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ATIVIDADES DE PRÁTICA DE PROCESSO PENAL

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ATIVIDADES DE PRÁTICA DE PROCESSO PENAL
01 - Procópio está sendo processado pela prática do delito do artigo 184, "caput", do Código Penal, por Maurício da Silva, autor da obra literária "Minha Vida, Meus Amores". Na inicial, distribuída em 14 de março de 2018, o querelante acusa o querelado de ter-se utilizado de trecho de obra intelectual de sua autoria, sem a devida autorização, em jornal da sociedade de amigos de bairro da qual aquele faz parte, que circulou no mês de dezembro de 2017. A vestibular veio acompanhada tão-somente da procuração que atende os requisitos do artigo 44, do Código de Processo Penal observado as formalidades legais dos crimes contra a honra a inicial foi recebida pelo juízo do Juizado Especial Criminal da Capital - Curitiba, o qual determinou a citação do querelado, tendo sido os autos de processo devidamente instruído, com a designação de audiência de instrução, após houve a concessão do prazo para as partes manifestar-se, tendo a intimação do querelado se efetivado em 13 de maio de 2018 inclusive.
Questiona-se:
1 - Qual a denominação da medida judicial cabível e qual o fundamento legal?
2 - Qual tese defensiva deverá ser argüida? 
3 - Qual o prazo para apresentação da medida a ser pleiteada, indicando o último dia?
4 - Qual o pedido que deverá ser formulado?
GABARITO
Competência: Tribunal de Alçada Criminal de SP
Peça: Habeas Corpus
Fundamentação: alegar que Procópio está sofrendo constrangimento ilegal em razão do recebimento irregular de queixa-crime pelo juízo da 25ª Vara Criminal da Capital, uma vez que os delitos contra a propriedade imaterial constituem ilícitos penais que deixam vestígios materiais, sendo, pois, indispensável o exame de corpo de delito direto, elaborado por peritos, para comprovar a materialidade delitiva, ao teor do que dispõem os artigos 158 e 564, III, "b" do código de Processo Penal, o que não ocorreu no presente caso. Ainda, nos termos do artigo 525 do CPP, o exame pericial é condição especial que assegura a viabilidade inicial da ação penal nos delitos contra a propriedade imaterial.
Pedido: o trancamento da queixa-crime e a concessão de medida liminar para suspender o andamento da ação penal até julgamento do HC, em face da proximidade do interrogatório.
Link: https://pt.scribd.com/document/37514234/Exame-Oab-122-Direito-Penal
02 - "A" é titular da empresa ABC Produtos Veterinários, que atua na distribuição de medicamentos na cidade de São Paulo. Seus vendedores "B" e "C", contrariando normas da empresa e sem o conhecimento de "A", mediante o uso de notas fiscais falsas, efetuaram vendas de produtos para "D", "E" e "F", recebendo os valores e não entregando as mercadorias. Após regular inquérito policial, o Promotor de Justiça em exercício na 1ª Vara Criminal da Capital denunciou somente "A" por estelionato na forma continuada, porque seria o proprietário da empresa, requerendo o arquivamento
em relação à "B" e "C". O Meritíssimo Juiz recebeu a denúncia, estando designado o dia 03 de julho de 2018 para interrogatório. "A" não preenche os requisitos para beneficiar-se da Lei Federal 9.099/95. Qual medida judicial poderá ser adotada em seu favor? Indique o fundamento legal e justifique a adoção da medida escolhida.
GABARITO
Por que caberá Hábeas Corpus e para quem será Endereçada?
