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Resumo Ética e legislação: trabalhista e empresarial

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Ética vem do grego “Ethos” que significa modo de ser. E um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade. Está associada aos valores morais que dão orientação ao comportamento humano na sociedade
“Moral” vem do latim “Mores” que significa costumes de um povo ou de uma sociedade. Está associada aos costumes, regras, convenções estabelecidas pela sociedade e tabus
Princípios e normas éticas
 Regras, leis, códigos. 
 Ditados (de geração em geração) que estabelecem normas ou regras. 
 Lei elementar e fundamental que serve de base para uma ordem de conhecimentos. 
 Atitude lógica fundamental sobre a qual se apoia o raciocínio.
Princípios clássicos da ética social
 Dignidade humana, que independe de posses, dos cargos e dos títulos. 
 Direito de possuir algo. 
 Acesso ao emprego/trabalho
 Bem comum: conjunto de condições sociais que permite e favorece o desenvolvimento pessoal e integral dos membros da sociedade. 
 Solidariedade: desenvolve a inclusão social. 
 Subsidiariedade: o subsídio corresponde ao auxílio dado, que estimula a participação ativa de todas as pessoas e de todos os grupos sociais nas esferas superiores, econômicas, políticas e sociais de cada país.
“Código de Hamurabi”
Na Antiguidade, houve um conjunto de leis escritas, composto por cerca de 280 artigos. Essas normas jurídicas tiveram grande importância na organização do Estado Babilônico. Foi escrita baseada na “Lei Talião”
Órgãos do sistema das Nações Unidas voltados para os temas da ética:
 Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados. 
 Comissão de Direitos Humanos. 
 Comissão de Desenvolvimento Sustentável. 
 Comissão para o Desenvolvimento Social.
Códigos de ética profissional e empresarial:
Segundo o IBC (Instituto Brasileiro de Coaching), a ética na empresa é composta por:
 Tanto os padrões éticos da sociedade quanto as normas e regimentos internos das organizações. 
 A ética no emprego colabora com o funcionário no exercício diário e prazeroso da honestidade, do comprometimento, da confiabilidade, entre tantos outros, que conduzem o seu comportamento e tomada de decisões em suas atividades. 
 Por fim, a recompensa é ser reconhecido, não só pelas suas tarefas no dia a dia, mas também por sua conduta exemplar.
Adotar a ética dentro de uma empresa é gerir o alinhamento do comportamento dos seus colaboradores com um conjunto de normas que consideramos indispensáveis e que formam a base da cultura desejada para a corporação.
A responsabilidade social
É o processo constante e evolutivo, envolvendo ações de cidadãos comuns, empresas governamentais e não governamentais pelos direitos fundamentais para a vida, as relações sociais e o equilíbrio ambiental.
Estão disciplinadas em códigos e leis, como o Código de Defesa do consumidor, O Estatuto da Criança e do Adolescentes, A Lei Maria da Penha e o Estatuo do Idoso; no âmbito internacional, temos a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a Declaração Universal dos Direitos da Criança e outros similares.
Dificuldades que podem surgir:
 a poluição ambiental; 
 o uso exagerado de recursos não renováveis (água, por exemplo).
Princípio da responsabilidade social
No ano de 1998, o Conselho Empresarial Mundial, em convenção na Holanda, institui as bases para o conceito de Responsabilidade Social Corporativa (empresarial), estabelecendo o comprometimento permanente dos empresários com comportamentos eticamente orientados e com o desenvolvimento econômico no intuito de melhorar a qualidade de vida dos empregados e de suas famílias, bem como da comunidade local e da sociedade como um todo. O Instituto Ethos e o IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa) defendem e divulgam estes mesmos princípios em toda a sociedade brasileira.
O que é Direito?
São conjunto de regras de conduta e de convivência com certa ordem, no sentido de organizar a vida em sociedade.
Diferença entre Moral e Direito
A moral indica um dever/poder, mas não impõe regras.
A sanção pelo descumprimento da regra moral é apenas de consciência, a do direito impoe a repressão. 
 A moral é unilateral porque emana do próprio sujeito
 Direito é bilateral porque assiste a um ou mais indivíduos.
Alguns comportamentos podem ser somente legais (baseados em lei), mas não éticos; outros podem ser éticos, mas não possuírem o respaldo legal (comerciante trocar um produto fora do prazo de garantia legal).
Principais Fontes de Direito – Lei
Lei – É a norma escrita ou não, vigente em um país, elaborada pelo Poder Legislativo; podemos definir a lei como uma norma aprovada pelo povo de um país por meio de seus representantes.
