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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS 
ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL 
 
 
 
 
 
 
 
CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOS DA 
BACIA HIDROGRÁFICA DO RIBEIRÃO 
PARAÍSO 
 
 
 
 
 
 
ANNE KAROLINE LIMA MONTE 
GUILHERME TELES DA SILVEIRA 
IZABELLE NATHÁLIA GODINHO BARBOSA DE 
OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOIÂNIA 
2017 
 
ANNE KAROLINE LIMA MONTE 
GUILHERME TELES DA SILVEIRA 
IZABELLE NATHÁLIA GODINHO BARBOSA DE OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
 
CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOS DA 
BACIA HIDROGRÁFICA DO RIBEIRÃO 
PARAÍSO 
 
 
 
 
 
Este trabalho foi realizado com a finalidade de obtenção 
de nota parcial na disciplina de qualidade das águas do 
curso de Graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária 
da Universidade Federal de Goiás. 
 
 
 
 
 
GOIÂNIA 
2017 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 3 
2. OBJETIVOS .................................................................................................................................. 4 
3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ...................................................................................................... 5 
4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ..................................................................................................... 6 
5. METODOLOGIA ......................................................................................................................... 9 
5.1. Caracterização da bacia hidrográfica ...................................................................................... 9 
5.2. Definição dos pontos de coleta .............................................................................................. 10 
5.3. Coleta das amostras ............................................................................................................... 12 
5.4. Procedimentos dos parâmetros .............................................................................................. 12 
5.4.1. Características físicas .................................................................................................... 13 
5.4.1.1. Temperatura .............................................................................................................. 13 
5.4.1.2. Turbidez .................................................................................................................... 13 
5.4.1.3. Condutividade elétrica ............................................................................................... 13 
5.4.2. Características químicas ................................................................................................ 13 
5.4.2.1. Potencial hidrogeniônico (pH) .................................................................................. 13 
5.4.2.2. Demanda bioquímica de oxigênio (DBO) ................................................................. 13 
5.4.2.3. Demanda química de oxigênio (DQO) ...................................................................... 14 
5.4.2.4. Nitrogênio.................................................................................................................. 14 
5.4.2.5. Fósforo ...................................................................................................................... 14 
5.4.3. Características biológicas .............................................................................................. 15 
5.4.3.1. Bactérias coliformes .................................................................................................. 15 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................................. 16 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
1. INTRODUÇÃO 
As discussões acerca do consumo de água vêm ganhando cada dia mais importância 
devido aos problemas que surgem diariamente pela falta desta. Em décadas passadas 
acreditava-se que a água era um recurso natural inacabável devido à quantidade disponível no 
mundo, entretanto percebe-se que pensamentos como esse acarretaram em consequências 
sérias que o mundo busca soluções para revertê-las, por exemplo: o aumento da população e 
fatores atrelados a este crescimento têm degradado os recursos hídricos por conta de seus usos 
múltiplos, destacando entre eles a agricultura, o abastecimento público, a pecuária, a indústria, 
a geração de energia, o saneamento básico e o lazer. 
De acordo com a Agência Nacional das Águas (ANA), cerca de 70% da superfície 
terrestre é coberta por água sendo estes 70% divididos em 97% de água salgada e 3% de água 
doce; a qual ainda se divide em 2,5% em geleiras e 0,5% e corpos d’água. Destes 0,5% 
disponíveis no mundo, 12% está disponível para o Brasil, resultando em uma produção 
hídrica sem contribuição estrangeira de 5661 km³/ano. 
Entretanto somente uma pequena porção está disponível superficialmente, e é exatamente 
a parcela que mais sofre contaminação, seja por mudanças no curso com construções de 
barragens, seja com o despejo de efluentes, lagoas, rios, represas, nascentes, dentre outros 
vem sofrendo alterações de sua qualidade natural e capacidade de abastecer a população. A 
interferência de resíduos industriais e agrícolas nos cursos hídricos acarreta em uma maior 
dificuldade de tratamento para torná-los potáveis ou atingir os padrões de uma água de 
abastecimento. 
Sendo assim, torna-se de extrema importância a avaliação e análise dos cursos hídricos 
que servem de abastecimento para uma cidade a fim de encontrar possíveis pontos de despejo 
de efluentes realizados irregularmente por indústrias. É necessária a análise de parâmetros 
como pH, turbidez, DBO (demanda bioquímica de oxigênio), DQO (demanda química de 
oxigênio), nitrogênio, fósforo, etc. A partir desses dados coletados em laboratório, é possível 
realizar laudos de contaminação ou não desse local. 
 
