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Resenha dos ultimos de Jesus Sproul

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R. C. Sproul é conhecido por sua facilidade para comunicar a leigos e profissionais as verdades profundas e práticas da Palavra de Deus. Charles é teólogo, filósofo calvinista, autor prolífico, radialista e fundador do Ligonier Ministries. Possui Doutorado em Filosofia pela Free University Amsterdan e Doutorado em Teologia pelo Whitefield Theological Seminary. Lecionou em vários seminários nas áreas de teologia, história, ética e apologética. 
No que tange ao primeiro capítulo – O que Jesus ensinou no Monte das Oliveiras? – o autor nos mostra que J. Stuart Russell, Intelectual preterista, defende que os eventos profetizados em Mateus 24 estão todos piamente limitados ao episódio da queda de Jerusalém, em 70 d.C., ou há pouco tempo antes dessa queda ocorrer. Russell afirma sobre Mateus 24.14, o seguinte: “já nos referimos ao cumprimento dessa profecia durante a era apostólica” [2: Idem 30]
Dessa maneira, Stuart alega que a profecia referentemente à pregação do evangelho a todas as nações já havia se cumprido, propriamente dito, na época dos apóstolos, e alude como prova o texto de Cl 1.6, 23. a problemática dessa afirmação é que o próprio Paulo não acreditava, ou melhor não destinava tal ideia, que o evangelho já havia sido pregado a todas as nações, visto que ele mesmo alega, em sua carta aos romanos, que tinha planos futuros de ir à Espanha. O apóstolo não atinava que o evangelho já havia sido pregado, literalmente, a todas as nações, conforme estava profetizado em Mateus, mas apenas reconhecia que, de uma categoria geral, a maior parte do mundo conhecido de sua época já havia sido alcançada, ou pelo menos os grandes centros urbanos do império romano.[3: Paulo declarou esse desejo ao escrever carta destinada aos irmãos de Roma. ][4: Mundo conhecido faz referencia aos limites do império Romano. O não Romano era conhecido pelo codinome “bárbaro”. ]
Demais, o autor nos expõe que Russell também faz uso de Mateus 10.23 para provar que Jesus voltaria ainda no primeiro século. Pelo texto compreendemos que os discípulos de Jesus não terminariam de percorrer as cidades de Israel (aqui faz referencia a necessidade de urgência da obra) até que venha o Filho do Homem. Para Russell, isso é uma prova de que Jesus voltaria naquela época, e essa volta se deu, como ele vem defendendo, por ocasião da queda de Jerusalém. Entretanto, outros intelectuais assumem que o texto está falando da correlação sobre a ressurreição de Jesus e não justificar necessariamente segunda vinda. Dr. Russell declara, “Não conseguimos encontrar aqui nenhum indício de duplo sentido, de cumprimentos anteriores ou posteriores, de significados ocultos e específicos. Tudo remete a uma nação, a uma região e há um tempo próximo: uma terra é a terra da Judéia este povo é o povo de Israel e o tempo é o período em que os discípulos viveram.”[5: Idem 31 ][6: Idem 32]
Sendo assim, para Russell, a profecia no que concerne ao abominável da desolação em Mateus 24.15 se realizou seu cumprimento na ocasião da queda de Jerusalém. Portanto, não é algo que deva se aguardar para um tempo futuro, para o chamado tempo da grande tribulação. Contudo, Jesus nos fala sobre o abominável da desolação, acontecendo no tempo de uma grande tribulação, segundo a qual desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais (v. 21); diz-nos também que os dias dessa tribulação foram antecipados por causa dos eleitos, eleitos que seriam reunidos dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus (vs. 22, 31).
Como se vê, fica realmente sem sentido afirmar que Jesus estava se referindo a uma tribulação local, restrita à cidade de Jerusalém ou somente aos crentes de Jerusalém. Em outras palavras, uma tribulação localmente. Embora o texto declare que seria uma tribulação como desde o princípio do mundo até agora não tem havido... (Mt 24.21). Não a vejo como evento local resumido a cidade de Jerusalém, mas algo muito maior que Jesus estava afirmando neste trecho. É como se fosse um evento extraordinário, apesar de se ter havido duas guerras mundiais, é superior segundo a qual Cristo estar se referindo jamais haveria no futuro um conflito como o da chamada grande tribulação. Por isso, a meu ver, se trate de algo de dimensão planetário, que abrange todas as etnias. 
 No que diz a respeito volta de Cristo, Russell entende se cumpriu por ocasião propriamente da queda de Jesus Jerusalém. Nessa ocasião Cristo Jesus já teria vindo e, em especial, julgado a nação judaica. Por outro, em seu capítulo cinco Sproul salienta que na época da queda de Jerusalém aconteceram, de fato, sinais nos céus: “É significativo... que foram registrados sinais nos céus por outros historiadores, que narraram eventos da destruição de Jerusalém” , mencionados os escritos de Flávio Josefo. Todavia, existem textos proféticos no Velho Testamento que usam de uma linguagem metafórica, porém foram cumpridos literalmente nos tempos do Novo Testamento. Pois muitas das profecias desde o Antigo Testamento se cumpriram literalmente, enquanto outras estão ocorrendo neste momento, outras no evento do por vim.[7: Idem 102]
