma pericia judicial para verificar se o valor é justo ou não. Condena o Estado ao pagamento de R$500.000,00, sendo R$ 400,00 em dinheiro e 100.000,00 em precatório. Se a pericia determinar que é menos, não pode diminuir, vai receber R$400.000,00.
A administração pode propor um valor maior.
Se a AP precisar do bem antes da decisão judicial ele pode pedir imissão provisória na posse, desde que o expropriante realiza um ato administrativo que declare a urgência, tem que ter um ato formal motivado que declare a urgência. Do ato que declarou a urgência o poder publico tem 120 dias para protocolar o pedido de imissão provisória da posse – Lei.
Para a imissão provisóriada posse, é necessário o deposito do valor da indenização inicialmente oferecido. Alguns tribunais exigem que se faça uma pericia prévia e que se deposite o valor dessa pericia. Ele pode ter que sair da casa no meio do processo, para isso, o expropriante tem que depositar o valor determinado, ou os 400.000,00 ou o juiz faz uma pericia previa.
Ele pode levantar 80% do valor depositado. Os outros 20% ficam depositados até que se decida ao final no valor do bem. Se pegar mais que 80% ele aceitou o valor oferecido.
Chegando ao valor final, se o valor for maior, ele pode levantar o restante que já foi depositado e a diferença vai para precatório.
Honorários de 0,5 a 5% da diferença.
Só pode falar de vicio e valor.
Pode discutir em uma ação ordinária própria.
Indenização:
- correção monetária
- juros compensatórios
- juros moratórios
Inicial – R$400.000,00
Imissao – 80% - R$320.000,00 – a partir daqui começa a contabilizar juros compensatórios – 12% A/A (Vai incidir sobre os R$80.000,00 + R$200.000,00)
Sentença - R$600.000,00
Transitado em julgado – R$600.000,00
R$80.000,00 + R$ 200.000,00 (em precatório)
Juros compensatório é o juros que se paga para compensar o desapossamento antecipado.
Os juros são contados até a expedição do precatório.
Juros moratórios só começa incidir se o estado atrasar o pagamento previsto na constituição tem que pagar até o próximo ano em que foi expedito
Expediçao: 01/07/13 pode pagar 31/12/2014 – vai incidir juros moratórios a partir de 01/01/2015 que vai incidir até o pagamento.
Correçao monetária a partir do transito em julgado até o efetivo pagamento – índice de correção da cardeneta de poupança.
22:20
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8ª Aula - segunda-feira, 18 de março de 2013
Processo
- Fase declaratória
- Fase executória:
 - via administrativa
 - via judicial
Imissão provisória na posse – o poder judiciário exige que haja uma...
1º Ação – petição inicial: descrição do bem – cópia do decreto expropriatório – proposta de indenização. 
2º Perícia prévia (os advogados exigem que antes da imissão provisória da posse tenha uma pericia previa, com base nessa pericia o juiz vai determinar o deposito)
3º Imissão provisória na posse (tem que haver um ato administrativo dizendo que é urgente a posse, tem que depositar o valor)
Se o proprietário levantar todo o dinheiro depositado é porque concordou com o valor e o processo acaba. Se ele não concordar com o valor, levanta 80%
- Desvio de finalidade – para anular o decreto expropriatório – (deve ser antes da ação).
4º Perícia definitiva
5º Sentença
6º Transito em julgado (levanta os outros 20% que faltavam e o restante vai para precatória)
7º Expedição de precatório – ordem de pagamento que o Estado emite para a União Estados e Municípios para pagar as dívidas.
Juros compensatórios – compensa a perda da posse, a partir do momento que ocorre a imissão provisória da posse e exigem os juros compensatórios – 12% ao ano que serão calculados ate a expedição do precatório
Juros moratórios – tem que pagar ate o final do ano subseqüente, se pagar não tem pagar juros. Se não for pago, vai incidir a partir de, por exemplo 01-01-2015 – 6% ao ano calculado ate o efetivo pagamento
Correção monetária – índice da caderneta de poupança, que tem inicio no transito em julgado da sentença. 
Se não tem imissão provisória, só tem a sentença definitiva. A sentença vai determinar que o estado pague o valor. Só pode tomar posse depois que pagar, depois do precatório, por isso sempre o Estado pede a imissão provisória da posse.
A sentença determina que se levante o valor ou deposite o valor, vai determinar a transferência da propriedade. A sentença tem um caráter mandamental, e vai se fazer o registro de imóveis.
Fase executória.
DESAPROPRIACAO INDIRETA – É UM MEIO INDIRETO DE SUPRESSAO DA PROPRIEDADE REALIZADO PELA AP LEGALMENTE OU ILEGALMENTE. No sentido de decorrer de uma legaldade ou ilegalidade
Existe incidência de juros compensatório? Sim, desde que da época que não pode usufruir do bem.
Prescrição: Muitas discussões na jurisprudência. A prescrição é qüinqüenal – direito patrimonial contra a AP. Mas como é direito de propriedade é sumulado (619) fala em 20 anos. A interpretação que se dá a essa sumula é de 15 anos, porque o código mudou e usa-se o prazo do usucapião.
Se o bem valorizou é com o valor atual, valorizado. O juros compensatório serve desde do esbulho, porém ou pede um ou outro ou o valor atual ou pede juros compensatórios, já existem jurisprudência dizendo que é o valor atual.