 
4 
 
2. OBJETIVOS 
Este trabalho objetivou caracterizar a bacia hidrográfica do Ribeirão Paraíso, e avaliar a 
qualidade das águas deste corpo hídrico. 
 
5 
 
3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
O presente trabalho teve como objetivos específicos a identificação de parâmetros para 
realização de análises que componham a avaliação da qualidade das águas deste corpo 
hídrico. 
 
 
 
6 
 
4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
 Considerando a simples definição de bacia hidrográfica como um conjunto de terras 
drenadas por um rio e seus afluentes que escoam naturalmente, e conhecendo os diferentes 
usos que uma bacia pode ter em sua extensão, a caracterização destas é de enorme 
importância para que seja possível um monitoramento da qualidade das águas do país, e 
manutenção da potabilidade e vazão dos corpos hídricos, uma vez que a água é essencial para 
a vida. 
 A água é o solvente universal, transportando gases, elementos e substâncias, e 
compostos orgânicos dissolvidos que são a base da vida no planeta (Tundisi e Matsumura-
Tundisi, 2008). A presença destes elementos confere à água características essenciais para 
desenvolvimento de vida; recepção e tratamento de efluentes (autodepuração) ou de uso para 
abastecimento público. 
 Para caracterizar uma água são determinados diversos parâmetros, que são indicadores 
da qualidade da água e se constituem não conformes quando alcançam valores superiores aos 
estabelecidos para determinado uso. As características físicas, químicas e biológicas da água 
estão associadas a uma série de processos que ocorrem no corpo hídrico e em sua bacia de 
drenagem. (FUNASA, 2014). 
 Essas características são estabelecidas por órgãos ambientais,e juntas permitem 
visualizar o nível de contaminação e determinar a qualidade dos corpos hídricos, por toda sua 
extensão e em pontos isolados, objetivando cessar as fontes que estão causando danos à água. 
Desta maneira, os parâmetros analisados são então comparados com a Resolução CONAMA 
n° 357/2005, a qual estabelece a normatização dos padrões de potabilidade da água para 
diferentes classes de destinação. E estes parâmetros podem ser analisado conjuntamente, por 
meio do Índice de Qualidade da Água, o qual une os resultados dos parâmetros verificados em 
um único valor numérico, facilitando a compreensão por leigos. 
 É necessário também realizar o estudo do uso do solo, para de acordo com esse, 
escolher os pontos de coletas das amostras de água para análise. Logo, o mapa com os dados 
do uso do solo e os pontos escolhidos, estão a seguir. 
 
 
 
 
 
7 
 
Figura 1: Mapa com o uso em torno da bacia hidrográfica. 
 
Fonte: Produção dos autores, 2017. 
 Com o mapa de uso do solo, pode-se dizer que as fontes prováveis de poluição serão 
os locais de agricultura e de pastagem. A confirmação pode ser feita com análise dos 
parâmetros físicos, químicos e biológicos necessários em cada ponto. Pode-se também relatar 
que o ribeirão é utilizado para irrigação, por conta do ambiente de rotação de cultura próximo, 
e dessedentação de animais, pelo fato da presença de pastagem próximo ao ribeirão. 
8 
 
 Ainda com o mapa de uso do solo, repara-se que as Áreas de Preservação Permanente 
(APP), as quais são as matas ciliares, e no mapa estão caracterizadas com o nome de Cerrado, 
não existem em abundância ao longo do ribeirão. Apesar de haver legislação para que todo 
corpo d’água possua vegetação em seu entorno, essa falta de mata ciliar é recorrente, e pode 
levar ao carreamento de materiais para o ribeirão, gerando ilhas de areia, erosões e também o 
aumento da demanda de matéria orgânica. O excesso desta última também pode ocorrer nos 
pontos de análises próximos aos locais de agricultura e de pastagem. 
 E ainda, percebe-se que apesar de haver APP na região da nascente do ribeirão, ela 
não se estende por todo seu entorno, ou seja, não está conforme explicito no Código Florestal 
Brasileiro, no qual a APP da nascente tem de ser um raio de 50m entorno da nascente. 
 
