Prévia do material em texto
Máquinas Agrícolas Geiriele Rodrigues, Karine Silva, Silmara Barnabé 4 º Semestre Engenharia de Produção Agroindustrial De acordo com Corcini, et al. [20--?], o ato de semear e adubar consiste em colocar certa quantidade de semente e adubo no solo, seguindo as recomendações agronômicas. A fim de que seja executada de maneira eficiente, rápida, uniforme e econômica utilizam-se máquinas que executam essa tarefa, ou seja, a semeadora e adubadora. O mesmo ainda diz que, semeadora/abubadora é uma máquina que cuja função é colocar no solo, sementes e adubos dentro da densidade, espaçamento e profundidade para um eficiente desenvolvimento produtivo. • 1º Semeadora foi criada em 1701, pelo inglês Jethro Tull. Que aumentou em 800% na sua produtividade. • Em 1785- Semeadora de Tração Animal. • As semeadoras acopladas a adubadoras surgiram em 1900. Fig. 1: Uma das Primeiras Semeadoras • Semeadora/Adubadora: Dosam e colocam sementes (grãos) e adubos. • Plantadora/Adubadora: Dosam e colocam partes vegetativas das culturas, tais como tubérculos (batatas), colmos (mandioca) e bulbos (alho), etc. • Transplantadora/Adubadora: Dosam e colocam mudas das culturas. Fig. 2: Semeadora/Adubadora. Fig. 3: Plantadora/Adubadora. Fig. 4: Transplantadora/Adubadora. • Abrir um sulco no solo; • Dosar a quantidade de sementes e posicioná-las no solo; • Cobrir o sulco e firmar o solo ao redor das sementes. Fig. 5: Sistema de Abertura dos Sulcos As semeadoras se diferenciam, basicamente, pela sua estrutura e pelos mecanismos rompedores de solo empregados, podendo ser enquadrados como: • Semeadoras para preparo convencional de solo: São máquinas projetadas para semeadura sobre solo preparado (aração+gradagens), caracterizando-se por uma estrutura relativamente leve e simples, que pode ser de levante hidráulico ou de arrasto, dependendo da largura de trabalho e do peso. • Semeadoras para plantio direto: São máquinas destinadas à semeadura em solo não preparado. Caracterizam-se por uma estrutura robusta, visando suportar maiores esforços envolvidos, bem como dispor de peso suficiente para transferir aos rompedores a força vertical necessária para o corte de resíduos culturais e a abertura dos sulcos para deposição de sementes e fertilizantes. • Formas de Acionamento - Manual - Motorizada - Tracionada: tração animal, tratorizada. • Formas de Semeadura - Em Planos - Em Camalhões - Em Sulcos • Formas de Distribuição de Sementes - A lanço - Em linha: com precisão, contínua. • Acionadas exclusivamente pelo homem. Fig. 6: Semeadoras Manuais. • Possuem apenas os elementos dosadores acionados por motor de combustão interna. Fig.: 7 Semeadora Motorizada- Hidrossemeadura. • Tracionadas por animais. Fig. 8: Semeadora de tração animal. • Acionadas e deslocadas pelos tratores agrícolas. Fig. 9: Semeadora tratorizada. • As semeadoras acionadas pelo trator são as mais utilizadas no Brasil, e quanto a forma de acoplamento pelo trator podem ser classificas: - de arrasto - semimontada - montada • De arrasto: acoplada à barra de tração do trator agrícola. Fig. 10: Acoplamento de arrasto. • Montada: acoplada aos três pontos do sistema de levante hidráulico. • Semimontada: acoplada aos dois pontos inferiores do sistema de levante hidráulico. Fig. 11: Acoplamento Montada. • Opções de regulagem para acoplamento a barra de tração Fig. 12: Regulagem para acoplamento • Acoplamento a barra de tração com cabeçalho regulável. Fig. 13: Regulagem para acoplamento • Transversal– através da calibragem correta dos pneus Fig. 14: Nivelamento