Buscar

Teorias do Audiovisual

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

TEORIAS DO AUDIOVISUAL:
CONCEITOS DE AUDIOVISUAL
Profª. Dra. Graça Amaro
ETIMOLOGIA DA PALAVRA “AUDIOVISUAL”
Áudio do latim audire ─ 'ouvir‘
Visual : do latim videre ─ 'ver'
AUDIOVISUAL
Refere-se:
a) "a tudo o que pertence ou é relativo ao uso simultâneo e/ou alternativo do visual e auditivo; 
b) a tudo que tem características próprias para a captação e difusão de imagens e sons" (Cebrián Herreros, 1995, p. 53). 
CONCEITO
O audiovisual refere-se a toda a forma de comunicação sintética que recorre simultaneamente à visão e à audição, havendo comunicação audiovisual sempre que os interlocutores estão em presença uns dos outros, podendo ser recriada pelos mass-media ─ cinema, televisão, vídeo e mídias digitais. 
Antes da Invenção do Cinema, foram criados alguns aparelhos que procuravam reproduzir a idéia de movimento. Inicialmente, a base foi o desenho, logo em seguida a fotografia.
Taumatrópio (Fitton e Dr. Paris) – é um disco de cartão, que de um lado tem um desenho e no inverso outro desenho. Quando um se sobrepõe ao outro, as duas imagens se fundem. Exemplo: um pássaro fica dentro da gaiola.
Fenaquistiscópio (1833 –Plateau ) – uma série de desenhos fixos num disco de cartão perfurado, que ao ser movido, as imagens passam a ter movimentos.
Zootrópio (1834 – Horner) – uma série de desenhos fixos numa banda de cartão passam a ter movimentos quando o equipamento é rodado. Esta invenção é um aperfeiçoamento do fenaquistiscópio.
Praxinoscópio (1877 – Raynaud) – cria um tambor central com espelhos que refletem os desenhos que estão contidos numa cartolina que fica junto do tambor maior. Quando os tambores são girados, percebe-se os desenhos em movimento.
Cinetoscópio (1890 –Thomas Edison) – equipamento para uso individual, pois para ver as imagens apenas uma pessoa teria acesso a essa invenção. Composto de óculos com filmes perfurados com alguns metros, todos contidos numa grande caixa.
 FENÔMENO: PERSISTÊNCIA RETINIANA 
Nos dizem que o cinema reproduz o movimento da vida. Mas sabemos que não há movimento na imagem cinematográfica.
O movimento cinematográfico é uma ilusão, um brinquedo ótico. A imagem que vemos na tela é sempre imóvel.
Há uma impressão de movimento.
 Fotografa-se uma figura em movimento com intervalos de tempo muito curtos entre cada fotografia ( = fotogramas). São 24 (vinte e quatro fotogramas) por segundo, que, depois, são projetados neste mesmo ritmo.
Ocorre que o nosso olho não é muito rápido e a retina guarda a imagem por um tempo maior do que 1/24 de segundo
Quando captamos uma imagem, a imagem anterior ainda está no nosso olho, motivo pelo qual não percebemos a interrupção entre cada imagem, o que nos dá a impressão de movimento contínuo, parecido com a realidade.
 CINEMA 
Em Grego, cinema quer dizer Kinema, que traduz como movimento. 
O cinema, tal como hoje é conhecido, nasceu em paris, no dia 28 de dezembro de 1895, no subsolo de um bar chamado Grand Café, no Boulevard des Capucines.
Os irmãos Auguste e Louis Lumière, aperfeiçoando o cinetoscópio de Thomas Edison, criam o cinematógrafo, que na época, ao realizarem as exibições, denominaram apenas de “fotografias animadas”. As primeiras imagens a serem exibidas foram “A Saída da Fábrica”, “O Comboio”, “A Chegada do Trem” e outros.
Outro francês, Georges Méliès, criou a forma e a arte cinematográfica. Sua contribuição foi bastante significativa ao trazer a ficção para o cinema. Dentro de suas descobertas estão:
 trucagem 
 efeitos como a fusão
 câmera lenta
 câmera rápida
Para ele “o cinema era uma nova ordem de ver, de interpretar, assim como deturpar a realidade, de acordo com a vontade do criador”
criou o irrealismo (o espetáculo, a metamorfose) 
Para ele, o espetáculo é favorecido pela técnica. Na maioria dos casos em orçamentos suntuosos
O cineasta David W. Griffith, ao lançar os filmes: “Nascimento de uma Nação”(1915) e “Intolerância” (1916), traz a maturidade do cinema e põe fim ao cinema de forma primitiva, pois a partir de suas obras a linguagem é consolidada. Ele é considerado o Pai da Linguagem Cinematográfica.
Griffith percebeu que deslocando (aproximando e afastando) os personagens relativo à câmera, era possível mudar o ponto de vista.
O conceito de Audiovisual é apropriado a partir do surgimento do cinema falado.
O primeiro filme com som:
	O cantor de Jazz, com Al Johnson, em 1927
 p&b ı 88 min 
Direção Alan Crosland 
Progressos técnicos permitem a transição do cinema mudo para o cinema falado. 
Al Jolson foi o ator principal do filme e o primeiro a falar e cantar num filme, com sua voz gravada em banda sonora sincronizada.
The Jazz Singer foi produzido pela Warner Bros. com o sistema sonoro Vitaphone. Al Jolson, famoso cantor de jazz da época, canta várias canções no filme, dirigido por Alan Crosland. 
ÁUDIO
O som destina-se a facilitar o entendimento da narrativa, a aumentar a capacidade de expressão do filme e criar uma certa atmosfera. Completa e reforça a imagem.
Diálogos: o som permitiu incrementar a impressão de autenticidade, o sentimento de credibilidade material e estética da imagem. O diálogo dá ritmo, reforça a dramaticidade.
Música: tem uma função psicológica. Com ela pode ser feito transições, ou seja, passagem de uma cena para outra.
Ruído: também reforça a dramaticidade da cena.
Narrativa: discurso capaz de evocar, através da sucessão de fatos, um mundo dado como real ou imaginário, situado num tempo e num espaço determinados. 
DIEGESE 
Diegese é um conceito de narratologia, estudos literários, dramatúrgicos de cinema que diz respeito à dimensão ficcional de uma narrativa. 
A diegese é a realidade própria da narrativa ("mundo ficcional", "vida fictícia")
Em Cinema e outras linguagens audiovisuais, diz-se que algo é diegético quando ocorre dentro da ação narrativa ficcional do próprio filme. 
NARRADOR
Conforme o narrador se posiciona na diegese assim recebe diferentes designações: 
Homodiegese (se for uma personagem participante na história que narra); 
heterodiegese (se não for participante numa história narrada). 
MÚSICA/TRILHA SONORA
Homodiegese -a música que toca se um personagem está escutando rádio é diegética, pois está dentro do contexto ficcional.
Heterodiegese - uma música de trilha sonora incidental que acompanha uma cena faz parte do filme mas é externa à diegese, pois não está inserida no contexto da ação.

Outros materiais