 
 
9 
 
5. METODOLOGIA 
5.1. Caracterização da bacia hidrográfica 
 A bacia hidrográfica escolhida para a análise de amostras de água, é a do Ribeirão 
Paraíso, a qual encontra-se delimitada logo abaixo: 
Figura 2: Delimitação da bacia hidrográfica do Ribeirão Paraíso. 
 
Fonte: Produção dos autores, 2017. 
10 
 
 A bacia hidrográfica do ribeirão Paraíso localiza-se entre as coordenadas de Latitude 
17°44’39.0” S e Longitude 51°38’57.4” W, a qual é a coordenada da nascente do ribeirão, e a 
coordenada da jusante é Latitude 18°02’38.9” S e Longitude 51°38’45.9” W. Essa bacia tem 
uma área de 361,7 km2, e está localizada no município de Jataí, que se localiza na 
mesorregião sudoeste de Goiás. O ribeirão Paraíso deságua no rio Claro, e esse é afluente do 
rio Paranaíba. 
 Para a delimitação da bacia hidrográfica, usou-se o programa Qgis, e para utilizá-lo foi 
necessário fazer o download da matriz da mesorregião sudoeste de Goiás, e os vetores, os 
quais são das rodovias, drenagem e localização das cidades. A matriz e os vetores são 
encontrados no site do Sistema Estadual de Geoinformação de Goiás (SIEG). Nele também é 
encontrado os vetores para o uso do solo. 
5.2. Definição dos pontos de coleta 
 Para a análise da água do ribeirão, escolhe-se os seguintes pontos: ponto 1, para ser o 
ponto branco, pois este pode servir como parâmetro de comparação para as amostras 
coletadas nos outros pontos. O ponto 2, que é preciso para análise da água por conta de estar 
localizado após um ambiente de agricultura, e o ponto 5 também é escolhido por conta disso. 
Já o ponto 3, a análise é necessária por localizar-se logo após um local de pastagem, e o ponto 
4 é feito para análise da influência do córrego Macuco sobre o Ribeirão Paraíso. As 
localizações dos pontos estão mostradas logo abaixo, na figura 3. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
Figura 3: Localização dos pontos. 
 
Fonte: Produção dos autores, 2017. 
 
12 
 
5.3. Coleta das amostras 
 Com os pontos já delimitados, deve ser realizada as análises das características físicas, 
químicas e biológicas da água. Os parâmetros que devem ser analisados no ribeirão Paraíso 
para cada uma das características, encontram-se no quadro 1. 
Quadro 1: Parâmetros das características físicas, químicas e biológicas que devem ser estudados. 
CARACTERÍSTICAS 
PARÂMETROS QUE DEVEM SER 
ANALISADOS 
Físicas 
Temperatura; 
Turbidez; 
Condutividade Elétrica. 
Químicas 
PH; 
Demanda Bioquímica de Oxigênio; 
Demanda Química de Oxigênio; 
Nitrogênio; 
Fósforo. 
Biológicas Bactérias Coliformes. 
Fonte: Elaborado pelos autores, 2017. 
 Para realizar as análises desejadas, é necessário fazer a coleta das amostras de água em 
cada um dos pontos, de acordo com o “Guia Nacional de Coleta e Preservação de Amostra”, 
pois nessa fase do trabalho, se não for realizada da forma correta, pode ocorrer contaminação 
das amostras e então essas seriam inviáveis para análise laboratorial. 
 Portanto de acordo com o guia, primeiro tem que garantir que os frascos para coleta e 
os frascos que serão utilizados em laboratório estejam totalmente limpos (esterilizados), para 
que não ocorra contaminação, e no momento da coleta de água, os frascos devem ser 
preenchidos totalmente, para que não ocorra agitação da amostra. As análises devem ser 
realizadas no local de coleta, mas deve-se coletar um volume suficiente para eventuais 
necessidades de análises no laboratório. Para a preservação das mesmas é necessário 
acondicionar as amostras em caixas térmicas com gelo, posteriormente deve ser 
imediatamente colocado sobre o abrigo de luz. Deve-se também identificar todos os frascos 
com todas as informações de campo. 
5.4. Procedimentos dos parâmetros 
 Após a coleta realizada, corretamente, é preciso fazer as análises de todos os 
parâmetros propostos no quadro 1. Para isso é necessário seguir alguns procedimentos, os 
quais serão mostrados, de acordo com as características. 
13 
 