Caberá o hábeas corpus para evitar a lesão e coação à liberdade “A” sendo endereçado o hábeas corpus ao Egrégio Tribunal de Justiça de Rondônia porque foi aonde ocorreu o fato não sendo possível de outro tribunal julga o recurso de hábeas corpus, mas porque do tribunal de justiça sendo o juiz criminal a autoridade coatora a competência passa para o tribunal de justiça. O cidadão “A” requer o Hábeas Corpus porque ele esta preste de sofrer uma violação e ameaça da liberdade também requer o trancamento da ação penal nos moldes do art 647 e 648 I do CPP. Somente foi denunciado por ser o proprietário da empresa quem praticou os crimes foram os funcionários com a intenção de lesionar terceiros e utilizaram o bom nome de sua empresa para a pratica do crime de estelionato contrariando normas da empresa que trabalhavam. Vendia, emitia as notas fiscais falsas e recebia o dinheiro porem não entregava as mercadorias como se fosse a empresa de “A” que estivesse fazendo porem não era e nem tinha conhecimento de tal ato criminoso. E nobre promotor de justiça da 1º Vara Criminal de Cacoal mesmo assim o denunciou por estelionato e falsificação de notas fiscais falsas simplesmente por se proprietário da empresa e pelo crime na forma continuada sendo porque não foi apenas uma vitima no crime de estelionato, mas varias vitimas da mesma forma.
Como empresa não pode responder criminalmente o promotor denunciou o seu proprietário e pedindo a exclusão e arquivamento daqueles que realmente agiram com mal-fé perante terceiros ou por incompetência da promotoria ou da investigação criminal acabou sendo denunciado o Sr. “A”. Com isso venho a este Egrégio Tribunal de justiça de Rondônia requerer o recurso de hábeas corpus preventivo com trancamento da ação penal pelos motivos já expostos de acordo com os art 647 e 648 I do CPP.
Link: https://coutolex.wordpress.com/category/direito-penal/
03 - Protágoras encontra-se preso há 18 dias em virtude de auto da prisão em flagrante, lavrado por infração ao artigo 250, parágrafo 1º, inciso I, do Código Penal. O laudo do instituto de criminalística ainda não foi elaborado, estando o inquérito policial aguardando a sua feitura. O juízo competente, que se encontra na posse da cópia do auto da prisão em flagrante, indeferiu o pedido de relaxamento desta,
por excesso de prazo, sob o fundamento de que a gravidade do fato impõe a segregação de Protágoras. 
QUESTÃO: Com o objetivo de conseguir a liberdade de Protágoras, indique qual a medida judicial cabível.
GABARITO: "Habeas Corpus" ao Tribunal de Justiça, uma vez que sofre coação ilegal por desrespeito ao artigo 10 do Código de Processo Penal em evidente excesso de prazo.
Link: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABjFAAF/50qp-dirpen
04 - Agostinho registra grande número de condenações por crimes contra o patrimônio e já cumpriu parte da pena em regime fechado. Estava em gozo de livramento condicional, veio a ser autuado em flagrante e foi denunciado por roubo simples. Encerrada a instrução probatória, em fase oportuna, o Ministério Público pleiteia a condenação de Agostinho, sustentando que a prova é suficiente para tanto, especialmente pelos maus antecedentes. Permanece preso. Consta dos autos que tem trâmite na 1 a Vara Criminal de Londrina, que Agostinho ingressou na farmácia de Thomas, o qual desconfiou "daquele mal encarado" e avançou contra este imobilizando-o até a chegada da polícia. Agostinho, sempre alegou que fora comprar remédio.
QUESTÃO: Como advogado de Agostinho, indique qual a medida judicial pertinente.
GABARITO: Deverá ser cumprida a fase do artigo 500, do C.P.P., com a apresentação de alegações finais perante o Juízo da 1ª Vara Criminal da Capital. A postulação é de absolvição com fulcro no inciso I, do artigo 386, do C.P.P. ("estar provada a inexistência do fato"), expedindo-se alvará de soltura. A prova reunida no processo não evidencia ter o réu ingressado em atos de execução, nos moldes do tipo penal que lhe foi imputado (art. 157, "caput", do C.P.). O fato de contar com antecedentes insalubres não tem o condão de conduzir o juiz para um decreto de reprovação. A postulação ministerial vem firmada em suposição, que viola o princípio da presunção legal de inocência.