Principais Fontes de Direito – Costume
Costume – é o conjunto de normas de comportamento que a sociedade prática ao longo dos tempos e obedece de maneira uniforme e constante pela convicção de sua obrigatoriedade, mas que não estão escritas em códigos ou qualquer legislação. É criado espontaneamente pela sociedade, sendo produzido por uma prática geral, constante e reiterada. Exemplo: filas para atendimento.
Principais Fontes de Direito – Princípios Gerais
Princípios Gerais de Direito – é o que inspira e dá alicerce ao sistema jurídico na elaboração das leis ou na decisão que deverá ser tomada em um conflito de interesses. Exemplo: Princípio da Boa-Fé, que deve estar presente em todas as relações de negócios
Jurisprudência
É o conjunto de decisões judiciais (sentenças, acórdãos – decisão de tribunais etc.) reiteradas (repetidas) sobre determinadas questões idênticas. A jurisprudência vai se formando a partir das soluções adotadas pelos órgãos judiciais ao julgar casos jurídicos.
Textos/Doutrina Jurídica
O parecer sobre determinados assuntos, que pode ser manifestado através de livros, artigos, notas, entre outras manifestações escritas de diversos especialistas de notório saber jurídico; constitui verdadeiras normas que orientam legisladores, juízes e advogados.
Ramos do Direito
 Direito Público: regula as relações dos interesses gerais da sociedade. 
Direito Constitucional: regulamenta a lei suprema da Nação. 
Direito Administrativo: regulamenta a organização e o funcionamento dos Órgãos Públicos que executam serviços públicos.
	Direito Penal: regulamenta os ilícitos penais (crimes) e as contravenções, 
Direito Processual: regulamenta as atividades do Poder Judiciário e das partes em conflito dentro de um processo judicial.
Direito Civil: regulamenta a vida civil do indivíduo, 
Direito Internacional Público: regulamenta as relações entre Estados, por meio de normas aceitas como obrigatórias pela comunidade internacional.
 Direito Privado: regula as relações dos interesses dos particulares.
Direito Empresarial: regula as práticas de atos mercantis pelo empresário e pelas sociedades empresariais. 
Direito do Trabalho: regula as relações de emprego entre empregado e empregador.
	Direito do Consumidor: regula as relações de consumo de bens ou serviços entre fornecedor e consumidor. 
Direito Internacional Privado: regula os problemas particulares ocasionados pelo conflito de leis de diferentes países.
Direito Constitucional e a Constituição
Nasceu em 1215 na Inglaterra. 
É o ramo do Direito Público composto por regras ligadas à forma do Estado, forma de Governo, modo de aquisição e exercício do poder, estabelecimento dos órgãos do poder e aos direitos e garantias fundamentais. Nossa ultima e atual constituição é de 1988.
A Constituição é a lei máxima do país e nenhum ordenamento pode ser superior a ela. Pode também ser chamada de: Carta Magna, Lei Fundamental, Código Supremo, Lei Máxima, Lei Maior e Carta Política.
Inconstitucionalidade: regra ou lei que for contrária ao que está escrito na Constituição. Não é válida.
Direito Empresarial
É o ramo do direito privado que disciplina a atividade econômica organizada para a elaboração ou a circulação de bens ou de serviços, para suprir e atender o mercado consumidor e as relações bilaterais entre empresas
Teoriada Empresa
 Com o novo Código Civil de 2002, as práticas dos comerciantes e dos consumidores (e disciplinadas no antigo Código Comercial de 1850) foram revogadas. 
 Surge a “Teoria da Empresa”, para a qual o que realmente importa é a forma ou o modo pelos quais a atividade econômica da empresa é exercida.
CONCEITOS DE EMPRESA:
Empresa: É toda a atividade econômica organizada para a elaboração, a confecção ou a circulação de bens (produtos) ou de serviços.
Atividade empresarial: o empresário exerce uma atividade que é a própria empresa. Empresa e atividade empresarial são sinônimos.
Atividade econômica: porque está voltada à obtenção de lucro.
Atividade organizada – no sentido de que nela se encontram articulados os fatores de produção, que no sistema capitalista são quatro:
Capital: montante dos recursos financeiros (dinheiro) necessários ao desenvolvimento da atividade;
Mão de obra: envolve o auxílio de funcionários/prepostos do empresário para a consecução de sua atividade; 
Insumos: correspondem aos bens articulados pela empresa; 
Tecnologia: O que o empresário detém as informações necessárias ao desenvolvimento da atividade a que se propôs explorar.
Empresário individual
Representado por uma pessoa natural, por meio de seu nome civil, completo ou abreviado, que explora profissionalmente uma atividade empresarial. A responsabilidade por obrigações contraídas recai sobre os patrimônios individuais dos respectivos titulares, não sendo possível dissociar sua firma de sua pessoa civil, consequentemente, há um só patrimônio.
