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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍDA CAMPUS IV: LITORAL NORTE CURSO LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DISCIPLINA CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL III PROFESSOR JOSÉ ELIAS PRELIMINARES: VETORES, RETAS, PLANOS, CÔNICAS E QUÁDRICAS Vetores, Retas e Planos Trabalharemos nesta seção com vários exercícios resolvidos envolvendo o estudo dos Vetores, Retas e Planos. Deixaremos de lado os conceitos e caso sejam necessários faremos uma breve descrição. I- Vetores no 3R Trabalharemos nesta seção com vários exercícios resolvidos envolvendo o estudo dos Vetores, Retas e Planos. Deixaremos de lados os conceitos e caso sejam necessários faremos uma breve descrição. Exercício 1: Da figura 1 abaixo, considerando os vetores u r , v r e w r , temos que: a) },,{ wvu rr é uma base do , pois são 3 vetores LI no espaço tridimensional; 3R b) },,{ AHAFAC é uma base do , pois são 3 vetores LI no espaço tridimensional; 3R c) },{ vu r não é uma base do , pois é um conjunto com apenas 2 vetores; 3R d) },,{ ACvu r não é uma base do , pois são 3 vetores LD; 3R e) },,,{ AGwvu rr não é uma base do , pois é um conjunto com 4 vetores. 3R Figura 1 Paralelepípedo ABCDEFGH Exercício 2: Da figura 1 acima, considerando os vetores u r , v r e w r , temos que: a) },,{ wvu rr é uma base ortogonal do , pois seus vetores são perpendiculares dois a dois; 3R b) ⎭⎬ ⎫ ⎩⎨ ⎧ |||| , |||| , |||| w w v v u u r r r r é uma base ortonormal do 3R , pois perpendiculares dois a dois e unitários. Definição: O produto interno entre dois vetores a r e b r não nulos, é o número denotado por ba vr ⋅ e definido pela expressão: ),cos(.||||.|||| bababa vrvrvr =⋅ Exercício 3: Considere os vetores unitários e ortogonais u r , v r e w r da figura 2, então: a) 0)90cos(.1.1),cos(.||||.|||| ===⋅ ovuvuvu rrrrrr b) 0)90cos(.1.1),cos(.||||.|||| ===⋅ owvwvwv rrrrrr c) 0)90cos(.1.1),cos(.||||.|||| ===⋅ ouwuwuw rrrrrr d) 1)0cos(.1.1),cos(.||||.|||| ===⋅ ouuuuuu rrrrrr e) 1)180cos(.1.1),cos(.||||.||||)( −==−−=⋅− ouuuuuu rrrrrr f) 0)90cos(.2.5)2,5cos(.||2||.||5||)2()5( ===⋅ ovuvuvu rrrrrr Figura 2 Paralelepípedo ABCDEFGH com medidas 5x2x3 Exercício 4: Supondo que 3|||| =ur , 2|||| =vr e que é medida do ângulo entre os vetores uo30 r e v r , determine e vu rr ⋅ ||2 - u3|| vrr . Solução: • Como ),cos(.||||.|||| vuvuvu rrrrrr =⋅ , temos que: ( ) 33.1 2 332 2 332)30cos().2.(3 =====⋅ ovu rr • Como )2 - u3()2 - u3(||2 - u3|| 2 vvv rrrrrr ⋅= e 7163627||||4)u(12||u||9 ||2||)2()u3(2||u3||)2 - u3()2 - u3( 22 22 =+−=+⋅−= =+⋅−=⋅ vv vvvv rrrr rrrrrrrr temos que: 7||2 - u3|| =vrr Exercício 5: Demonstre o teorema de Pitágoras para um triângulo retângulo qualquer (ver o triângulo ABC figura 3 abaixo) Figura 3 Triângulos ABC e DEF Solução: Considere os vetores ACc =r e CBb =r , portanto o vetor bcAB vr += , calculando a norma ao quadrado do vetor AB (hipotenusa ao quadrado), temos: 2222 22)()( bbccbbbcccbcbcbcAB vvrrvvvrrrvrvrvr +⋅+=⋅+⋅+⋅=+⋅+=+= como o triângulo é retângulo, os vetores c r e b r são perpendiculares, portanto 0=⋅bc vr , o que resulta em: 222222 cbabcbc +=⇔+=+ vrvr Proposição: Em uma base ortonormal },,{ wvu rr , se wzvyuxa aaa rrr ++= e wzvyuxb bbb rr r ++= , então o produto interno entre os vetores ar e b r é: bababa zzyyxxba ++=⋅ rr . Exercício 6: Usando a base },,{ wvu rr da figura 2 , calcule CEAG ⋅ . Solução: Como wvuAG rrr 325 ++= e wvuCE rrr 325 +−−= , usando a proposição acima, temos 209425)3).(3()2).(2()5).(5( −=+−−=+−+−=⋅CEAG , como já havíamos calculado anteriormente. Definição: O produto vetorial entre dois vetores a r e b r não nulos, é o vetor denotado por ba rr × , definido pelas seguintes características: • Direção: Perpendicular aos vetores a r e b r , ou seja, aba rrr ⊥× e bba rrr ⊥× ; • Norma: ),sen(||||.|||| |||| bababa rrrrrr =× • Sentido: É dado pela regra da mão direita que é equivalente, algebricamente a },,{ baba rrrr × ser uma base positiva do R . 3 Exercício 7: Considere os vetores unitários e ortogonais u r , v r e w r da figura 2 acima, então: a) , pois: wvu rrr =× o wr é perpendicular aos vetores ur e vr ; o 1)90(.1.1),(||||.|||||||| === osenvusenvuw rrrrr ; o usando a regra da mão direita, confirmamos o resultado; b) , análogo ao anterior; uwv rrr =× c) , análogo aos anteriores; vuw rrr =× d) , pela definição; wuv rrr −=× e) , pois: wvu rrr 623 =× o é perpendicular aos vetores wr6 ur3 e vr2 ; o 6)90(.2.3)2,3(||2||.||3||||6|| === osenvusenvuw rrrrr ; o usando a regra da mão direita, confirmamos o resultado; f) 0 rrr =×uu , pois o 0)0(.1.1),(||||.|||||||| ===× osenuusenuuuu rrrrrr ; Proposição: Em uma base ortonormal positiva },,{ wvu rr qualquer, se wzvyuxa aaa rrr ++= e wzvyuxb bbb rrr ++= , então produto vetorial entre os vetores ar e br é o “determinante”1: bbb aaa zyx zyx wvu ba rrr rr =× Exercício 8: Usando a base },,{ wvu rr da figura 2, calcule a área do paralelogramo formado pelos vetores AG e CE . Solução: Como wvuAG rrr 325 ++= e wvuCE rrr 325 +−−= , usando a proposição acima, temos: wvuwvuwvu wvu CEAG rrrrrrrrr rrr 030121015610156 325 325 +−=+−+−−= −− =× como já havíamos calculado anteriormente, e a norma do vetor CEAG × é igual á ( ) ( ) 31,321044)0()30()12( 222 ≅=+−+=×⋅×=× CEAGCEAGCEAG , logo a área do paralelogramo será igual a ..31,32 auA ≅ 2. 1 O determinante está entre aspas, para enfatizar que o cálculo é igual ao de um determinante qualquer, porém a primeira linha é composta de vetores. 