5.4.1. Características físicas 
5.4.1.1. Temperatura 
 O procedimento para encontrar os valores da temperatura em cada um dos pontos, é 
um processo simples. Pois é necessário somente inserir o termômetro na amostra, agitar 
levemente o mesmo, e aguardar três minutos para ler o resultado. Geralmente, o valor lido da 
temperatura da água deve variar de 0 a 30°. 
5.4.1.2. Turbidez 
 Para encontrar os valores desse parâmetro, primeiramente calibra-se o turbidímetro, 
homogeneíza a amostra, e coloca a mesma na cubeta e então realiza-se a medida de turbidez. 
O resultado encontrado deve ser comparado com o valor de turbidez da água Classe III, da 
Resolução CONAMA N°357/2005. 
5.4.1.3. Condutividade elétrica 
 Para a leitura desse parâmetro, deve-se primeiramente calibrar o condutivímetro, 
colocar a amostra em um béquer, nesse coloca o eletrodo e assim liga o agitador. 
Posteriormente pode-se então fazer a leitura do valor. 
 Por conta desse parâmetro não ter limites na Resolução CONAMA N°357/2005, deve-
se então encontrar referências bibliográficas para compará-los. 
5.4.2. Características químicas 
5.4.2.1. Potencial hidrogeniônico (pH) 
 Esse procedimento, para realizá-lo, primeiramente é necessário calibrar o aparelho de 
leitura de 4 a 7, colocar a amostra em um béquer, no qual é inserido o eletrodo, liga-se oagitador e faz a leitura da medida do pH. Essa medida deve ser comparada com os valores de 
pH para a Classe III, da Resolução CONAMA N°357/2005. 
5.4.2.2. Demanda bioquímica de oxigênio (DBO) 
 Para essa análise, deve-se fazer a leitura com o eletrodo de oxigênio dissolvido inicial 
(ODI), e após 5 dias de incubação determina o oxigênio dissolvido final (ODF). E com os 
valores desses dois com os valores do volume do franco utilizado e o volume da amostra 
estudada, encontra-se o valor de DBO. Esse valor deve ser comparado com o da Resolução 
CONAMA N°257/2005, para assim distinguir se o resultado está fora do limite estabelecido. 
14 
 
