PGE introducao (2)

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PGE
INTRODUÇÃO
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/09/china-conclui-obras-da-ponte-mais-alta-do-mundo.html
Pinguela ponte improvisada no tronco de uma árvore abatida, para atravessar um pequeno riacho.
Ponte mais alta do mundo, se eleva 565 metros acima do rio Nizhu e liga as províncias de Yunnan e Guizhou na China (construção de 2013 a 2016) tem 1,3 km de comprimento.
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Definições
Ponte é uma construção destinada a estabelecer a continuidade de uma via (rodovia, ferrovia, passagem para pedestres).
Ponte canal tem a função de conduzir água, tubulação de gás, fluidos, esgoto.
GALERIA (BUEIRO) é destinada a passagens inferiores (ou como sistema de drenagem).
http://www.atrativaengenharia.com.br/NOVO/Site/ObrasExecutadas.php
O comprimento de cada aduela de comprimento usualmente é de 1,00m. A espessura varia com a altura do aterro, devendo ser consultado o fabricante. As aduelas podem ser duplas ou triplas, bastando dividir-se a vazão por dois ou três respectivamente. Para seções maiores que 6m deverá ser pensado em execução de pontes e não de bueiro. 
http://www.pliniotomaz.com.br/downloads/Novos_livros/bueiros_travessia/capitulo_07_Bueiros_ou_travessias.pdf
Não existe bem o limite de largura do bueiro em que deve ser feita uma ponte. Alguns especialistas adotam que a partir de 6,00m deve ser feita uma ponte, mas isto não é regra aceita por todos. Primeiramente é necessário saber que o dimensionamento de um bueiro é totalmente diferente do dimensionamento hidráulico de uma ponte. A ponte possui problemas de erosão no vão central, nos pilares e nas laterais da ponte. A melhor solução em caso de dúvida é fazer os dois projetos e verificar os custos e os problemas de manutenção. De modo geral as pontes são usadas quando:
É mais econômico que o bueiro. 
Para poder deixar passar grandes detritos ou gelo 
Quando os bueiros tiverem velocidades excessivas 
Quando houver problemas de backwater (remanso) dos bueiros 
Quando queremos evitar inundação 
Quanto aos bueiros os mesmos são usados quando: 
Os detritos e gelos são toleráveis Quando é mais econômico que uma ponte.
Elevado Pres. João Goulart (antigo Costa e Silva)
Minhocão fecha para o trânsito de carros todos os dias da semana entre 21h30 e 6h30 e das 15h do sábado às 6h30 de segunda.
Ponte - quando o obstáculo é constituído de curso de água ou outra superfície líquida como por exemplo um lago ou braço de mar.
Viaduto - quando o obstáculo é um vale ou uma via 
Passarela – estrutura destinada ao tráfego de pedestres.
http://www.lmc.ep.usp.br/people/hlinde/estruturas/akashi.htm
Ponte Akashi-Kaikyo, localizada entre Kobe e a ilha Awaji (1991m de vão central)
Desenvolvimento histórico
Desenvolvimento das pontes a partir dos materiais empregados:
Pontes de madeira
Pontes de pedra (AC, romanos e chineses, arco semicircular 30m, IM abóbodas 50m)
Pontes metálicas (ferro fundido, aço)
Pontes de CA (primeiramente em CS substituindo as pedras em pontes em arco triarticulado, depois vigas e pórticos em CA até 30m)
Pontes de CP (impulso pós 2ª guerra)
Pontes mistas
OBS.: processos construtivos
Cronologia
1758 - Ponte de madeira sobre o Reno com 118m de vão. Grubenmann. Alemanha.
1779 - Ponte em arco treliçado de ferro fundido (liga ferro x carbono 2 a 5%, material frágil) sobre o Severn na Inglaterra com vão de 30m.
1819 - Ponte Pênsil sobre o Menai, no País de Gales, com 177m de vão em ferro laminado (correntes).
1855 – Ponte sobre o Niágara (desenvolvimento das ferrovias) para suportar peso de trem para o Canadá (cabos de aço)
1861 - Primeiras ideias do Concreto Armado. Monier, Coignet na França.
1890 - Pontes ferroviárias sobre o Firth of Forth na Escócia. Treliça de aço (liga de ferro x carbono) 
1930 – Emílio H. Baumgart usa pela primeira vez o processo de construção por consolos sucessivos numa ponte em concreto armado sobre o rio Peixe, SC. Vão de 68m. 
1945 - Primeira obra em concreto protendido (Freyssinet. protensão posterior). Luzancy, França. Vão de 55m. 
1952 - Ponte sobre o canal Donzère, França. Vão de 81m. Primeira obra estaiada moderna.