2 A simbologia u.a. significa unidade de área, por exemplo: m2 (metro quadrado), cm2 (centímetro quadrado), etc. Definição: O produto misto entre os vetores a r , b r e c r é o número, denotado por ],,[ cba rrr , definido pela expressão: cbacba rrrrrr ⋅×=],,[ Exercício 9: Considere os vetores unitários e ortogonais u r , v r e w r da figura 9, então: a) 1],,[ =⋅=⋅×= wwwvuwvu rrrrrrrr b) 1],,[ −=⋅−=⋅×= vvvwuvwu rrrrrrrr c) 30310],,[ =⋅=⋅×= wwAEADABAEADAB rr d) 132)326()03012(],,[ =++−⋅+−=⋅×= wvuwvuBHCEAGBHCEAG rrrrrr Proposição: Em uma base ortonormal positiva },,{ wvu rr , se wzvyuxa aaa rrr ++= , wzvyuxb bbb rrr ++= e wzvyuxc ccc rr r ++= , então produto misto entre os vetores a , r br e cr é o determinante: ccc bbb aaa zyx zyx zyx cba =],,[ rr Exercício 10: Usando a base },,{ wvu rr da figura 9, calcule o volume do paralelepípedo gerado pelos vetores AG , CE e BH . Solução: Como wvuAG rrr 325 ++= , wvuCE rrr 325 +−−= , wvuBH rrr 326 ++−= e o volume é o módulo do produto misto, pela proposição acima, temos: [ ] 132 326 325 325 ,, = − −−=BHCEAG como já havíamos calculado anteriormente, logo o volume é ..132|132| vuV == 3 3 A simbologia u.v. significa unidade de volume, por exemplo: m3 (metro cúbico), l (litro), cm3 (centímetro cúbico), etc. II-O Plano Exercício 11: Determinar as equações paramétricas e a equação normal do plano π que contém os pontos , )1,0,3(=A )2,1,2(=B e )3,1,0( −=C , e verificar se o ponto e a origem do sistema pertencem ao plano. )1,6,1( −=D Solução: Os vetores diretores são )1,1,1(−=AB e )2,1,3( −−=AC . Seja umponto qualquer do plano, então temos ),,( zyxP = )1,,3( −−= zyxAP , logo: ¾ Da equação vetorial temos: )2,1,3()1,1,1()1,,3( 21 −−+−=−− κκzyx Que resulta em nas equações paramétricas do plano π : ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ + − − + + − = = = 2 2 2 1 1 1 2 1 3 1 1 1 1 0 3 : κ κ κ κ κ κ π z y x ¾ Do produto misto temos: 0 213 111 13 = −− − −− zyx Que resulta na seguinte equação normal do plano π : 01343: =−+− zyxπ ¾ Para verificar que o ponto )1,6,1( −=D e a origem )0,0,0(=O , pertencem ao plano, basta substituir as três coordenadas dos pontos na equação do plano π . Se a igualdade for satisfeita, o ponto pertence ao plano, caso contrário, não pertence, logo: o { { { 01313)0(4)0()0(3)0,0,0( ≠−=−+−⇒= zyx O , logo O não pertence a π ; o { { { 013)1(4)6()1(3)1,6,1( =−+−−⇒−= zyx D , logo D pertence ao plano π . Observações: • Note que, nas equações paramétricas do exercício anterior, as coordenadas do ponto , estão “soltas” em uma coluna e as coordenadas dos dois vetores )1,0,3(=A )1,1,1(−=AB e )2,1,3( −−=AC também estão nas colunas, porém multiplicadas pelos dois parâmetros 1κ e 2κ . • Nas equações paramétricas do plano π , substituindo: 01 =κ e 02 =κ , temos o ponto A, 11 =κ e 02 =κ , temos o ponto B e 01 =κ e 12 =κ , temos o ponto C; • Para cada par de parâmetros 1κ e 2κ correspondem a um único ponto do plano e para cada ponto P do plano corresponde um único par de parâmetros. Exercício 12: Determinar as equações paramétricas e a equação normal do plano ϕ que contém o ponto e é perpendicular ao vetor )1,1,1(=S )3,1,2(=wr . Solução: Vamos primeiro, achar a equação geral do plano, considerando como vetor normal do plano o vetor )3,1,2(== wn rrϕ , portanto um ponto ),,( zyxP = para pertencer ao plano ϕ , tem que satisfazer à equação 0=⋅SPnϕr , logo: 0)1,1,1()3,1,2( =−−−⋅ zyx 0)1(3)1(1)1(2 =−+−+− zyx Que resulta na equação normal do plano 06312: =−++ zyxϕ II.1- Planos Paralelos Observando os dois planos paralelos e distintos α e β , na figura 17, concluímos que: Figura 17 Planos paralelos ¾ Os vetores αn r e βn r são paralelos, logo 0 rrr =× βα nn ; ¾ A interseção entre os dois planos é vazia; ¾ O ponto β∉A e o ponto α∉B ; ¾ O ângulo ),( βα entre os planos é 0o; ¾ Os vetores u , r vr , ar e b r , podem, três a três, ser representados em um plano, logo são LD; ¾ O vetor AB é perpendicular aos vetores αn r e βn r ; ¾ Os vetores AB , e ur vr são LI, bem como os vetores AB , ar e b r ; ¾ O volume do paralelepípedo formado pelos vetores AB , ur e vr é positivo; ¾ A distância ),( βαd entre planos é positiva. Exercício 13: Determinar a equação normal do plano φ que contenha o ponto A e seja paralelo ao plano β. Para determinar a equação deste plano, você terá que achar um ponto e vetor normal do plano ϕ , ou dois vetores diretores do plano. Como fazer isso? ¾ Esboce dois planos paralelos; ¾ Represente o ponto C e o vetor normal βn r no plano β e os pontos A e P no plano ϕ ; ¾ Observe que, para definir o plano β , só falta determinar o vetor normal; ¾ Escolha como vetor normal do plano ϕ o mesmo do plano β , ou seja, βϕ nn rr = ; “Porque posso escolher esse vetor?” ¾ Temos, portanto, que o plano ϕ é definido por )1,0,3(=A e )1,1,1(−== βϕ nn rr ; ¾ Como rAP r⊥ , o produto interno 0=⋅ rAP r ; Logo a equação geral do plano é 02111: =+++− zyxϕ III- A Reta Definição: Qualquer vetor não nulo, que dá a direção de uma reta r , é chamado de vetor diretor da reta . r Observação: No sistema de coordenadas, seja P ),,( zyx= um AA z e ( BB zxB ponto qualquer da reta r , definida pelos pontos, distintos, do espaço ,( A yxA = ,B y), ), , considere os vetores = ),,(),,( uuuABABAB zyxzzyyxxABu =−−−==r e ),,( AAA zzyyxxAP −−−= , Portanto, da equação vetorial, temos: ABAP τ= uAP rτ= 434214444 34444 21 r u uuu AP AAA zyxzzyyxx ),,(),,( τ=−−− Escrevendo cada coordenada como uma equação e isolando as variáveis x , y e z , temos o seguinte sistema de equações, chamado de sistemas de equações paramétricas da reta r ou simplesmente de equações paramétricas da reta: ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ + + + = = = τ τ τ uA uA uA zz yy xx z y x r : Se nenhuma das coordenadas do vetor diretor ABu =r , for nula, podemos isolar o parâmetro τ de cada uma das equações acima, obtendo u A x xx −=τ , u A y yy −=τ e u A z zz −=τ , ou seja, temos a seguinte igualdade u A u A u A y zz y yy x xx −=−=−=τ que é é chamado sistema de equações da reta r na forma simétrica, ou simplesmente equações simétricas da reta r Exercício 14: Determinar as equações paramétricas e simétricas da reta r que contém os pontos e , e verificar se o ponto )1,0,3(=A )2,1,2(=B )3,2,1(=E e a origem do sistema pertencem à reta. Solução: O vetor diretor da reta é )1,1,1(−=AB . Seja ),,( zyxP = um ponto qualquer da reta, então temos )1,,3( −−= zyxAP e a equação vetorial: )1,1,1()1,,3( −=−− τzyx Que resulta em nas equações paramétricas da reta . ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ + + − = = = τ τ τ 1 1 1 1 0 3 : z y x r Isolando o parâmetro τ das equações acima, obtemos as equações simétricas da reta: 1 1 1 0 1 3: −=−=− − zyxr , ou 13: −==− zyxr . Para verificar que o ponto e a origem )3,2,1(=E )0,0,0(=O , pertencem à reta, basta substituir as três coordenadas dos pontos nas equações simétricas da reta, se as igualdades forem satisfeitas, o ponto pertence à reta, caso contrário, não pertence, logo: ¾ { 103 1 10 1 00 1 30)0,0,0( 103 −≠≠⇒−=−=− −⇒= −=== 321321 O , não pertence a r; ¾ { { 222 1 13 1 02 1 31)3,2,1( 222 ==⇒−=−=− −⇒= === 321 E , pertence à reta r. Exercício 15: Determinar as equações paramétricas e simétricas da reta r dada pela interseção dos planos 01: =+++ zyxα e 032: =++ zyxβ . Figura: Reta definida por dois planos. Solução: ¾ Vamos primeiro determinar esta reta r, como solução do sistema , usando o método do escalonamento, temos: 0 01 32 = =+ + + + + ⎩⎨ ⎧ z z y y x x ⎥⎦ ⎤⎢⎣ ⎡ −− −⇒−→⎥⎦ ⎤⎢⎣ ⎡ − − ⇒−→⎥⎦ ⎤⎢⎣ ⎡ − 2110 3201 2110 1111 20132 1111 211 122 LLL LLL O que resulta no sistema equivalente , escolhendo 2 32 −= −= − + ⎩⎨ ⎧ z z y x τ=z e substituindo no sistema equivalente, obtemos as equações paramétricas da reta e destas, obtemos as equações simétricas ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ + + − − − = = = τ τ τ 1 1 2 0 2 3 : z y x r 11 2 2 3: zyxr =+=− + . ¾ Se não gostar de escalonamento, podemos então determinar dois pontos da reta r , escolhendo, por exemplo, o 0 , reduzindo o sistema para , tendo como solução =y 0 01 2 = =+ + + ⎩⎨ ⎧ z z x x 1=x e 2−=z , ou seja, um primeiro ponto da reta é )2,0,1( −=A ; o , reduzindo o sistema para , tendo como solução e 0=z 0 01 32 = =+ + + ⎩⎨ ⎧ y y x x 3−=x 2=y , ou seja, um segundo ponto da reta é )0,2,3(−=B . Logo um vetor diretor é o vetor )2,2,4(−== ABur e, portanto, as equações paramétricas da reta são e, destas equações, obtemos as equações simétricas ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ + + − −= = = τ τ τ 2 2 4 2 0 1 : z y x r 2 2 24 1: +==− − zyxr . ¾ Pode-se também determinar um ponto e um vetor diretor da reta. o Para encontrar um ponto, fazemos como acima. Vamos utilizar, então, o ponto )2,0,1( −=A . o Para determinar um vetor diretor,basta calcular βα nnu rrr ×= , logo kji kji nnu rrr rrr rrr ++−==×= 2 132 111βα . Portanto as equações paramétricas da reta são e destas, obtemos as equações simétricas ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ + + − −= = = τ τ τ 1 1 2 2 0 1 : z y x r 1 2 12 1: +==− − zyxr . Observação: Apesar das equações paramétricas e simétricas da reta r, encontradas no exercício acima, serem diferentes, elas representam a mesma reta r, o que as diferencia é a escolha de um ponto inicial e de um “novo” vetor diretor, múltiplo do vetor diretor obtido anteriormente. III.1- Retas Paralelas Observando as duas retas r e s paralelas distintas, na figura 10, concluímos que: ¾ Os vetores diretores rr e sr são paralelos, logo são LD; ¾ O ponto e ; rS∉ sR ∉ ¾ O vetor SR não é paralelo aos vetores diretores; ¾ Não existe interseção entre as retas; ¾ O ângulo entre as retas é 0),( sr o; ¾ A área do paralelogramo formado pelos vetores rr e SR é positiva; ¾ A distância entre as retas é positiva. ),( srd III.2- Retas Concorrentes Observando as duas retas r e s concorrentes, na figura 11, concluímos que: ¾ Os vetores diretores r e r sr não são paralelos, logo são LI; ¾ A interseção entre as retas é o ponto I; ¾ O ângulo entre as retas está entre 0),( sr o e 180o; ¾ Os vetores r , r sr e SR , podem ser representados em um plano, logo são LD; ¾ O volume do paralelepípedo formado pelos vetores rr , sr e SR é 0; ¾ A distância entre as retas é 0. ),( srd Figura 11 Retas concorrentes. Figura 12 Retas reversas. Figura 10 Retas paralelas. III.3- Retas Reversas Observando as duas retas r e s reversas, ou seja, as retas estão em planos paralelos distintos, como na figura 12, concluímos que: ¾ Os vetores diretores r e r sr não são paralelos, logo são LI; ¾ Não existe interseção entre as retas; ¾ O ângulo entre as retas está entre 0),( sr o e 180o; ¾ Os vetores r , r sr e SR , não podem ser representados em um plano, logo são LI; ¾ O volume do paralelepípedo formado pelos vetores rr , sr e SR é positivo; ¾ A distância entre as retas é positiva. ),( srd Exercício 16: Determinar a reta s, que passa pelo ponto C e é paralela à reta r. Para determinar a reta s, ou seja, determinar as equações desta reta, você terá que achar um vetor diretor da mesma. Como fazer isso? ¾ Esboce duas retas paralelas quaisquer; ¾ Represente o ponto R e o vetor rr na reta r e os pontos C e P na reta s; ¾ Observe que, para definir a reta s, só falta determinar o vetor diretor; ¾ Escolha como vetor diretor para reta s o mesmo da reta r, ou seja, rs rr = ; “Porque posso escolher esse vetor?” ¾ Temos, portanto, que a reta s é definida por )3,1,0( −=C e )1,1,1(−== rs rr ; ¾ Como rCP r// (LD), temos a equação vetorial rCP rρ= ; ¾ Escrevendo as equações paramétricas da reta s, temos ; ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ + + − − = = = ρ ρ ρ 1 1 1 3 1 0 : z y x s ¾ Escrevendo as equações simétricas (isolando ρ nas paramétricas) obtemos: 1 3 1 1 1 : −=+=− zyxs ou 31: −=+=− zyxs Exercício 17: Determinar o plano β que passa C e é perpendicular à reta r. Para determinar o plano β , ou seja, determinar as equações deste plano, você terá que achar um ponto e um vetor normal do plano β . Como fazer isso? ¾ Esboce um plano e uma reta perpendicular quaisquer; ¾ Represente o ponto R e o vetor rr na reta r e os pontos C e P no plano β ; ¾ Observe que, para definir o plano β , só falta determinar o vetor normal; ¾ Escolha como vetor normal do plano β o mesmo da reta r, ou seja, rn rr =β ; “Porque posso escolher esse vetor?” ¾ Temos, portanto que, o plano β é definido por )3,1,0( −=C e )1,1,1(−== rn rrβ ; ¾ Como rCP r⊥ , o produto interno 0=⋅ rCP r ; ¾ Logo a equação normal do plano é 02111: =−++− zyxβ ; ¾ Para escrever as equações paramétricas do plano partindo da equação normal, temos pelo menos duas possibilidades: o Determinar dois vetores diretores do plano. Para tanto, acharemos outros dois pontos, como por exemplo, os pontos )2,0,0(1 =C e , achando os vetores )0,0,2(2 −=C )1,1,0(1 −=CC e )3,1,2(1 −−=CC , logo: ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ − + − − + + − = = = 2 2 2 1 1 1 3 1 2 1 1 0 3 1 0 : μ μ μ μ μ μ β z y x o Considere 1μ=y e 2μ=z , logo 212 μμ ++−=x , isto é: ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ ++ = = = 2 1 212 : μ μ μμ β z y x ou ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ + + + + + +− = = = 2 2 2 1 1 1 1 0 00 0 2 : μ μ μ μ μ μ β z y x Estudo das Cônicas 1 – Circunferência Sabemos da geometria elementar que circunferência é o conjunto de todos os pontos eqüidistantes de um ponto fixo denominado centro da circunferência. ( ,C a b= ) ) Considerando o centro da circunferência como sendo o ponto , r sendo o raio e um ponto da circunferência, temos: ( ,C a b= ( , )P x y= ( ) ( ) ( ) ( ) ( )2 2 2 2 2,d C P x a y b r x a y b r= − + − = ⇒ − + − = . Portanto, uma circunferência de centro ( ),C a b= e raio r tem equação ( ) ( )2 2 2x a y b− + − = r , denominada Equação Reduzida da circunferência. 2 2 4x y+ = Circunferência de centro C=(0,0) e raio 2. ( ) ( )2 21 2x y 1− + − = Circunferência de centro C=(1,2) e raio 1. Desenvolvendo a equação reduzida ( ) ( )2 2 2x a y b r− + − = temos: . Esta equação é chamada equação geral da circunferência. 2 2 2 2 22 2x y ax by a b r+ − − + + − = 0 Exercício 1: Determine o centro e o raio da circunferência 2 2 4 8 19 0x y x y+ − − + = . Solução: Da equação geral , vamos encontrar a equação reduzida 2 2 4 8 19 0x y x y+ − − + = ( ) ( )2 2 2x a y b− + − = r . Vamos utilizar um processo conhecido como completamento de quadrados. Para isso, lembramos que ( )22 22x ax a x a− + = − e ( )22 22y bx b y b− + = − . Com base na equação separamos os termos que envolvam as variáveis x e y, da seguinte forma: 2 2 4 8 19 0x y x y+ − − + = I) e II) { ( ) ( ) 2 2 22 2 2 4 22 4 4 4 4 4 2 a xa a x x x x x = −= = − = − + − = − −14243 4 { ( ) ( ) 2 2 22 2 2 8 44 16 8 8 16 16 4 16 b yb b y y y y y = −= = − = − + − = − −14243 Desta maneira, de (I) e (II) temos: x2 + y2 – 4x – 8y + 19 = 0 => x2 – 4x + y2 – 8y + 19 = 0 => (x – 2)2 – 4 + (y – 4)2 – 16 + 19 = 0 => (x – 2)2 + (y – 4)2 = 1 Logo, a equação ( ) representa uma circunferência de centro e raio 1. ( )2 22 4x y− + − =1 )(2,4C = Observação: No ambiente virtual da disciplina, na plataforma Moodle, você encontrará vários exercícios envolvendo completamento de quadrado. Aproveite para exercitar já que trabalharemos essa ferramenta com bastante freqüência. Exercício 2: Determine a equação da circunferência que passa pela origem e tem centro no ponto C = (3,4). Solução: A equação da circunferência é ( ) ( )2 2 2x a y b r− + − = . Como esta circunferência tem centro no ponto C = (3,4) então ( ) ( )2 2 23 4x y r− + − = . A origem (0,0) é um ponto da circunferência e assim podemos escrever: ( ) ( )2 2 2 2 20 3 0 4 9 16 25r r r− + − = ⇒ + = ⇒ = . Portanto, é a equação da circunferência pedida. ( ) ( )2 23 4x y− + − = 25 Exercício 3: A circunferência representada no gráfico abaixo passa pelos pontos A e B. Determine sua equação reduzida. Solução: A equação reduzida da circunferência de centro C = (a,0) é ( ) ( )2 2 20x a y r− + − = . Como e pertencem à circunferência, temos:( )2,1A = (3,0B = ) 2( ) ( )2 22 2( ) 2 1 ( ) 3 0I a r II a− + = − + = r )a De (I) e (II) temos , ou seja, ( ) (2 22 1 3a− + = − 24 4a a− + 21 9 6a a+ = − + e, portanto . Desta forma, a equação reduzida da circunferência é ( )2a = 2 2 22x y r− + = . Vamos determinar o valor de . Para isso lembramos que o ponto B = (3,0) pertence à circunferência, assim: ( ) 2r 2 2 2 23 2 0 1r r− + = ⇒ = . Portanto ( ) é a equação reduzida da circunferência pedida. 2 22x y− + =1 2- Parábola ara cima e observando a trajetória percorrida pela água. Essa trajetória Podemos visualizar concretamente uma parábola, dirigindo um jato d’água de uma mangueira obliquamente p é parte de uma parábola. Definição: Dados um ponto F e uma reta r de um plano, com F r∉ , chamamos de parábola o onjunto dos pontos desse plano eqüidistantes da reta r e do ponto F. parábola. O eixo de simetria da parábola é a reta s, que passa por F e é perpendicular à diretriz r. ponto V nada mais é que o ponto médio do segmento c O ponto F é denominado foco da parábola e a reta r é denominada diretriz da Observe que ( ) ( ), ,d F V d V D c= = e assim o FD , e é denominado vértice da parábola. partir do foco F e da reta diretriz r, podemos chegar à equação da parábola que é formada por todos os pontos do plano tal que Se um satélite emite um conjunto de ondas eletromagnéticas, estas poderão ser captadas pela sua antena parabólica, uma vez que o feixe de raios atingirá a sua antena que tem formato parabólico e ocorrerá a reflexão desses raios exatamente para um único lugar, denominado o foco da parábola, onde estará um aparelho receptor que converterá as ondas eletromagnéticas em um sinal que a sua TV poderá transformar em ondas, que por sua vez, significarão filmes, telejornais e outros programas que você assiste normalmente com maior qualidade. Curiosidades Nosso objetivo é determinar uma equação que represente uma parábola. Desta forma, a ( ),P x y= ( ) ( ), ,d P F d P r= . Como ilustração, vamos determinar a equação da parábola que tem como diretriz a reta = − e como foco o ponto conforme figura abaixo: s que pertencem à parábola são tais que ) , onde . Assim : ( )6,2F =: 4r x Os ponto ( ),P x y= ( ) (, ,d P F d P Q= ( )4,Q y= − ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ( ) ( ) ) ( ) ( ) 2 2 2 2 2 2 22 , , 6 2 4 2 4 2 8 16 12 36 2 20 1 . d P F d P Q x y x y y y x x x x x y x = ⇒ − + − = + + − ⇒ − = + − = + − + − ⇒ − = − )− = − = e reta diretriz Sabemos que o vértice da parábola é o ponto médio do segmento 2 2 2 2 2 2 6 2 4 6x y x x y ⇒ − + ⇒ − = + − − ⇒ ⇒ + Portanto a equação y x é a equação da parábola que possui foco 2 : 4r x = − ( ) (22 20 1 ( )6,F . FAV , onde 6,F = ( ) e ( )4,2A = − e assim 2 ( )6 4 2 2, 1, 2V V− +⎛ ⎞= ⇒ . 