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Aula 7 Instalações Prediais de esgoto sanitário

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Aula 7 – Instalações Prediais de 
Esgoto Sanitário
Norma
NBR 8160/99
6
As águas servidas são as águas que já foram usadas nas 
atividades humanas e podem ser classificadas como:
Águas negras são aquelas provenientes do 
vaso sanitário e da pia de cozinha, ou seja, 
águas ricas em matéria orgânica e 
bactérias com potencial patogênico.
Água negrasÁguas cinzas são aquelas provenientes do 
chuveiro, banheira, lavatório de banheiro e 
máquina de lavar roupas. Essas águas são 
ricas em sabão, sólidos suspensos e 
matéria orgânica e podem possuir 
pequenas quantidades de bactérias.
Água cinzas
O sistema predial de esgoto deve ser projetado de modo a:
 Impedir a poluição da água de consumo e de gêneros alimentícios
evitando as interconexões.
Impedir formação de depósitos no interior das tubulações. Permitir o rápido
escoamento dos esgotos.
 Impedir que os gases provenientes do sistema de esgotamento sanitário
atinjam o interior do prédio ou áreas de utilização.
 Impossibilitar o acesso de animais e insetos para o interior do sistema.
 Permitir que os seus componentes sejam facilmente inspecionados;
Impossibilitar o acesso de esgoto no sistema de ventilação.
 Manter o fecho hídrico (sob quaisquer condições de funcionamento
da rede).
Para se projetar convenientemente tais instalações, é necessário:
Bitola suficiente para a vazão de cada ramal e tronco; 
Declividade da tubulação adequada para um bom escoamento;
Traçados convenientes, evitando-se curvas verticais e horizontais;
 Curvas devem ser preferencialmente de 45º. Quando inevitável as 
curvas de 90º deverão ser de raios longos, utilizando-se peças de 
inspeção antes e depois das mesmas;
Abundância de caixas de inspeção, principalmente nas curvas; 
Colocação de caixa de gordura na cozinha;
 O subsistema de esgoto sanitário deve ser separador absoluto em 
relação ao sistema predial de águas pluviais, não deve existir nenhuma 
ligação entre os sistemas;
 Disposição final dos efluentes deve ser feita em rede pública ou em 
sistema particular de tratamento.
ELEMENTOS DO SISTEMA
Esgoto secundário
Esgoto primário
Esgoto Primário: tem contato
direto com material fecal e,
portanto, contém gases
Esgoto Secundário: vem do 
lavatório, ralo, chuveiro, etc.
 Canalizações para coleta e afastamento das águas servidas
◦ Ramal de descarga
◦ Ramal de esgoto
◦ Tubos de queda
◦ Subcoletores
◦ Coletor predial
 Desconectores
 Canalizações para ventilação
 Dispositivos especiais
◦ Caixas de inspeção
◦ Caixas retentoras de gordura
◦ Caixas de passagem
 Dimensionamento das canalizações para coleta e 
afastamento das águas servidas
 função das descargas dos aparelhos sanitários a que servem, cuja 
descarga é definida em função do número de unidades de 
descargas, ou UNIDADE HUNTER DE CONTRIBUIÇÃO (UHC)
 UHC: fator probabilístico numérico que representa a frequência 
habitual de utilização associada à vazão típica de cada peça de um 
conjunto de aparelhos em funcionamento simultâneo em hora do 
dia de máximo funcionamento
 Uma UHC corresponde uma descarga de 28 L/min, ou a 
descarga de um lavatório de residência.
1 - Ramal de descarga: parte da tubulação que recebe os efluentes dos 
aparelhos sanitários.
2 - Ramal de Esgoto: parte da tubulação que recebe os efluentes dos 
ramais de descarga.
3 - Tubo de Queda: parte da tubulação que recebe os afluentes do ramal 
de esgoto ou ramal de descarga.
4 - Subcoletores: Canalização, normalmente horizontal, que recebe 
efluentes de um ou mais tubo de queda, ou ramal de esgoto.
5 - Coletores: parte da tubulação que recebe os efluentes dos 
subcoletores.