Fig. 15: Marcador de Linha Mecânico. Fig. 16: Marcador de Linha Hidráulico. • Permite que o mesmo espaçamento seja mantido durante toda a semeadura. Fig. 17: Marcadores no plano em camalhões em sulcos Fig. 18: Tipos de Semeadura. • A lanço: • terrestres: sementes soltas ao acaso no solo pelo homem ou por máquinas tracionadas por trator; • aéreas: sementes soltas ao acaso no solo por aviões ou helicópteros. Fig. 19: Distribuição a Lanço terrestre. Fig. 20: Distribuição a Lanço aéreo. • Em linha: • contínua: sementes distribuídas em linha, porém sem precisão na distância entre sementes; Fig. 21: Distribuição Em linha contínua. • Em linha: • de precisão: sementes distribuídas em linha com espaçamento entre as sementes bastante uniforme. Fig. 22: Distribuição Em linha de Precisão. • Sementes miúdas: sementes selecionadas quanto à massa, por exemplo, quilogramas de sementes por hectare, e geralmente são gramíneas, com exceção feita ao milho. • Sementes graúdas: sementes selecionadas quanto ao número, por exemplo, número de sementes por hectare, e geralmente são leguminosas. Fig. 23: Variedade de tamanho das Sementes. • Sistema de abertura do sulco: • Para uma germinação adequada, a maioria das sementes deve ser colocada abaixo da superfície do solo e, para isto, o equipamento de semeadura deve possuir um mecanismo para a abertura do solo, ou sulcador. • Sulcador de enxada e facão: são mais utilizados em solos preparados convencionalmente e em semeadoras de sementes miúdas. Fig. 24: Sulcador de enxada(a) e de facão(b) • Sulcador de discos: Discos simples - é utilizado nas semeadoras de sementes miúdas mas não resultam em uma colocação precisa de sementes pelo fato de abrir o sulco por um só lado. Fig.25: Discos Simples • Sulcador de discos: Duplos - é mais utilizado em sistemas de cultivo conservacionista onde se encontram restos culturais sobre a superfície. Possui dois discos inclinados que cortam e abrem o sulco na sua posição de contato. Fig.26: Discos Duplos • Sulcador de discos: Roda com mecanismo em V - Apresenta dois discos cortantes e uma roda de apoio que auxilia no controle de profundidade, além de firmar e moldar o solo em torno dos discos. Fig.27: Mecanismo em V • Disco cortante acionado pela TDP- É utilizado em semeadoras de linha contínua, como de implantação e renovação de pastagens, economizando energia e reduzindo o índice de exposição do solo. Fig.28: Disco Cortante • O sistema de plantio direto exige dispositivos específicos para que os sulcadores não arrastem e passem sobre a palhada alterando a profundidade da semeadura. O corte do material sobre o solo e a uniformidade de semeadura são alcançados com a utilização de discos cortadores de palhada. Fig.29: Discos Cortadores de Palha Utilizados para o corte dos resíduos podem ter sua aplicação, em função dos resíduos e tipo de solo: - Liso – solos mais pesados ( melhor corte da palhada) - Corrugado com borda lisa – solos mais pesados - Corrugado – solos médios; - Ondulado – solos mais leves Fig. 30: Disco Liso Fig. 31: Disco Corrugado c/ borda lisa Fig. 33: Disco Ondulado Fig. 32: Disco Corrugado Fig. 34: Disco triplo (liso c/ disco duplo desencontrado) Fig. 35: Disco recortado Fig. 36 e 37: Discos com dentes para pressionamento e corte da palha • A dosagem das sementes é considerada uma das principais funções de qualquer semeadora. Existem o sistema de dosagem de linha de precição, de linha contínua , de fluxo de ar e a lanço. • A função deste sistema é selecionar as sementes individualmente do depósito numa taxa predeterminada. Os