Link: https://www.passeidireto.com/arquivo/5260081/questoes-praticas-de-direito-penal
05 - João da Silva foi preso em flagrante delito, pois no dia 10 de janeiro do corrente ano, por volta das10:00 horas, fazendo uso de uma arma de fogo, tentou efetuar disparos contra seu vizinho Antônio Miranda. Foi denunciado pelo representante do Ministério Público como incurso nas sanções do artigo 121 caput, c.c. o artigo 14, inciso II, ambos do Código Penal, porque teria agido com animus necandi. Segundoo apurado na instrução criminal, uma semana antes dos fatos, o acusado, planejando matar
Antônio, pediu emprestada a um colega de trabalho, uma arma de fogo e quantidade de balas suficiente para abastecê-la completamente, guardando-a eficazmente municiada. Seu filho, a quem confidenciara seu plano, sem que o acusado percebesse, retirou todas as balas do tambor do revólver. No dia seguinte, conforme já esperava, João encontrou Antônio em um ponto de ônibus e, sacando da arma, acionou o gatilho diversas vezes, não atingindo a vítima, em face de ter sido a arma desmuniciada anteriormente. Dos autos consta o laudo pericial da arma apreendida, a confissão do acusado e as declarações da vítima e do filho do acusado. Por ser primário, o Juiz de primeiro grau
concedeu ao acusado o direito de defender-se solto. As alegações finais de acusação foram oferecidas pelo representante do Ministério Público, requerendo a condenação do acusado nos exatos termos da denúncia. A intimação da defesa se deu em 04 de junho de 2018.
1 - Qual a autoridade competente para apreciar a medida a ser pleiteada?
2 - Qual a denominação da medida judicial cabível e qual o fundamento legal?
3 - Qual tese defensiva deverá ser argüida?
4 - Qual o prazo para apresentação da medida a ser pleiteada, indicando o último dia?
5 - Qual o pedido que deverá ser formulado?
GABARITO
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ......... VARA CRIMINAL DE RIO GRANDE -RS
JÕAO DA SILVA, já qualificado no processo crime nº 100458876, por meio de seu procurador, que esta subscreve, vem, mui respeitosamente, perante V. Exa., apresentar,
ALEGAÇÕES FINAIS EM FORMA DE MEMORIAIS
No Prazo de 5 dias, com fulcro no artigo 406 do Código de Processo Penal, pela razões a seguir expostas;
DOS FATOS
O réu foi preso em flagrante delito, pois, no dia 10 de janeiro do corrente ano, por volta das 10 horas, fazendo uso de arma de fogo, tentou efetuar disparos contra seu vizinho Antonio Miranda.
Foi denunciado pelo representante do Ministério Público como incurso nas sanções do art. 121, caput, c/c o art. 14, inciso II, ambos do Código Penal, porque teria agido com “animus necandi”
Segundo o apurado na instrução criminal, uma semana antes dos fatos, o acusado, planejando matar Antonio, pediu emprestado a um colega de trabalho uma arma de fogo e quantidade de balas suficiente para abastecê-la completamente, guardando-a eficazmente municiada.
Seu filho, a quem confidenciara seu plano, sem que o acusado percebesse, retirou todas as balas do tambor do revólver.
No dia seguinte, conforme já esperava, João encontrou Antonio em um ponto de ônibus e, sacando a arma, acionou o gatilho diversas vezes, não atingindo a vítima, em face de ter sido a arma desmuniciada anteriormente. 
O Ministério Público apresentou memoriais requerendo a pronúncia do acusado nos exatos termos da denúncia.
DO MERITO E DO DIREITO
Da Impossibilidade do Crime
É improcedente e injusta a ação penal movida contra o réu, fato que o acusado tentou efetuar disparos em direção a vitima, mas estando a arma descarregada, incorre no art. 17 do Código Penal, “in verbs”:
Art. 17 - Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime. 