6 - Desconectores: aparelho separador destinado a impedir a passagem dos 
gases do interior das tubulações para o ambiente sanitário. São os sifões e 
as caixas e ralos sifonados, como também o sifão incorporado ao vaso
sanitário.
7 - Tubo Ventilador: parte da tubulação de ventilação ligada a 
desconectores ou ramal de descarga dos aparelhos sanitários.
PARTES DE UMA INSTALAÇÃO PREDIAL DE 
ESGOTO SANITÁRIO
8 - Ramal de Ventilação: parte da tubulação que interliga o desconector 
ou ramal de descarga ou ramal de esgoto de um ou mais aparelhos 
sanitários a uma coluna de ventilação ou a um tubo ventilador primário.
9 - Coluna de Ventilação: parte da tubulação vertical que interliga 
os ramais de ventilação e/ou tubos ventiladores individuais 
diretamente com a atmosfera, ou a um tubo ventilador primário, 
ou a um barrilete de ventilação.
10- Barrilete de Ventilação: parte da tubulação horizontal que interliga 
dois ou mais tubos ventiladores com a atmosfera.
11- Tubo Ventilador Primário: é o tubo ventilador em prolongamento do 
tubo de queda acima do ramal mais alto a ele ligado, tendo a 
extremidade aberta para a atmosfera, situada acima da cobertura do
prédio.
12– Ralos sifonados e caixas sifonadas: Esses equipamentos possuem 
um "septo" que forma um fecho hídrico (desconector).
13– Ralo seco: Não possui sifão. São utilizados para coleta de água de 
terraço ou áreas de serviço, chuveiros, permitindo um rápido 
escoamento das águas.
14– Caixa de gordura: Destinada a evitar depósito de gordura nas 
paredes internas da tubulação, provocando a diminuição do diâmetro da 
mesma.
Tubo de queda
Coletor público: Tubulação pertencente ao sistema 
público de esgotos sanitários e destinada a receber e 
conduzir os efluentes dos coletores prediais
Rua
Coletor Predial
Subcoletores
Caixa de inspeção
Coletor público Caixa de inspeção
Rua
Tubo de queda
Subcoletores
Coletor Predial: Trecho de tubulação compreendido entre a última
inserção de subcoletor, ramal de esgoto ou de descarga e o coletor
público ou sistema particular
Coletor público
Rua
Tubo de queda
Subcoletores
Coletor Predial Caixa de inspeção: Caixa destinada
a permitir a inspeção, limpeza e 
desobstrução das tubulações.
Caixa de inspeção
Rua
Tubo de queda
Coletor Predial
Subcoletores: Tubulação que recebe 
efluentes de um ou mais tubos de queda ou
ramais de esgoto
Ramal de 
ventilaçãoTubo de queda: Tubulação vertical que 
recebe efluentes de subcoletores, ramais de 
esgoto e ramais de descarga.
Coluna de
Ralo Sifonado
Ventilação
Ramal de 
Esgoto
subcoletores
Ramal de 
ventilação
Tubo de queda
Coluna de
Ventilação: É a canalização vertical
destinada à ventilação dos desconectores
situados em pavimentos superpostos. Sua
extremidade superior é aberta à
atmosfera, ou ligada ao tubo ventilador
primário.
Ralo Sifonado
Ramal de 
Esgoto
subcoletores
Tubo de queda
Ramal de ventilação: Tubo 
ventilador interligando o desconector 
ou ramal de descarga de um ou mais 
aparelhos sanitários a uma coluna de 
ventilação ou a um tubo ventilador
primário
Coluna de ventilação
Ralo Sifonado
Ramal de 
Esgot
subcoletores
Tubo de queda
Ramal de ventilação
Coluna de ventilação
Ramal de Esgoto: Tubulação que
recebe efluentes de ramais de
descarga.