principaissistemas são: • disco dosador; • mecanismo de dedos preensores; • disco dosador por ar: de pressão, e de vácuo. • Possui aberturas ou células e roda no fundo do depósito de sementes. Assim que o disco roda, as sementes caem nas células do disco. Fig.38: Céulas do Disco • Existem discos dosadores horizontais, verticais e inclinados. Fig.39: Disco Inclinado Fig.40: Disco Horizontal Fig. 41: Disco Vertical • Possui cerca de doze dedos pressionados por molas, que são abertos ou fechados à medida que roda. Quando o dedo preensor se move através das sementes, ele se fecha e prende a semente entre o dedo e um prato estacionário. A semente passa por uma abertura no prato estacionário liberando-a para o mecanismo de posicionamento da semente. Fig. 42: Dedos Preensores • Um disco vertical que gira montado em cada unidade de linha e apanha a semente de um reservatório localizado na base do disco. A pressão do ar, fornecida por um ventilador central, ou por ventiladores montados em cada linha, mantém a semente presa em orifícios localizados ao longo da circunferência do disco. Um dispositivo de corte de pressão é responsável pela queda da semente em um tubo em direção ao solo. Fig. 43: Disco dosador por Ar de Pressão • As sementes são mantidas presas nos orifícios por causa da pressão atmosférica do ar porque a pressão no lado contrário das sementes é reduzida por vácuo criado por um ventilador. Um dispositivo eliminador é usado para retirar sementes em excesso que estejam aderidas aos orifícios. Fig. 44: Disco dosador por Ar de Vácuo • Culturas implantadas com semeadoras de linha contínua são geralmente de alta produtividade. Os principais sistemas de distribuição são: • cilindro canelado; • discos alveolados. • Apresenta uma série de dentes dispostos num cilindro que gira sob o depósito de sementes. Fig.45: Cilindro Canelado • Podem ser utilizados como elementos dosadores de sementes miúdas de dois tamanhos diferentes bastando dispor a face alveolada de acordo com o tamanho de sementes a ser utilizado. Fig.46: Discos Alveolados • Esta semeadora contém mecanismos para permitir o preparo do solo, a semeadura e a fertilização em uma só passada. A semeadora possui um sistema de fluxo de ar para assegurar a uniforme distribuição de sementes do mecanismo de dosagem de sementes ao sulco aberto. Fig.47: Semeadora com Fluxo de Ar • Possui um depósito, com abertura inferior regulável que permite a queda das sementes, e discos giratórios, acionados pela TDP, com aletas que espalham as sementes centrifugamente. Não contêm mecanismos de abertura e fechamento de sulcos. Fig.48: Semeadora comm Dosagem de semente a Lanço Fig.49: Dosagem Correta • Para se ter certeza que a semente está em contato com o solo e não está caindo em espaço vazio, a cama da sementeira deve ser bem preparada. Os principais mecanismos de cobertura do sulco são: • enxada; • chapa; • disco; • corrente. • A enxada é mais utilizada em solos pegajosos e úmidos. • O sistema de cobertura de chapa é o menos caro e trabalha bem em solos preparos de forma convencional. Fig.50: Enxada e Chapa • Sistemas de cultivo mínimo requerem o uso de discos para obter solo solto o suficiente para cobrir as sementes. • A corrente que é conectada na traseira da linha distribuidora, é mais utilizada para sementes miúdas. Fig.51: Discos e Corrente • O controle de profundidade de semeadura pode ser realizado pela regulagem da pressão exercida pelas molas sobre os sulcadores, através de ajuste do cabeçalho da semeadora do curso das molas ou da pressão hidráulica sobre as