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Aula 7 – Instalações Prediais de Esgoto Sanitário Norma NBR 8160/99 6 As águas servidas são as águas que já foram usadas nas atividades humanas e podem ser classificadas como: Águas negras são aquelas provenientes do vaso sanitário e da pia de cozinha, ou seja, águas ricas em matéria orgânica e bactérias com potencial patogênico. Água negrasÁguas cinzas são aquelas provenientes do chuveiro, banheira, lavatório de banheiro e máquina de lavar roupas. Essas águas são ricas em sabão, sólidos suspensos e matéria orgânica e podem possuir pequenas quantidades de bactérias. Água cinzas O sistema predial de esgoto deve ser projetado de modo a: Impedir a poluição da água de consumo e de gêneros alimentícios evitando as interconexões. Impedir formação de depósitos no interior das tubulações. Permitir o rápido escoamento dos esgotos. Impedir que os gases provenientes do sistema de esgotamento sanitário atinjam o interior do prédio ou áreas de utilização. Impossibilitar o acesso de animais e insetos para o interior do sistema. Permitir que os seus componentes sejam facilmente inspecionados; Impossibilitar o acesso de esgoto no sistema de ventilação. Manter o fecho hídrico (sob quaisquer condições de funcionamento da rede). Para se projetar convenientemente tais instalações, é necessário: Bitola suficiente para a vazão de cada ramal e tronco; Declividade da tubulação adequada para um bom escoamento; Traçados convenientes, evitando-se curvas verticais e horizontais; Curvas devem ser preferencialmente de 45º. Quando inevitável as curvas de 90º deverão ser de raios longos, utilizando-se peças de inspeção antes e depois das mesmas; Abundância de caixas de inspeção, principalmente nas curvas; Colocação de caixa de gordura na cozinha; O subsistema de esgoto sanitário deve ser separador absoluto em relação ao sistema predial de águas pluviais, não deve existir nenhuma ligação entre os sistemas; Disposição final dos efluentes deve ser feita em rede pública ou em sistema particular de tratamento. ELEMENTOS DO SISTEMA Esgoto secundário Esgoto primário Esgoto Primário: tem contato direto com material fecal e, portanto, contém gases Esgoto Secundário: vem do lavatório, ralo, chuveiro, etc. Canalizações para coleta e afastamento das águas servidas ◦ Ramal de descarga ◦ Ramal de esgoto ◦ Tubos de queda ◦ Subcoletores ◦ Coletor predial Desconectores Canalizações para ventilação Dispositivos especiais ◦ Caixas de inspeção ◦ Caixas retentoras de gordura ◦ Caixas de passagem Dimensionamento das canalizações para coleta e afastamento das águas servidas função das descargas dos aparelhos sanitários a que servem, cuja descarga é definida em função do número de unidades de descargas, ou UNIDADE HUNTER DE CONTRIBUIÇÃO (UHC) UHC: fator probabilístico numérico que representa a frequência habitual de utilização associada à vazão típica de cada peça de um conjunto de aparelhos em funcionamento simultâneo em hora do dia de máximo funcionamento Uma UHC corresponde uma descarga de 28 L/min, ou a descarga de um lavatório de residência. 1 - Ramal de descarga: parte da tubulação que recebe os efluentes dos aparelhos sanitários. 2 - Ramal de Esgoto: parte da tubulação que recebe os efluentes dos ramais de descarga. 3 - Tubo de Queda: parte da tubulação que recebe os afluentes do ramal de esgoto ou ramal de descarga. 4 - Subcoletores: Canalização, normalmente horizontal, que recebe efluentes de um ou mais tubo de queda, ou ramal de esgoto. 5 - Coletores: parte da tubulação que recebe os efluentes dos subcoletores. 6 - Desconectores: aparelho separador destinado a impedir a passagem dos gases do interior das tubulações para o ambiente sanitário. São os sifões e as caixas e ralos sifonados, como também o sifão incorporado ao vaso sanitário. 7 - Tubo Ventilador: parte da tubulação de ventilação ligada a desconectores ou ramal de descarga dos aparelhos sanitários. PARTES DE UMA INSTALAÇÃO PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO 8 - Ramal de Ventilação: parte da tubulação que interliga o desconector ou ramal de descarga ou ramal de esgoto de um ou mais aparelhos sanitários a uma coluna de ventilação ou a um tubo ventilador primário. 