O Transcrito artigo traz hipóteses em que, de forma alguma, o agente conseguiria chegar à consumação do crime, a arma desmuniciada configura ineficácia absoluta do meio, uma vez que seria completamente ineficaz a consumação, o fato não é punido, sequer, a título de tentativa. 
Segundo leciona o Ilustre DAMASIO: 
“...quando o meio executório empregado pelo insciente pseudo autor, pela sua natureza, é absolutamente incapaz de causar o resultado (ausência de potencialidade lesiva) a lei deixa de responsabilizá-lo pelos atos praticados.” 
Conforme o entendimento do Egrégio Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul
TJRS: 
ABSOLVICAO SUMARIA.
TRATANDO-SE DE CRIME IMPOSSIVEL, EM QUE EXISTE A INEFICACIA ABSOLUTA DO MEIO EMPREGADO, TORNA-SE INEVITAVEL A ABSOLVICAO SUMARIA. NO PRESENTE FEITO O REU SE UTILIZA DE ARMA DESCARREGADA, O QUE LEVA A NAO SE COGITAR DE PRONUNCIA POR TENTATIVA DE HOMICIDIO. (RESUMO) (Recurso Crime Nº 692093909, Segunda Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Sérgio Gischkow Pereira, Julgado em 15/10/1992) 
(692093909 RS , Relator: Sérgio Gischkow Pereira, Data de Julgamento: 15/10/1992, Segunda Câmara Criminal, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia) 
DO PEDIDO
Requer-se diante do exposto a improcedência da denúncia ofertada pelo digníssimo Representante do Ministério Público, julgando totalmente improcedente a presente ação penal, absolvendo o acusado João da Silva, do crime à ele imputado, conforme art. 386, III do Código de Processo Penal.
Link: http://olembrador.blogspot.com/2014/09/normal-0-21-false-false-false-pt-br-x_23.html
06 - José, funcionário público com 38 anos de idade, casado, pai de três filhos, estava trabalhando em presídio da Capital, quando inesperadamente ocorreu uma rebelião. Alguns detentos estavam muito agitados, e por ordem de um superior, José imobilizou dois deles, com ataduras de pano, fazendo-o com o devido cuidado para não os machucar. Após hora e meia, José soltou os detentos, pois estes se mostravam calmos, e foram levados para a realização de exame de corpo de delito, que apurou lesões
bem leves, causadas pela própria movimentação dos presos. Mesmo assim, ambos os detentos disseram que foram torturados por José. Diante desses fatos, José foi processado e acabou sendo condenado pelo crime de tortura, previsto na Lei 9.455, de 7 de abril de 1997, artigo 1.º, inciso II, parágrafo 4.º, inciso I, à pena de três anos de reclusão, mais a perda de função pública. José está preso e a r. sentença já transitou em julgado. Agora, um dos condenados foi colocado em liberdade e procurou a família de José, dizendo que foi obrigado pelo outro preso a dizer que tinha sido torturado, mas a verdade é que José inclusive fez de tudo para não os ferir. Como o outro detento não gostava de José, havia inventado toda a história, obrigando-o a mentir. Esta declaração foi colhida numa justificação criminal. Indique qual a medida judicial cabível e justifique sua escolha. 
