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1 1 CONSISTÊNCIA DO SOLO Prof. Alexandre Paiva da Silva Atributos físicos e químicos do solo – Aula 6- 2 Conceito Manifestação das forças de coesão e adesão que se verificam no solo em função da variação da umidade do solo. COESÃO: força que ocorre entre corpos de mesma natureza → PARTÍCULAS DE SOLO ADESÃO: força que ocorre entre corpos de natureza DISTINTA → PARTÍCULAS DE SOLO e ÁGUA 2 3 Na prática... Resistência do solo à desagregação, sua moldabilidade e sua tendência de aderir a outros objetos. “É a resposta do solo às forças externas que tendem a rompê-lo ou deformá-lo.” 4 IMPORTÂNCIA... solos argilosos só a granulometria não é suficiente para caracterização. formados por partículas de grade área superficial (argilominerais) → interação com água → propriedades plásticas → f (tipo de argilomineral) relação com o comportamento geotécnico dos solos argilosos quanto à expansão, contração e compressibilidade. 3 5 IMPORTÂNCIA... Agrícola: determinação do conteúdo de água adequado do solo para as operações de preparo do solo e de cultivo → “DECISÃO” afeta diretamente a resistência do solo ao preparo e a capacidade de suporte de carga e á resistência á compressão: COMPACTAÇÃO 6 Silte 0,05 - 0,002 mm Argila <0,002 mm Mudanças na consistência Areia 2 - 0,05 mm INSERIR FIGURA 4 7 ESTADOS OU FORMAS DE CONSISTÊNCIA Deriva da variação conjugada de adesão e coesão em diferentes umidades, cujo grau é determinado quando o solo está: SECO, ÚMIDO E MOLHADO SECO: Dureza ou tenacidade UMIDADE INTERMEDIÁRIA: Friabilidade MOLHADO: Plasticidade (mudar a forma) MOLHADO: Pegajosidade (aderir a outros objetos) 8 ESTADOS OU FORMAS DE CONSISTÊNCIA Comportamento de um solo argiloso frente a variação no conteúdo de água ESTADO SÓLIDO: não há variação do volume com a secagem ESTADO SEMI-SÓLIDO: há variação PLÁSTICO: moldável LÍQUIDO: comportamento de um fluido denso 5 9 LIMITES DE CONSISTÊNCIA Teores de umidade limites entre os estados de consistência Limites de Atterberg → adaptados e obtidos por ensaios padronizados por Arthur Casagrande LIMITE DE LIQUIDEZ LIMITE DE PLASTICIADE LIMITE DE CONTRAÇÃO 10 LIMITE DE LIQUIDEZ (LL ou wL) Teor de umidade entre os estados de consistência líquido e plástico corresponde a uma resistência não drenada de 2,5 KPa Aparelho de Casagrande Ensaio de cone de laboratório 6 11 LIMITE DE LIQUIDEZ - DETERMINAÇÃO MÉTODO DO CONE DE LABORATÓRIO – NORMA BRITÂNICA APARELHO DE CASAGRANDE – NBR 6459/84 12 LIMITE DE PLASTICIDADE (LP ou wP) Teor de umidade entre os estados de consistência plástico e semi-sólido mínimo teor de umidade que se consegue moldar um cilindro de solo com 3 mm de diâmetro de 10 cm de comprimento sem fissurar. ENSAIO DE PLSTICIDADE NBR 7180/84 7 13 LIMITE DE PLASTICIDADE - DETERMINAÇÃO VIDRO FOSCO, CILINDRO DE SOLO, CILINDRO DE COMPARAÇÃO E GABARITO 14 LIMITE DE CONTRAÇÃO (LC ou ws) Teor de umidade limite entre os estados sólido e semi-sólido teor de umidade na qual o solo não varia mais de volume ao secar ENSAIO DE CONTRAÇÃO NBR 7183/82 método do deslocamento de Hg; métodos indiretos 8 15 FATORES QUE INFLUENCIAM Textura Solos argilosos (> SE e < poros) → > tensão superficial (meniscos mais curvos entre água e poros) solos argilosos são mais duros, plásticos e pegajosos 16 FATORES QUE INFLUENCIAM MINERALOGIA 2: 1 e expansivos > 1:1 > óxidos de Fe e Al MATÉRIA ORGÂNICA Arenosos: consistência (friáveis, plásticos e mais pegajosos) Argilosos: ↓ consistência (menos duros, menos firmes e menos plásticos e pegajosos) 9 17 FATORES QUE INFLUENCIAM ESTRUTURA melhor estruturados < as forças de coesão e adesão conjugadas com a tensão superficial nos diferentes graus de umidade → < GRAU DE CONSISTÊNCIA MANEJO ↓ MOS, desagregação e compactação mais duro quando seco e mais plástico e pegajoso quando molhado.
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