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28/05/2018 Conteúdo Interativo http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=1356578&classId=895522&topicId=0&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f034&enableForum=S&enab Ref.: 201402789447 1a Questão De acordo com o Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale a alternativa correta. ao advogado pode, nos casos previstos no Estatuto da OAB, entender-se diretamente com parte adversa que tenha patrono constituído, sem o assentimento deste. o advogado deve aconselhar o cliente a não ingressar em aventura judicial, salvo se a causa é perante os Juizados Especiais Cíveis, em razão da ausência da regra de sucumbência no primeiro grau. atuar sempre com boa fé é um dos deveres do advogado. O advogado poderá demandar contra ex-cliente, sem a necessidade de resguardar sigilo profissional. ao advogado não é imposta nenhuma condição para patrocinar interesses ligados a outras atividades estranhas à advocacia, em que também atue. Explicação: O art. 2° parágrafo único e seus incisos do CED de 2015 estabelece que o advogado deve agir com boa-fé, lealdade, veracidade, ser diligente e etc. No art. 9° ao 26 do CED de 2015 encontramos mais orientações nas relação entre advogado e cliente, bem como o princípio da informação e seu dever de esclarecer os risco da demanda podendo inclusive recusar-se a atuar em nome do cliente quando a situação afrontar entendimento pessoal. Ao demanda contra ex-cliente é permitida, mas terá que resguardar sigilo profissional. O advogado não poderá entender-se diretamente com a parte adversa sem anuência de seu cliente e a presença do advogado. Ref.: 201402783786 2a Questão Dos postulados abaixo, qual deve ser afastado dos deveres dos advogados? Advogados devem zelar pela independência profissional, atributo inerente à atividade da advocacia. Impõe-se ao advogado lhaneza, emprego de linguagem escorreita e polida, esmero e disciplina na execução dos serviços. Advogados devem atuar com destemor, independência, honestidade, decoro, veracidade, lealdade, dignidade e boa-fé. Advogados devem defender os interesses dos clientes até as últimas consequências, ainda que tenham que praticar atos ilícitos. O advogado não deve deixar ao abandono ou ao desamparo os feitos, sem motivo justo e comprovada ciência do constituinte. Explicação: O fundamento está no art. 2° parágrafo único do CED de 2015. O advogado tem compromisso com a veracidade, lealdade e boa-fé. Ref.: 201403108285 3a Questão Antonio, advogado regularmente inscrito na OAB/RS, após uma audiência, ao tentar sair com seu veículo do estacionamento do fórum, escutou a seguinte frase proferida por um Promotor de Justiça: "Nem pra estacionar direito, velho burro!". De acordo com o Estatuto da OAB e o Regulamento Geral: caberá desagravo público, a ser promovido pelo Conselho Federal da OAB, tendo em vista que o ofensor é membro do Ministério Público não caberá desagravo público no caso relatado, tendo em vista que a ofensa que desafia o exercício de referida prerrogativa é aquela que decorre do exercício profissional da advocacia ou em razão dela. caberá desagravo público, a ser promovido pelo Conselho Seccional do Rio Grande do Sul, haja vista a ofensa praticada pelo Promotor de Justiça em face de advogado 28/05/2018 Conteúdo Interativo http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=1356578&classId=895522&topicId=0&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f034&enableForum=S&enab caberá desagravo público no caso relatado, a ser promovido pelo Poder Judiciário local, haja vista a qualidade de Promotor de Justiça do ofensor. Será hipótese de desagravo público em que há a obrigatoriedade do ofensor de formalizar sua retratação. Explicação: A prerrogativa do desagravo público só poderá ser invocada quando o advogado é ofendido no exercício profissional ou em razão da profissão. Na hipótese o advogado foi ofendido como cidadão comum. Veja-se os artigos 19 e 20 do RGOAB Ref.: 201402839087 4a Questão Um advogado que defende o réu em uma ação que tramita na 13ª Vara Cível da Comarca da Capital, ingressou com pedido de desagravo ante as ofensas que diz ter recebido da juíza do caso, durante uma audiência. Sobre o desagravo público, podemos afirmar que: I - o pedido decorre de ofensa à pessoa do advogado e deve ser promovido pela OAB somente mediante requerimento do ofendido ; II - o relator poderá propor o arquivamento já que ofensa foi proferida por magistrado; III - a sessão pública possui efeito moral, por isso também poderá ser requerida pelo cliente do advogado ofendido; IV - a sessão será, em qualquer hipótese, realizada pelo Conselho federal. somente o item III está correto. Os itens II e III estão corretos. somente o item IV está correto. Os itens I e II estão corretos. somente o item I está correto. Explicação: O desagravo público está previsto no art. 7°, inciso XVII, EOAB e art. 18 e 19 do RGOAB - é uma sessão pública que possui efeito moral, por isso também poderá ser requerida por qualquer pessoa, bem como pelo cliente do advogado ofendido; Ref.: 201403143073 5a Questão (XVIII Exame de Ordem Unificado - Ampliada) Os advogados criminalistas X e Y atuavam em diversas ações penais e inquéritos em favor de um grupo de pessoas acusadas de pertencer a determinada organização criminosa, supostamente destinada ao tráfico de drogas. Ao perceber que não havia outros meios disponíveis para a obtenção de provas contra os investigados, o juiz, no âmbito de um dos inquéritos instaurados para investigar o grupo, atendendo à representação da