Ralo Sifonado
subcoletores
Tubo de queda
Ramal de ventilação
Coluna de ventilação
Ramal de Esgoto
Ralo Sifonado: Caixa sifonada,de
grelha ou de tampa, destinada a receber 
água de lavagem do piso e efluentes da 
instalação de esgoto secundário em um 
mesmo pavimento.
subcoletores
Tubo ventilador 
primário: Prolongamento
0,30 m (mínimo)
do tubo de queda acima do
ramal mais alto a ele ligado e 
com extremidade superior
aberta à atmosfera situada 
acima da cobertura do prédio Aparelho sanitário
0,30 m
Tubo de queda
Ramal de 
descarga
Sifão
Tubo ventilador primário
Aparelho sanitário: Aparelho ligado à 
instalaçãopredial e destinado ao uso da água 
para fins higiênicos ou a receber dejetos e 
águas servidas.
Tubo de queda
Ramal de 
descarga
Sifão
Tubo ventilador primário
Aparelho sanitário Ramal de descarga: Tubulação que 
recebe diretamente efluentes de
aparelhos sanitários
Tubo de queda
Sifão
Tubo ventilador primário
Aparelho sanitário
Ramal de descarga
Tubo de queda
Sifão: É o desconector destinado a 
receber águas de lavagem de pisos e 
efluentes da instalação de esgoto 
secundário.
Coletor Predial
1o
Caixas de 
inspeção
subcoletoresTubo de 
recalque
Bomba
subsolo
Coletor público
Caixa coletora: Caixa de destino das águas 
servidas que exigem elevação mecânica.
Caixa Sifonada (desconector)
RaloRamal de Descarga
Esgoto Secundário
Ventilação
Esgoto primário
Ramal de ventilação
Coluna de ventilação
Ramal de Esgoto
55
Tubo de Queda
•Esgoto primário: acesso de gases provenientes do coletor público ou dos dispositivos de tratamento.
•Esgoto secundário: sem acesso de gases provenientes do coletor público ou dos dispositivos de tratamento.
PARTES DE UMA INSTALAÇÃO PREDIAL DE ESGOTO 
SANITÁRIO
PARTES DE UMA INSTALAÇÃO PREDIAL DE ESGOTO 
SANITÁRIO
PARTES DE UMA INSTALAÇÃO PREDIAL DE ESGOTO 
SANITÁRIO
Instalação de banheiro 
(pavimento térreo)
Instalação de banheiro 
(pavimento tipo)
Tubo ventilador 
primário
Aparelho 
sanitário
Ramal de
3o
Esgoto secundário 
Esgoto primário
Tubo de queda
Coluna de
ventilação
2o
Ventilaçã
Coletor público
Ramal de 
Esgoto
Ramal de
SifãoCaixa de
1o
Rua inspeção
Sub-coletores
Ralo Sifonado
Coletor Predial
descarga
Aparelhos sanitários
São aparelhos ligados à instalação predial e destinados ao uso de água 
para fins higiênicos ou a receber dejetos ou águas servidas.
Bacia sanitária: aparelho sanitário destinado a receber 
exclusivamente dejetos humanos.
Os aparelhos sanitários a serem instalados no sistema de esgotos 
sanitários devem:
Impedir a contaminação da água potável; 
Possibilitar acesso e manutenção adequada;
Oferecer ao usuário conforto adequado à finalidade de 
utilização.
Desconectores
Deve ser assegurada a manutenção do fecho hídrico dos desconectores durante as 
solicitações impostas pelo ambiente (evaporação, ação do vento, variações de 
pressão do ambiente) e pelo uso propriamente dito (sucção e sobrepressão).
Incorporado
Caixa Lava-
louças
Lavatórios Banheiras
Desconectores (caixa sifonada)
RAMAIS DE DESGARGA
LAVATÓRIOS
BANHEIRAS
BIDÊS
RALOS
ESGOTO SECUNDÁRIO
Dimensões das caixas sifonadas fabricadas pela “Tigre”
Desconectores (caixa sifonada)
DN da 
caixa
Altura da
caixa
DN
da 
saída
Número de 
Entradas
100 100 40 1
100 100 50 1
100 150 50 3
150 150 50 7
150 185 75 7
250 172 50 3
250 ? 75 ?
