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Gabriela Brito| Odontologia UFPE….. Radiografia Panorâmica É uma técnica (também chamada de pantomogra�a) que permite a visualização de toda a região maxilo -mandibular em uma só exposição. PRINCIPAIS INDICAÇÕES 1. Avaliação inicial do paciente- deve ser o exame inicial, bom também para avaliação de patologias assintomáticas; 2. Acompanhar o desenvolvimento dentário; 3. Localização de 3o molar; 4. Avaliação de patologias; 5. Avaliação de traumas/fraturas; 6. Acompanhamento pós-cirúrgico; 7. Avaliação de alterações ósseas grosseiras da ATM; 8. Retenção de dentes ou restos radiculares; 9. Avaliação de pacientes edêntulos; 10. Avaliação ortodôntica e cirúrgica. Vantagens ➔ Relação custo-benefício- técnica acessível; ➔ Baixa dose de radiação (do que de uma periapical completa) ➔ Facilidade de técnica da radiogra�a panorâmica ➔ Mínimo desconforto pro paciente (pacientes com trismo ou não toleram radiogra�a intraoral) ➔ Técnica radiográ�ca conveniente e rápida ➔ Melhor controle de infecção- por ser uma técnica extraoral; ➔ Facilidade de compreensão do paciente- entende o procedimento de maneira simples. ...DESVANTAGENS... ➔ Imagens com baixa resolução que não proporcionam os detalhes e de�nição dados pelas radiogra�as intraorais; ➔ A ampliação através da imagem é desigual, tornando as medidas lineares não con�áveis; ➔ A imagem é a sobreposição das imagens reais, duplas e fantasmas, e requer uma visualização com cuidado para decifrar detalhes patológicos e anatômicos; ➔ Requer posicionamento preciso do paciente a �m de evitar artefatos e erros de posição; ➔ Difícil de capturar imagens dos dois maxilares quando o paciente tem sérias discrepâncias maxilomandibulares ...CONTRAINDICAÇÕES... ➔ Diagnóstico de cáries ➔ Diagnóstico de lesões periapicais ➔ Diagnóstico de doença periodontal PRINCÍPIOS DE FORMAÇÃO DA RADIOGRAFIA PANORÂMICA -Paciente precisa estar estático - Rotação de um �no feixe de radiação através do plano horizontal ao redor do eixo de rotação invisível (localizado intra-bucalmente). -Acontece a rotação em movimentos sincronizados da fonte de raio x e do receptor de imagem em lados opostos. -paciente precisa estar posicionado no aparelho com a maxila e mandíbula no centro da camada de imagem (também chamada de camada de corte). Farmacologia| 2020.2 Gabriela Brito| Odontologia UFPE….. -Todas as estruturas que �carem na camada de imagem aparecem razoavelmente bem de�nidas e com de�nição (fora dessa camada as estruturas apresentam borramento e falta de de�nição) -Para se eliminar essa discrepância entre as ampliações horizontal e vertical, usa-se um �lme em movimento, igualando-as. O �lme deve se mover em direção oposta à rotação horizontal do feixe. -Colimador de chumbo em forma de fenda. -Ampliação das estruturas próximas à fonte de rx – imagens fantasmas; -Melhor visibilidade das estruturas próximas ao �lme; -Estruturas localizadas centralmente no corpo, como osso hióide, aparecem à direita, à esquerda e por vezes no centro da imagem �nal. → CAMADA DE IMAGEM: CAMPO FOCAL→ zona curva tridimensional, ou “camada de imagem”, onde as estruturas situadas dentro dela são razoavelmente bem de�nidas na imagem panorâmica �nal A distorção da imagem é in�uenciada por diversos fatores, incluindo a angulação do feixe de raios X, a distância entre o objeto e a fonte de raios X, a trajetória do centro de rotação e a posição do objeto dentro do campo focal. → AMPLIAÇÃO HORIZONTAL é determinada pela posição do objeto dentro do campo focal, o nível de distorção depende da distância do objeto. 