Se desvalorizar, vale o valor de antes do esbulho e cabem juros compensatórios.
Desapropriação por zona: desapropria uma parte maior daquela que ele vai usar, porque vai utilizar esta área que não vai usar para expandir.
Desapropria uma área maior para construir um parque, só que a área em volta vai valorizar e o Estado quer desapropriar também (especulador), não pode, cobra contribuição de melhoria. Não pode abater a indenização porque o bem vai valorizar.
Bens públicos: pode desapropriar, com hierarquia federativa. Se for um imóvel tem ser através de uma lei.
Tredestinação e adestinação:
Tredestinação: Se desapropriou para fazer um hospital e faz uma escola. É uma alteração da destinação. Pode ser licita ou ilícita. Licita quando se deu pelo interesse público. E a ilícita é quando não atende ao interesse público. A Tredestinaçao ilícita dá origem a retrocessão.
Retrocessão: direito que o proprietário tem de reaver o seu bem porque não foi dado a destinação pela qual ele foi desapropriado (na tredestinaçao ilícita). Se for direito real pode reaver o bem mesmo que este já esteja em propriedade de outro (seqüela). Se for direito pessoal e tiver um terceiro envolvido é considerado perdas e danos, indenização.
A AP vendeu o bem que desapropriou para um terceiro.
Adestinação – não teve destinação, nada foi feito, pode pedir a retrocessão.
Na contestação só pode alegar: ... e pedido de extensão.
Direito de preempção – é possível que o plano diretor da cidade que determinados bairros que forem vender os bens, tem que oferecer primeiro para o município.
Art. 1228, § 4º e § 5º, do CC - desapropriação privada ou judicial. Em meia folha, grupos de quatro entregar a mão explicando o que é desapropriação privada ou judicial.
9ª Aula - quarta-feira, 20 de março de 2013 - 21:00
Licitaçao
A – 900.000,00
B – 1.000,000,00
Pregão – Habilitação
A Empresa A não apresentou a documentação para se habilitada e perdeu.
A empresa B foi contratada.
A empresa A impetrou um Mandato de Segurança que é sempre impetrado contra determinada autoridade- chefe da comissão de licitação.
Município X defesa 
Foi concedida a ordem para anular o ato que inabilitou a empresa A e fazer com que ela seja contradada.
B recebeu uma notificação dizendo que o contrato seria rescindido em 14 dias.
A lei do mandato de segurança exige que se a rescisão influenciar direito de terceiros, estes devem citados como litisconsortes (empresa B), portanto não teve oportunidade de se defender.
Neste caso extingue o mandato de segurança.
Houve apelação pelo município.
Pedido de intervenção de terceiro pela empresa B, na apelação. Pedindo uma decisão urgente, e anulando do processo.
Responsabilidade extracontratual do Estado
Extracontratual porque existe um tratamento especifico quando ele descumpre uma clausula contratual.
Responsabilidade decorrente de ações ou omissões do estado que causem danos a terceiros.
Art. 37, §6º 
10ª Aula - segunda-feira, 25 de março de 2013 - 21:18
RESPONSABILIDADE:
Esferas de responsabilidade:
PENAL – ocorre quando determinada pessoa comete um crime, uma contravenção.
ADMINISTRAVIVA – Leis que trazem algumascondutas que não são admitidas pelo estado. Ocorre quando um sujeito realiza um ato vedado pela legislação administrativa. Ex. penalidades disciplinares – o sujeito é servidor público e comete alguma infração administrativa e vai ser penalizado (suspensão, demissão, etc) Pode ser uma empresa também que descumpre o contrato – ex. forneceu comida estragada – penalidade: declaração de inidoneidade para licitar e contratar. Lei 8666/93
CIVIL OU PATRIMONIAL: ouve uma ação ou omissão que causou um dano e deve ser indenizado (dinheiro). Esses danos podem decorrer de disposições:
- contratual: 
- extracontratual: aquele dever que o estado tem de ressarcir prejuízos causados fora de uma relação contratual.
PRESSUPOSTOS DA RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL:
DANO – tem que haver dano, que pode ser material, moral e estético.
FATO – um fato tem que causar o dano, que pode ser uma ação ou omissão.
NEXO DE CAUSALIDADE
Entre o fato e o dano deve existir o nexo de causalidade. Que comprove que o dano foi realmente causado pela ação e omissão.
AGENTE: O agente é sempre o Estado.
Questão histórica:
Teorias:
- Inicialmente havia a teoria da irresponsabilidade – decorre do Estado absolutista – no Estado absolutista o Rei é que mandava, o Rei era o Estado que podia fazer tudo, causava danos nas pessoas, só que ninguém podia pedir indenização. Porque “tudo que ele fazia era bom para as pessoas” não existia indenização. “O Rei não erra”, “O Rei não pode fazer o mal”. O Rei está acima da lei. Esta teoria demorou, até que se começasse a pensar em responsabilidade.
- Teoria da Responsabilidade com culpa – se houver um prejuízo, deve-se indenizar. Uma visão dúplice da atuação da Administração pública: atos de império e atos de gestão.
- atos de império – não havia responsabilidade. Ex. tributos
- atos de gestão.
Essa teoria que divide os atos da administração pública é chamada teoria do fisco. Quando o Estado provocar um dano por dolo ou culpa, o estado vai ser responsabilizado.
Tributação - forma de o estado nos agredir.