2 2 =⎜ ⎟⎝ ⎠ Pela distância de V até F encontramos um valor dado por: c ( ) )( ) (2, 6 1 2 2 5c d V F= = − + − = . Observe agora que na equação ) 2 ( ) (22 20 1y x− = − , obtida anteriormente, aparecem as coordenadas do vértice e e também o valor 1vx = 2vy = 5c = : { {2 20 v v y x { 2 4. 1 y xc ⎛ ⎞ ⎛ ⎞− = −⎜ ⎟ ⎜⎜ ⎟ ⎜ ⎠ ⎟⎟⎝ ⎠ ⎝ artir da equação da parábola, )y xReciprocamente, a p ) (22 20 1( − = − r ao vértice , podemos chega V e o valor de , e daí, teremos o foco F e a diretriz r. ada a equação ) . Obtemos c ( ) (22 20 1y x− = − ( )1,2V = e 5c = . D Gen emos, a p valor de como também a equação reduzida da parábola. Veja os asos possíveis. aso 1: A reta diretriz r é paralela ao eixo 0y; c=5 c=5 eralizando, pod artir do foco e da reta diretriz, determinar o vértice ( ),v vV x y= e o ( ),c d V F= c C Se a concavidade é voltada para a direita, então a equação reduzida da parábola é: ( ) ( )2 4 .v vy y c x x− = − Se a concavidade é voltada para a esquerda, então a equação reduzida da parábola é: ( ) (2 4 .v v )y y c x x− = − − c c Observações: Note que, quando a reta diretriz é paralela ao eixo 0y, o fator da equação que contém a variável y ficará elevado ao quadrado. Analogamente, se a reta diretriz é paralela ao eixo 0x, o fator da equação que contém a variável x ficará elevado ao quadrado, veja nas ilustrações a seguir. Caso 2: A reta diretriz r é paralela ao eixo 0x. rcícios para que possamos assimilar e trabalhar melhor a equação Faremos alguns exe Se a concavidade é voltada para cima, então a equação reduzida da parábola é: ( ) ( )2 4 . .v vx x c y y− = − Se a concavidade é voltada para baixo, então a equação reduzida da parábola é: ( ) ( )2 4 . .v vx x c y y− = − − c c reduzida de uma parábola. Exercício 1: Se uma parábola possui equação 2 4 12 8 0x x y− − − = , determine as coordenadas o foco e a equação da reta diretriz. Soluçã Primeiramente vamos fazer o completamento do quadrado na variável x. Temos: 4 4 4 4 2 4 a x x x x x− = − + − = − − . Desta forma a equação pode ser escrita na forma: ) do vértice, d o: { { ( ) 2 22 2 2 2 a a= 2 4 12 8 0x x y− − − = ( ) ( ) ( ) (2 2 212 12 1y x+ ⇒ + . Portanto, da equação da parábola ) 2 4 12 8 0 2 2 12x y x y− − − − = ⇒ − = − = ( ) (22 12 1x y− = + obtemos ( )2, 1V = − e 124 12 3c c= ⇒ = = . Como na equação ) o termo envolvendo a variável x está elevado ao quadrado, então pelos casos vistos anteriormente, a reta diretriz é paralela ao eixo Utilizando o 4 ( ) (22 12 1x y− = + 0x. vértice ( )2, 1V = − e o valor )F3 ( ,c d V= = , encontraremos o foco e a reta gráfico no lano cartesiano. Observe: diretriz da parábola esboçando um p Logo, ( )2, 1V = − , ( )2,2F = e a reta diretriz é . : 4r y = − Exercício 2: a equação da parábola com eixo Determine de simetria perpendicular ao eixo 0y, vértice e que passa pelo ponto (2,0)V = (6, 4)P = . (2,0)V = , do ponto (6, 4)P =Solução: Fazendo um esboço gráfico do vértice e partindo do fato ue o eixo de simetria é perpendicular ao eixo 0y, a nossa parábola tem a seguinte forma: o, pelos casos já mostrados anteriormente, a nossa parábola possui a seguinte q Log equação: ( ) ( ) ( ) ( )2 2 24 ) 0 4 2v vy y y c x− = ⇒ − = − ⇒( 4 2 .c x x y c x− = − Como o ponto pertence à parábola então: (6, 4)P ( )24 4 6c c= − 2 16 16 1.c⇒ = ⇒ = Portanto a equação da parábola é ( )2 4 2y x= − . 3- Elipse o. A figura formada pelo refrigerante na teral do copo é uma ilustração concreta de uma elipse. na tábua com o auxilio de um lápis apoiado no barbante, mantendo-a o mais esticado possíve e Em um copo, no formato cilíndrico circular, despeje até a metade do copo um refrigerante de sua escolha. Depois incline o copo e mantenha-o fix la Existe outra maneira de se obter uma elipse, em uma tábua pregue dois pregos e arame neles as extremidades de um barbante maior que a distância entre os pregos; a seguir desenhe uma linha l. Definição: Fixado dois pontos de um plano, tal que 1F 2F ( )1 2, 2 ,d F c ama-se elipse o co 0,F c= > ch njunto dos pontos cuja soma das distâncias ( ),P x y= ( )1,d P F e ( )2,dP F é uma constante , com . Na figura acima temos: (I) e são focos da elipse e a distância focal 2a 2 2a c> 1F 2F ( )1 2, 2d F F c= ; 1 2A A(II) é o eixo maior da elipse e (III) ( )1 2, 2d A A a= ; 1 2B B é o eixo menor da elipse e ( )1 2, 2d B B b= ; (IV) C é o centro da elipse e é o ponto médio do segmento 1 2F F , 1 2A A e 1 2B B , e mais, . ( ) ( )1 2, ,d C F d C F c= = V) O numero ce a = chama-se excentricidade da elipse. Dada uma elipse de centro ( )0 0,C x y= , temos os seguintes casos: Caso 1: O eixo maior ( 1 2A A ) paralelo ao eixo 0x; Neste caso, mostra-se que a elipse pode ser representada pela equação reduzida ( ) ( )2 20 0 2 2 1 x x y y a b − −+ = , com (Teorema de Pitágoras). 2 2b a c= − 2 Caso 2: O eixo maior ( 1 2A A ) paralelo ao eixo 0y. Neste caso, a elipse pode ser representada pela equação reduzida ( ) ( )2 20 0 2 2 1 x x y y b a − −+ = , com . 2 2b a c= − 2 ) A demonstração destas equações é conseqüência direta da definição, isto é, se é um ponto da elipse de centro ( ,P x y= ( )0 0,C x y= e foco ( )1 0 0,F x c y= + e (eixo maior paralelo ao eixo 0x), por exemplo, então desenvolvendo , onde , obtemos a equação ( )2 0 0,F x c y= − ( ) ( )1 2, ,d F P d F P a+ = 2 )2( ) (1, ,c d C F d C F= = ( ) ( ) 2 2 0 0 2 2 1 x x y y a b − −+ = , e mais b a . 2 2 2c= − Teremos a oportunidade em nossas aulas de discutir o desenvolvimento da equação reduzida da elipse pelo desenvolvimento de ( ) ( )1 2, ,d P F d P F a+ = 2 0 6 . Exercício 1: Determinar a equação da elipse de centro na origem e eixo maior horizontal, sendo e 2 (distância focal). 