66
Diâmetro de uma caixa sifonada é escolhido em função da soma das UHC contribuintes, 
usando-se 100mm até 6UHC, 150mm até 15UHC e 250mm para valores que 
superem (não excessivamente) 15UHC.
O diâmetro de saída da caixa sifonada também é função da soma das UHC 
contribuintes, usando-se 40mm até 3UHC, 50mm até 6UHC e 75mm até 20UHC.
Desconectores (caixa sifonada)
entrada
Colo 
alto
Caixa ou Ralo 
Sifonado
com Grelha
(conforme NBR 8160)
UHC DN
Até 6 100
Até 10 125
Até 15 150
DN conforme a 
tabela
Altura do fecho 
hídrico ≥ 50 mm
67
 Caixas de Gordura
Água de 
chuva
 Poços de Visita
 Caixas de Inspeção – podem 
receber efluentes fecais
68
Devem ser perfeitamente 
impermeabilizados, providos de 
dispositivos adequados para 
inspeção, possuir tampa de fecho 
hermético, ser devidamente 
ventilados e constituídos de 
materiais não atacáveis pelo
esgoto.
Caixa de gordura
 Instalada quando há efluentes gordurosos;
 Instalada em local de fácil acesso e ventilação;
 Características:
o capacidade de acumulação da gordura entre cada operação de limpeza;
o dispositivos de entrada e de saída convenientemente projetados para possibilitar que o afluente e o 
efluente escoem normalmente;
o as caixas de gordura devem ser divididas em duas câmaras, uma receptora e outra vertedoura, 
separadas por um septo não removível.
o altura entre a entrada e a saída suficiente para reter a gordura, 
evitando-se o arraste do material juntamente com o efluente;
o vedação adequada para evitar a penetração de insetos, animais pequenos, 
águas de lavagem de pisos ou de águas pluviais, etc.
 As pias de cozinha ou máquinas de lavar louças instaladas em vários pavimentos sobrepostos
devem descarregar em tubos de queda exclusivos que conduzam o esgoto para caixas
de gordura coletivas, sendo vedado o uso de caixas de gordura individuais nos
andares.
Caixa de gordura
Executada no local
Pré-fabricadas
Caixa de gordura
a)Caixa de Gordura Pequena (CGP): usada para a coleta de apenas 
uma cozinha. Dimensões:
o Diâmetro interno: 0,30 m;
o Parte submersa do septo: 0,20 m;
o Capacidade de retenção: 18 L;
o Diâmetro nominal da tubulação de saída: 75 mm.
b)Caixa de Gordura Simples (CGS): usada para coleta de até duas 
cozinhas. Dimensões:
o Diâmetro interno: 0,40 m;
o Parte submersa do septo: 0,20 m;
o Capacidade de retenção: 31 L;
o Diâmetro nominal da tubulação de saída: 75 mm.
Caixa de gordura
c)Caixa de Gordura Dupla (CGD): usada para a coleta de três até 12 
cozinhas. Dimensões:
o Diâmetro interno: 0,60 m;
o Parte submersa do septo: 0,35 m;
o Capacidade de retenção: 120 L;
o Diâmetro nominal da tubulação de saída: 100 mm.
d)Caixa de Gordura Especial (CGE): usada em coletas de mais de doze 
cozinhas (restaurantes, escolas, hospitais, quartéis, etc).
o Distância mínima entre o septo e a saída: 0,20 m;
o Volume da câmara de retenção de gordura: V = 2·N + 20, sendo N o número 
de pessoas servidas pelas cozinhas que contribuem para a caixa de gordura, 
no turno de maior afluxo, e V, o volume em litros.
o Altura molhada: 0,60 m;
o Parte submersa do septo: 0,40 m;
o Diâmetro nominal mínimo da tubulação de saída: 100 mm.
Caixa de passagem
Caixa destinada a permitir a junção de tubulações do subsistema de esgoto
sanitário.
