Buscar

EXERCICIO FILOSOFIA JURIDICA 06

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Exercício: CCJ0136_EX_A6_201409006174_V1 08/06/2018 15:09:24 (Finalizada) 
Aluno(a): LUCIANO BORGES MORAIS 2018.1 
Disciplina: CCJ0136 - FILOSOFIA JURÍDICA 201409006174 
 
 
 
Ref.: 201411830302 
 
 1a Questão 
 
 
 Kant estabelece uma distinção entre legalidade e moralidade, e caracteriza o domínio da moralidade 
apresentando um critério para avaliar a moralidade das ações em sua obra intitulada a Fundamentação da 
Metafísica dos Costumes onde analisa dois conceitos fundamentais de sua teoria moral: o conceito de 
vontade boa e o de imperativo categórico. Esses dois conceitos traduzem as duas condições básicas do 
dever: o seu aspecto objetivo, a lei moral, e o seu aspecto subjetivo, o acatamento da lei pela subjetividade 
livre, como condição necessária e suficiente da ação. Portanto, a respeito da teoria moral kantiana, é correto 
afirmar: 
 
 
 
d) A razão é capaz de guiar a vontade como meio para a satisfação de todas as necessidades e 
assim realizar seu verdadeiro destino prático: a felicidade. 
 
c) Para que possa ser qualificada do ponto de vista moral, uma ação deve ter como condição 
necessária e suficiente uma vontade condicionada por interesses e inclinações sensíveis. 
 
b) O imperativo categórico incorre na contingência de um querer arbitrário cuja intencionalidade 
determina subjetivamente o valor moral da ação. 
 a) A vontade boa, enquanto condição do dever, consiste em respeitar a lei moral, tendo como 
motivo da ação a simples conformidade à lei. 
 
e) A razão, quando se torna livre das condições subjetivas que a coagem, é, em si, necessariamente 
conforme a vontade e somente por ela suficientemente determinada. 
 
 
Explicação: 
Justificativa: Kant faz da boa vontade a condição de toda a moralidade. Sendo governada pela razão, a boa 
vontade é boa pelo seu próprio querer. A moralidade é concebida independentemente da utilidade ou das 
consequências que possam advir das ações. 
 
 
 
 
Ref.: 201411830410 
 
 2a Questão 
 
 
 Como vários outros filósofos, Kant pensava que a moralidade poderia ser resumida em um princípio 
fundamental, diante de tal pensamento e tendo em vista as afirmativas abaixo, assinale a opção que reflita o 
entendimento de moral na filosofia Kantiana. 
 
 
C. Deus e alma são realidades ontológicas necessária apenas no âmbito prático. 
 
D. Uma ação por interesse pode ser moral, desde que ela vise ao bem-comum. 
 A. Agir por dever é agir conforme a lei moral por respeito (sentimento puro). 
 
E. Para Kant, a lei moral e a lei jurídica têm o mesmo conteúdo e a mesma forma. 
 
 
 
B. A forma lógica do imperativo moral é hipotética. 
 
 
Explicação: 
Justificativa: Opção correta - letra A. Segundo Kant, O fundamento da moralidade é a racionalidade, isto é, a 
autonomia da vontade, a liberdade para tomar as próprias decisões implicando com isto no cumprimento do 
dever pelo dever. 
 
 
 
 
Ref.: 201411826926 
 
 3a Questão 
 
 
 "Quando a vontade é autônoma, ela pode ser vista como outorgando a sim mesma a lei, pois 
querendo o imperativo categórico, ela é puramente racional e não dependente de qualquer 
desejo ou inclinação exterior à razão. (...) Na medida em que sou autônomo, legislo para mim 
mesmo exatamente a mesma lei que todos outro ser racional autônomo legisla para si". 
(WALKER, Ralph. Kant: Kant e a lei moral. Trad. De Oswaldo Giacóia Júnior. São Paulo: Unesp, 
1999. P. 41.) 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre autonomia em Kant, considere as seguintes 
afirmativas: 
I. A vontade autônoma, ao seguir sua própria lei, segue a razão pura prática. 
II. Segundo o princípio da autonomia, as máximas escolhidas devem ser apenas aquelas que se 
podem querer como lei universal. 
III. Seguir os seus próprios desejos e paixões é agir de modo autônomo. 
IV. A autonomia compreende toda escolha racional, inclusive a escoha dos meios para atingir o 
objeto do desejo. 
 
Estão corretas apenas as afirmativas: 
 
 
 
II, III e IV 
 
III e IV 
 II e III 
 
I e IV 
 I e II 
 
 
Explicação: 
WALKER, Ralph. Kant: Kant e a lei moral. Trad. de Oswaldo Giacóia Júnior. São Paulo: Unesp, 
1999. p. 41. 
 
 
 
 
Ref.: 201411838824 
 
 4a Questão 
 
 
 Kant afirma: "Quando a vontade é autônoma, ela pode ser vista como outorgando a si mesma a lei, pois, 
querendo o imperativo categórico, ela é puramente racional e não dependente de qualquer desejo ou 
inclinação exterior à razão. Na medida em que sou autônomo, legislo para mim mesmo exatamente a mesma 
lei que todo outro ser racional autônomo legisla para si." 
Portanto, com base no texto e nos conhecimentos sobre o entendimento de autonomia segundo Kant, 
considere as seguintes afirmativas: 
I. A vontade autônoma, ao seguir sua própria lei, não segue a razão pura prática. 
II. Segundo o princípio da autonomia, as máximas escolhidas devem ser apenas aquelas que se podem 
querer como lei universal. 
III. Seguir os seus próprios desejos e paixões é agir de acordo com o imperativo hipotético 
IV. A autonomia compreende toda escolha racional, inclusive a escolha dos meios para atingir o objeto 
do desejo. 
Estão corretas apenas as afirmativas: 
 
 
C) III e IV. 
 