Na França existe “dualidade de jurisdição”, no Brasil é unicidade de jurisdição. Lá existe o contencioso administrativo (poder judiciário independente que julga a administração pública), além da justiça comum. Antes a justiça só julgava atos de império, a partir do caos “Ianes Blanco”passou a julgar todo caso que inclusive a administração pública.
O órgão máximo da justiça francesa é o tribunal de conflitos, que decide se vai para a justiça comum ou para a justiça administrativa.
Havendo culpa, a administração pública é responsável. 
O entendimento da época era que só haveria a responsabilidade do Estado se houvesse culpa do Estado.
 - Teoria da Responsabilidade com culpa anônima ou da administração – não há necessidade de provar que o agente agiu com culpa, mas que a atividade da administração pública não funcionou, funcionou mal ou funcionou de modo atrasado. Basta provar que o serviço funcionou mal. A culpa deixa de ser personalizada, do agente, para ser do Estado. 
- Teoria da Responsabilidade objetiva do Estado – Art. 37 §6º da CF – é a responsabilidade que independe da comprovação de dolo ou culpa, seja do agente, seja da administração como um todo, basta que tenha ocorrido uma ação ou omissão que causou um dano. Existem duas espécies:
Teoria da responsabilidade objetiva com base no risco integral – é aquela que não admite excludente de responsabilidade: caso fortuito, força maior e culpa exclusiva da vítima. É Admitida somente sob algumas hipóteses: danos causados por acidente nuclear (a união é responsável por danos causados por acidentes nucleares), a responsabilidade vai ser objetiva por risco integral. A outra hipótese quando houver dano causado por seqüestro de avião por terrorista – atentado terrorista com uso de aeronave.
Teoria da responsabilidade objetiva com base no risco administrativo – é aquela que prevê a responsabilidade objetiva, mas admite as excludentes de responsabilidade: força maior, caso fortuito, culpa exclusiva da vítima ou culpa de terceiros.
Art. 37, § 6º 
Direito público: autarquias, fundações, União, Estados, municípios, e distrito federal, associações públicas criadas por consórcio.
Direito privado, prestadoras de serviço públicos: empresas públicas, fundações privadas, as delegatórias de serviço público, empresas estatais. Concessão e permissão.
- responderam pelos danos que seus agentes nessa qualidade...
Se um policial atira quando esta em churrasco... não tem responsabilidade do estado. Tem que estar a serviço do Estado.
Um policial, a paisana, armado, esta num bar, tem um assalto ele atira e acerta outra pessoa, tem responsabilidade, porque agiu na qualidade, atendendo o interesse público.
 A grande discussão da omissão, a responsabilidade do Estado é objetiva...
Existem autores que entendem que na omissão a responsabilidade é subjetiva e não objetiva. Existe uma discussão doutrinária.
- assegurado o direito de regresso...
Existe prazo para que a ação de regresso seja ajuizada, pra que ele exerça o direito de regresso, do estado sobre aquele que causou o dano.
11ª Aula - quarta-feira, 27 de março de 2013
O agente pode ser responsabilizado pelo Estado pelo dano que causou a terceiro, só que a responsabilidade dele é subjetiva e ocorre no caso de dolo ou culpa (negligencia, imprudência, imperícia)
CPC, Art. 70, III – incide a denunciação à lide do agente causador do dano? Não cabe denunciação à lide, decisão do STF. O ARt. 37, §6º protege quem sofreu o dano (entrando contra o estado) facilita não tem que provar nada, e protege o agente causador do dano, ou seja, após o réu ter ganhado a ação, é que o estado pode entrar com ação de regresso. Apenas após o momento que o Estado paga é que ele pode ter o interesse de agir, ou seja, pedir ação de regresso contra o seu agente.
A ecovia é prestadora de serviço tem responsabilidade objetiva e pode depois de pagar a indenização, cobrar de seu funcionário que causou o dano, depois que é condenada e paga.
Prazo: 
Prescrição de ações contra o estado: Dec.Lei 20.910/32 – Art. 1º - todas as ações de ressarcimento contra a fazenda pública prescrevem em 5 anos (qüinqüenal).
Cód. Civil 2002 – Art. 206, § 3º Inciso V - prescreve em três anos (trienal) – só para pessoas físicas.
Existe uma decisão do STJ que disse que é três anos.
Mas esse entendimento já foi ultrapasso, já esta pacificado que o prazo é de cinco anos, lei mais especifica, apesar de ser mais velha.
O código civil no Art. 43... não prevê a integralidade da responsabilidade objetiva do estado.
Prazo para ação de regresso do Estado para pedir ressarcimento para aquele agente que causou o dano, 
- Art. 206 – três anos 
- Art. 37, §5º - CF/88 – 
“imprescritível” – prescrição em caso de prejuízo ao erário,
Celso Antonio – 3 anos, depois que paga.
Tem que interpretar o dano: qual a extensão, como se deram o fatos,...
Responsabilidade objetiva por omissão: 
Celso Antonio Bandeira de Melo: entende que a responsabilidade é subjetiva.
Cair uma arvore no carro? O estado tem responsabilidade objetiva? Celso Antonio entende que não, só se o estado não cumpriu com o dever...
O estado vai dizer que ele não pode ser um “segurador universal”, que foi caso fortuito. O ônus da prova é do Estado. Não é caso de subjetividade, o Estado esta alegando um excludente, 
Marçal ... fala que houve uma objetivação da culpa.