2 1a = c = Solução: Temos 2 10 5a a= ⇒ = e 2 6 3c c= ⇒ = 2c= − . Como b a então 2 2 2 225 9 16 4b b . b= − ⇒ = ⇒ = Se o eixo maior é horizontal e o centro é na origem, a equação é da forma { 2 2 2 2 eixo maior horizontal 1x y a b + = , assim: 2 2 1 25 16 x y+ = . Exercício 2: Determinar os focos e a excentricidade da elipse de equação 2 2 1 9 4 x y+ = . Solução: Observe que o centro dessa elipse é o ponto ( )0,0C , que e que . = 3 2c= − 2 9a a= ⇒ = 2 4 2b b= ⇒ = Como b a então 2 2 2 24 9 . 5 5c c c= − ⇒ = ⇒ = Pela equação reduzida observamos que o eixo maior (eixo focal) é paralelo ao eixo 0x. Como ( )0,0C os focos pertenc= , em ao eixo 0x. 5c = Logo, os focos são ( )1 5,0F = − e ( )2 5,0F = , a excentricidade é 53ce . a= = Exercício 3: Uma elipse tem como equação 2 225 50 4 16 59 0x x y y− + + − = . Escrever esta equação na forma reduzida e esboçar o gráfico. Solução: Primeiramente, iremos agrupar os termos em x, e os termos em y, e faremos o completamento de quadrado. (I) 25 { ( ) ( ) 2 2 22 2 2 2 2 11 1 50 25( 2 ) 25( 2 1 1 25 1 1 a xa a x x x x x x x = −= = ⎡ ⎤− = − = − + − = − −⎣ ⎦14243 (II) { ( ) ( ) 2 2 22 2 2 2 4 22 4 4 16 4( 4 ) 4( 4 4 4) 4 2 4 a ya a y y y y y y y = += = ⎡ ⎤+ = + = + + − = + −⎣ ⎦14243 . Logo, a equação pode ser escrita na forma 2 225 50 4 16 59 0x x y y− + + − = ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 2 2 2 2 2 2 25 1 1 4 2 4 59 0 25 1 25 4 2 16 59 0 25 1 4 2 100 . x y x y x y ⎡ ⎤ ⎡ ⎤− − + + − − = ⇒ − − + + − − = ⇒⎣ ⎦ ⎣ ⎦ ⇒ − + + = Dividindo por 100 ambos os membros desta equação, obtemos a forma reduzida: ( ) ( )2 21 2 1 4 25 x y− ++ = . Observe que neste caso o maior denominador 2 25a = , se encontra no termo que envolve a variável y e assim o eixo focal (ou eixo maior) é paralelo ao eixo 0y. Para esboçar o gráfico da elipse ( ) ( )2 21 2 1 4 25 x y− ++ = procedemos da seguinte forma. (i) O eixo focal é paralelo ao eixo 0y; (ii) e , assim 2 25a = 2 4b = 2 2 2 2 24 25 21 21 ;b a c c c c= − ⇒ = − ⇒ = ⇒ = (iii) O ponto ( )1, 2C − é o centro da elipse. Veja ilustração com essas três etapas; 2( , ) 21c d C F= = (iv) determinar e1 2 1 2 1, , , ,F F A A B 2B através dos valores 5, 2a b= = e , ou seja, 4c = ( )1 1, 2 4 ,F = − + ( ) ( ) ( ) ( )2 1 2 11, 2 4 , 1, 2 5 , 1, 2 5 , 1 2,F A A B= − − = − + = − − = − −2 = + − e B . ( )2 1 2, 2 (v) Esboçar o gráfico com: ( ) ( ) ( ) ( )1 2 1 2 1 21, 2 , 1, 2 , (1, 6), 1,3 , (1, 7), ( 1, 2) 3, 2 .C F F A A B e B= − = = − = = − = − − = − 4 – Hipérbole Para que possamos entender bem a definição da hipérbole, iremos primeiramente aprender a desenhá-la. Desta forma realize a seguinte experiência. (I) em uma extremidade de uma haste (pode ser uma régua), prenda a ponta de um barbante; (II) fixe as outras extremidades da haste e do barbante em dois pontos distintos, e , de uma tábua (a diferença entre o comprimento da régua e o comprimento l do barbante deve ser menor do que a distancias , ou seja, 1F 2F d 1 2( , )d F F 1 2d l F F− < ); (III) com a ponta de um lápis, pressione o barbante contra a régua, deslizando o grafite sobre a tábua, deixando o barbante esticado e sempre junto da régua; (IV) repita a operação, invertendo os pontos de fixação na tábua, isto é, fixe a haste em e o barbante em . Conforme a figura abaixo. 2F 1F A figura acima construída é denominada hipérbole. Definição: Fixados dois pontos e de um plano, tais que 1F 2F ( )1 2, 2 ,d F F c c= > 0 ) ) , chama-se hipérbole o conjunto dos pontos de um plano tais que a diferença, em módulo, das distâncias e ( ,P x y= ( 1,d F P ( )2 ,d F P é constante 2a, com , ou seja, 0 2 2a< < c ( ) ( )1 2 , ,d F P d F P a− = 2 . Na figura acima temos: (I) e são os focos da hipérbole, sendo 1F 2F ( )1 2, 2F cd F = a distância focal; (II) e são os dois vértices da hipérbole, sendo 1A 2A ( ) ( ) ( )1 2 2 1 1 1, , ,d A A d F A d F A a2= − = (III) C é o centro da hipérbole, sendo C o ponto médio do segmento 1 2F F ou do segmento 1 2A A , ou seja e ( ) ( )1 2, ,d F C d F C c= = ( ) ( )1 2, ,d A C d A C a= = ; (IV) O número ce a = , é a excentricidade da hipérbole (note que e , pois ) 1> c a> Dada uma hipérbole de centro ( )0 0,C x temos os seguintes casos: y= Caso 1: Se o eixo focal é paralelo ao eixo 0x, então a hipérbole pode ser representada pela equação reduzida ( ) ( )2 20 0 2 2 1 x x y y a b − −− = , como b c2 2 2a= − (Teorema Pitágoras). Caso 2: Se o eixo focal é paralelo ao eixo 0y, então a hipérbole pode ser representada pela equação ( ) ( )2 20 0 2 2 1 y y x x a b − −− = com 2 2b c a2= − . Assim como na elipse, a demonstração dessas equações é conseqüência direta da definição, isto é, se é um ponto da hipérbole de centro C x e foco e (eixo focal paralelo ao eixo 0x), por exemplo, então desenvolvendo ( ,P x y= ) )y= ) ( 0 0, ( )1 0 0,F x c y= + (2 0 0,F x c y= − ( ) ( )1 2, ,d F P d F P a2− = , onde ( ) ( )1,c d C F d C F= = 2, , obtemos a equação ( ) ( )2 20 0 2 2 1 x x y y a b − −− = , com b c . 2 2 2a= − Exercício 1: Obtenha a equação reduzida da hipérbole representada abaixo. Solução: Pelo gráfico vemos que: i) e ( ) ( )24,6 , 7,6C A= = ( )2 9,6F = ; ii) Como , então ( )2 ,d A C a= ( )2 , 3d A C a= = ; iii) Como d F C , então ( )2 , c= ( )2 , 5d F C c= = ; iv) O eixo focal é paralelo ao eixo 0x e assim a equação da hipérbole é da forma ( ) ( )2 20 0 2 2 1 x x y y a b − −− = . Como , entãoa equação reduzida da hipérbole acima é: 2 2 2 2 25 9 4b c a b b= − ⇒ = − ⇒ = ( ) ( )2 24 6 1 9 16 x y− −− = . Exercício 2: Uma hipérbole tem como equação 2 29 6 18 9x y x y 0− − − − = . Escreva-a na forma reduzida. Solução: Vamos fazer o completamento de quadrados: (I) { ( ) ( ) 2 2 22 2 2 6 33 9 6 6 9 9 3 a xa a x x x x x = −= = − = − + − = − −14243 9 (II) ( ) ( ) ( )22 2 29 18 9 2 9 2 1 1 9 1 1y y y y y y y⎡ ⎤− − = − + = − + + − = − + −⎣ ⎦ . Logo a equação se transforma na equação 2 29 6 18 9x y x y− − − − = 0 ( ) ( ) ( ) ( ) 2 22 2 2 2 9 6 18 9 0 3 9 9 1 1 9 0 3 9 9 1 9 x y x y x y x y ⎡ ⎤− − − − = ⇒ − − − + − − = ⇒⎣ ⎦ ⇒ − − − + + 9− ( ) ( )2 20 3 9 1 9x y= ⇒ − − + = . Dividindo ambos os membros da equação acima por 9 teremos: ( ) ( )2 23 1 1 9 1 x y− +− = . Estudo das Quádricas Uma superfície quádrica é o gráfico no espaço de uma equação de segundo grau em x,y e z. A forma mais geral é: 0222 =+++++++++ KIzHyGxFxzEyzDxyCzByAx Onde A, B, C, etc. são constantes, mas a equação pode ser simplificada. Estudaremos apenas as equações mais simples. As superfícies quádricas são elipsóides, parabolóides, cones elípticos e hiperbolóides. Agora apresentaremos exemplos de cada um desses tipos. 