9 - Coluna de Ventilação: parte da tubulação vertical que interliga os ramais de ventilação e/ou tubos ventiladores individuais diretamente com a atmosfera, ou a um tubo ventilador primário, ou a um barrilete de ventilação. 10- Barrilete de Ventilação: parte da tubulação horizontal que interliga dois ou mais tubos ventiladores com a atmosfera. 11- Tubo Ventilador Primário: é o tubo ventilador em prolongamento do tubo de queda acima do ramal mais alto a ele ligado, tendo a extremidade aberta para a atmosfera, situada acima da cobertura do prédio. 12– Ralos sifonados e caixas sifonadas: Esses equipamentos possuem um "septo" que forma um fecho hídrico (desconector). 13– Ralo seco: Não possui sifão. São utilizados para coleta de água de terraço ou áreas de serviço, chuveiros, permitindo um rápido escoamento das águas. 14– Caixa de gordura: Destinada a evitar depósito de gordura nas paredes internas da tubulação, provocando a diminuição do diâmetro da mesma. Tubo de queda Coletor público: Tubulação pertencente ao sistema público de esgotos sanitários e destinada a receber e conduzir os efluentes dos coletores prediais Rua Coletor Predial Subcoletores Caixa de inspeção Coletor público Caixa de inspeção Rua Tubo de queda Subcoletores Coletor Predial: Trecho de tubulação compreendido entre a última inserção de subcoletor, ramal de esgoto ou de descarga e o coletor público ou sistema particular Coletor público Rua Tubo de queda Subcoletores Coletor Predial Caixa de inspeção: Caixa destinada a permitir a inspeção, limpeza e desobstrução das tubulações. Caixa de inspeção Rua Tubo de queda Coletor Predial Subcoletores: Tubulação que recebe efluentes de um ou mais tubos de queda ou ramais de esgoto Ramal de ventilaçãoTubo de queda: Tubulação vertical que recebe efluentes de subcoletores, ramais de esgoto e ramais de descarga. Coluna de Ralo Sifonado Ventilação Ramal de Esgoto subcoletores Ramal de ventilação Tubo de queda Coluna de Ventilação: É a canalização vertical destinada à ventilação dos desconectores situados em pavimentos superpostos. Sua extremidade superior é aberta à atmosfera, ou ligada ao tubo ventilador primário. Ralo Sifonado Ramal de Esgoto subcoletores Tubo de queda Ramal de ventilação: Tubo ventilador interligando o desconector ou ramal de descarga de um ou mais aparelhos sanitários a uma coluna de ventilação ou a um tubo ventilador primário Coluna de ventilação Ralo Sifonado Ramal de Esgot subcoletores Tubo de queda Ramal de ventilação Coluna de ventilação Ramal de Esgoto: Tubulação que recebe efluentes de ramais de descarga. Ralo Sifonado subcoletores Tubo de queda Ramal de ventilação Coluna de ventilação Ramal de Esgoto Ralo Sifonado: Caixa sifonada,de grelha ou de tampa, destinada a receber água de lavagem do piso e efluentes da instalação de esgoto secundário em um mesmo pavimento. subcoletores Tubo ventilador primário: Prolongamento 0,30 m (mínimo) do tubo de queda acima do ramal mais alto a ele ligado e com extremidade superior aberta à atmosfera situada acima da cobertura do prédio Aparelho sanitário 0,30 m Tubo de queda Ramal de descarga Sifão Tubo ventilador primário Aparelho sanitário: Aparelho ligado à instalaçãopredial e destinado ao uso da água para fins higiênicos ou a receber dejetos e águas servidas. Tubo de queda Ramal de descarga Sifão Tubo ventilador primário Aparelho sanitário Ramal de descarga: Tubulação que recebe diretamente efluentes de aparelhos sanitários Tubo de queda Sifão Tubo ventilador primário Aparelho sanitário Ramal de descarga Tubo de queda Sifão: É o desconector destinado a receber águas de lavagem de pisos e efluentes da instalação de esgoto secundário. Coletor Predial 1o Caixas de inspeção subcoletoresTubo de recalque Bomba subsolo Coletor público Caixa coletora: Caixa de destino das águas servidas que exigem elevação