Não é ônus de o autor provar, é do Estado de provar que tomou todas as providenciam, mas mesmo assim a arvore caiu.
Omissão é quando não é causado pelo Estado, é causado pela chuva, por exemplo.
Ex. caso Santa Maria
O Estado tem que romper o nexo de causalidade, para provar que não tem culpa.
Ato legislativo pode gerar responsabilidade do estado? Pode causar dano, e a pessoa tem direito de indenização. Uma lei que causa dano especifica. Lei lícita válida e lei inconstitucional, ambastêm direito.
Conta-se o prazo prescricional a partir da publicação da lei, e se for inconstitucional a partir da decretação da inconstitucional. (cinco anos)
Art. 5º, LXXV – indenizará o condenado... as indenizações tem sido baixas.
CPP – Art. 630 - 
CPC – 133 – o dano tem que ser suportado. Quando se comprova que o juiz extrapolou sua competência, neste caso é possível que haja indenização.
Ato legislativo e ato jurisdicional.
11ª Aula – segunda-feira, 01 de Abril de 2.013 
Trabalho
12ª Aula - quarta-feira, 3 de abril de 2013 - 21:03
Intervenção na propriedade – desapropriação a mais importante
Responsabilidade do estado – Art. 37, § 6º 
Processo administrativo – Lei 9784/99
Licitação, contratos e controle da administração pública (2º semestre)
Livro: Maria Silvia
PROCESSO ADMINISTRATIVO
Poder Judiciário – sentença
Poder legislativo – lei – Art. 59, CF
Poder Executivo – ato administrativo
- Processo!!!
O processo é o filme
O ato é a foto.
“Administrar é aplicar a lei de ofício” – Seabra Fagundes
A vinculação do administrador público ao que esta previsto na lei.
O direito administrativo surge com o Estado de direito, que limitou a AP ao que esta a lei. A lei traz o limite de atuação de todo e qualquer agente publico.
As atividades do estado hoje são muito mais complexas de quando surgiu o Estado de direito, visto que naquela época o Estado não intervinha na vida das pessoas, o estado não era social.
A atividade da AP é complexa e tem que ser rápida. A separação entre o que prevê a lei e o conteúdo do ato administrativo torna cada vez mais tortuoso, mais longo, as vezes o administrador tem que fazer escolhas que o legislador não a abordou. Isso faz com que o direito administrativo se concentre não apenas no ato, mas no processo que a administração segue para se chegar ao ato.
Processo: atos necessários para que se garantir a validade do ato administrativo.
Existem leis que tratam de processos administrativos específicos. Ex. Processo administrativo disciplinar. Processo administrativo tributário. Para aqueles não tem lei especifica usa-se a lei 9.784/99 – lei federal.
Lei Federal – cumprimento obrigatório pela união.
Lei Nacional – cumprimento obrigatório pela União, Estado e Municípios. (No Paraná não tem subsidiariamente segue a Lei Federal.
Licitação é uma modalidade de processo administrativo.
Assembléia legislativa – legislar e fiscalizar o executivo.
Administração publica democrática, ouve as pessoas antes de tomar decisões. Ex. do remédio para emagrecer.
FINALIDADES:
- garantia – segurança jurídica
- justiça administrativa – decisão tomada no âmbito administrativo desde que siga o processo, diminui a chance das pessoas ficarem descontentes.
- eficácia da decisão
- legitimação 
- correição da função administrativa
- sistematização/padronização – “burocracia” – existência de um rito.
- controle da administração
PROCESSO X ATO
- ato composto – é aquele que depende da manifestação de vontade de dois órgãos. Ex. indicação de ministro para STF – é necessário que haja indicação pela Presidenta e aprovação pelo senado.
- ato complexo – Ex. decreto – a manifestação concomitante de dois órgãos. O decreto é o ato administrativo de mais alta hierarquia, exclusivo do Presidente mais o Ministro de Estado da área respectiva (saúde, educação, etc), ambos têm que assinar se não é invalido. Necessariamente tem que ter os dois.
Art. 84, §6º da Constituição.
- ato coletivo – também chamado ato colegiado é aquele tomado por um grupo de pessoas, que tomam uma única decisão. Ex. Decisão do Tribunal de Contas, as decisões são tomadas pelos conselheiros (são 7). 
Os atos administrativos podem ser questionados pelo judiciário. Principio da universalidade de jurisdição, exceto se for discutir o mérito.
O judiciário não pode ingressar no mérito dos atos administrativos.
- processo nos atos discricionários? 
A legislação não exige de modo especifico, e a jurisprudência entende que não há necessidade.. Para os atos que tenham uma grande margem, é necessário que haja um processo administrativo. Marçal filho entende que sim.
Discricionariedade é a margem que a lei dá de escolha para que o administrador tome a melhor decisão, por isso é interessante um processo.
PROCESSO X PROCEDIEMTNO
- Critério predominante – existência de uma relação jurídica
- repercussão prática da distinção – Marçal – Art. 22, §1º - compete privativamente... “processual”
Se o processo for entendido por um conjunto de atos marcado por uma relação jurídica, entende-se que existe o processo administrativo – competência da União – só a união é que pode legislar.
- Estados com jurisdição administrativa
Processo é o processo judicial e procedimento é na administração pública. Essa distinção não é mais acolhida.
