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Resumo da matéria de Linguagem Jurídica

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Resumo da matéria de Linguagem Jurídica referente à Nota 2 
Referencia Bibliográfica: 
 
I. SAVIOLI, Francisco Platão; FIORIN, José Luiz. Lições de texto: Leitura e Redação. 5ª ed. São Paulo: Ática. 
2006. (Capítulos: 15, 16, 17 e 19) 
Modos de organização do discurso 
 
 
1 – Narração: tem como características: 
● Ser um conjunto de transformações de situações referentes a personagens determinadas ou coisas particulares, num tempo 
preciso e num espaço bem configurados; 
● Ser figurativo; 
● Haver sempre uma progressão temporal (ter anterioridade, concomitância, posterioridade); 
● Utilizar-se do subsistema do pretérito; 
● Ter ordenação temporal. 
 
2 – Descrição: tem como características: 
● Ser figurativo; 
● Relatar propriedades e aspectos simultâneos dos elementos descritos; 
● Ter simultaneidade entre os enunciados; 
● Utilizar-se do verbo no tempo presente, às vezes no pretérito imperfeito; 
● Ter ordenação espacial. 
 
3 – Dissertação: tem como características: 
● Ser temático; 
● Mostrar mudanças de situação; 
● Ter encadeamento lógico; 
● Progredir textualmente a partir do estabelecimento de relações de analogia, pertinência, causalidade, consequência, 
correspondência, explicação, finalidade etc.; 
● Utilizar-se do verbo no tempo presente, com valor atemporal. 
 
A dissertação pode ser: 
A. Expositiva: A dissertação expositiva apresenta um tema; reúne material e expõe o assunto; 
B. Argumentativa: A dissertação argumentativa propõe uma tese e desenvolve argumentos para comprová-la; tenta 
convencer, fornece maior número de questões e argumentos. 
 
A dissertação argumentativa consiste em: 
A. Reunir dados e expô-los apoiados em razões e evidências; 
B. Partir de assuntos polêmicos, encadeando e ideias por meio de argumentos; 
C. Solucionar ideias favoráveis ou contrárias; focalizando o assunto proposto e procurando resolvê-lo por meio de análise 
valorativa; 
D. Explorar a capacidade argumentativa. 
 
Tese - [Do gr. thésis, 'ato de pôr', 'proposição', pelo lat. these.] Proposição que se expõe para ser defendida; ponto de vista a ser 
defendido. 
 
 
Como argumentar: 
● Recebido o tema, bombardeie-o com perguntas – Por 
quê? Para quê? Como? - Organize as informações que 
tem sobre o assunto; 
● Exponha seu ponto de vista de forma simples e clara, 
concordando ou não com o tema proposto; 
● Procure obter duas ou três respostas para cada questão 
formulada. Esclareça o porquê de tal ou qual resposta 
(argumento principal); 
● Indique outros motivos que ajudem a defender o seu 
ponto de vista (argumento auxiliar). 
 
Ex. “O mundo moderno caminha para a sua própria 
destruição”. 
Por quê? 
01 – Tem havido inúmeros conflitos internacionais. 
02 – O meio ambiente encontra-se ameaçado. 
03 – Há permanente ameaça nuclear. 
 
 Resumo da matéria de Linguagem Jurídica referente à Nota 2 
Referencia Bibliográfica: 
 
I. SAVIOLI, Francisco Platão; FIORIN, José Luiz. Lições de texto: Leitura e Redação. 5ª ed. São Paulo: Ática. 
2006. (Capítulos: 15, 16, 17 e 19) 
Tipos de Argumentos: 
 
I. Argumento de Autoridade 
É a citação de autores renomados, autoridades com pleno saber em uma área para tratar uma tese ou um ponto de vista. 
 
II. Argumento com base no consenso 
São proposições que não precisam mais de ser provadas porque já foram aceitas por todos através da ciência. Exemplo: “A 
educação é à base do desenvolvimento”. 
 
III. Argumento baseado em prova concreta 
São opiniões apoiadas em fatos pertinentes, suficientes, adequado, fidedigno (fiel e digno). A(s) prova(s) podem ser cifras, 
estatísticas, dados históricos, fatos de experiências cotidianas etc. Porém, deve – se tomar cuidado com generalizações (como dizer 
que europeu não toma banho todo dia) com base em dados insuficientes, pois só revelam apenas nossos tabus e preconceitos. 
 