GABARITO
Trata-se de Revisão Criminal, endereçada ao Egrégio Tribunal de Justiça, com base no art. 621, inciso III do C.P.P., v isto que surgiu uma prova nova, com a juntada d a justificação criminal, onde foi ouvido o ex-detento, que comprovou a ocorrência de u m enorme erro judiciário, pois José não cometeu o crime de tortura que lhe foi imputado, sendo inocente portanto. O candidato deverá postular seja conhecida a revisão e julgada procedente (artigo 6 26, 2ª parte do CPP) para o fim de absolver José com base no art. 386, inciso III do C.P. P., requerendo o competente alvará de soltura clausulado. 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ••• 
Jose, nacionalidade ••• , casado, Funcionário Público, portador do RG ••• , inscrito no CPF sob nº ••• , endereço ••• , vem, por seu advogado infra -assinado procuração em anexo), inconformado com a r. sentença já transitada em julgado, conforme certidão em anexo (doc. ••• ), proferida no processo nº • •• , d a ••• Vara Criminal da Comarca da Capital, vem, respeitosamente à presença de Vossa Excelência, promover pedido de REVISÃO CRIMINAL com fundamento nos artigos 621 e seguintes do Código de Processo Penal, pelos motivos a seguir expostos: 
 
DOS FATOS 
 
O Peticionário foi denunciado, processado e ao final condenado à pena de 3 (três) anos de reclusão, mais a perda da função pública, por infração ao artigo 1º, inciso II, parágrafo 4º , inciso I, da Lei 9.455, d e 7 de abril d e 1997, pelo crime de tortura. 
Após o trânsito em julgado da r. sentença, descobriu- seum fato novo, pois u m dos condenados , que supostamente h avia sofrido a tortura, f oi colocado em liberdade e procurou a família de Jose, dizendo que foi obrigado pelo outro preso a dizer que tinha sido torturado, mas a verdade é que José inclusive fez de tudo para não os ferir. Como o outro detento não gostava d e José, havia inventado toda a estória, obrigando -o a mentir. Esta declaração foi colhida numa justificação criminal e encontra-se em anexo (doc. ••• ).
DO DIREITO. 
Excelências, o presente pedido deve ser deferido. De fato, o Peticionário foi condenado injustamente, conforme fato novo descoberto posteriormente à sua condenação e ora anexado para apreciação dessa Colenda Câmara. Nele, encontra-se relato de um dos detentos que à época dos fatos se disse tortura do por Jose, mas que agora admite que não foi torturado, pelo contrário, que Jose fez de tudo para não feri-los. A acusação de tortura se deu em razão de vingança contra o Peticionário. Ora, tal situação não pode prevalecer . Impõe-se a imediata revisão do processo e da condenação, para que o Peticionário possa resgatar sua condição de inocente, da qual nunca deveria ter sido privado. Essa é a jurisprudência dominante em nossos tribunais: 
DO PEDIDO. 
Diante do exposto, requer seja deferido o presente pedido revisional, para absolver o Peticionário, com fundamento no art. 626 do Código de Processo Penal, por ser medida de JUSTIÇA! 
 Nestes Termos, 
Pede Deferimento. 
Link: https://www.passeidireto.com/arquivo/24099816/peca-6---revisao-criminal
07 - José, advogado, foi denunciado como incurso no artigo 288, parágrafo único, c.c. artigo 157, § 2o,incisos I e II, todos do Código Penal, porque estaria associado com A, B e C para a prática de crimes de roubo de veículos com a utilização de armas. Pela denúncia, a sua participação consistia em estimular os autores materiais dos crimes à prática dos delitos, garantindo-lhes que, com sua atuação profissional, conseguiria livrá-los de eventual prisão e condenação. Oferecida a denúncia, o Promotor de Justiça requereu a sua prisão preventiva para garantia da ordem pública, argumentando que os crimes de roubo, na atualidade, causam grande insegurança social e que o acusado, na sua condição de advogado, não poderia agir de forma a incentivar a prática de tais delitos. O juiz, apenas repetindo os argumentos expostos pelo membro do Ministério Público, decretou a prisão preventiva. José foi preso e colocado em cela comum, com outros presos provisórios, apesar de, em petição, sustentar perante o juiz que isso não podia ocorrer em face de sua condição de advogado. 
QUESTÃO: Como advogado de José, indique qual a peça processual mais adequada à sua defesa, e quais os fundamentos jurídicos a serem elencados.