A fase interna da licitação é um procedimento – se detecta a necessidade de determinado produto, se faz uma cotação de preços. Fase interna é o procedimento e a fase externa é aquela que se pode participar.
- critério predominante
- repercussão pratica da distinção
- Estados com jurisdição administrativa – todas as decisões decorrentes de um processo administrativo e podem ser controlados pelo nosso poder judiciário. De acordo com o principio da universalidade de jurisdição. O judiciário só não pode interferir no mérito.
Procedimento: alguém fazendo um
CONCEITO:
Rito – seqüência de atos, modo pelo qual eles se concatenam – procedimento.
PROCESSO: relação jurídica da qual participam Estado e interessados com objetivo de realizar um ato administrativo. Todo processo tem procedimento.
13ª Aula - segunda-feira, 8 de abril de 2013 - 21:08
PROCESSO X PROCEDIMENTO
(Lei 9784/99) – Traz direitos e garantias que devem ser observadas pela AP quando quiser restringir o direito do povo. Pode ser aplicada subsidiariamente (aqueles entes federativos que não tem lei própria), segundo a jurisprudência.
Série encadeada de atos - Procedimento – Processo.
- critério predominante
- repercussão pratica da distinção – Art. 22, § 1º da CF – competência para legislar – “processual” – 
Principio federativo – coexistem: união, estados, municípios, com capacidade de auto-organizarão.
Cada ente político em decorrência do principio federativo pode criar sua própria lei de processo administrativo.
Desapropriação: Art. 22, Inciso II – Só a união pode legislar.
Marçal entende que é só a União, mas a doutrina majoritária entende o contrário: União, Estados e Municípios...
- Estados com jurisdição administrativa – faz coisa julgada – França
Procedimento – seqüência encadeada de atos.
Procedimento é o rito, seqüência de atos, modo pelo qual eles se concatenam:
Processo: procedimento encadeado por uma relação jurídica da qual participam Estado e interessados com objetivo de realizar um ato administrativo. Se interferir no direito de alguém é um processo. Ex. Concurso.
Diferenças entre o processo administrativo e o judicial:
Administrativo: não faz coisa julgada, a autoridade (agente público) pode instaurar de oficio um processo administrativo (ex. licitação), não existe o principio do juiz natural, não tem independência, o principio que rege a autoridade é o inquisitório, determina as provas que entende necessárias para aquele processo (principio da verdade material), relação bilateral (autoridade e interessado).
Judicial: faz coisa julgada, o juiz não age de oficio (o processo não pode ser instaurado de ofício), principio do juiz natural que veda o tribunal de exceção, independência da autoridade julgadora (separação de poderes) é garantida por uma série de garantias que o juiz tem, principio que rege a coleta de provas, relação triangular (juiz, autor e réu). Não incide o principio inquisitório.
Inquisitório – o Juiz determina ou coleta as provas.
Principio da verdade material.
Elementos:Sujeitos: AP X particular interessado.
Objetivo: ato administrativo
Forma: sucessão logicamente encadeada de atos administrativos – aquilo que se chama de procedimento, é a forma pela qual se externaliza o processo. Não são atos administrativos autônomos, os atos administrativos que compõem o processo devem ser chamados atos administrativos processuais.
Finalidade: interesse público.
Legislação:
Lei Federal n. 9.784/99
Lei Federal n. 8.112/90 (PAD art. 143 e ss)
Lei Federal n. 12519/2011 (IOE art. 30 e ss)
Lei Federal n. 8.666/93
Leis Específicas. (Tombamento)
Fases:
- Postulatória, propulsória ou de iniciativa: servidor/administrativo faz seu pedido, ou instaura-se ex officio.
- Instrutória: colhem-se as provas.
- Decisória: emana-se a decisão acerca do pedido...
Tribunal de Constas da União – órgão da Administração pública – todas as decisões do TC são passiveis de discussão no jurisdicional.
Requisitos:
- atos: dotados de autonomia relativa
- encadeamento: com vistas a um resultado final
- relação de causalidade entre eles, um pressupõe a existência do outro, relação de causalidade.
Espécies:
Internos (processo de expediente ou processo de mero expediente) – AP elabora o edital
Externos: processo caracterizado pelas relações jurídicas que pode afetar a esfera de direitos de terceiros, pode ser ampliativos ou restritivos.
- ampliativos: iniciativa – concorrência – varia conforme a iniciativa, quem pode instaurar é a própria administração ou um interessado. 
- restritivos – ablativo – sancionador – pode diminuir a esfera de direitos. Duas espécies: ablativo ou meramente restritivo – processo administrativo que tem como conseqüência a anulação de um outro ato administrativo. E o sancionador via impor uma sanção.
A lei protege atos que restringem direitos (restritivos).
Ex. Licitação:
Fase interna: processo de mero expediente – AP elabora o edital – publicação do edital
Fase externa: com a publicação do edital inicia-se a fase externa – Processo administrativo externo.
Princípios:
Lei – norma – interpretação.
Lei – A lei é o resultado do poder legislativo, é a regra escrita e a norma é o resultado da interpretação da lei.
A lei esta no Vade Mecum e a norma esta na cabeça.
Kelsen: o interprete autentico é o juiz.
Norma é o juízo criado a partir da lei.
Norma – regra ou principio.
Regra: (Dworkini, Alexy) – Regra e principio são espécies de normas. A regra é clara
Principio: é nebuloso, abstrato
- ligação a valores
- abstração e generalidade
- vagueza
- elasticidade
- maleabilidade
- mandamentos de otimização
- sujeitos a ponderação.