IV. Argumento com base no raciocínio logico 
Baseia – se nas relações de causa e consequência, entre proposições e provas. Por exemplo: “Vegetais fazem bem para a saúde. 
Cenoura é um vegetal. Logo, bolo de cenoura é bom para saúde.” Entretanto, um dos defeitos nessa forma argumentativa é fugir do 
tema, como fazem os políticos para evitarem questões incômodas (tipo ser perguntado por que uma obra esta tão cara e responder 
que ela será importante para a população quando estiver pronta, em vez de dar as devidas explicações). Outro problema é a 
tautologia (erro lógico que consiste em aparentemente demonstrar uma tese, repetindo – a com palavras diferentes), como, por 
exemplo, dizer que: “o fumo faz mal a saúde porque prejudica o organismo” (prejudicar o organismo é exatamente fazer mal a 
saúde). 
 
V. Argumento da competência linguística 
É o uso da norma culta da língua, uso de um vocabulário adequado a situação do dialogo, o que causa confiabilidade e traz 
credibilidade as informações veiculadas (de nada adianta um medico lhe passar um diagnostico sem utilizar os termos técnicos da 
medicina, vai parecer que ele não é um médico...). Como um simples exemplo, é a utilizações de expressões vulgares em outros 
idiomas para não desvalorizar a informação dada em nossa língua. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Resumo da matéria de Linguagem Jurídica referente à Nota 2 
Referencia Bibliográfica: 
 
I. SAVIOLI, Francisco Platão; FIORIN, José Luiz. Lições de texto: Leitura e Redação. 5ª ed. São Paulo: Ática. 
2006. (Capítulos: 15, 16, 17 e 19) 
 Estratégias Argumentativas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
I. Emissor 
É baseada no credenciamento para um dado tipo de comunicação, onde citam – se realizações, cria – se uma imagem favorável. 
Dizer, por exemplo, num debate político que: “esse é um assunto que conheço bem, que já estudei profundamente”, é identificar – se 
com voz autorizada e falar. Como no discurso suplicatório, quando se pede uma esmola, por exemplo, alguém se apresenta como 
digno da ajuda, contando fatos da vida pessoal, desgraça, dificuldades. Com isso, não esta exibindo defeitos, mas colocando – se 
como vitima do destino. 
 
II. Receptor 
É a que cria imagens favoráveis daquele que é o alvo para ser persuadido, o que é bem utilizado pela publicidade como estratégia. 
 
III. Referente 
É a que cita provas concretas, dados da situação, estatísticas, experimentos, dados da realidade, conhecimento do mundo. É a 
estratégia básica, por exemplo, dos editoriais de jornais, e alguns discursos publicitários se valem dela. Um exemplo é a publicação 
da Vila Romana em 1992: “25 de dezembro com preço de 25 de março” (mas para entender essa publicidade, é necessário saber 
que a Rua 25 de março é onde o comercio é popular, de preços baixos). 
 
IV. Mensagem 
É aquela que procura convencer com base na construção rigorosamente relacionada ao texto ou na articulação textual bem feita. Um 
enunciado bem feito fala por si mesmo, por exemplo: “Motoqueiro, o capacete é sua segurança. Ponha isso na sua cabeça.”. 
 
V. Código 
É aquela que busca explorar as oposições linguísticas, os significados antigos das palavras, as possibilidades da língua. Um exemplo 
é esse anuncio: “Finalmente uma revista semanal que trata a mulher como dona da casa, não de casa. Dia 26 nas bancas” (Folha de 
São Paulo, 17 de abr. 1992). Toda força argumentativa do anuncio esta na oposição entre dona – de – casa e dona – da – casa, que 
baseia na ausência e presença do artigo definido (a). Dona – de – casa significa “mulher que dirige o lar”, dona – da – casa é 
“proprietária da casa”. 
 
VI. Canal 
É a que valoriza o veículo transmissor.É frequente no discurso do senso comum dar como prova de veracidade um fato: “Deu na 
televisão...”. 
Emissor 
(Envia a mensagem) 
MENSSAGEM 
Referente 
(Assunto) 
Receptor 
(Recebe a mensagem) 
Código 
(Conjunto de signos, linguagem utilizada) 
Canal 
(Meio pelo qual a mensagem é transmitida: dialogo, revista, livro etc.)

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