1: Alinhada ao campo focal 2: + distante do centro focal= imagem ampliada 3: + próxima ao campo focal= imagem menos ampliada #resumindo -Camada centro/ zona central: objeto aparece sem distorção (horizontal e vertical se equivalem) -Camada por vestibular/ zona externa: está mais perto do receptor de imagem, diminuição do fator horizontal, aparenta ser uma imagem mais estreita (como se o fator vertical fosse maior) -Camada por lingual/ zona interna (mais perto da fonte de raio-x): Aumento do componente horizontal, aparentando uma estrutura maior e mais larga. IMAGEM REAL Objetos localizados entre o centro de rotação e o receptor formam uma imagem real. Dentro dessa zona, os objetos que estão dentro do campo focal moldam imagens relativamente nítidas, enquanto as imagens dos objetos localizados longe do campo focal �cam borradas. . Farmacologia| 2020.2 Gabriela Brito| Odontologia UFPE….. Podem ser únicas: os feixes de raio-x só focam uma vez nas estruturas. A maioria das estruturas do complexo maxilo-mandibular formam apenas uma imagem real. Ex.: arco da maxila, dentes maxilares, osso de suporte, mandíbula, côndilo e ramo. IMAGEM DUPLA Os objetos que �cam à frente do centro de rotação e que são interceptados duas vezes pelo feixe de raios X formam imagens duplas. Esta região inclui o osso hióide, a epiglote e a coluna cervical, os quais moldam imagens dos dois lados e formam imagens duplas. IMAGEM FANTASMA Objetos estão localizados entre a fonte de raios X e o centro de rotação. Na imagem panorâmica, as imagens fantasmas aparecem na imagem do lado oposto da verdadeira localização anatômica e a um nível mais elevado devido à inclinação Devido ao objeto estar localizado fora do plano focal e próximo à fonte de raios X, a imagem fantasma �ca borrada e signi�cativamente aumentada. Características: - Sempre se apresentam do lado oposto, porém mais acima do que a imagem que a formou; - Formato semelhante a sua homóloga; - Aparecem borrada; - NÃO é uma imagem especular, espelhada. - Componente vertical bem mais alterado que o horizontal. - Geralmente representam erros de técnica #OBS Estruturas que podem produzir imagem fantasma: colares, acessórios de metal, aparelhos auditivos, coluna #OBS Quando o paciente �ca mal posicionado no aparelho pode aparecer uma linha vertical radiopaca mediana que seria a imagem fantasma da coluna cervical. ACIDENTES ANATÔMICOS - Côndilo; - Incisura mandibular, - Processo coronóide, - Ramo da mandíbula, - Corpo e ângulo da mandíbula - Meato acústico externo; - Fossa mandibular; - Eminência articular; - Osso zigomático; - Processo zigomático da maxila; - Seio maxilar; - Processo estiloide; - Processo pterigoide do esfenoide; - Assoalho da orbita; - Canal Infra-orbitário; - Septo e Espinha nasal inferior; - Corpo e ângulo da mandíbula; - Forame mandibular; - Canal mandibular; - Forame mentual; - Túber da maxila. APARELHO PANORÂMICO 1. Fonte de raio-x: emite a radiação; 2. Receptores de imagem: Convencionais/ Digitais semi-diretos/ Digitais diretos; 3. Dispositivos de posicionamento: - Bloco de mordida- Haleta: Posicionamento ântero posterior Farmacologia| 2020.2 Gabriela Brito| Odontologia UFPE….. Dispositivos especiais para pacientes edêntulos (mentoneira) - Suporte para mento - Cefalostato (dispositivo de posicionamento de cabeça, que garante a reprodutibilidade e padronização de radiogra�as cefalométricas.) 4. Painel de controle → POSICIONAMENTO ❖ Plano sagital mediano perpendicular ao plano horizontal; ❖ Plano de Frankfurt (margem infraorbitária até a região externa do tragus); ❖ Coluna vertebral ereta; ❖ Posicionamento ântero-posterior- bloco de mordida + apoio do mento; ❖ Estabilização da cabeça pelas guias laterais ❖ Língua pressionada contra o palato ❖ lábios fechados. ❖ Paciente imóvel → ERROS DE POSICIONAMENTO ❖ Região anterior estreitada: Paciente à frente do bloco de mordida/mais próximo do �lme ❖ Região anterior alargada: Paciente atrás do bloco de mordida/ mais distante do �lme ❖ plano sagital mediano inclinado, não estiver perpendicular ao solo: um lado radiográ�co �cará mais alto que o outro ❖ Inversão do chassi ❖ Subexposição e superexposição ❖ Movimentação do paciente ❖ Plano de Frankfurt para baixo: linha do sorriso exagerada ❖ Plano de Frankfurt para cima: linha do sorriso reta ou para baixo ❖ Plano sagital mediano girado (lado que �cou mais distante �ca mais largo) ❖ Coluna vertebral curvada ❖ Ausência de selamentolabial ❖ Falta da língua no palato = FORMAÇÃO DO ESPAÇO PALATOGLOSSO ❖ Uso de artefatos ❖ Farmacologia| 2020.2
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