mecânica. Caixa Sifonada (desconector) RaloRamal de Descarga Esgoto Secundário Ventilação Esgoto primário Ramal de ventilação Coluna de ventilação Ramal de Esgoto 55 Tubo de Queda •Esgoto primário: acesso de gases provenientes do coletor público ou dos dispositivos de tratamento. •Esgoto secundário: sem acesso de gases provenientes do coletor público ou dos dispositivos de tratamento. PARTES DE UMA INSTALAÇÃO PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO PARTES DE UMA INSTALAÇÃO PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO PARTES DE UMA INSTALAÇÃO PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO Instalação de banheiro (pavimento térreo) Instalação de banheiro (pavimento tipo) Tubo ventilador primário Aparelho sanitário Ramal de 3o Esgoto secundário Esgoto primário Tubo de queda Coluna de ventilação 2o Ventilaçã Coletor público Ramal de Esgoto Ramal de SifãoCaixa de 1o Rua inspeção Sub-coletores Ralo Sifonado Coletor Predial descarga Aparelhos sanitários São aparelhos ligados à instalação predial e destinados ao uso de água para fins higiênicos ou a receber dejetos ou águas servidas. Bacia sanitária: aparelho sanitário destinado a receber exclusivamente dejetos humanos. Os aparelhos sanitários a serem instalados no sistema de esgotos sanitários devem: Impedir a contaminação da água potável; Possibilitar acesso e manutenção adequada; Oferecer ao usuário conforto adequado à finalidade de utilização. Desconectores Deve ser assegurada a manutenção do fecho hídrico dos desconectores durante as solicitações impostas pelo ambiente (evaporação, ação do vento, variações de pressão do ambiente) e pelo uso propriamente dito (sucção e sobrepressão). Incorporado Caixa Lava- louças Lavatórios Banheiras Desconectores (caixa sifonada) RAMAIS DE DESGARGA LAVATÓRIOS BANHEIRAS BIDÊS RALOS ESGOTO SECUNDÁRIO Dimensões das caixas sifonadas fabricadas pela “Tigre” Desconectores (caixa sifonada) DN da caixa Altura da caixa DN da saída Número de Entradas 100 100 40 1 100 100 50 1 100 150 50 3 150 150 50 7 150 185 75 7 250 172 50 3 250 ? 75 ? 66 Diâmetro de uma caixa sifonada é escolhido em função da soma das UHC contribuintes, usando-se 100mm até 6UHC, 150mm até 15UHC e 250mm para valores que superem (não excessivamente) 15UHC. O diâmetro de saída da caixa sifonada também é função da soma das UHC contribuintes, usando-se 40mm até 3UHC, 50mm até 6UHC e 75mm até 20UHC. Desconectores (caixa sifonada) entrada Colo alto Caixa ou Ralo Sifonado com Grelha (conforme NBR 8160) UHC DN Até 6 100 Até 10 125 Até 15 150 DN conforme a tabela Altura do fecho hídrico ≥ 50 mm 67 Caixas de Gordura Água de chuva Poços de Visita Caixas de Inspeção – podem receber efluentes fecais 68 Devem ser perfeitamente impermeabilizados, providos de dispositivos adequados para inspeção, possuir tampa de fecho hermético, ser devidamente ventilados e constituídos de materiais não atacáveis pelo esgoto. Caixa de gordura Instalada quando há efluentes gordurosos; Instalada em local de fácil acesso e ventilação; Características: o capacidade de acumulação da gordura entre cada operação de limpeza; o dispositivos de entrada e de saída convenientemente projetados para possibilitar que o afluente e o efluente escoem normalmente; o as caixas de gordura devem ser divididas em duas câmaras, uma receptora e outra vertedoura, separadas por um septo não removível. o altura entre a entrada e a saída suficiente para reter a gordura, evitando-se o arraste do material juntamente com o efluente; o vedação adequada para evitar a penetração de insetos, animais pequenos, águas de lavagem de pisos ou de águas pluviais, etc. As pias de cozinha ou máquinas de lavar louças instaladas em vários pavimentos sobrepostos devem descarregar em tubos de queda exclusivos que conduzam o esgoto para caixas de gordura coletivas, sendo vedado o uso de caixas de gordura individuais nos andares. Caixa de gordura Executada no local Pré-fabricadas Caixa de gordura a)Caixa de Gordura Pequena (CGP): usada para a coleta de