13ª Aula - quarta-feira, 10 de abril de 2013 - 21:11
Princípios Constitucionais Gerais
- Devido Processo legal (CF, art. 5º, LIV)
- Contraditório e ampla defesa (CF, art. 5º, LV)
- Razoável duração do processo (CF, art. 5º, LXXVIII)
- Segurança jurídica (CF, art. 5º, XXXVI – implícito)
Estado de Direito – garantir sobre tudo duas necessidades que a nova classe dominante precisava. Os burgueses queriam liberdade, segurança, etc., mas na verdade eles queriam o respeito à lei, uma lei que fosse interpretada ao “pé da letra”, de maneira positivista, pois precisavam de dois valores: segurança e previsibilidade.(Final do Séc. XVIII). Direito interpretado de forma legalista.
Atualmente os princípios ganharam força. Hoje, nem sempre as decisões vão ser a mesma, visto que dependem de valores, o que cria insegurança e imprevisibilidade. Dá mais poder ao juiz, o que tem aspectos positivos e negativos.
Por isso a segurança jurídica esta abalada.
Princípios Constitucionais Setoriais:
- legalidade
- impessoalidade
- moralidade
- publicidade
- eficiência
Principios Legais Expressos:
- Finalidade ou do Interesse público
- motivação
- Razoabilidade e proporcionalidade
- Formalismo moderado
- Oficialidade
- Gratuidade
- Verdade material
- Pluralidade de instancias – não tem sempre direito a recurso porque alguns atos são exclusivos do governador. Não é indispensável. Se houver poder ter três graus de decisão.
- Participação popular – dependendo da abrangência e dos interessados. 
Art. 2º da Lei
   Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.
        Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:
        I - atuação conforme a lei e o Direito; (legalidade)
        II - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização em lei; 
        III - objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades; (interesse publico)
        IV - atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé; (moralidade)
        V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição; (publicidade)
        VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público; (proporcionalidade)
        VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão; (motivação)
        VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados; (formalismo moderado)
        IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados; (formalismo moderado)
        X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio; (contraditório)
        XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei; (gratuidade)
        XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados; (oficialidade)
        XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação. (segurança jurídica e finalidade)
APLICABILIDADE DA LEI: (Art. 1º, §1º)
- Administração direta, indireta, legislativo e judiciário.
OBJETIVOS:
- Proteção dos direitos dos administrados
- Adequação aos fins da Administração Pública
Início do Processo (Art. 5º e art. 6º)
DE OFÍCIO
A PEDIDO ESCRITO
- Órgão ou autoridade que se dirige
- Identificação do interessado
- Local para recebimento de comunicações
- Fatos, fundamentos e pedido 
Denuncia anônima – Entendimento do STJ – Artigo no Portal – Denuncia Anônima no Processo disciplinar. Qual a opinião.
Interessados: Art. 9º 
DELEGAÇAO DE COMPETENCIA (art. 12)
CAPÍTULO VI
DA COMPETÊNCIA
        Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.
        Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.
        Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se à delegação de competência dos órgãos colegiados aos respectivos presidentes.
        Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:
        I - a edição de atos de caráter normativo;
        II - a decisão de recursos administrativos;
        III - as matérias decompetência exclusiva do órgão ou autoridade.
        Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial.
        § 1o O ato de delegação especificará as matérias e poderes transferidos, os limites da atuação do delegado, a duração e os objetivos da delegação e o recurso cabível, podendo conter ressalva de exercício da atribuição delegada.
        § 2o O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante.
        § 3o As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegado.
        Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.
        Art. 16. Os órgãos e entidades administrativas divulgarão publicamente os locais das respectivas sedes e, quando conveniente, a unidade fundacional competente em matéria de interesse especial.
        Art. 17. Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade de menor grau hierárquico para decidir.
DELEGAÇÃO:
Hipóteses:
- ausência de vedação legal
- A qualquer órgão, mesmo não hierarquicamente subordinados
- por razão de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial - 
* não pode delegar para o hierarquicamente superior.
Motivo, ato e finalidade, sujeito competente e foram – ato administrativo.
Quem recebeu a delegação para realizar determinado ato é o responsável pelo ato. O responsável é o agente que realizou o ato.
Vedações: 
- atos normativos
- decisão de recursos
- matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade
Competência exclusiva – vedação – não pode ser delegado. Ex.decreto.
Competência privativa pode ser delegada.
A DELEGAÇÃO E A REVOGAÇÃO DEVEM SER PUBLICADAS POR MEIO OFICIAL.
Forma dos atos: (art. 22)
Escrita, em vernáculo, data e local....
COMUNICAÇÃO DOS ATOS (art. 26)
14ª Aula - segunda-feira, 15 de abril de 2013
Forma dos atos (Art.22)
- escrita
- em vernáculo
- data e local de realização
- assinatura da autoridade responsável
Comunicação dos atos (Art.26)
- para intimar o interessa do de decisões
- para realizar diligencias (prazo 3 dias úteis)
- meios de intimação (§3º e 4º - prazo?)
- nulidade da intimação (comparecimentos, §5º)
- revelia (art.27) – não há incidência dos efeitos da revelia, mesmo que a pessoa não tenha se defendido, não se presume verdadeiros os fatos imputados.