08 - José, funcionário do Banco do Brasil, moveu ação contra o banco, em razão de descontos ilegais efetuados pela instituição em sua folha de pagamento, no valor de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais). A ação foi julgada procedente. A sentença transitou em julgado no dia 10 de janeiro de 2018. Já na fase de execução, após dois meses, no dia 11 de março do mesmo ano, José, em virtude de sua atividade no Banco do Brasil, recebera a quantia de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais) para o pagamento de serviços de manutenção do prédio onde o banco estava instalado. Em posse do numerário, resolveu ficar com parte do dinheiro, no valor exato de seu crédito, R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais), utilizando o restante, R$ 1.000,00 (mil reais), para parcial pagamento dos referidos serviços. Em 15 de abril de 2018, José foi denunciado como incurso no artigo 312, “caput”, do Código Penal. A denúncia, sem que José fosse notificado para eventual resposta, foi recebida em 20 de abril de 2018. Na instrução criminal, ouvido José, este confirmou o fato, dizendo, contudo, que somente queria receber seu crédito para cobrir despesas pessoais e familiares. Foram ouvidos, também, funcionários do banco que confirmaram o fato. Superadas as fases de instrução do feito, o MM. Juiz da 2a Vara Criminal da comarca de Maringá condenou José pelo crime de peculato, fixando a pena privativa de liberdade em 2 (dois) anos de reclusão, a ser cumprida em regime aberto, e a de multa em 10 dias-multa, no valor de 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo cada. A pena privativa de liberdade foi substituída por duas penas restritivas de direitos (prestação de serviços à comunidade e multa). As partes, Ministério Público e acusado, não apelaram. A decisão transitou em julgado no dia 28 de maio de 2018. Intimado para o cumprimento das penas, José procurou um novo advogado para examinar sua situação e saber o que poderia ser feito.
QUESTÃO: Como advogado de José, qual a medida judicial mais adequada à sua defesa, indique o fundamento legal da peça e quais os argumentos de defesa.
GABARITO
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE  (…)
José, (nacionalidade), (profissão), (estado civil), residente na (endereço), nesta cidade, portador da cédula de identidade de nº (…), inscrito no Cadastro de Pessoas Físicas no Ministério da Fazenda sob o nº (…), por seu advogado que esta subscreve (conforme procuração anexa – doc. 01), não se conformando com a sentençada prolatada pelo juízo da (…) Vara Criminal da Comarca de (…), processo nº (…), transitada em julgado em 20 de janeiro de 2006 (certidão anexa – doc. 02), que o condenou à pena de 02 (dois) anos de reclusão, a ser cumprida em regime aberto, e 10 dias-multa, no valor de 1/30 (um trigésimo) do salário-mínimo cada, convertida em penas restritivas de direitos (prestação de serviços à comunidade e multa), por incurso no art. 312 “caput”do Código Penal, vem respeitosamente apresentar contra a decisão prolatada, REVISÃO CRIMINAL, com fulcro nos arts. 621 e seguintes do Código de Processo Penal, pelas razões a seguir aduzidas:
DOS FATOS
O revisionando é funcionário do Banco do Brasil, e moveu ação contra o banco, motivado pelo fato de ter sofrido descontos ilegais da instituição bancária em sua folha de pagamento, totalizando o montante de R$1500,00 (mil e quinhentos reais). Em 10 de março de 2005, houve o transito em julgado da relativa sentença, determinando a procedência da ação, sendo que em de maio do mesmo ano, o referido processo entrou em fase de execução da sentença. Foi então que em 11 de maio, José, em razão da sua atividade profissional, veio a receber por parte do Banco do Brasil, a quantia de R$2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), destinado ao pagamento de serviços de manutenção do prédio nas instalações do banco.
Em posse desse numerário, José reteve R$1.500,00 (mil e quinhentos reais), exatamente a quantia que o banco havia descontado de seu salário, destinando os R$1.000,00 (mil reais) restantes ao parcial pagamento dos serviços de manutenção do prédio, conforme lhe havia sido solicitado a fazer.
