Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
RADIOGRAFIA PANORÂMICA Exame radiográfico extrabucal baseado no princípio da Tomografia. Permite a visão do complexo maxilo-mandibular e estruturas adjacentes em uma imagem plana e única. PRINCÍPIO TOMOGRÁFICO 1921 – BOCAGE – França – pesquisador pioneiro em Tomografia Princípio tomográfico: permite a obtenção de radiografias em planos – cortes ou camadas selecionadas do objeto. Filme e cabeçote do aparelho giram em sentidos opostos a uma mesma velocidade. Estruturas presentes na camada de corte aparecem definidas. Estruturas fora da camada de corte aparecem distorcidas. RADIOGRAFIA INTRA-ORAL Fonte de radiação; Objeto; Receptor de imagem. RADIOGRAFIA PANORÂMICA 2 elementos, no mínimo, em movimento; Atualmente: filme e fonte de radiação. APARELHO – PARTES ESSENCIAIS Colimador Em forma de fenda, produz feixe de raios X em forma de leque. Porta-chassi Placa de chumbo com uma segunda fenda para proteger o receptor de imagem. APARELHO – CAMADA DE CORTE Zona curva tridimensional na qual as estruturas são projetadas para produzirem imagens radiográficas; 3 dimensões: Ântero-posterior; Vestíbulo-lingual; Vertical. APARELHO – FUNCIONAMENTO Paciente estático; Fonte de radiação gira atrás do paciente; Receptor de imagem gira à frente do paciente; Giram em direções contrárias. ] POSICIONAMENTO DO PACIENTE Plano Sagital Mediano perpendicular ao solo; Plano de Frankfurt paralelo ao solo; Arco dentário posicionado na camada de corte; Coluna vertebral reta; Língua pressionada contra o palato. Recursos para posicionamento do arco dentário na camada de corte variam entre os diferentes aparelhos: Bloco de mordida; Apoio nasal; Apoio mento; Hastes de apoio. POSICIONAMENTO DO PACIENTE Luzes de orientação Plano sagital mediano; Plano de Frankfurt. VANTAGENS: Amplitude da imagem além dos maxilares. {Seios maxilares, fossa nasal, órbita, ATM} Técnica relativamente simples; Dose de radiação baixa – equivalente a 4 radiografias interproximais. Aparelhos atuais: 60 Kv, 2 mA, 14 seg; Maior tolerância dos pacientes – conforto e rapidez; Registro da condição do paciente em única imagem. DESVANTAGENS: Imagem pouco nítida - requer complementação radiográfica; Estruturas fora da camada de corte podem não estar evidentes; Ampliação da imagem; Produção de imagens fantasmas. FORMAÇÃO DE IMAGENS CONCEITO 1 Estruturas são achatadas e espalhadas. O meio do filme corresponde ao meio anterior do paciente e as margens direita e esquerda correspondem ao meio posterior do paciente. CONCEITO 2 Imagens duplas podem ser formadas. Estruturas da linha média: Coluna cervical; Osso hióide; CONCEITO 2 Imagens fantasmas são formadas. Real – objeto entre receptor de imagem e centro de rotação (próximo ao filme). Fantasma – objeto entre centro de rotação e fonte de radiação (afastado do filme). Características da imagem fantasma: Mesma morfologia que o objeto; Aparece