Sociedade empresária
Pessoa jurídica, composta pela sociedade de pessoas naturais e/ou jurídicas. Os sócios da sociedade empresária são classificados de acordo com a colaboração dada à sociedade:
Sócios empreendedores: além do capital, costumam devotar também tempo/trabalho à pessoa jurídica, trabalham na empresa na condição de seus administradores;
Sócios investidores – os investidores se limitam a participar apenas com o capital social.
Empresário individual com responsabilidade limitada (art. 980 – A, do CC/2002)
Ao contrário do empresário individual, tem personalidade jurídica, conforme artigo 44, VI, do CC/2002, e limitações de responsabilidade, sempre atreladas ao valor do capital social, que não poderá ser inferior a 100 vezes o maior salário mínimo no País.
Condições para ser empresário individual ou administrador de sociedade empresária
1 Capacidade civil para o exercício da profissão:
Capacidade plena (absolutamente capazes) tem os maiores de 18 anos;
e os emancipados (maiores de 16 anos e menores de 18 anos, desde que emancipados por outorga dos pais, casamento, nomeação para emprego público efetivo, estabelecimento por economia própria, obtenção de grau em curso superior)
2 Não estar legalmente impedido de exercer sua atividade empresarial:
São aqueles que encontram vedação total ou parcial em lei, para o desenvolvimento da atividade empresarial. Ex: Por exemplo: deputados e senadores, militares da ativa das Forças Armadas e da Polícia Militar, funcionários públicos civis, magistrados – juízes e membros do Ministério Público, médicos, para o exercício simultâneo da medicina e farmácia, entre outros.
Passos iniciais para abrir uma empresa
Definir o tipo de empresa:
Empresário (individual): é a pessoa que trabalha no comércio ou com serviços não intelectuais, ou seja, que não dependam de graduação superior para seu desempenho. É a antiga Firma Individual e o seu registro é realizado na Junta Comercial. Sociedade empresária limitada 
Sociedade empresária Ltda. é a sociedade que possui dois ou mais sócios e que trabalha no comércio ou com serviços não intelectuais.
Sociedade simples limitada: é a sociedade que possui dois ou mais sócios e que exerce/trabalha com atividades intelectuais, ou seja, de natureza científica, literária ou artística.
Definir tipos de participação:
Sócio-administrador: exerce a função de gerência na empresa. Recebe por isso, assina e responde legalmente pela pessoa jurídica (empresa).
Sócio-quotista: não trabalha na empresa, não retira “pró-labore”; mas participa de lucros e prejuízos do negócio e responde pelos atos da pessoa jurídica
Definir o nome da empresa:
Nome fantasia: Serve também para identificar e distinguir seus bens/produtos e serviços de outros já existentes no mercado. Pode ser também uma marca devidamente registrada e protegida no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).
Nome empresarial: 
No caso de empresário individual, será adotado o nome civil do titular.
No caso de uma sociedade empresária Ltda é constituído por uma razão social ou por uma denominação social.
Teoria da Desconsideração da Personalidade Jurídica.
Essa técnica jurídica surgiu na Inglaterra e chegou ao Brasil no final dos anos 1960, especialmente com as pesquisas do jurista e professor Rubens Requião.
Segundo a Ministra Nancy Andrighi (STJ), “hoje, ela é incorporada ao nosso ordenamento jurídico, inicialmente pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC) e no novo Código Civil (CC), e também nas Leis de Infrações à Ordem Econômica (8.884/94) e do Meio Ambiente (9.605/98)”.
A partir do momento em que a pessoa jurídica se utiliza de métodos ilícitos para desvios de recursos (fraude) ou “falência forçada” com desvio de finalidade e confusão patrimonial, o patrimônio pessoal dos sócios será, sim, atingido ilimitadamente (artigo 50, do Código Civil), independentemente do tipo societário escolhido.
Direito Industrial
Direito Industrial é a divisão do Direito Comercial que defende/protege os interesses de inventores, designers e empresários em relação às invenções, ao modelo de utilidade, ao desenho industrial e às marcas.
No Brasil, o INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial, que é uma autarquia federal, é o órgão competente para emitir a concessão da patente ou do registro competente.
Invenção: É algo novo, decorrente do intelecto humano, passível de aplicação industrial, no entanto sem definição na lei.
NÃO SÃO INVENÇÕES: As descobertas e as teorias científicas, Métodos matemáticos, Esquemas, planos, princípios ou métodos comerciais, contábeis, financeiros, educativos, publicitários, de sorteio e de fiscalização. Obras literárias, arquitetônicas, artísticas e científicas ou qualquer criação estética e programas de computador. Apresentação de informações, regras de jogos, técnicas e métodos operatórios ou cirúrgicos, terapêuticos ou de diagnóstico, e os seres vivos naturais.