5 – Elipsóides Equação do Elipsóide centrada na origem C=(0,0,0). 12 2 2 2 2 2 =++ c z b y a x CARACTERÍSTICA Os traços nos planos coordenados XY(vermelho), YZ(amarelo) e XZ(azul) são elipses, como também são elipses os traços em planos paralelos aos planos coordenados, qu intersectam a superfície em mais de um ponto. Acesse a plataforma e veja a animação desta superfície em 3D. e 6 – Hiperbolóides de uma Folha Equação do Hiperbolóide de uma folha centrado na origem C=(0,0,0). 12 2 2 2 2 2 =−+ c z b y a x CARACTERÍSTICA Os traços no plano XY(vermelho) é uma elipse, como são os traços nos planos paralelos ao plano XY. Os traços nos planos YZ(amarelo) e XZ(azul) são hipérboles, bem como são os traços nos planos paralelos a eles que passam pelos cortes com os eixos x e y. Nesses pontos, os traços são pares de retas concorrentes. Acesse a plataforma e veja a animação desta superfície em 3D. 7 – Hiperbolóides de Duas Folhas Equação do Hiperbolóide de duas folha centrado na origem C=(0,0,0). 12 2 2 2 2 2 =−− b y a x c z CARACTERÍSTICA Não há traços no plano XY(vermelho). Em planos paralelos ao plano XY que intersectam a superfície em mais de um ponto os traços são elipses. Os traços nos planos YZ(amarelo) e XZ(azul), bem como em planos paralelos a eles, são hipérboles. Acesse a plataforma e veja a animação desta superfície em 3D. 8 – Cones Elípticos Equação do Cone Elíptico centrado na origem C=(0,0,0). 2 2 2 2 2 b y a xz += CARACTERÍSTICA Os traços no plano XY(vermelho) é um ponto(origem) e os traços em planos paralelos ao plano XY são elipses. Os traços nos planos YZ(amarelo) e XZ(azul) são pares de retas que se intersectam na origem. Os traços em planos paralelos a esses são hipérboles. Acesse a plataforma e veja a animação desta superfície em 3D. 9 – Parabolóides Elípticos Equação do Parabolóide Elíptico centrado na origem C=(0,0,0). 2 2 2 2 b y a xz += CARACTERÍSTICA Os traços no plano XY(vermelho) é um ponto(origem) e os traços em planos paralelos e acima dele são elipses. Os traços nos planos YZ e XZ, bem como em planos paralelos a eles, são parábolas. Acesse a plataforma e veja a animação desta superfície em 3D. 10 – Parabolóides Hiperbólicos Equação do Parabolóide Hiperbólico centrado na origem C=(0,0,0). 2 2 2 2 b y a xz −= CARACTERÍSTICA Os traços no plano XY(vermelho) é um par de retas que se cruzam na origem. Os traços em planos paralelos ao plano XY dele são hipérboles. As hipérboles acima do plano XY abrem-se na direção x e as abaixo na direção y. Os traços nos planos YZ e XZ, bem como em planos paralelos a eles, são parábolas. Acesse a plataforma e veja a animação desta superfície em 3D. TECNICAS PARA IDENTIFICAR SUPERFÍCIES QUÁDRICAS As equações das superfícies quádricas apresentadas, têm certas características que tornam possível identificar as superfícies quádricas. Essas características identificadoras, que estão mostradas na tabela abaixo, são baseadas em escrever a equação da superfície quádrica de tal forma que todos os termos variáveis estejam no lado esquerdo da equação e que haja um 1 ou um 0 no lado direito. Quando há um 1 no lado direito, a superfície é um elipsóide, um hiperbolóide de uma folha, ou um hiperbolóide de duas folhas, e quando há um 0 no lado direito a superfície é um cone elíptico, um parabolóide elíptico ou um parabolóide hiperbólico. Observe o a tabela abaixo: EQUAÇÃO 12 2 2 2 2 2 =++ c z b y a x 12 2 2 2 2 2 =−+ c z b y a x 12 2 2 2 2 2 =−− b y a x c z CARACTERÍSTICA Nenhum sinal de menos Um sinal de menos Dois sinais de menos CLASSIFICAÇÃO Elipsóide Hiperbolóide de uma folha Hiperbolóide de duas folhas GRÁFICO EQUAÇÃO 02 2 2 2 2 =−− b y a xz 02 2 2 2 =−− b y a xz 02 2 2 2 =+− b y a xz CARACTERÍSTICA Nenhum termo linear Um termo linear; dois termos quadráticos com o mesmo sinal Um termo linear; dois termos quadráticos com sinais opostos CLASSIFICAÇÃO Cone elíptico Parabolóide elíptico Parabolóide hiperbólico GRÁFICOS Exercícios Resolvidos Classificar e esboçar as quádrica dadas pelas equações abaixo: a) 1 2544 : 222 1 =++ zyxQ Solução: Como fazer isso? ¾ Fazendo as interseções com os planos coordenados temos: o Para o plano 0:1 =xπ , a interseção 1254: 22 11 =+ zyQ πI é uma elipse com eixo focal paralelo ao eixo z ; o Para o plano 0:2 =yπ , a interseção 1254: 22 21 =+ zxQ πI é uma elipse com eixo focal paralelo ao eixo z ; o Para o plano 0:3 =zπ , a interseção 144: 22 31 =+ yxQ πI é uma circunferência de raio 2, logo a quádrica é uma superfície de revolução em torno do eixo ; z Figura: Interseções da cônica com os planos coordenados ¾ O nome da cônica é elipsóide circular ou elipsóide de revolução pois, nas interseções com os planos, surgiram duas elipses e uma circunferência; 1Q Figura: Quádrica Q1: elipsóide circular b) 1 4254 : 222 2 =−+− zyxQ Solução: Como fazer isso? ¾ Fazendo as interseções com os planos coordenadostemos: o Para o plano 0:1 =xπ , a interseção 1425: 22 12 =− zyQ πI é uma hipérbole com eixo focal paralelo ao eixo y ; o Para o plano 0:3 =zπ , a interseção 1254: 22 32 =+− yxQ πI é uma hipérbole com eixo focal paralelo ao eixo y ; o Para o plano 0:2 =yπ , a interseção 144: 22 22 =−− zxQ πI é vazia, logo devemos escolher um plano β paralelo ao plano 2π , de tal forma que a interseção βI2Q seja uma cônica conhecida, como