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A princípio, a Sonata era uma música para instrumentos de sopro ou cordas, ou seja, prezava-se pela parte musical e não cantada. Damião Alan de Araújo (online) cita Schoenberg ao afirmar que a sonata foi desenvolvida pelo filho de Johann Sebastian Bach, Carl Philip Emanuel Bach e fortemente usado por Haydn, Mozart e Beethoven. Trata-se de uma composição geralmente para um ou dois instrumentos e dividido em 3 ou 4 movimentos. Quando composta em 3 movimentos, normalmente são dois rápidos e um lento. O primeiro movimento é desenvolvido dentro da forma sonata. Esta, segundo Roy Bennet (1986, p.49) traz a luz que “desenvolveu-se a partir de uma forma binária, embora sua configuração seja ternária, pois consiste em três seções principais, chamadas exposição, desenvolvimento e recapitulação.” A exposição é o anúncio dos temas principais. Geralmente no primeiro tema ocorre a apresentação do tema na tonalidade original, vigoroso e bem ritmado. Após a modulação induz ao segundo tema que normalmente é mais melodioso e menos incisivo que o primeiro. No desenvolvimento o compositor vai “retrabalhar” o que foi apresentado anteriormente. Bennett (1986, p.49) aduz que “qualquer aspecto dos dois temas, ou mesmo da ponte, pode ser trazido à discussão musical. O compositor pode optar por um fragmento melódico ou rítmico e repeti-lo enquanto conduz a música por uma série de diferentes tons.” É também caracterizado pelo sentimento de tensão e conflito dramático até retomar à tônica e iniciar a recapitulação. A recapitulação é a repetição com breves modificações dos temas apresentados anteriormente. O segundo movimento também apresenta variações, porém com andamento mais lento que o primeiro, podendo ser andante, adagio, largo. O terceiro movimento, quando presente, tende a ser um minueto tomando uma forma mais dançante e a peça retoma ao alegro ou scherzo para terminar de forma enérgica e marcante.
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