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Taludes Quaisquer superfícies inclinadas que limitam um maciço de terra, de rocha ou de terra e rocha. Podem ser naturais, casos das encostas, ou artificiais, como os taludes de cortes e aterros. Talude Superfície inclinada que delimita um maciço terroso ou rochoso. Tipos de escorregamentos Quedas ou desprendimentos : destacamento ou “descolamento” de solo ou rocha de um talude íngreme. Desprendimento: rotação de massa de solo ou rocha em um ponto ou eixo abaixo do centro de gravidade da massa deslizante. Pode levar ao movimento de queda ou escorregamento propriamente dito, dependendo da geometria do terreno. Tipos de escorregamentos Escorregamento: movimento de descida de massa de solo ou rocha, tendo uma superfície de ruptura bem definida. Geralmente o centro de rotação está acima do centro de gravidade da massa deslizante. Espalhamento: descreve movimentos relativamente rápidos de massas de argila, que podem ter estado estáveis por muito tempo, que se deslocam para frente por uma distância considerável. Tipos de escorregamentos Corridas de lama: Movimentos muito rápidos de solo argiloso mole, que se move como se fosse um fluido viscoso. Movimentos de “fluxo” também podem acontecer com outros materiais, por exemplo, areia seca. Caracterização do local - Mapas topográficos; - Mapas geológicos; - Fotografias aéreas e de satélite; - Evidências de movimento. - Levantamento topográfico; - Estudo das estruturas geológicas; - Exploração do subsolo: i. Sondagens a Trado; ii. Sondagens SPT; iii. Sondagens rotativas; - Água no terreno: superficial e subterrânea (medições de nível de água e poro-pressão (piezômetros), permeabilidade do solo/rocha, regime de chuvas). - Fatores Ambientais: i. Clima; ii. Fatores Humanos (antrópicos); iii. Ecossistema. Mecanismos que levam à ruptura Causas externas: i. Mudança da geometria do talude (inclinação e/ou altura), devido a cortes ou aterros, no talude ou em terrenos adjacentes; ii. Aumento da carga atuante (por sobrecargas na superfície); iii. Atividades sísmicas, e outras... Causas internas: i. Variação do nível de água (N.A.), que pode gerar: a) Aumento do peso específico do material; b) Aumento da poro-pressão diminuição da p efetiva; c) A saturação em areias faz desaparecer a coesão; d) Rebaixamento rápido do NA forças de percolação. ii. Diminuição da resistência do solo (ou rocha), ou do maciço como um todo, com o tempo (por lixiviação, por mudanças nos minerais secundários, nas descontinuidades, etc.); Análise de Risco Através da análise dos fatores geradores de escorregamentos e da probabilidade de sua ocorrência, podem ser obtidos os mapeamentos de risco de deslizamentos em sítios de interesse. Objetivo da análise da estabilidade Averiguar a estabilidade de taludes em diferentes tipos de obras geotécnicas, sob diferentes condições de solicitação, de modo a permitir a execução de projetos econômicos e seguros; Averiguar a possibilidade de escorregamentos de taludes naturais ou construídos pelo homem, analisando-se a influência de modificações propostas Análise de sensibilidade Estudo da influência relativa de parâmetros, como por exemplo, de resistência, variando-se as condições de fluxo; Objetivo da análise da estabilidade Analisar escorregamentos já ocorridos, obtendo-se subsídios para o entendimento de mecanismos de ruptura e da influência de fatores ambientais; Estudar o efeito de carregamentos extremos naturais ou decorrentes da ação do homem, tais como, terremotos, maremotos, explosões, altos gradientes de temperaturas, execução de obras, etc. Entender o desenvolvimento e forma de taludes naturais e os processos responsáveis por diferenças em características naturais regionais retrabalhamento da crosta terrestre. Análise Probabilística • Requer conhecimento das distribuições de probabilidade ou das funções de densidade de probabilidade das variáveis aleatórias associadas a um determinado problema. Análises Determinísticas • É realizada em função de um coeficiente de segurança e este pode ter diversas definições. Estabilização de Taludes • Cálculos Valores típicos de parâmetros geotécnicos para projeto de muros e taludes. φ’ = ângulo interno de atrito. c’ = coeficiente e coesão. Um valor de FS > 1 implica em estabilidade do maciço, ou seja, os esforços atuantes são menores do que os esforços resistentes. fator de segurança (FS) valor numérico da relação estabelecida entre a resistência ao cisalhamento disponível do solo para garantir o equilíbrio do corpo deslizante (s= c’ + (σ - u) tgφ’) e a tensão de cisalhamento mobilizada (sm), sob o efeito dos esforços atuantes. s= c’ + (σ - u) tgφ’ Sm = c’ + (σ - u) tgφ’ S = tensão de cisalhamento; c’ = coeficiente de coesão; σ = tensão normal atuante no plano de cisalhamento; u = coeficiente de atrito na interface entre os dois materiais tgφ’ = ângulo interno de atrito. Calcular o coeficiente de segurança admitindo: Inclinação: 62,5° H = 4 m Atrito: 28° Y = 1,90 tf/m3 Coesão: 1,3 tf/m2 F = 0,7 Método de Culmann Este método considera uma superfície de ruptura plana passando pelo pé do talude. A cunha assim definida é analisada quando a estabilidade como se fosse um corpo rígido que desliza ao longo desta superfície Determinar a máxima profundidade que poderá ter um corte vertical (i = 90º) em um solo com γ = 1,80 g/cm³, s= 4 + σ . tg 25º g/cm², para que resulte um FS = 2. Cm = C/FS = 4/2 Cm = 2 Determinar a máxima profundidade que poderá ter um corte (i = 90º) em um solo com γ = 1,80 tf/m³, s= 4 + σ . tg 25º tf/m², para que resulte um FS = 0,6945
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