apenas uma cozinha. Dimensões: o Diâmetro interno: 0,30 m; o Parte submersa do septo: 0,20 m; o Capacidade de retenção: 18 L; o Diâmetro nominal da tubulação de saída: 75 mm. b)Caixa de Gordura Simples (CGS): usada para coleta de até duas cozinhas. Dimensões: o Diâmetro interno: 0,40 m; o Parte submersa do septo: 0,20 m; o Capacidade de retenção: 31 L; o Diâmetro nominal da tubulação de saída: 75 mm. Caixa de gordura c)Caixa de Gordura Dupla (CGD): usada para a coleta de três até 12 cozinhas. Dimensões: o Diâmetro interno: 0,60 m; o Parte submersa do septo: 0,35 m; o Capacidade de retenção: 120 L; o Diâmetro nominal da tubulação de saída: 100 mm. d)Caixa de Gordura Especial (CGE): usada em coletas de mais de doze cozinhas (restaurantes, escolas, hospitais, quartéis, etc). o Distância mínima entre o septo e a saída: 0,20 m; o Volume da câmara de retenção de gordura: V = 2·N + 20, sendo N o número de pessoas servidas pelas cozinhas que contribuem para a caixa de gordura, no turno de maior afluxo, e V, o volume em litros. o Altura molhada: 0,60 m; o Parte submersa do septo: 0,40 m; o Diâmetro nominal mínimo da tubulação de saída: 100 mm. Caixa de passagem Caixa destinada a permitir a junção de tubulações do subsistema de esgoto sanitário. Características: o Quando cilíndricas, ter diâmetro mínimo igual a 0,15 m e, quando prismáticas de base poligonal, permitir na base a inscrição de um círculo de diâmetro mínimo igual a 0,15 m; o Ser providas de tampa cega, quando previstas em instalações de esgoto primário; o Ter altura mínima igual a 0,10 m; o Ter tubulação de saída dimensionada em função do ramal de esgoto, sendo o diâmetro mínimo igual a DN 50. Se receberem efluentes de pias de cozinha ou mictórios devem ser providas de tampas herméticas. No caso de mictórios, devem ser de material não atacável pela urina. Dispositivos complementares Caixa de passagem Caixa coletora Caixa onde se reúnem os efluentes líquidos, cuja disposição exija elevação mecânica. Quando não for possível que os efluentes sejam lançados, por gravidade, no coletor público. a) Caixa coletora que recebe efluentes de bacias sanitárias: profundidade mínima de 0,90 m; fundo inclinado para impedir a deposição de materiais sólidos quando a caixa for esvaziada; deve ser ventilada por um tubo ventilador, independente de outra ventilação usada no prédio; dois grupos motobomba para funcionamento alternado; deve permitir a passagem de esferas com diâmetro de 0,06 m; diâmetro da tubulação de recalque não deverá ser inferior a 75mm. Dispositivos complementares Caixa coletora Caixa coletora Caixa onde se reúnem os efluentes líquidos,cuja disposição exija elevação mecânica. b) Caixa coletora que não recebe efluentes de bacias sanitárias: profundidade mínima de 0,60 m; fundo inclinado para impedir a deposição de materiais sólidos quando a caixa for esvaziada; deve ser ventilada por um tubo ventilador, independente de outra ventilação usada no prédio; dois grupos motobomba para funcionamento alternado; deve permitir a passagem de esferas com diâmetro de 0,018m; diâmetro da tubulação de recalque não deverá ser inferior a 40mm. Dispositivos de inspeção Para garantir a acessibilidade aos elementos do sistema, devem ser respeitadas no mínimo as seguintes condições: ◦ a distância entre dois dispositivos de inspeção não deve ser superior a 25,00 m; ◦ a distância entre a ligação do coletor predial com o público e o dispositivo de inspeção mais próximo não deve ser superior a 15,00 m; ◦ os comprimentos dos trechos dos ramais de descarga e de esgoto de bacias sanitárias, caixas de gordura e caixas sifonadas, medidos entre os mesmos e os dispositivos de inspeção, não devem ser superiores a 10,00 m. Os desvios, as mudanças de declividade e a junção de tubulações enterradas devem ser feitos mediante o emprego de caixas de inspeção ou poços de visita. Dispositivos de inspeção Distância máxima = 15m Distância máxima = 25m Distância máxima = 10m 79 Dispositivos de inspeção Características: ◦ abertura suficiente para permitir