Características:
o Quando cilíndricas, ter diâmetro mínimo igual a 0,15 m e, quando 
prismáticas de base poligonal, permitir na base a inscrição de um 
círculo de diâmetro mínimo igual a 0,15 m;
o Ser providas de tampa cega, quando previstas em instalações de 
esgoto primário;
o Ter altura mínima igual a 0,10 m;
o Ter tubulação de saída dimensionada em função do ramal de esgoto, 
sendo o diâmetro mínimo igual a DN 50.
Se receberem efluentes de pias de cozinha ou mictórios devem ser providas 
de tampas herméticas.
No caso de mictórios, devem ser de material não atacável pela urina.
Dispositivos complementares
Caixa de passagem
Caixa coletora
Caixa onde se reúnem os efluentes líquidos, cuja disposição exija elevação 
mecânica. Quando não for possível que os efluentes sejam lançados, por 
gravidade, no coletor público.
a) Caixa coletora que recebe efluentes de bacias sanitárias:
 profundidade mínima de 0,90 m;
 fundo inclinado para impedir a deposição de materiais sólidos quando 
a caixa for esvaziada;
 deve ser ventilada por um tubo ventilador, independente de outra 
ventilação usada no prédio;
 dois grupos motobomba para funcionamento alternado;
 deve permitir a passagem de esferas com diâmetro de 0,06 m;
 diâmetro da tubulação de recalque não deverá ser inferior a 75mm.
Dispositivos complementares
Caixa coletora
Caixa coletora
Caixa onde se reúnem os efluentes líquidos,cuja disposição exija elevação
mecânica.
b) Caixa coletora que não recebe efluentes de bacias sanitárias:
 profundidade mínima de 0,60 m;
 fundo inclinado para impedir a deposição de materiais sólidos quando 
a caixa for esvaziada;
 deve ser ventilada por um tubo ventilador, independente de outra 
ventilação usada no prédio;
 dois grupos motobomba para funcionamento alternado;
 deve permitir a passagem de esferas com diâmetro de 0,018m;
 diâmetro da tubulação de recalque não deverá ser inferior a 40mm.
Dispositivos de inspeção
 Para garantir a acessibilidade aos elementos do sistema, devem ser 
respeitadas no mínimo as seguintes condições:
◦ a distância entre dois dispositivos de inspeção não deve ser 
superior a 25,00 m;
◦ a distância entre a ligação do coletor predial com o público e o 
dispositivo de inspeção mais próximo não deve ser superior a 15,00
m;
◦ os comprimentos dos trechos dos ramais de descarga e de esgoto 
de bacias sanitárias, caixas de gordura e caixas sifonadas, medidos 
entre os mesmos e os dispositivos de inspeção, não devem ser 
superiores a 10,00 m.
 Os desvios, as mudanças de declividade e a junção de tubulações 
enterradas devem ser feitos mediante o emprego de caixas de inspeção ou 
poços de visita.
Dispositivos de inspeção
Distância máxima = 15m
Distância 
máxima = 25m Distância 
máxima = 10m
79
Dispositivos de inspeção
Características:
◦ abertura suficiente para permitir as desobstruções com a 
utilização de equipamentos mecânicos de limpeza;
◦ tampa hermética removível; e
◦ quando embutidos em paredes no interior de residências, escritórios, 
áreas públicas, etc., não devem ser instalados com as tampas
salientes.
 Caixa de inspeção (CI):
◦ Permite inspeção, limpeza, desobstrução, junção, mudanças de 
declividade e/ou direção das tubulações.
◦ Profundidade máxima: 1,0 m;
◦ Conter uma tampa, facilmente removível;
◦ Forma: prismática - lado interno mínimo de 0,60 m;
◦ cilíndrica - diâmetro mínimo de 0,60 m;
◦ Concreto, alvenaria ou cimento-amianto.
 Caixa de Inspeção
 Poço de Visita (PV):
◦ Permite acesso às canalizações e realização de limpeza e 
desobstrução
◦ Facilita a junção de coletores, mudanças de declividade, de cota, de 
material ou de seções
◦ Distância máxima entre PVs de 25m
◦ Dispositivo de inspeção para profundidades maiores do que 1m;
◦ Forma: prismática - lado interno mínimo de 1,10 m
◦ cilíndrica - diâmetro mínimo de 1,10 m;
◦ Tampa removível;
◦ Câmara de acesso (parte superior com diâmetro mín. 0,60m);
◦ Câmara de trabalho (balão) localizada na parte inferior.
