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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS Aula 10 – Instalações Prediais de Águas Pluviais Condutores Horizontais Declividade pequena: não inferior a 0,5% e uniforme; Tubulações aparentes inspeções sempre que houver conexões, mudança de declividade, mudança de direção; Inspeções a cada trecho de 20 m nos percursos retilíneos; Tubulações enterradas caixas de areia nas mesmas condições anteriores; Ligação entre os condutos verticais e horizontais curva de raio longo com inspeção ou caixa de areia; Lâminas de água máxima: 2/3 do diâmetro interno do tubo. Condutores Horizontais Dimensionamento condutores horizontais Capacidade de condutores horizontais com seção circular (l/min) Tabela 4 – NBR-10844/89 As vazões foram calculadas utilizando a fórmula de Manning-Strickler, com a altura de lâmina de água igual a 2/3 do diâmetro interno. Dimensionamento condutores horizontais Qual o diâmetro do condutor horizontal de PVC para escoar 1200 l/min? Suponha declividade de 2%. D = 200 mm Caixa de Inspeção e Caixa de Areia Seção circular D = 0,60 m / Quadrada = lado com 0,60 m (mínimo) Profundidade máxima = 1,00 m Distância máxima entre as caixas = 20,00 m Ligação ao Coletor Público Caixa de areia Ralo Condutor de águas pluviais Caixa de ralo Condutor de águas pluviais 0,40 m Rua Pa ss e io A li nh am e nt o Coletor Caixa de ralo Caixa de areia público Coletor de águas pluviais Coletor público S ar je t a Planta Corte Dimensionamento pela NBR 10844/89 Exemplo 4: Dimensionar o sistema de águas pluviais da residência apresentada a seguir, com as seguintes características: TR = 5 anos Altura Telhado = 3 m São Paulo Estimativas das variáveis Área de contribuição – NBR 10844/89 Estimativas das variáveis Intensidade pluviométrica (duração 5 min) Intensidade Pluviométrica (mm/h) Local Período de Retorno 1 5 25 Bagé 126 204 234 Belém 138 157 185 Belo Horizonte 132 227 230 Fernando de Noronha 110 120 140 Florianópolis 114 120 144 Fortaleza 120 156 180 Goiânia 120 178 192 João Pessoa 115 140 163 Maceió 102 122 174 Manaus 138 180 198 Niterói 130 183 250 Porto Alegre 118 146 167 Rio de Janeiro (Jardim Botânico) 122 167 227 São Paulo (Santana) 122 172 191 Dimensionamento de Calhas A seção transversal é calculada utilizando a fórmula de Manning Strickler e a equação de continuidade: ÁreaA Perímetro molhado Rh 2/3 i 1/ 2 hn Q k R Q: Vazão na seção final da calha em l/min ; K = 60.000 = coeficiente de transformação em m3/s para l/min; A: área molhada em m2; Rh: raio hidráulico em m; i: declividade da calha em m/m; n: coeficiente de Manning. Dimensionamento pela NBR 10844/89 Tempo de recorrência = 5 anos Intensidade Pluviométrica (São Paulo) 172 mm/h Área de Contribuição: A1 =A3 Vazão de Projeto C =1 Calha Dimensionamento pela NBR 10844/89 Dimensionamento da calha Calha 1 = Calha 3 Material Aço galvanizado Calha 10 cm x 16 cm I = 0,5% n = 0,011 R ih A n 2 / 3 1/2 Q k K = 60000 Arbitrando H = 8 cm A = 0,008m2 e P =0,26m Dimensionamento pela NBR 10844/89 Tempo de recorrência = 5 anos Intensidade Pluviométrica (São Paulo) 172 mm/h Área de Contribuição: A1 =A3 Vazão de Projeto Conduto vertical Dimensionamento pela NBR 10844/89 Dimensionamento dos condutores verticais AP 1 = AP 3 Material PVC Utilizamos ábacos para determinação de diâmetros de condutores verticais recomendados pela norma (CSTC - Bélgica) Dimensionamento pela NBR 10844/89 Dimensionamento dos condutores verticais AP1 Q1 = 282,37 l/min H = 8,0 cm L = 3 m D = 50 mm 75 mm H = 4,5 cm 8cm OK! Q = vazão de projeto (l/min); 95 H = altura da lâmina de água na calha (mm); L = comprimento do condutor vertical (m); D = diâmetro interno (mm). Dimensionamento pela NBR 10844/89 Dimensionamento dos condutores verticais AP2 Q2 = 564,73 l/min H = 7,6 cm L = 3 m D = 60 mm 75 mm H = 5,6 cm 8cm OK! Q = vazão de projeto (l/min); 96 H = altura da lâmina de água na calha (mm); L = comprimento do condutor vertical (m); D = diâmetro interno (mm). Dimensionamento pela NBR 10844/89 Dimensionamento dos Coletores Horizontais Área pavimentada Tubulação de PVC n =0,011 CH1 CH4 CH2 CH3 Dimensionamento pela NBR 10844/89 Dimensionamento dos Coletores Horizontais CH4 Q = 1129,47 L/min ; I = 0,5% CH1 Q1 = 282,37 L/min CH2 Q1 = 564,73 L/min CH3 Q1 = 282,37 L/min I = 1% I = 1% I = 1% D = 100 mm D = 150 mm D = 100 mm D = 200 mm Dimensionamento pela NBR 10844/89 CH1 Q1 = 282,37 l/min I = 1% Dimensionamento