Modelo de utilidade: aperfeiçoamento de algo já existente (pequena invenção),
Desenho industrial: “é a alteração da forma dos objetos”.
Marca: A marca é definida como o sinal distintivo, suscetível de percepção visual, que identifica, direta ou indiretamente, bens/produtos ou serviços
 Nominativas: marcas compostas exclusivamente por palavras, que não apresentam uma particular forma de letras. Exemplo: Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios. 
Figurativas: as marcas consistentes de desenhos ou logotipos. Exemplo: os símbolos das montadoras de veículos. 
Mistas – seriam palavras escritas com letras revestidas de uma particular forma ou inseridas em logotipos. Exemplos: Coca-Cola, NET etc.
Direito do Trabalho
e o ramo da ciência do direito que tem por objeto as normas, as instituições jurídicas e os princípios que disciplinam as relações de trabalho subordinado, determinam os seus sujeitos e as organizações destinadas à proteção desse trabalho em sua estrutura e atividade”.
A CLT – Consolidação das Leis do Trabalho, da década de 1940, procurou reunir e normatizar as relações trabalhistas em todo o Brasil.
Assim, em 2017, houve uma importante Reforma da CLT (Reforma Trabalhista) que não alterou “direitos” já conquistados, mas “flexibilizou” alguns direitos (Lei 13.467 de 2017).
Direito Coletivo do Trabalho: é o segmento do Direito do Trabalho encarregado de tratar da organização sindical, da negociação coletiva, dos contratos coletivos, da representação dos empregados e da greve.Sindicalização
 Na Inglaterra, a legalização da criação dos sindicatos deu-se somente em 1875. 
 Na França, apenas em 1884, com a Lei Waldeck-Rousseau. 
 Na Alemanha, ainda mais tarde, em 1919, com a implementação da Constituição de Weimar.
Temos, atualmente, dois importantes documentos internacionais que regulamentam tal assunto: a Declaração Universal dos Direitos do Homem, que determina que todo homem tem direito a ingressar em um sindicato; bem como a Convenção no 87, da OIT, que passou a descrever o direito de livre sindicalização.
Relações coletivas de trabalho
Fruto da necessidade dos empregados de defenderem, em conjunto, suas reivindicações perante o poder econômico.
Liberdade sindical: é o direito dos empregados e dos empregadores de se organizarem e constituírem livremente seus sindicatos, sem qualquer interferência do Estado.
Liberdade e organização sindical, previstas no artigo 8 o, da Constituição Federal de 1988
“[...] fica vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa da categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um município.”
Organização sindical se refere ao fato de os sindicatos serem entidades privadas, formadas por pessoas físicas (empregados) ou pessoas jurídicas (empresas) que têm atividades profissionais ou econômicas, visando à defesa dos interesses coletivos ou individuais de seus membros ou da categoria.
Entidades sindicais de grau superior
 Federações: de acordo com o artigo 534, da CLT, são entidades sindicais organizadas nos estados-membros da União. As federações têm âmbito estadual e, para serem formadas, necessitam congregar, no mínimo, cinco sindicatos de categorias idênticas. 
 Confederações: de acordo com o artigo 535, da CLT, são organizações sindicais de âmbito nacional que, para serem formadas, necessitam congregar, pelo menos, mais de 2 federações.
Exemplos de entidades sindicais de grau superior:
 CUT – Central Única dos Trabalhadores. 
 CGT – Comando Geral dos Trabalhadores. 
 Força sindical. 
Obs: Todas essas são entidades sem previsão legal. Podem atuar na sociedade, mas sem poder de representação judicial.
Direito Individual do Trabalho
Relação de trabalho: É um gênero que engloba todas as relações em que se tem prestação de serviço por pessoa física para outro tomador. Exemplos: trabalho voluntário, autônomo, eventual, doméstico, rural, avulso e empregado.
Relação de emprego: Forma-se sempre que o trabalho for prestado por um empregado para um empregador.
Elementos caracterizadores da relação de emprego e de empregado:
a) Subordinação hierárquica (dependência dele); 
b) Dependência econômica (mediante salário).
c) pessoa física (pessoa natural): o trabalho deve ser prestado sempre por uma pessoa física; 
d)Continuidade: o empregado presta serviços com regularidade, constantemente, de forma não eventual. Há uma relação sucessiva entre as partes, que perdura no tempo;
e) Pessoalidade: o contrato de trabalho é celebrado intuitu personae, nos casos em que o serviço seja executado sempre por uma mesma pessoa; 
f) Onerosidade: o empregado recebe salário por seu labor (trabalho) prestado ao empregador. 
g) Subordinação: é uma situação em que se encontra o trabalhador decorrente da limitação da autonomia de sua vontade. 
h) Alteridade: significa que o empregado presta serviços por conta alheia

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