molas. Porém, uma regulagem mais precisa é obtida com o uso de rodas limitadoras de profundidade. - Promover a interação solo-semente. - Evitar formação de crostas que impeçam a emergência. F ig .5 2 : C o m p a c ta ç ã o d o S o lo • As rodas de borracha além de compactar o solo, auxiliam também no processo de cobertura do sulco e podem também ser utilizadas no controle de profundidade da unidade semeadora. Fig.53: Rodas de Borracha Fig.54: Estrutura • Engrenagens • Engrenagens e correntes • Eixo • Mistos • Engrenagens em contato permanente • A rotação é variada pela alteração das mesmas Fig.55: Acionamento por Engrenagens • Transmissão da rotação por correntes • Compacto, maior número de combinações de transmissão Fig.52: Acionamento por Corrente Fig.51: Corrente • Rotação gerada por um sistema coroa- pinhão e transmitida por um eixo 1- Eixo 2- Pinhão 3- Coroa Fig.56: Acionamento por Eixo • Combinação de dois ou mais sistemas. • Sistema de dosagem das sementes acionado por um tipo e dosagem do adubo por outro. • A adubagem é muito importante no cultivo, pois com o passar do tempo o solo se torna pobre deficiente em elementos químicos indispensáveis à produção e à vida das plantas. Sendo necessário fazer a adubação como forma de oferecer as quantidades de nutrientes e fertilizantes que a cultura necessita para se desenvolver. • Distribuidores de Fertilizantes Orgânicos Sólidos; • Distribuidores de Fertilizantes Orgânicos Líquidos; • Distribuidores de Fertilizantes Químicos; • Distribuidores de Fertilizantes Fluídos. • Fontes de Fertilizantes Orgânicos Sólidos: – Tortas – Bagaço de cana e de lixão – Estercos de animais em estado de humos Fig. 57: Espalhadores de caixa ProPush 2054 O implemento agrícola possui dispositivos mecânicos para o descarregamento e a distribuição ou esparramação do adubo orgânico. No fundo da caixa da carreta, é instalada uma corrente com taliscas transportadoras, que movem a carga para trás onde os batedores e o dispositivo distribuidor, moendo o material com suas pás em espiral. E em seguida esse esterco moído é lançado ao solo. Pode existir na parte traseira, uma tampa com acionamento hidráulico. Fig. 58: DAOS 1 ERD aro 16’’, capacidade 4t para 6m³, disco duplo. •Acoplamento: Para fazer o acoplamento ao trator use o cabeçalho na barra de tração do trator usando o pino (A) e contrapino. Para facilitar o acoplamento utilize a regulagem do macaco (B) Fig. 59: Acoplamento ao trator. • Distribuidor de corretivos de arrasto: Equipado com mecanismo dosador volumétrico e mecanismo distribuidor tipo rotor duplo. 1. Mecanismo dosador volumétrico do tipo esteira transportadora, 2. Chapa raspadora, 3. Cardan para acionamento da esteira, 4. Mecanismo Distribuidor tipo rotor Duplo Fonte: MIALHE, 1986. Fig. 60: Dosador de corretivos de arrasto. 1. Chassi 2. Caçamba 3. Macaco 4. Cardan com proteção 5. Engate ao trator 6. Pneus 7. Ganchos para içamento 8. Redutor 9. Esteira 10.Comporta 11.Eixo vibratório 12.Distribuidor Fig. 61: Componentes. Distribuidor de estrume sólido com órgãos de distribuição móveis. Fig. 62: Distribuidor de estrume. Fig. 65: Disco simples traseiro de 730mm e esteira de 700 Fig.63: Caixa de transmissão traseira Fig. 64: Disco duplo com 630mm e esteira de 700mm • Distribuidor Lateral: O distribuidor lateral é uma carreta com eixo rotativo central no seu interior, e é acionado pela TDP do trator. O distribuidor é de descarga lateral. Uso de tratores com mais de 50 cv na TDP, uma vez que o implementopossui capacidade de 5,3m³ possibilitando quatro rotações do rotor: 187 214, 