Foi então que, em 15 de junho de 2005, José foi denunciado como incurso no artigo 312 “caput” do Código Penal pátrio, sendo recebida a denúncia em 20 de junho de 2005, sem a observância de procedimento necessário ao regular andamento da ação, qual seja, a notificação para que o acusado pudesse oferecer a resposta à acusação, em clara violação de preceitos constitucionais norteadores da ação penal, como a ampla defesa e contraditório.
Sendo assim, há nulidade processual a tempo de ser reconhecida por meio da presente ação revisional.
DO DIREITO
I – PRELIMINARES
Houve a subtração de procedimento indispensável ao andamento regular do processo penal, consistente na inobservância do conteúdo do art. 514 “caput”, qual seja, a realização da citação ao acusado, oportunizando- a apresentar defesa técnica, por meio da resposta à acusação, com a violação de preceitos fundamentais de ordem constitucional, relativos à garantia da ampla defesa e contraditório, expressa no art. 5º, inciso LV.
Dessa forma, inarredávelo reconhecimento de nulidade processual, em atinência ao disposto no art. 564, inciso IV.
Observe-se que o desconto realizado pelo banco no salário do acusado foi de grande monta,  e, considerando-se que dessa quantia depende a manutenção não somente de José, mas de toda sua família, e que, portanto, a ilegalidade cometida por parte do banco veio a interferir em direito básico dele e de sua família em se alimentar e se manter, sendo o salário objeto de proteção especial do direito, exatamente em razão da importância que exerce na vida do trabalhador, que dele depende.
É de se notar também, que não houve dolo em realizar o peculato, vez que para a configuração desse crime o intuito de apropriação é conhecido pelo agente como algo indevido, e, no caso em debate, José agiu por entender ser a quantia devida à ele, vez que  houvera antes, um erro do banco, a ser corrigido por meio de ação para restituição dos valores ilegalmente descontados de seu salário, já em fase de execução.
Ora, se José age motivado tanto pelo seu estado de necessidade, vez que premido pela circunstancia de ter ser salário diminuído consideravelmente em razão de erro no pagamento do mesmo, de forma a expô-lo a situação de grave vulnerabilidade econômica, e também, por entender que o valor lhe era devido, conforme já declarado por meio de sentença prolatada, cabíveis se fazem a aplicação tanto do art. 20 §1º quanto do art. 23, inciso I, ambos do Código Penal pátrio, culminando na premência em se acatar a absolvição do réu, com fulcro no art. 386, VI, do Código de Processo Penal.
DO MÉRITO
 
A condição de funcionário do Banco do Brasil não outorga ao acusado a posição de funcionário público, vez que o banco é sociedade de economia mista, sendo enquadrada como entidade privada. A tipicidade, nesse caso, depende da adequação, já que é elemento subjetivo necessário à caracterização do crime de peculato, sendo portanto, impossível subsumirem-se os fatos aqui tratados à norma elencada pela acusação (art. 312).
Dispõe o Código Penal em seu artigo 327: “Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego, ou função pública”. Sendo assim, o  art. 327, § 1º do Código Penal, segundo a teoria restritiva, é norma de extensão que conceitua a elementar “funcionário público” e, por isso, é também uma norma penal incriminadora que, portanto, deve ser interpretada restritivamente.
Dessa forma, há que se alterar a classificação do crime para o descrito no art. 345, “caput” do Código Penal, que trata do exercício arbitrário das próprias razões.
Considerando-se que, em atinência ao parágrafo único do mesmo artigo 345 do Código Penal, procede-se mediante queixa, faz-se imperioso reconhecer ter havido a decadência do direito de queixa do ofendido, e a decorrente extinção da punibilidade do acusado, com fulcro no art. 38 do Código de Processo Penal, combinado com os artigos 107, inciso IV do Código Penal.
DO PEDIDO
Diante de todo o exposto, requer seja julgado procedente o presente pedido revisional determinando-se a anulação do processo ab initio e, caso Vossas Excelências assim não entendam, que seja desclassificada a infração para o crime de exercício arbitrário das próprias razões, reconhecendo-se assim a extinção da punibilidade pela decadência.