E) II, III e IV. 
 
A) I e II. 
 D) II e III. 
 
B) II e IV. 
 
 
Explicação: 
Justificativa: Primeira formulação do imperativo categórico: Age unicamente de acordo com a máxima que te 
faça simultaneamente desejar a sua transformação em lei universal. Significa a determinação de uma ação 
como necessária em si mesma, isto é, absolutamente desinteressada. É uma espécie de mandamento que, 
por assim dizer, "obriga" o sujeito moral a submeter-se ao dever. 
 
 
 
 
Ref.: 201411587827 
 
 5a Questão 
 
 
 Para Immanuel Kant, o indivíduo moral não visa à felicidade em suas ações, mas ao 
cumprimento do dever que o torna digno dela. Em sua obra Fundamentação da metafísica 
dos costumes, ele afirma que a busca por assegurar a própria felicidade seria um dever 
indireto, por quê: 
 
 Atestaria que há uma ordem moral no mundo. 
 Faria coincidir liberdade e natureza na condição humana. 
 Afastaria a tentação para a transgressão dos deveres decorrente do sofrimento. 
 Consistiria na realização do propósito da natureza para o homem. 
 Nenhuma das respostas. 
 
 
 
 
Ref.: 201411830322 
 
 6a Questão 
 
 
 Imannuel Kant na sua importante obra Fundamentação da Metafísica dos Costumes formula que: "o 
imperativo categórico é, portanto só um único, que é este: Age apenas segundo uma máxima tal que possas 
ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal." Portanto, segundo essa formulação do imperativo 
categórico por Kant, uma ação é considerada ética quando: 
 
 
b) Ajusta os interesses egoístas de uns ao egoísmo dos outros, satisfazendo as exigências 
individuais de prazer e felicidade. 
 
d) Está subordinada à vontade de Deus, que preestabelece o caminho seguro para a ação humana. 
 c) É determinada pela lei da natureza, que tem como fundamento o princípio de auto-conservação. 
 
a) Privilegia os interesses particulares em detrimento de leis que valham universal e 
necessariamente. 
 e) A máxima que rege a ação pode ser universalizada, ou seja, quando a ação pode ser praticada 
por todos, sem prejuízo da humanidade. 
 
 
Explicação: 
Justificativa: São leis morais universalmente válidas porque decorrem de máximas que se aplicam a todos os 
seres humanos. 
 
 
 
 
Ref.: 201411826925 
 
 7a Questão 
 
 
 " imperativo categórico é portanto só um único, que é este: Age apenas segundo uma máxima 
tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal".
(KANT, Immaunuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. Trad. De Paulo Quintela. 
Lisboa: 70, 1995, p. 59). 
 
Segundo essa formulação do imperativo categórico por Kant, uma açao é considerada ética 
quando: 
 
 
 
 
Está subordinada à vontade de Deus, que preestabelece o caminho seguro para a ação 
humana. 
 
É determinada pela lei da natureza, que tem como fundamento o princípio de 
autoconservação. 
 A máxima que rege a ação pode ser universalizada, ou seja, quando a ação pode ser 
praticada por todos sem prejuízo da humanidade. 
 
 
Privilegia os interesses particulares em detrimento de leis que valham universal e 
necessariamente. 
 
Ajusta os interesses egoístas de uns ao egoísmo dos outros, satisfazendo as exigências 
individuais de prazer e felicidade. 
 
 
Explicação: 
Para Kant, é o imperativo categórico que mostra, por exemplo, que o roubo e a mentira são 
ações ruins. Afinal, mesmo o maior ladrão ou mentiroso não desejaria que suas práticas se 
tornassem o padrão de conduta de toda a humanidade. Diante do que, evidentemente, é fácil 
saber que a única resposta possível para a questão é a letra A. Segundo o filósofo alemão, a lei 
moral é fruto da racionalidade humana e não da natureza ou da vontade de Deus. Ademais, 
para Kant, a ação correta se funda na universalidade do imperativo categórico e não em 
interesses ou exigências particulares e egoístas. 
 
 
 
 
Ref.: 201411833090 
 
 8a Questão 
 
 
 Kant concebe a liberdade como um dos principais conceitos da ética, como autonomia. Isto posto, qual das 
alternativas abaixo explicaria o que é, para Kant, ser livre? 
 
 
 
D) Ser livre é escolher suas próprias regras, de forma que a ética será diferente para cada sujeito. 
 
C) Ser livre é não estar obrigado a nada nem ter limites para agir. 
 B) Ser livre é se autolegislar de acordo com a razão que, por ser a mesma em todos os seres 
humanos, implica em uma ética universal. 
 
A) Ser livre é agir segundo a vontade, sem interferência da razão. 
 E) Ser livre é libertar-se das influências sociais. 
 
 
Explicação: 
Justificativa: Segundo o pensamento de Immanuel Kant, a razão deve ser autônoma, ou seja, cria as leis a 
que deverá, depois, submeter-se e só assim haverá liberdade.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando

Outros materiais