no lado oposto do real; Aparece mais superiormente do que o real; Aparece borrada. Estruturas anatômicas fantasmas: Corpo, ramo e ângulo da mandíbula do lado oposto; Coluna cervical. Artefatos fantasmas: Brincos, piercings, prendedores de cabelo, parafusos e placas cirúrgicas, etc... MAGNIFICAÇÃO Ocasionada: Distância objeto – receptor de imagem; Feixe em forma de leque e movimentação horizontal doaparelho provocam maior ampliação no sentido horizontal; O plano do filme se encontra mais próximo da arcada dentária na região anterior em comparação à região dos molares = maior ampliação em região posterior. A ampliação varia de aparelho para aparelho. NITIDEZ Depende: Posicionamento no aparelho – camada de corte; Distância filme/arcada dentária. Mais detalhes Menos detalhes Visibilidade mínima INDICAÇÕES DA RADIOGRAFIA PANORÂMICA AVALIAÇÃO DE TRAUMATISMO; AVALIAÇÃO DO SEIO MAXILAR; ACOMPANHAMENTO PÓS-CIRÚRGICO; LOCALIZAÇÃO DE TERCEIROS MOLARES; ESTUDO DE GRANDES ÁREAS PATOLÓGICAS E SUAS RELAÇÕES COM ESTRUTURAS VIZINHAS; DESENVOLVIMENTO DENTÁRIO; DENTES INCLUSOS; ANOMALIAS DE DESENVOLVIMENTO; ARTICULAÇÃO TÊMPORO-MANDIBULAR. 1 - AVALIAÇÃO DE TRAUMATISMO 2 - AVALIAÇÃO DO SEIO MAXILAR 3 - ESTUDO DE GRANDES ÁREAS PATOLÓGICAS E SUAS RELAÇÕES COM ESTRUTURAS VIZINHAS 4 - ACOMPANHAMENTO PÓS-CIRÚRGICO 5 – VISUALIZAÇÃO DE TERCEIROS MOLARES 6 - DESENVOLVIMENTO DENTÁRIO 8 - ARTICULAÇÃO TÊMPORO-MANDIBULAR Avaliação apenas da estrutura óssea: fratura do colo do côndilo, aplainamento,erosão e osteófito. ] 9- CALCIFICAÇÕES EM TECIDO MOLE ERROS TÉCNICOS Posicionamento do paciente; Avental plumbífero; Movimentação; Fatores de exposição (kV e mA). POSICIONAMENTO Correto Arcos dentários além da camada de corte Plano de Frankfurt Descendente Plano de Frankfurt Ascendente Plano Sagital Mediano inclinado ] Plano Sagital Mediano girado Incorreto posicionamento da língua Incorreto posicionamento da coluna cervical AVENTAL PLUMBÍFERO MOVIMENTAÇÃO RADIOGRAFIA ADEQUADA + CONHECIMENTO DA ANATOMIA RADIOGRÁFICA = DIAGNÓSTICO RADIOGRÁFICO RADIOGRÁFIAS EXTRA-ORAIS FRATURA DE CRÂNIO; CONDIÇÕES QUE AFETAM A CALOTA CRANIANA (DOENÇA DE PAGET); FRATURA DO TERÇO MÉDIO DA FACE; CONDIÇÕES QUE AFETAM A SELA TURCA (TUMOR DA GLÂNDULA HIPÓFISE); VISUALIZAÇÃO DE TECIDOS MOLES E OSSO NASAL (FRATURA DO OSSO NASAL) ACOMPANHAMENTO ORTODÔNTICO; AVALIAÇÃO DE ANORMALIDADES ESQUELÉTICAS E/OU TECIDOS MOLES ATRAVÉS DOS TRAÇOS CEFALOMÉTRICOS; AVALIAÇÃO DO SEIO FRONTAL; FRATURA DA CALOTA CRANIANA; FRATURA DOS OSSOS DA FACE. AVALIAR MANDÍBULA/ FRATURA MANDIBULAR; AVALIAR CÔNDILOS MANDIBULARES; AVALIAR SEIO ESFENOIDAL E LESÕES QUE AFETEM O PALATO E A BASE DO CRÂNIO AVALIAR ARCO DO ZIGOMÁTICO AVALIAR RAMO E ÂNGULO MANDIBULAR AVALIAR MOBILIDADE CONDILAR E LESÕES CONDILARES DESLOCADAS. AVALIAR CORPO DA MANDÍBULA VISUALIZAR O INTERIOR DOS SEIOS DA FACE, COMO OS PARANASAIS, ETIMOIDAIS E MAXILARES, NO SENTIDO PÓSTERO-ANTERIOR
Compartilhar