as desobstruções com a utilização de equipamentos mecânicos de limpeza; ◦ tampa hermética removível; e ◦ quando embutidos em paredes no interior de residências, escritórios, áreas públicas, etc., não devem ser instalados com as tampas salientes. Caixa de inspeção (CI): ◦ Permite inspeção, limpeza, desobstrução, junção, mudanças de declividade e/ou direção das tubulações. ◦ Profundidade máxima: 1,0 m; ◦ Conter uma tampa, facilmente removível; ◦ Forma: prismática - lado interno mínimo de 0,60 m; ◦ cilíndrica - diâmetro mínimo de 0,60 m; ◦ Concreto, alvenaria ou cimento-amianto. Caixa de Inspeção Poço de Visita (PV): ◦ Permite acesso às canalizações e realização de limpeza e desobstrução ◦ Facilita a junção de coletores, mudanças de declividade, de cota, de material ou de seções ◦ Distância máxima entre PVs de 25m ◦ Dispositivo de inspeção para profundidades maiores do que 1m; ◦ Forma: prismática - lado interno mínimo de 1,10 m ◦ cilíndrica - diâmetro mínimo de 1,10 m; ◦ Tampa removível; ◦ Câmara de acesso (parte superior com diâmetro mín. 0,60m); ◦ Câmara de trabalho (balão) localizada na parte inferior. Poço de Visita Anéis de concreto armado pré-moldado Poço de Visita Alvenaria Poço de Visita Perda de altura! Instalações de recalque POR GRAVIDADE BOMBEAMENTOEFLUENTES CAIXA DE INSPEÇÃO CAIXA COLETORA CAIXA DE INSPEÇÃO OU POÇO DE VISITA OU RAMAL DE ESGOTO OU COLETOR PREDIAL OU SISTEMA DECom vaso sanitário POR GRAVIDADESem vaso sanitário CAIXA SIFONADA CAIXA COLETORA BOMBEAMENTO EFLUENTES Dmin > 0,4m Funcionamento das bombas automático e alternado, comandado por chaves magnéticas conjugadas com chaves de bóia – dispositivo de alarme – caso de falhas Classificação Sistema de coluna única Classificação Sistema modificado com uma coluna e um tubo de queda ventilado Classificação Sistema com ventilação secundária Desconector: impede a passagem de gases para o esgoto secundário Esgoto Primário: tem contato direto com material fecal e, portanto, contém gases Esgoto Secundário: vem do lavatório, ralo, chuveiro, etc. Evitar que o acúmulo de gases à jusante, no interior da canalização de esgoto primário, possa produzir uma pressão superior à do fecho hídrico; Evitar o rompimento do fecho hídrico por sucção, que poderá ocorrer, caso a canalização de esgoto primário funcione como conduto forçado, mesmo que por um breve momento . gases e assegura que o esgoto será submetido sempre à pressão atmosférica Importância da ventilação dos desconectores Ventilação: permite a exaustão dos Importância da ventilação dos desconectores AUTOSSIFONAMENTO: sifonamento que ocorre devido à própria descarga do aparelho sanitário. Ocorre quando o ramal de descarga é muito comprido e de seção muito pequena, chegando a encher completamente a canalização horizontal, antes de atingir o tubo de queda, e a canalização passa então a trabalhar sobre pressão, produzindo condições para que haja aspiração da última quantidade de água descarregada, que deveria formar o fecho hídrico no sifão. Pressão negativa 92 Ar borbulha através do sifão Água oscila no sifão Fecho hídrico residual Parte da água preenche o sifão Importância da ventilação dos desconectores A norma brasileira faz várias recomendações, merecendo destaque: ◦ as pias de copa e de cozinha devem ser dotadas de sifões mesmo quando forem ligadas à caixas retentoras de gordura; ◦ não devem ser usados sifões, ralos sifonados ou caixa sifonadas cujo fecho hídrico dependa da ação de partes móveis ou de divisões internas removíveis que, em caso de defeito, possam deixar passar gases; ◦ todo desconector deve satisfazer às seguintes condições: Apresentar fecho hídrico com altura mínima de 50 mm; Apresentar orifício de saída com diâmetro igual ou maior ao do ramal de descarga a ele ligado; devem ser munidos de bujões com rosca na parte inferior ou de qualquer outro meio para fácil limpeza e inspeção. Importância da ventilação dos desconectores De maneira geral, utiliza-se sifão sanitário individual apenas em mictórios, bacias sanitárias, pias