Nestes termos, Pede Deferimento,
Link: https://meusestudos2016.wordpress.com/2016/05/10/69-revisao-criminal/
09 - Lilico foi denunciado pelo ministério público pela prática do delito de homicídio na forma tentada, a qual foi recebida pelo juiz de direito da 8a vara criminal de Curitiba, constando da denúncia que “no dia 15.11.2017, Lilico conduzia seu veículo modelo gol, placas iij 0009, pela avenida Paraná e na altura do cruzamento com a rua Gago Coutinho, que é transversal e secundária, o ônibus da viação cidade nossa ltda., placas ccc 1001, conduzido por gálio, que o levava vazio de volta à garagem da empresa, avançou a preferencial vindo a colidir levemente com a lateral do carro de Lilico. Após a discussão, Lilico, de posse de uma arma de fogo, marca taurus, calibre 38, de sua propriedade e com porte, apreendida nos autos, visivelmente irritado, disparou três tiros na direção de Gálio, acertando todos os disparos na carroceria do ônibus, na altura do pára-brisas. A intenção de matar foi obstada por motivos alheios à vontade de Lilico...” Interrogado em juízo, o réu reafirmou sua versão no interrogatório do inquérito policial de que não pretendia matar o motorista do ônibus, apenas se irritou pela intransigência de assumir a responsabilidade pelo acidente, e por isso efetuou os disparos contra a carroceria do veículo de gálio, visando apenas causar danos materiais. As testemunhas ouvidas em juízo afirmaram que no momento dos disparos gálio estava afastado uns dez metros do ônibus, que Lilico fez pontaria para cima, na direção da lataria do ônibus, bem como após os disparos, Lilico teria dito ‘agora estamos quites, cada um com o seu prejuízo’. Encerrada a fase de instrução do feito, como advogado de Lilico você é intimado para apresentar suas derradeiras alegações em 08 de maio de 2018. QUESTÃO: Como advogado de Lilico, qual a medida judicial mais adequada à sua defesa, indique o fundamento legal da peça e quais os argumentos de defesa.
10 - Abelardo na Cidade de Marília/Paraná, foi denunciado pela prática do delito tipificado no art. 216-a (5 vezes), ambos do código penal, por ter, em tese, por diversas vezes, na condição de superior hierárquico, constrangido a pessoa da vítima Sicraninha, sua subordinada, assediando-lhe, dirigindolhe propostas indecorosas de franca conotação sexual, de tal forma incisiva que a mesma chegou até a abandonar o emprego. Abelardo é tecnicamente primário; possui antecedentes criminais por atentado violento ao pudor (2 vezes respondeu pelo mesmo delito), sem jamais ter sido condenado: é tecnicamente primário; possui residência no mesmo local, no distrito da culpa, a cerca de 05 (cinco) anos; possui uma pequena empresa gráfica, da qual é sócio-gerente; é casado e tem dois filhos. O processo tramita pela 9ª vara criminal da comarca de Marília-Pr. (autos 027/2018). Não tendo sido encontrado para a citação, o réu foi preso antes mesmo do interrogatório. No despacho que acatou a representação ministerial pela custódia preventiva o mm. Juiz criminal referiu que “tratase de delito contra os costumes, modalidade na qual o denunciado possui antecedentes que não o recomendam. Decreto a prisão preventiva, com base no art. 312,CPP, já que não localizado, o mesmo, para o interrogatório já designado. In. Cumpra-se” (teor integral da decisão). O denunciado apresentou-se antes da data designada para interrogatório, quando tomou ciência do r. Despacho e foi recolhido ao cárcere. 
Questiona-se:
Qual a autoridade competente para apreciar a medida a ser pleiteada?
Qual a denominação da medida judicial cabível e qual o fundamento legal?
Qual tese defensiva deverá ser arguida?
Qual o prazo para apresentação da medida a ser pleiteada, indicando o último dia?
Qual o pedido que deverá ser formulado?

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