por exemplo 25: =yβ ; o Para este novo plano 25: =yβ , a interseção 1 44 : 22 2 =+ zxQ βI é uma circunferência de raio 2. Logo, a quádrica é uma superfície de revolução em torno do eixo y ; Figura 15 Interseções da cônica com os planos ¾ O nome da cônica é hiperbolóide circular ou hiperbolóide de revolução, pois nas interseções com os planos surgiram duas hipérboles, vazio e circunferências; 2Q Figura: Quádrica Q1: hiperbolóide circular de duas folhas EXERCÍCIOS DE COMPREENÇÃO 1) Considere o paralelepípedo da figura 1. a) Verifique que existem 36 segmentos que podem ser definidos pelos pontos ABCDEFGH. b) São 64 segmentos orientados? Figura 1 Paralelepípedo ABCDEFGH 2) Da figura 1 acima, considerando os vetores u r , v r e w r , verifique que: a) BG é uma combinação linear dos vetores u r , v r e w r ? b) BG é uma combinação linear dos vetores v r e w r ? c) CE é uma combinação linear dos vetores u r , v r e w r ? 3) Determine os vetores unitários que satisfaçam as condições dadas. a) Mesma direção e mesmo sentido que 4i j− + . b) Sentido oposto a 6 4 . 2i j− + k c) Mesma direção e sentido que o vetor do ponto ( 1,0, 2)A = − até o ponto . (3,1,1)B 4) Determine os vetores que satisfaçam as condições dadas. a) Sentido oposto a 3,4v e a metade do tamanho de v. = b) Comprimento 17 e o mesmo sentido e direção que 7,0, 6v = − . 5) Sejam 1,3 , 2,1u v= = e 4, 1w = − . Determine o vetor x que satisfaça . 2 7u v x x w− + = + 6) Determine u e se u vv 2 3i k+ = − e 3u v i j k− = + + . 7) Para cada item abaixo determine k tal que os vetores sejam ortogonais. Em seguida determine r u r . .v w e v w× r ur ( ) ( )) ( 1,1, ), ( 2, , ) ) ,1, , 2, ,a v k w k k b v k k w k k= − = − = = − −ur uur r ur 8) Sejam 1,2u = , 4, 2v = − e 6,0w = . Determine: a) (7 )u v w⋅ + b) ( )u v w⋅ 9) Determine tal que o vetor do ponto r (1, 1,3)A − ao ponto seja perpendicular ao vetor que parte de A ao ponto . (3,0,5)B ( , , )P r r r 10) Determine dois vetores unitários que sejam ortogonais a ambos 7 3 , 2 4u i j k v i k= − + + = + 11)Determine dois vetores unitários que sejam perpendiculares ao plano determinado pelos pontos e (0, 2,1), (1, 1, 2)A B= − = − − ( 1,1,0)C = − . 12) Determine a área do triângulo PQR, se: a) P=(1,-1,2), Q=(0,3,-1), R=(3,-4,1) b) P=(4,0,0), Q=(0,5,0), R=(0,0,2) 13) Determine o volume do paralelepípedo formado por , :PQ PR e PT uuur uuur uuur a) P=(0,0,0), Q=(1,-1,2), R=(0,3,-1), T=(3,-4,1). b) P=(2,1,-1) Q=(3,0,2), R=(4,-2,1), T=(5,-3,0). 14) Determine a equação do plano passando pelos pontos P1=(-3,0,2), P2=(6,1,4), P3=(-5,1,0). 15) Determine a equação do plano passando pelo ponto P=(3,-1,2), perpendicular à reta determinada por P1=(2,1,4), P2=(-3,-1,7). 16) Determine o plano perpendicular à reta 1 2 2 2 +=−= zyx e passa pelo ponto P=(1,1,1). 17) Determine a equação do plano perpendicular aos planos x+2y-7z=0 e x-y-z=5. 18) Determine uma equação do plano que passa pelo ponto P e tem o vetor como normal. n → a) d) (2,6,1); (1, 4,2)P n → = (0,0,0); (2, 3, 4)P n→ = − − b) ( 1, 1,2); ( 1,7,6)P n →− − = − c) (1,0,0); (0,0,1)P n → = 19) Determine se os planos são paralelos, perpendiculares ou nenhum dos dois. a) 1 : 2 8 6 2 0x y zπ − − − = 2 : 4 3 5x y z 0π − + + − = b) 1 2 : 3 2 1 : 4 5 2 4 x y z x y z π π − + = + − = c) 1 2 : 3 2 : 2 1 x y z x z 0π π − + − = + = 20) Determine se a reta e o plano são paralelos, perpendiculares ou nenhum dos dois. a) 4 2 : 1 4 : 3 2 5 x t r y t z t x y zπ = +⎧⎪ = −⎨⎪ = − −⎩ + + = b) : 2 3 : 2 x t s y t z t x y zπ =⎧⎪ =⎨⎪ =⎩ − + = 5 21) Determine a equação do plano que satisfaça as condições enunciadas. a) O plano pela origem que é paralelo ao plano 4 2 7 12 0x y z− + + = . b) O plano que passa por e é perpendicular à reta ( 1, 4, 3)− − 2 , 3 2 ,x t y t z t− = + = = − . c) O plano que contém o ponto e a reta (2,0,3) 1 , , 4 2x t y t z t= − + = = − + . 22) Esboce as cônicas abaixo indicando, caso existam, o foco, os vértices, a reta diretriz, os extremos do eixo maior: ( ) ( ) ( ) ( ) 1654)3()362914) 011829)1 425 ))4(121) 2222 22 22 2 =−++=+−− =+−++=++−=− yxeyxd yxyxcyxbxya 23) Identifique a intersecção das quádricas com os eixos coordenados: 02)04 2536 )0) 3694)0)(4)3694) 222 22 222 22222222 =++−=−+=+− =−+=+−=++ zyxxfyzxezyxd zyxcyxzbzyxa 24) Identifique a intersecção das quádricas com os planos coordenados. Você consegue identificar as quádricas abaixo? 02)04 2536 )0) 3694)0)(4)3694) 222 22 222 22222222 =++−=−+=+− =−+=+−=++ zyxxfyzxezyxd zyxcyxzbzyxa 25) Usando um recurso computacional represente as quádricas do exercício 23. 26) Identifique a superfície quádrica como um elipsóide, um hiperbolóide de uma folha, um hiperbolóide de duas folhas, um cone elíptico, um parabolóide elíptico ou um parabolóide hiperbólico. Em cada caso forneça os valores de , associando cada equação a uma das formas dadas na tabela fornecida na apostila. , ,a b c a) 2 2 4 9 x yz = + d) 2 2 2 0x y z+ − = b) 2 2 25 yz x= − e) 2 24 4z x y= + c) f) 2 2 2 16x y z+ − = 2 2 2 1z x y− − = 27) Em cada caso abaixo, os traços das superfícies são seções cônicas. Em cada um deles, obtenha uma equação do traço e afirme se é uma elipse, uma parábola ou uma hipérbole. a) 2 2 24 4; 1x y z y+ + = = b) 2 2 2 14 4; 2 x y z x+ + = = c) d) 2 2 29 16x y z x− − = =; 2 x y z2 2 29 16− − = ; 2z = e) f) 2 29 4 ;z x y y= + = 2 2 29 4z x y= + ; 4z = UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍDA CURSO LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DISCIPLINA CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL III PROFESSOR II.1- Planos Paralelos Exercício 13: Determinar a equação normal do plano φ que contenha o ponto A e seja paralelo ao plano β. III.1- Retas Paralelas III.2- Retas Concorrentes III.3- Retas Reversas Exercício 16: Determinar a reta s, que passa pelo ponto C e é paralela à reta r. Exercício 17: Determinar o plano β que passa C e é perpendicular à reta r. a) b)
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