de cozinha, pias de despejo e tanques de lavar. O tipo de instalação, mais comumente utilizado, consiste na ligação dos ramais de descarga de lavatórios, banheiras, bidês e ralos (de boxes de chuveiros, ou de coleta de água de pisos), à caixas sifonadas. Dessa maneira, o ramal de esgoto do efluente da caixa sifonada seria uma canalização primária, enquanto que os ramais de descarga seriam canalizações secundárias. Tubulação de ventilação A rede de ventilação é constituída por canalizações que se iniciam próximas aos sifões e que terminam abertas ao exterior, possibilitando, assim, a veiculação de ar e gases pelas mesmas. Constituem estas canalizações: ◦ Tubulação de ventilação primária. ◦ Tubulação de ventilação secundária: ramal de ventilação, colunas de ventilação, barrilete de ventilação, etc. Tubulação de ventilação Ventilação primária: ar que escoa pelo núcleo do tubo de queda, o qual é prolongado até a atmosfera. Ventilação secundária: ar que escoa pelo interior de colunas, ramais ou barriletes de ventilação, por tubulação prolongada até a cobertura, ou então pela utilização de dispositivos de admissão de ar. Toda tubulação de ventilação deve ser instalada com aclive mínimo de 1%, de modo que qualquer líquido possa escoar por gravidade para o ramal de descarga ou de esgoto em que o tubo ventilador tenha origem. Ventilação Primária Usar somente se satisfizer as condições de suficiência de ventilação primária (anexo C – NBR8160/1999), caso contrário, ventilação primária + secundária Prolongamento do tubo de queda acima da cobertura. não deve estar situada a menos de 4,00 m de qualquer janela, porta ou vão de ve ntilação 99laje utilizada para outros fins além de cobertura Impedir entrada de água pluvial Proteção contra choques ou acidentes Ventilação primária + secundária Secundária: ramais e colunas de ventilação que interligam os ramais de descarga ou esgoto à ventilação primária ou que são prolongados acimada cobertura, ou então, se utiliza dispositivos para a admissão de ar. Ramais e colunas de ventilação A distância entre a saída do aparelho sanitário e a inserção do ramal de ventilação deve ser igual a no mínimo duas vezes o diâmetro do ramal de 10 descarga (VS) ou esgoto (Caixa Sif). Ventilação primária + secundária Dispositivo de admissão de ar 70 Ventilação primária + secundária Dispositivo de admissão de ar Diafragma interno móvel, quando a pressão é negativa no interior da tubulação permite o ingresso de ar até que as oscilações de pressão sejam equilibradas. 71 Ventilação primária + secundária Dispositivo de admissão de ar 103 Ligação da CV aos demais componentes do sistema (TQ) Tubulação vertical ligada por meio de junção a 45º. Tubulação horizontal executada acima do eixo da tubulação elevando o tubo ventilador a uma distância de 15 cm (ou mais) do nível de transbordamento do mais elevado dos aparelhos sanitários por ele ventilado. 0,15 m 104 Ligação da CV ao subcoletor e TQ Extremidade inferior da coluna de ventilação ligada a um subcoletor ou a um TQ, em ponto abaixo da ligação do primeiro ramal de esgoto ou de descarga. 74 Desvio de Tubo de Queda (> 45°) desvio Considerar como 2 tubos de queda: dois sistemas de ventilação. 75 Desvio de Tubo de Queda (> 45°) Acompanhar com a coluna de ventilação o desvio do tubo de queda. 76 Ligação de ramal de ventilação quando da impossibilidade de ventilação do ramal de descarga da bacia sanitária. Ventilação imediatamente abaixo da ligação do ramal da bacia sanitária 77 Dispensa de ventilação em ramal de bacia sanitária com menos de 2,40 m – desde que o tubo de queda receba, do mesmo pavimento, imediatamente abaixo, outros ramais de esgoto ou de descarga devidamente ventilados. 78 Ventilação em circuito Bacias sanitárias instaladas em bateria •Tubo ventilador de circuito ligando a CV ao ramal de esgoto entre a última e penúltima bacia •Instalar tubo suplementar a cada grupo de no máximo 8 bacias sanitárias contadas a partir da mais próxima ao TQ
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