5.4.2.3. Demanda química de oxigênio (DQO) 
 Nesse parâmetro, o processo para a análise é um pouco mais longo, pois primeiro, 
deve colocar em uma ampola com capacidade para 10,0 ml, 1,5 ml de solução digestora de 
dicromato de potássio e 3,5 ml de solução digestora de ácido sulfúrico. Após, faz-se uma 
higienização e adiciona 2,5 ml da amostra, depois tampa-se a ampola e coloca a mesma para 
digerir em um termoreator a 150°C, por 2 horas. Posteriormente deixa no abrigo da luz 
esfriando por cerca de 2 horas, e então realiza a leitura em um Espectrofotômetro DR 2010 no 
comprimento de onda 600nm. Esse valor que possivelmente será encontrado, deve ser maior 
que o de DQO e comparado a resultados encontrados em bibliografias. 
5.4.2.4. Nitrogênio 
 Para a determinação do nitrogênio na água, deve-se adicionar 50 ml de amostra em um 
tubo de digestão, colocar uma colher de chá de reagente de digestão e 5,0 ml de ácido 
sulfúrico, posteriormente leva-lo ao micro digestor Kjeldahl na capela, com a temperatura 
entre 380°C e 400°. A amostra deve ficar na capela até a turbidez ter desaparecido ou até o 
momento em que a coloração da amostra fique transparente ou verde pálido. 
 Logo após a digestão, leva-se a amostra ao destilador até obter um volume 
aproximadamente de 200 ml, sucessivamente faz a titulação com a solução de ácido sulfúrico 
com a concentração de 0,02 N até o ponto de viragem, o qual é o momento em que a amostra 
muda a coloração de verde para roxo. 
 Portanto para encontrar o valor do nitrogênio total faz a anotação do volume gasto de 
ácido sulfúrico. O valor encontrado para o nitrogênio deve ser comparado com os limites 
estabelecidos pela Resolução CONAMA N°357/2005, para Classe III da água. 
5.4.2.5. Fósforo 
 Nesse procedimento todo material utilizado no laboratório deve ser lavado com ácido 
clorídrico 50% a quente, esse processo deve ser realizado em capela de exaustão, e ele é feito 
para eliminar qualquer tipo de contaminante. 
 Para a análise do fósforo deve ser preparado uma mistura de reagente, que é realizada 
com a mistura do ácido sulfúrico, do molibdato de amônia, do ácido ascórbico, uma solução 
de tartarato de antimônio e potássio. 
 No início do procedimento, transfere um volume de amostra, com o auxílio de uma 
pipeta, para um erlenmeyer, nesse adiciona persulfato de potássio e ácido nítrico, e se for 
necessário completa-se o volume com água destilada. 
15 
 
 Leva-se o erlenmeyer para uma chapa aquecedora com a temperatura em torno de 
150°C e deixa a amostra chegar em um ponto de quase secura, para a digestão da amostra. 
Depois deixa a amostra na temperatura ambiente para que alcance a temperatura ambiente. 
Posteriormente transfere a amostra para proveta de 50ml e completa com água destilada, e 
assim adiciona-se 8 ml da mistura de reagente já formada, homogeneíza a amostra e aguarda 
15 minutos para a leitura dos resultados. 
 O resultado lido deverá ser comparado com os limites estabelecidos do fósforo total, 
para água de classe III, na Resolução CONAMA N°357/2005. 
5.4.3. Características biológicas 
5.4.3.1. Bactérias coliformes 
 Para a identificação das bactérias, pode utilizar a técnica do substrato cromogênico, 
chamada de Colilert. Nesse processo coloca a amostra em um frasco de vidro, adiciona 
enzima, posteriormente homogeneíza a amostra, logo depois coloca em uma cartela de 
Colilert, sendo essa então selada na seladora Quanti Try, e então é levada para a estufa a 35°C 
por 24 horas. 
 Após o período de 24 horas, faz a leitura do resultado na tabela. Pois para os 
coliformes totais, conta-se todos os quadrados que ficaram amarelo, e para a Escherichia coli, 
observa-se em um ambiente com luz ultravioleta os quadradinhos que ficam com a coloração 
azul. Essas análises deverão ser comparadas com referências bibliográficas, por conta de não 
ter limites na Resolução CONAMA N°357/2005. 
 
 
 
16 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ANA - AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS. Fatos e tendências. Água. 2ª Ed. Brasília, DF. 
2009. 
Apostila da disciplina de Qualidade das Águas do Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária, 
UFG, 2017. 
COANAMA, “Resolução n°357/2005”. Ministério do Meio Ambiente, Conselho Nacional de 
Meio Ambiente. Brasília, 2005. 
FUNASA, “Manual de Controle da Qualidade da Água para Técnicos que Trabalham 
em ETA”. Ministério da Saúde, Fundação Nacional de Saúde. Brasília, 2014. 11 p. 
SIEG - Sistema Estadual de Estatística e Informações Geográficas de Goiás. Disponível 
em: < http://www.sieg.go.gov.br/>. Acesso em: 2017. 
TUNDISI, J. G.; MATSUMURA TUNDISI, T. Limnologia. São Paulo: Oficina de Textos, 
2008. 632 p.

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