dos Coletores Horizontais Tubulação de PVC n =0,011 D = 100 mm CH2 Q1 = 564,73 l/min I = 1% D = 150 mm CH3 Q1 = 282,37 l/min I = 1% D = 100 mm CH4 Q = Q1 + Q2 + Q3 = Q = 1129,47 l/min I = 0,5% D = 200 mm Reaproveitamento de águas de chuva Normativa NBR 15527/07 Reaproveitamento de águas de chuva Principais elementos do sistema Reaproveitamento de águas de chuva Principais elementos do sistema Reaproveitamento de águas de chuva Utilização da água da chuva Sistema para captação, filtragem e armazenamento da água o captação é feita com a instalação de um conjunto de calhas no telhado, que direcionam a água para um tanque subterrâneo ou cisterna, onde ela será armazenada. Instalar um filtro para retirada de impurezas, como folhas e outros detritos, e uma bomba, para levar o líquido a uma caixa d'água elevada separada da caixa de água potável o embora não seja própria para beber, tomar banho ou cozinhar, a água de chuva tem múltiplos usos numa residência. Usos da água de chuva: rega de canteiros, jardins, limpeza de pisos, calçadas e playground e lavagem de carros (gastos que representam cerca de 50% do consumo de água nas cidades), além de descarga de banheiros e lavagem de roupas. Sistemas de Aproveitamento Vantagens Redução do consumo de água da rede pública e do custo de fornecimento da mesma; Evita a utilização de água potável onde esta não é necessária, como por exemplo, na descarga de vasos sanitários, irrigação de jardins, lavagem de pisos, etc; Os investimentos de tempo, atenção e dinheiro são mínimos para adotar a captação de água pluvial na grande maioria dos telhados, e o retorno do investimento é sempre positivo; Faz sentido ecológica e financeiramente não desperdiçar um recurso natural escasso em toda a cidade, e disponível em abundância no nosso telhado; Ajuda a conter as enchentes, represando parte da água que teria de ser drenada para galerias e rios. Reaproveitamento de águas de chuva Captação da água da chuva 115 Cisternas pré-fabricadas Reaproveitamento de águas de chuva Utilização da água de chuva - filtros Fonte:Aquastock Reaproveitamento de águas de chuva Associar esse sistema a dispositivos poupadores de água Bacias sanitárias com VDR (volume de descarga reduzido): Bacias sanitárias com sistema dual onde o usuário pode escolher entre dois volumes de água de descarga (100% e 50% do volume); Volumes disponíveis: 9 e 4,5 litros ou 6 e 3 litros. Reaproveitamento de águas de chuva Associar esse sistema a dispositivos poupadores de água Torneiras: Para controlar a dispersão do jato e reduzir a vazão, existem alguns dispositivos adaptados à próprias torneiras, como os arejadores. Reaproveitamento de águas de chuva Associar esse sistema a dispositivos poupadores de água Torneirasacionadas por sensor infravermelho: O sensor infravermelho funciona com um conjunto de emissor e receptor. O receptor detecta o sinal emitido pelo anteparo colocado à frente (as mãos) e aciona a válvula que libera a água para o uso. O fluxo cessa quando as mãos são retiradas do campo de ação do sensor. Reaproveitamento de águas de chuva Associar esse sistema a dispositivos poupadores de água Torneiras e chuveiros com tempo de fluxo determinado: Torneira dotada de um dispositivo mecânico que, uma vez acionado, libera o fluxo de água, fechando-se automaticamente após um tempo determinado. Reaproveitamento de águas de chuva Associar esse sistema a dispositivos poupadores de água Lavatório combinado com caixa de descarga de VS: O volume de agua utilizada no uso do lavatório é aproveitado para encher a caixa de descarga. Reaproveitamento de águas de chuva Associar esse sistema a dispositivos poupadores de água Reaproveitamento de águas de chuva Associar esse sistema a dispositivos poupadores de água Reaproveitamento de águas de chuva Associar esse sistema a dispositivos poupadores de água Reaproveitamento de águas de chuva Comentários finais A atual tendência é que a maioria das cidades brasileiras venham a desenvolver seus Planos Diretores de Drenagem Urbana (PDDrU) Exigência da população a implementação de estruturas de controle do escoamento superficial. Entre as soluções propostas, encontra-se a possibilidade de utilização do reservatório para o armazenamento das águas pluviais e amortecimento das vazões de pico. Mas existem outras alternativas nestes casos, para a disposição dos efluentes das águas pluviais.
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