autoridade policial e considerando manifestação favorável do Ministério Público, determinou o afastamento do sigilo telefônico dos advogados constituídos nos autos dos aludidos procedimentos, embora não houvesse indícios da prática de crimes por estes últimos. As conversas entre os investigados e seus advogados, bem como aquelas havidas entre os advogados X e Y, foram posteriormente usadas para fundamentar a denúncia oferecida contra seus clientes. Considerando-se a hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta. A prova é lícita, pois tratava-se de investigação de prática de crime cometido no âmbito de organização criminosa. Considerando que não havia outro meio disponível para a obtenção de provas, bem como que se tratava de investigação de prática de crime cometido no âmbito de organização criminosa, é ilícita a prova obtida a partir dos diálogos havidos entre os advogados e seus clientes. É, no entanto, lícita a prova obtida a partir dos diálogos havidos entre os advogados X e Y. A prova é lícita, pois não havia outro meio disponível para a obtenção de provas. A prova é lícita, pois foi determinada por juiz competente e ouvido previamente o Ministério Público. A prova é ilícita, uma vez que as comunicações telefônicas do advogado são invioláveis quando disserem respeito ao exercício da profissão, bem como se não houver indícios da prática de crime pelo advogado. 28/05/2018 Conteúdo Interativo http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=1356578&classId=895522&topicId=0&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f034&enableForum=S&enab Explicação: O fundamento está no art. 7º, inciso II, EOAB. Ref.: 201402789372 6a Questão A Lei 8906/94, que consubstancia o Estatuto da Advocacia e da OAB, prevê a seguinte prerrogativa do advogado: dirigir-se aos magistrados nas salas e gabinetes de trabalho, desde que para tratar de algum assunto urgente, e que não possa ser resolvido pelo assessor, observando-se a ordem de chegada. dirigir-se aos magistrados nas salas e gabinetes de trabalho, independentemente de horário previamente marcado ou outra condição, desde que acompanhado de petição já protocolizada, observando-se a ordem de chegada. dirigir-se aos magistrados nas salas e gabinetes de trabalho,desde que para tratar de algum assunto urgente, observando-se a ordem de chegada. dirigir-se diretamente aos magistrados nas salas e gabinetes de trabalho, independentemente de horário previamente marcado ou outra condição, observando-se a ordem de chegada. Explicação: O fundamento está no art. 7°, inciso VIII, EOAB. Ref.: 201403108286 7a Questão Cristiano, advogado criminalista, compareceu à Delegacia de Polícia no município X, a fim de colher informações e cópias de inquérito policial em que seu cliente figurava como indiciado. Ao comparecer à Unidade Policial, solicitou vista dos autos, o que lhe foi negado pelo Delegado de Polícia sob dois argumentos: o primeiro, pelo fato de Cristiano não portar procuração outorgada pelo indiciado; o segundo, em virtude de o inquérito policial tramitar em sigilo. À luz das regras estatutárias, assinale a alternativa correta: Agiu incorretamente o Delegado de Polícia, pois o sigilo do inquérito policial não constitui obstáculo para que o advogado a ele tenha acesso, independentemente de procuração. Agiu incorretamente o Delegado de Polícia, visto que é direito do advogado ter vista de autos de inquérito policial, salvo se conclusos à autoridade, hipótese em que será exigida a procuração Agiu corretamente o Delegado de Polícia, visto que a natureza sigilosa do inquérito policial impede sua consulta por qualquer pessoa, inclusive advogados Advogados não possuem a prerrogativa, nem mesmo munido de procuração. Agiu incorretamente o Delegado de Polícia, visto que o direito de vista de autos de inquérito policial é irrestrito aos advogados, independentemente, em qualquer caso, de procuração Explicação: trata-se de prerrogativa prevista no art. 7°, inciso XIV, EOAB. Ref.: 201403006290 8a Questão Morgano, advogado recém-formado e inscrito na OAB, com aprovação no Exame de Ordem logo após a colação de grau, é contratado para defender cliente em audiência de instrução e julgamento. No recinto forense, depara-se com um tablado 28/05/2018 Conteúdo Interativo http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=1356578&classId=895522&topicId=0&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f034&enableForum=S&enab onde estão alocados a mesa ocupada pelo juiz e ao seu lado o representante do Ministério Público. Curioso pela situação e ainda inexperiente, questiona se tal arquitetura é comum nos demais recintos e a razão de o advogado estar em plano inferior aos demais agentes do processo. Como resposta, recebe a informação de que a disposição física foi estabelecida em respeito à hierarquia entre magistrados e membros do Ministério Público, que devem permanecer em posição superior à dos advogados das partes. Diante do narrado, à luz das normas estatutárias, é correto afirmar que Não há alternativa correta nesta questão. advogados, membros do Ministério Público e magistrados não têm relação de hierarquia entre si. como dirigente do processo, o magistrado subordina a atuação dos advogados como forma de disciplina da audiência. a hierarquia é inerente à atividade desenvolvida pelos advogados, que atuam de forma parcial em defesa dos seus clientes. os membros do Ministério Público nos atos processuais são hierarquicamente superiores aos advogados. Explicação: O fundamento está no art. 6º do RGOAB
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