* citação
* notificação – futuro
* intimação – já aconteceu
Três dias uteis, por exemplo, se for sexta, tem que ser na terça. Exclui-se o dia que vai acontecer o ato.
       Art. 26. O órgão competente perante o qual tramita o processo administrativo determinará a intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências.
Principio da verdade material – a autoridade pode produzir provas, não há os efeitos da revelia.
Principio do devido processo legal: formal e material. O formal determina que a forma seja seguida. E material significa que tem que julgar de acordo com o que foi produzido no processo.
Instrução (Art. 29)
Prova ilícita (Art. 30) -   Art. 30. São inadmissíveis no processo administrativo as provas obtidas por meios ilícitos.
Participação popular : se for de interesse geral, a autoridade pode convocar os interessados.
       Art. 31. Quando a matéria do processo envolver assunto de interesse geral, o órgão competente poderá, mediante despacho motivado, abrir período de consulta pública para manifestação de terceiros, antes da decisão do pedido, se não houver prejuízo para a parte interessada.
- Dever de decidir (Art. 48 )-      Art. 48. A Administração tem o dever de explicitamente emitir decisão nos processos administrativos e sobre solicitações ou reclamações, em matéria de sua competência.
- Motivação (Art. 50) -       Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:
- Desistência (Art. 51) -    Art. 51. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis. A desistência de um não gera a desistência dos demais.
Após a instrução são 30 dias + 30 desde que motivado para decisão. Principio da razoável duração do processo.
Motivação: A motivação compõe a forma, é a descrição do motivo mas deve estar na forma.
Ato administrativo, elementos: motivo – objeto – finalidade, um agente competente que ira realizar e a forma;
Motivo: exposição de pressupostos de fato e de direito.
O rol do artigo 50 é exemplificativo. Não é só nesses casos, porque todo ato administrativo deve ser motivado e não só esses do Art. 50
- anulação, revogação e convalidação (Art. 53-55)
Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
        Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.
        § 1o No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á da percepção do primeiro pagamento.
        § 2o Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa que importe impugnação à     validade do ato.
        Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.
São desfeitos pela própria administração.
Desaparecimento do beneficiário, escoamento do prazo previsto, retirada.
Retirada: 
- cassação - quando um ato é realizado em beneficio de um sujeito, mas são exigidos alguns requisitos, quando não respeitar os requisitos é cassado. Ex. porte de armas.
- caducidade – todo ato adm. Deve estar de acordo com a lei, altera-se a lei o ato é desfeito por caducidade.
- anulação – precisa de processo, desfazimento do ato por vicio de legalidade. Deve ser anulado
Súmula 473 – STF – “Poderá”
Art. 53 - “Deverá” - A lei diz que o ato com vicio deve, dever, de anular. Existem limites.Prazo: 5 anos para anular atos ilegais, viciados, só os atos dos quais decorram efeitos favoráveis, quando ele aumenta a esfera de direitos. Se não gerou nenhum direito, pode ser anulado depois de 5 anos. Exceção: não haverá prazo se comprovada a má-fé. Duas servidoras (aux. De serv. Gerais), que foram nomeadas sem concurso público. A AP tem que anular, não houve má-fé, o prazo é de 5 anos.
Se passar os 5 anos, convalidação, que é o saneamento do ato praticado com algum tipo de vicio. Torna o ato válido, corrige o vício. Art. 55
No caso da falta de concurso não dá pra convalidar.
Confirmação: é a AP reconhecer que o ato é nulo, não pode ser saneado, mas mantêm os seus efeitos por segurança jurídica. Foi o que foi feito com as duas.
“convalidação ope tempore” – confirmação, mantém o ato.
Se não for possível convalidar, anular, se não puder anular, confirmar.
Convalidação ocorre com atos de forma e competência.
Um vicio de competência pode ser saneado. Ex. uma assinatura. 
- Revogação: quando não existe mais conveniência e oportunidade – atos discricionários (atos com margem)
Só podem ser revogados os atos discricionários: Sim.
- cassação – caducidade – anulação – revogação.
RECURSO ADMINISTRATIVO (Art. 56)
- instancias: Art. 57 – máximo de três instancias,
- legitimados: Art. 58 (e artigo 9º) – os interessados
- prazos: art. 59 – para recorrer, 10 dias corridos, a partir da intimação, recorre para a autoridade que prolatoua decisão.
- Juntada de documentos: Art. 60. O recurso interpõe-se por meio de requerimento no qual o recorrente deverá expor os fundamentos do pedido de reexame, podendo juntar os documentos que julgar convenientes
- efeito: art. 61 – só devolutivo, suspensivo é a exceção (casos específicos).
- casos de não conhecimento: Art. 63 - 
- reformatio in pejus: Art. 64 – é possível no processo administrativo, a reforma para piorar a situaçao.
Pra autoridade piorar a decisão tem que intimar a pessoa a qual a decisão vai ser piorada para que ela se manifeste.
Recursos de revisão (Art. 65) – só nos casos que acabe com uma penalidade, quanto se tiver consciência de um fato novo pode-se fazer pedido de revisão.
- hipóteses
- reformatio in pejus – não pode reformar para pior.
O prazo para o pedido de revisão não existe, porque o fato novo pode aparecer a qualquer momento.
Para autoridade que em ultima instancia decidiu é que se pede a revisão.
      Art. 65. Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada.
        Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá resultar agravamento da san
Sumula vinculante – 104 – B – CF/88 - Vincula também a decisões da AP. Se recorrer e for mantida recorre para o STF
RECORRE PARA O STF – RECLAMAÇAO AO STF
2º SEMESTRE
Aula 01 - segunda-feira, 6 de maio de 2013 - 20:58
Atividades típica do judiciário:
Contratar seus servidores
Licitar aquisição de bens
Propor projetos de lei
Julgar o mérito dos atos administrativos
N.D.A 
PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR
ESTATUTO DO SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL: Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1.990
ALCANCE:
Servidores públicos civis da União, das autarquias inclusive as em regime especial, e das fundações públicas federais.
Os servidores públicos possuem um vínculo com a Administração Pública que é através da lei.
As lei e os Estatutos trazem o processo administrativo que deve ser observado sempre para que seja imposta uma imposição pela realização de uma infração.
- Direitos, deveres e proibições, e quais as sanções que são impostas através do Processo Administrativo que tem por objetivo apurar infrações, cada lei prevê seu processo, mas todas seguem em linhas gerais o que dispõe a Lei 8.112/90
FUNDAMENTO: PODER DISCIPLINAR
“faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina da administração.” (Hely Lopes Meirelles)
Poderes da Administração publica:
- disciplinar
- hierárquico
- normativo
- polícia – delimitação de direitos e deveres em prol de outros valores.
Deveres: Art. 116
Proibições: Art. 117
Responsabilidade (Art. 121)
- civil, penal e administrativa
- por ato omissivo ou comissivo
- doloso ou culposo
- civil: se resultar em prejuízo em prejuízo ao erário ou a terceiros.
Responsabilidade objetiva do Estado e subjetiva do servidor publico.
Um único ato do servidor poder recorrer responsabilidade civil, penal e administrativa.
Administrativa - é quando esse ato for definido no estatuto como uma infração, gera um penalidade administrativa
Civil – se causar danos a terceiros, cabe uma indenização.
Penal – deixou de cumprir sua atividade em troca de dinheiro – Código Penal – Art. 312 em diante. Crime – pode ter como conseqüência uma pena.
REGIME DISCIPLINAR
Importante:
Art. 125 – As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si.
Art. 126 – A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.
Quando uma decisão penal vincula uma decisão administrativa: quando não houver crime ou autoria.
Teria que vincular a condenação, muitos autores defendem mas não esta na lei. (Quando é condenado no penal, deveria vincular no administrativo também).
Penalidades:
     Art. 127.  São penalidades disciplinares:
        I - advertência;
        II - suspensão;
        III - demissão;
        IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade;
        V - destituição de cargo em comissão;
        VI - destituição de função comissionada.
Mecanismos previstos em lei para a imposição do poder disciplinar:
- verdade sabida e termo de declaração;
- Sindicância;
- Processo Administrativo disciplinar;
Sempre tem que haver um devido processo legal. Tem que instaurar um processo administrativo disciplinar. É possível a suspensão cautelar de 30 + 30 dias e pode se for cargo em comissão, pode ser destituído.
Cargo em comissão pode ser exonerado a qualquer momento. 
Verdade sabida: vê o subordinado cometer um crime, não pode no dia seguinte demitir, tem que passar pelo processo disciplinar administrativo, até uma advertência precisa de processo.
Termo de declaração é a confissão, mesmo assim não é suficiente para puni-lo sem o processo disciplinar.
IMPORTANTE: 
        Art. 128.  Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais.
        Parágrafo único.  O ato de imposição da penalidade mencionará sempre o fundamento legal e a causa da sanção disciplinar. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
Prescrição (Art.142)
Começa a contar quando se tem conhecimento da infração.
- em 5 anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão.
A instauração do processo interrompe a prescrição.
- em 2 anos, quanto à suspensão;
- em 180 dias quanto à advertência.
Importante:
O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido.
Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se ...
Sindicância – quando não se tem indícios de quem realizou a infração, para se buscar indícios abre uma sindicância. Não existe acusado, portanto, não há contraditório. 
Após a sindicância, instaura-se um processo administrativo disciplinar.
Sindicância:
Preparatória: apuração preliminar quanto: existência da infração e sua autoria. Acaba com nada ou com um processo disciplinar.
Instrutória: para aplicação de penalidade de advertência ou suspensão até 30 dias. (mais leve)
Usam a palavra sindicância para se referir um processo administrativo pelo rito sumário.
Art. 148
        Art. 148.  O processo disciplinar é o instrumento destinado a apurar responsabilidade de servidor por infração praticada no exercício de suas atribuições, ou que tenha relação com as atribuições do cargo em que se encontre investido
Fases: Art. 151
Instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão;
Inquérito administrativo, que compreende instrução, defesa e relatório;
Julgamento. 
      Art. 143.  A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.
Instauração
- ato administrativo: portaria (publicação e notificação)
-exposição resumida do fato reprovável e sua classificação legal.
- atipicidade: possibilitar a defesa
- aditamento: novos fatos ou acusados
- ex-servidor?
Inquérito:
– Instrução
defesa:
- revelia
- sumula vinculante n.5 – a falta de defesa técnica no processo administrativo disciplinar não ofende a constituição, é um direito, mas não é um dever.
Essa comissão processante pode dar buscar e apreensão?
Pode se exigir o comparecimento de um cidadão que teve conhecimento dos fatos?
É possível o crime de

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