 Poço de Visita
Anéis de concreto armado 
pré-moldado
 Poço de Visita
Alvenaria
 Poço de Visita
Perda de altura!
Instalações de recalque
POR GRAVIDADE
BOMBEAMENTOEFLUENTES CAIXA DE 
INSPEÇÃO
CAIXA 
COLETORA
CAIXA DE 
INSPEÇÃO OU 
POÇO DE VISITA 
OU RAMAL DE 
ESGOTO OU 
COLETOR PREDIAL 
OU SISTEMA DECom vaso sanitário
POR GRAVIDADESem vaso sanitário
CAIXA 
SIFONADA
CAIXA 
COLETORA
BOMBEAMENTO
EFLUENTES
Dmin > 0,4m
Funcionamento das bombas automático e alternado, comandado por chaves magnéticas conjugadas 
com chaves de bóia – dispositivo de alarme – caso de falhas
Classificação
Sistema de coluna única
Classificação
Sistema modificado com 
uma coluna e um tubo de 
queda ventilado
Classificação
Sistema com ventilação 
secundária
Desconector: impede a
passagem de gases para o esgoto
secundário
Esgoto Primário: tem contato
direto com material fecal e,
portanto, contém gases
Esgoto Secundário: vem do 
lavatório, ralo, chuveiro, etc.
 Evitar que o acúmulo de gases à jusante, no interior da canalização de esgoto
primário, possa produzir uma pressão superior à do fecho hídrico;
 Evitar o rompimento do fecho hídrico por sucção, que poderá ocorrer, caso a
canalização de esgoto primário funcione como conduto forçado, mesmo que
por um breve momento .
gases e assegura que o esgoto será 
submetido sempre à pressão atmosférica
Importância da ventilação dos desconectores
Ventilação: permite a exaustão dos
Importância da ventilação dos desconectores
AUTOSSIFONAMENTO: sifonamento que ocorre devido à própria
descarga do aparelho sanitário. Ocorre quando o ramal de descarga é muito
comprido e de seção muito pequena, chegando a encher completamente a
canalização horizontal, antes de atingir o tubo de queda, e a canalização passa então
a trabalhar sobre pressão, produzindo condições para que haja aspiração da última
quantidade de água descarregada, que deveria formar o fecho hídrico no sifão.
Pressão negativa
92
Ar borbulha 
através do 
sifão
Água oscila 
no sifão
Fecho hídrico 
residual
Parte da 
água 
preenche o 
sifão
Importância da ventilação dos desconectores
A norma brasileira faz várias recomendações, merecendo destaque:
◦ as pias de copa e de cozinha devem ser dotadas de sifões mesmo quando 
forem ligadas à caixas retentoras de gordura;
◦ não devem ser usados sifões, ralos sifonados ou caixa sifonadas cujo fecho
hídrico dependa da ação de partes móveis ou de divisões internas
removíveis que, em caso de defeito, possam deixar passar gases;
◦ todo desconector deve satisfazer às seguintes condições:
 Apresentar fecho hídrico com altura mínima de 50 mm;
 Apresentar orifício de saída com diâmetro igual ou maior ao do ramal de 
descarga a ele ligado;
 devem ser munidos de bujões com rosca na parte inferior ou de qualquer 
outro meio para fácil limpeza e inspeção.
Importância da ventilação dos desconectores
 De maneira geral, utiliza-se sifão sanitário individual apenas em
mictórios, bacias sanitárias, pias de cozinha, pias de despejo e tanques
de lavar.
 O tipo de instalação, mais comumente utilizado, consiste na ligação dos
ramais de descarga de lavatórios, banheiras, bidês e ralos (de boxes de
chuveiros, ou de coleta de água de pisos), à caixas sifonadas.
 Dessa maneira, o ramal de esgoto do efluente da caixa sifonada seria
uma canalização primária, enquanto que os ramais de descarga seriam
canalizações secundárias.