CLASSIFICAÇÃO quanto ao material da superestrutura
(desenvolvimento histórico)
MADEIRA
http://pt.dreamstime.com/fotos-de-stock-royalty-free-ponte-de-madeira-disparada-sobre-angra-em-noruega-image1727028
http://www.building.co.uk/Pictures/web/n/d/s/Accoya_bridge_sneek.jpg
PEDRA natural / alvenaria
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&ved=0ahUKEwjSnYW7tY7LAhUCfpAKHTWkCWkQjB0IBg&url=http%3A%2F%2Fpt.dreamstime.com%2Ffoto-de-stock-represa-e-ponte-de-pedra-velha-da-central-el%25C3%25A9trica-hidroel%25C3%25A9trico-em-hdr-image49429416&psig=AFQjCNH7HU-2bxX9VJtmuWqEvaQyhA1JYQ&ust=1456335095492956
http://www.lem.ep.usp.br/pef2309/antigo/2002.1/2002pontes/Pontes%20-%20Arcos.htm
http://www.lem.ep.usp.br/pef2309/antigo/2002.1/2002pontes/Pontes%20-%20Arcos2.htm
ver tbém
 metálicas / ferro aço
primeira ponte em ferro fundido sobre Rio Severn, 
Grã-Bretanha, século XVIII
http://www.cbca-acobrasil.org.br/
http://www.cbca-acobrasil.org.br/site/publicacoes-revista-pontes-de-aco.php
https://ronaldoarino.wordpress.com/2010/12/23/meia-maratona-da-ponte-rio-niteroi/
CONCRETO ARMADO E PROTENDIDO
https://www.bing.com/images/search?q=rodovia+dos+imigrantes+sp&qpvt=rodovia+dos+imigrantes+sp&qpvt=rodovia+dos+imigrantes+sp&FORM=IGRE
MISTO
Ponte com estrutura mista de concreto e aço 
http://piniweb.pini.com.br/construcao/infra-estrutura/ponte-na-br-381-e-construida-em-quatro-meses-240388-1.aspx
Ponte na BR-381 é construída em quatro meses
Toda a infraestrutura (fundações e blocos) e a mesoestrutura (pilares e travessas) foram feitas de concreto "in loco".
Já a superestrutura foi executada com 15 vigas metálicas - com 42 m de comprimento, 3,5 m de largura, 2,5 m de altura e 43 t cada - fabricadas e entregues na obra, enquanto a laje era feita de concreto pré-moldado.
CLASSIFICAÇÃO segundo o comprimento
Galerias (bueiros): 2 a 3 m
Pontilhões : 3 a 10 m
Pontes: acima de 10 m
Elevados : viadutos de mais de 10 Km
Pontes de pequenos vãos: até 30 m
Pontes de vãos médios: de 30 a 60 /80 m
Pontes de grandes vãos: acima de 60 / 80 m
http://www.saopauloantiga.com.br/propagandas-do-minhocao/
CLASSIFICAÇÃO conforme a natureza do tráfego
Rodoviárias
Ferroviária
Passarelas (pontes para pedestre)
Aeroviárias
Aquedutos (pontes utilitárias)
Mistas (ex. Rodoferroviária)
Ponte rodoferroviária sobre Rio Paraná possui quatro faixas de rolamento para veículos rodoviários na parte superior, duas em cada sentido. Na parte inferior possui uma via ferroviária.
http://vfco.brazilia.jor.br/ferrovias/Ferronorte/ponte-Rodoferroviaria-rio-Parana.shtml
Ponte hidroviária em Magdeburg, Alemanha.
Ponte-canal sobre o Rio Elba.
 Pont du Sart, na Bélgica, fica em cima de um entrocamento rodoviário, ligando o canal Bruxelas-Chaleroi
http://casavogue.globo.com/Arquitetura/noticia/2012/03/canal-navegavel-cruza-por-cima-rio-alemao.html
CLASSIFICAÇÃO quanto ao desenvolvimento planimétrico
Retas (ortogonal ou esconsa)
Curva
CLASSIFICAÇÃO quanto ao desenvolvimento altimétrico
Ponte Leonel Vieira: Localizada entre La Barra e Punta, essa ponte ficou famosa em razão das três ondulações originais de sua construção que garantem uma certa diversão (e frio na barriga) ao cruzá-la de carro. Erguida em 1965 sobre o Riacho Maldonado, a obra é considerada única em seu estilo e foi desenhada pelo próprio Leonel Viera – 
See more at: http://www.intercultural.com.br/punta-del-este-parte-1/2012/17#sthash.btX4bUSs.dpuf
CLASSIFICAÇÃO quanto à posição do tabuleiro
Tabuleiro superior
Tabuleiro intermediário
Tabuleiro inferior
Obs.: Pontes pênseis e estaiadas sempre com tabuleiro inferior.
CLASSIFICAÇÃO quanto ao sistema estrutural
Ponte em viga
Ponte em pórtico
Ponte em arco ou abóboda
Ponte pênsil/suspensa
Ponte estaiada (em harpa ou em leque), econômicas até 1500m.
http://www.abpe.org.br/trabalhos/trab_77.pdfARC0S
A Ponte de Arrábida é uma ponte em arco sobre o Rio Douro que liga Porto (pela zona da Arrábida) a Vila Nova de Gaia (pelo nó do Candal), em Portugal.
Ponte de São João (Portugal) adota uma solução em pórtico, com três vãos — dois de 125 m e um de 250 m — apoiados em dois majestosos pilares fundados no leito do rio. 