 No que concerne ao segundo capítulo – Que geração irá testemunhar o fim? – Sproul cita Mateus 16.27 e 28. Nesse texto, Jesus diz o seguinte: “Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e, então, retribuirá a cada um conforme as suas obras. Em verdade vos digo que alguns há, dos que aqui se encontram, que de maneira nenhuma passarão pela morte até que vejam vir o Filho do Homem no seu reino’. Sproul nos mostra as inúmeras alternativas de interpretação dessa passagem propostas pelos escolas de pensamento teológico. Sendo, a mais famosa delas é que diz que Jesus estava pensando não na Sua segunda vinda, mas em Sua transfiguração, um momento em que, sem dúvida, o Senhor se manifesta com grande poder e glória. 
Porém, Sproul considera essa interpretação com um problema: a transfiguração ocorreu logo depois dessa profecia. Assim, os intérpretes ignoram que Jesus parece estar falando de algo que não iria acorrer instantaneamente, mas que seriam levados pelo menos alguns anos para se realizar. Em certo sentido, parece que Jesus está predizendo que muitos dos que estão vivos, quando ele profere essas palavras, testemunharão sua ressurreição, que em um sentido é uma vinda do reino de Deus com poder. 
Pois este evento extraordinário será marcado, como a ressurreição de Cristo não deixa de ser uma manifestação poderosa da vinda do reino de Deus com poder e com gloria. Por isso, a ressurreição de Cristo consiste em ter a garantia da certeza da volta de Cristo. Em outras palavras Maranata. Em termos gerais, todo o segundo capítulo se desenvolve consistemente sobre o que foi pronunciado por Jesus no Evangelho Mateus 24.34, após a alusão de Sua segunda vinda: “Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça”. Isto é um final claro de que todas as profecias devem se cumpridas, antes que Cristo vem com poder e com glória buscar seu povo. 
Russell e os preteristas utilizam-se desse versículo como uma amostra de que Jesus não estava se referindo à Sua segunda vinda como forma definitiva, mas sim a uma segunda vinda figurada, em que Ele viria para exercer um castigo sobre a nação judaica, por ocasião da queda de Jerusalém. 
De um lado, para os preteristas, a expressão esta “geração” refere-se aos foram contemporâneos de Jesus. Por outro, o termo esta geração pode, também, trazer referência a uma classe de pessoas como: os judeus em qualquer tempo ou em qualquer idade o que dissolve o argumento preterista. Assim, antes de tudo, o texto pode está corroborando que o povo judeu não passará até que todas as coisas que tenha sido dita e, sejam confirmadas nos eventos que se estendem ao longo de todas as épocas, sobretudo até a segunda e gloriosa vinda.
Assim no que rege em Mateus 23. 36; Cristo Jesus se dirige realmente aos seus contemporâneos, contanto enquanto membros de uma raça de judeus rebeldes.Por isso, ele utiliza o termo geração, em Mateus 23.36, para se referir também ao povo de nação judaica, especialmente o da à raça judaica rebelde, que não se rende as exortações do Senhor Deus. O mais interessante aqui é que o contexto seguinte que se alinha dando mais força a essa interpretação. Jesus menciona o fato de que Jerusalém, além de matar os profetas, ainda se recusou a ficar sob as asas do Senhor (Mt 23.37). Por conta disso, Jesus profetizou a queda de Jerusalém e o fato de que não O veriam de novo até a Sua segunda vinda (Mt 23.38, 39). Diante de todo esse contexto imediato, pode-se afirmar que a próxima menção de geração, em Mt 24.34 como sendo aquela geração de judeus rebeldes, que se tornaram alheios a voz do Senhor. Isto influi inclusive, todos existentes desde as épocas mais remotas.
Esta é uma obra de grande relevância para compreensão do entendimento escatológico. Sua composição é feita de nove capítulos. Cada capítulo salienta entendimento moderado do texto, em conformidade a prática da hermenêutica reformada. Quanto ao autor destaca-se seu estilo moderado no que tange a hermenêutica textual. De fato, o autor mostra nesta obra um estilo único, conciso, e persuasivo e com toda uma base acadêmica, mostrando as diferentes escolas que tratam da questão.
SEMINÁRIO TEOLÓGICO PRESBITERIANO REV. ASHBEL GREEN SIMONTON
FÁBIO DA SILVA OLIVEIRA
 
RESENHA SOBRE O LIVRO DE R. C. SPROUL: OS ÚLTIMOS DIAS SEGUNDO JESUS
Trabalho apresentado em cumprimento às exigências da disciplina Teol. Sistemática VII para obtenção parcial de nota no curso de bacharel em Teologia, do Seminário Teológico Presbiteriano Reverendo Ashbel Green Simonton – SPS. 
Professor: Dr. Antônio José do Nascimento Filho 
RIO DE JANEIRO
2018

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