Tubulação de ventilação
 A rede de ventilação é constituída por canalizações que se iniciam
próximas aos sifões e que terminam abertas ao exterior, possibilitando,
assim, a veiculação de ar e gases pelas mesmas.
Constituem estas canalizações:
◦ Tubulação de ventilação primária.
◦ Tubulação de ventilação secundária: ramal de ventilação, colunas 
de ventilação, barrilete de ventilação, etc.
Tubulação de ventilação
Ventilação primária: ar que escoa pelo núcleo do tubo de queda, o qual é 
prolongado até a atmosfera.
Ventilação secundária: ar que escoa pelo interior de colunas, ramais ou 
barriletes de ventilação, por tubulação prolongada até a cobertura, ou 
então pela utilização de dispositivos de admissão de ar.
Toda tubulação de ventilação deve ser instalada com aclive mínimo de 1%, de modo 
que qualquer líquido possa escoar por gravidade para o ramal de descarga ou de 
esgoto em que o tubo ventilador tenha origem.
Ventilação Primária
Usar somente se satisfizer as condições de suficiência de ventilação primária (anexo C –
NBR8160/1999), caso contrário, ventilação primária + secundária
Prolongamento do tubo de queda acima da cobertura.
não deve estar situada a menos de 4,00 m de qualquer 
janela, porta ou vão de ve
ntilação
99laje utilizada para outros fins além de 
cobertura
Impedir entrada de 
água pluvial
Proteção contra 
choques ou 
acidentes
Ventilação primária + secundária
Secundária: ramais e colunas de ventilação que interligam os ramais de 
descarga ou esgoto à ventilação primária ou que são prolongados acimada cobertura, ou então, se utiliza dispositivos
para a admissão de ar. Ramais e colunas de 
ventilação
A distância entre a saída 
do aparelho sanitário e a 
inserção do ramal de
ventilação deve ser igual 
a no mínimo duas vezes 
o diâmetro do ramal de
10
descarga (VS) ou 
esgoto (Caixa Sif).
Ventilação primária + secundária
Dispositivo de admissão de ar
70
Ventilação primária + secundária
Dispositivo de admissão de ar
Diafragma interno móvel, quando a pressão é negativa no interior da 
tubulação permite o ingresso de ar até que as oscilações de pressão sejam 
equilibradas.
71
Ventilação primária + secundária
Dispositivo de admissão de ar
103
Ligação da CV aos demais componentes do sistema (TQ)
Tubulação vertical ligada por meio de junção a 45º.
Tubulação horizontal executada acima do eixo da tubulação elevando o tubo
ventilador a uma distância de 15 cm (ou mais) do nível de transbordamento do
mais elevado dos aparelhos sanitários por ele ventilado.
0,15 m
104
Ligação da CV ao subcoletor e TQ
Extremidade inferior da coluna de 
ventilação ligada a um subcoletor ou a um 
TQ, em ponto abaixo da ligação do 
primeiro ramal de esgoto ou de descarga.
74
Desvio de Tubo de Queda (> 45°)
desvio
Considerar como 2 
tubos de queda: 
dois sistemas de 
ventilação.
75
Desvio de Tubo de Queda (> 45°)
Acompanhar com a coluna 
de ventilação o desvio do 
tubo de queda.
76
Ligação de ramal de ventilação quando da impossibilidade de 
ventilação do ramal de descarga da bacia sanitária.
Ventilação imediatamente 
abaixo da ligação do ramal 
da bacia sanitária
77
Dispensa de ventilação em ramal de bacia sanitária com menos de 2,40 m –
desde que o tubo de queda receba, do mesmo pavimento, imediatamente 
abaixo, outros ramais de esgoto ou de descarga devidamente ventilados.
78
Ventilação em circuito
Bacias sanitárias instaladas em bateria
•Tubo ventilador de circuito ligando a CV ao ramal de esgoto entre a última e 
penúltima bacia
•Instalar tubo suplementar a cada grupo de no máximo 8 bacias sanitárias contadas a 
partir da mais próxima ao TQ

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