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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO TRAIRÍ COMPONENTE CURRICULAR: GASTRONOMIA APLICADA À NUTRIÇÃO DOCENTE: RAÍ NABICHEDI DA SILVA DISCENTE: ALEXIA KARLA DA SILVA WANDERLEY EMILY DA COSTA SALUSTIANO LUCAS AVEZEDO MEIRA DE SOUZA THIAGO CHAGAS DA COSTA SEMINÁRIO GASTRONOMIA INTERNACIONAL (ITÁLIA) SANTA CRUZ – 8RN 201 1 Introdução 2 Desenvolvimento 2.1 Formação dos hábitos alimentares do país 2.2 Alimentos cultivados e consumidos no país 2.3 Principais pratos típicos da culinária do país Bem como em uma cultura totalmente diferente, as receitas do lugar não ficariam de fora. A relação do humano com o alimento é criada a partir de muito cedo, sendo conhecidos por aproveitarem os espaços que tem para poder plantar novas quantidades de alimentos e aproveitar melhor a função de uma só matéria-prima, como por exemplo o uso da farinha de trigo para realizar preparações de pizza, massas e pães. Sendo então uma característica das receitas italianas a variedade possível de se preparar relacionada a um mesmo alimento (COLLAÇO, 2009). Na Itália a água e farinha de trigo são alimentos multiplicadores de variedade de produtos alimentícios. Esses são usados tanto para preparações de massas quanto de sobremesas e salgados que caracterizam a cultura nativa, ainda assim são aproveitados de forma mais artesanal e doméstica do que industrial, dando este semblante mais específico para culinária do país (COLLAÇO, 2009). Os principais pratos típicos e o que mais se lembra ao relacionar com Itália são os pratos de massas de macarrão com molhos artesanais, porém doces e sobremesas como spumoni e cassata são bastante característicos do país. Ainda há o panettone, pastiera de grano e sfogliatella, que podem ser produzidos no Brasil embora a qualidades dos ingredientes muita das vezes seja até inferior, porém o panettone é uma preparação que se torna altamente comercial durante os anos e se mostra bem presente na alimentação ‘’festiva’’ nesse país (COLLAÇO, 2009). Receitas: Spumoni Ingredientes: 5 unidades de gema de ovo 1 latas de leite condensado 2 latas de leite 3 colheres (sopa) de farinha de trigo 1 colher (chá) de essência de baunilha Para o creme: 5 unidades de clara de ovo em neve 3 colheres (chá) de essência de baunilha 5 colheres (sopa) de açúcar 1 lata de creme de leite gelado e sem soro Para calda: 5 colheres (sopa) de água 5 colheres (sopa) de chocolate em pó 5 colheres (sopa) de açúcar Modo de preparo: 1- Peneirar as gemas e misturar todos os ingredientes 2- Levar ao fogo para engrossar, mexendo sempre 3- Reservar e deixe esfriar com o papel filme colado ao creme Para o creme: 1- Bater as claras em neve e juntar o açúcar 2- Bater até obter um merengue 3 - Só que com o misturador juntar o creme de leite e a essência, misturar delicadamente 4 -Juntar o creme frio da primeira etapa 5 - Colocar em fôrma de buraco untada com a calda de chocolate 6 - Levar ao freezer por pelo menos 12 horas 7 - Retirar 20 minutos antes de servir, desenforme, decorar e servir rapidamente Para calda: 1- Misturar todos os ingredientes e levar ao fogo até levantar fervura Cassata Ingrediente: 4 ovos 1 lata de leite condensado A mesma medida de leite 1 lata de creme de leite 1 copo americano de açúcar 9 colheres de achocolatado 6 colheres de água 4 colheres de açúcar Modo de preparo: 1- Colocar em uma forma de alumínio as 4 colheres de açúcar e fazer um caramelo 2 - Pegar o achocolatado e as 6 colheres de água juntar ao caramelo, deixar ferver por 1 minuto 3 - Colocar em uma panela as 4 gemas, o leite condensado e o leite, misturar tudo e ferver, mexendo sempre, até formar um creme 4 - Deixar esfriar 5 - Bater as 4 claras na batedeira em ponto de neve junto com o copo de açúcar 6 - Acrescentar o creme de leite com as claras batidas e misturar ao creme já frio 7 - Colocar na forma de alumínio caramelizada 8 - Colocar no freezer 3 Considerações finais Conclui-se com este trabalho que a cultura culinária italiana foi muito bem trabalhada desde cedo conferindo uma característica mais artesanal e aprimorado quanto as matérias-primas disponíveis, sendo construído também hábitos alimentares desde sempre com perspectivas de uma relação estreita com o alimento. Como também é possível perceber que é difícil reproduzir suas receitas fidedignamente até mesmo pela falta de disponibilidade de ingredientes com qualidade equivalentes aos encontrados na Itália. REFERÊNCIAS COLLAÇO, Janine Helfst Leicht. Sabores e memórias: cozinha italiana e construção identitária em São Paulo. 2009. 279 f. Tese (Doutorado) - Curso de Antropologia, Departamento de Antropologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.
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