PÓRTIC0
Além de receber as cargas da superestrutura, os estais também contribuem para o equilíbrio entre os vãos da ponte. Podem ser empregados em pontes metálicas, de concreto ou mistas, e podem ser dispostos em três geometrias: harpa, semi-harpa ou leque. Em harpa, os estais são ancorados de forma paralela, do mastro ao tabuleiro. Na configuração semi-harpa, são ancorados no mastro a uma determinada distância um do outro e vão se afastando gradativamente até chegar ao tabuleiro. Já na geometria em leque, a ancoragem é feita em um mesmo ponto no mastro e se afasta até os pontos de ancoragem no tabuleiro.
Ver tbém. Monografia de RENATO GADÊLHA CLÁUDIO: TIPOLOGIA DAS PONTES ESTAIADAS COM TABULEIRO DE CONCRETO 
http://www.deecc.ufc.br/Download/Projeto_de_Graduacao/2010/Renato_Claudio_Tipologia%20das%20Pontes%20Estaiadas%20com%20Tabuleiro%20de%20Concreto.pdf
(leque) ponte Pasco-Kennewick nos Estados Unidos
(semi-harpa) Ponte do Rio Guamá, Pará
(harpa) Ponte sobre rio Tietê em Barueri
Kurilpa bridge, em Brisbane, Austrália (tensegrity structures) comprimento de 470 m (vão central de 128m)
http://architectism.com/kurilpa-bridge-in-brisbane-australia-by-cox-rayner/
CLASSIFICAÇÃO quanto aos PROCESSOS DE EXECUÇÃO
Concreto moldado no local
Elementos pré-moldados
Construção com balanços sucessivos
Construção com deslocamentos progressivos
Esquema de colocação da viga pré-moldada
BALANÇO SUCESSIVO
Utilizado em construções de pontes e viadutos;
Ideal para situações nas quais a metodologia construtiva não permite o apoio de escoramento diretamente no solo, quando há necessidade de execução de grandes vãos ou execução de obras sem a interdição de trânsito em vias urbanas.
http://www.mills.com.br/produtos-e-servicos/infraestrutura-mills/balanco-sucessivo
http://www.mills.com.br/produtos-e-servicos/infraestrutura-mills/carros-de-icamento
Ver tbém: http://www.deciv.ufscar.br/tcc/wa_files/tccANDRE-C10.pdf
Emílio H. Baumgart usa pela primeira vez no mundo o processo de construção por balanços sucessivos numa ponte em concreto armado sobre o rio Peixe, SC (entre Herval d’oeste e Joaçaba). 
DESLOCAMENTO PROGRESSIVO
Consiste na execução da ponte em segmentos, em local apropriado junto à cabeceira da ponte. À medida que o concreto de cada segmento vai adquirindo resistência adequada, a ponte é progressivamente deslocada para o local definitivo.
Com isso elimina-se ou reduz-se drasticamente o cimbramento.
Ver tbém: http://www.ctec.ufal.br/ees/disciplinas/ec2/PROCESSOS%20DE%20CONSTRUCAO.pdf
Critérios de projeto
Segurança
Economia
Funcionalidade 
Estética
CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
• Informações sobre a geometria
• Informações topográficas 
• Informações hidráulicas/hidrológicas 
• Informações geotécnicas 
• Informações das condições locais
Considerações econômicas
CLASSIFICAÇÃO quanto à mobilidade
Fixas
Móveis 
Rolante
Giratória (sentido horizontal)
Basculante (sentido vertical), dobrável
Elevadiça
Corrediça ou deslizante
Flutuante
Oscilante, submersível
http://www.tudoporemail.com.br/content.aspx?emailid=2059
http://vocerealmentesabia.tumblr.com/post/62395464059/espetaculares-pontes-m%C3%B3veis
Ponte sobre o Lago Guaíba em Porto Alegre
Tower Bridge, Ponte da Torre em Londres
sobre rio Tâmisa
PONTE FRIEDRICH BAYER, SOBRE O RIO PINHEIROS, EM SÃO PAULO, projetada para facilitar a passagem de pedestres e ciclistas até a estação Santo Amaro de metrô e trens urbanos, a obra beneficia cerca de 15 mil moradores dos bairros próximos, segundo pesquisa realizada pela Bayer, empresa que patrocinou a construção da obra
http://www.mobilize.org.br/noticias/8195/ponte-para-pedestre-e-ciclistas-reduz-poluicao-em-sp.html
Manutenção das pontes
http://www1.dnit.gov.br/ipr_new/..%5Carquivos_internet%5Cipr%5Cipr_new%5Cmanuais%5CManual%20de%20Inspe%C3%A7%C3%A3o%20de%20Pontes%20Rodovi%C3%A1rias.pdf
ABNT NBR 9452:2016 Inspeção de pontes, viadutos e passarelas de concreto - Procedimento 
DER manual de projeto 1996
http://www.deecc.ufc.br/Download/TB820_Pontes%20II/MPDNIT.pdf
http://papyserge.over-blog.com/article-pont-canal-france-60794045.html