255 e 292 rpm. Fig. 66: Dosador Lateral. Fig. 67: Distribuidor Lateral Apresenta sem-fim que propicia um fluxo regular e consiste de material para descarga. O sem-fim esquerdo movimenta o material para frente dos martelos de descarga e o sem-fim direito, em posição elevada, movimenta o material para trás, ao mesmo tempo que mantém o sem-fim esquerdo carregado. Quando o material entra no setor de descarga dos martelos, cada um deles gira para baixo sobre o material, mexendo-o e lançando-o de uma forma uniforme controlada. (KUHN, [20--?]) Fig. 68: Sem-Fim. O esterco líquido, conhecido com chorume, é resultado da lavagem de locais onde haja concentração de animais. Produz efeito rápido sobre as plantas. Normalmente, tanto para encher quanto para distribuir o esterco do tanque, utiliza-se um vácuo- compressor(distribuição pneumática). Fig. 69: Distribuidor de Fertilizantes Líquidos. • Características Fig. 70: Bomba vácuo compressor de palhetas Fig. 71: Bico leque aspersor, alcance de 15 m •Características: •Bico leque aspersor com regulagem. •Visor transparente indicador de nível. •Manovacuômetro (mede a pressão ou o vácuo do equipamento em trabalho). •Pintura interna a pó epóxi. •Pintura externa a pó poliéster. •Lubrificação do rotor da bomba com óleo pressurizado na carga e descarga. •Macaco ajustável para facilitar o acoplamento no trator. •Agitador interno para manter o dejeto homogêneo. •Válvula de retenção que impede a entrada de dejeto na bomba. •Válvula de alívio para evitar excesso de pressão. •Tampa de inspeção com 550mm de diâmetro. •Altura de sucção de até 6m •Segregação •Empedramento •Higroscopicidade •Características dos granulados •Granulometria •Massa especifica aparente •Ângulo de repouso •Resistência mecânica •Teor de umidade •Escoabilidade Propriedades físicas: Fig. 72: Alerta de Fertilizante Químico. FORMAS DE APLICAÇÃO DESCRIÇÃO A lanço; O fertilizante é distribuído uniformemente sobre o solo antes da semeadura ou do plantio. No fundo do sulco; O adubo é descarregado diretamente no fundo do solo, aberto pelo arado. Em profundidade antes da semeadura; É feito sob a superfície do solo. Durante a operação de semeadura; É feita em linha junto com a semente ou logo abaixo da semente. Em cobertura; Aplicado depois do nascimento da planta, ao seu lado ou sobre ela. Na folha; Dissolvido em água e aplicado por meio de pulverização sobre as folhas. Com a água da irrigação; Adubo líquido em suspensão, sólido ou gasoso (fertirrigação). Aplicações mistas; Combinando-se dois tipos de distribuição. Quadro 1: Formas de Aplicação de Fertilizantes Químicos. Fig. 73: Aplicação a lanço A. O distribuidor de adubos centrífugo acionado pela TDP - distribuição de adubos granulados ou em pó e sementes. B. Apesar do implemento ser leve, necessário fazer lastramento metálico frontal. C. Ligado a três pontos. Fig. 74: Aplicador a Lanço. Fig. 75: Aplicação no fundo do sulco Adubadora associada a cultivador mecânico para culturas anuais. 1. Reservatório de fertilizante, 2. Enxada do cultivador, 3. Eixo para acionamento do mecanismo dosador Fig. 76: Distribuidor de Fertilizante Químico. • Durante a operação de semeadura Fig. 77: Esquema de um distribuidor em linha de fertilizantes com dosador do tipo helicoidal Fig. 78: Aplicação em cobertura •Adubadoras de linhas individuais: -Mecanismos dosadores •Fundo móvel •Disco-estrela •Parafuso helicoidal •Roseta helicoidal Fundo móvel É o de maior utilização nas semeadoras - adubaras de precisão e consiste e um prato giratório e um raspador de altura regulável,que tira o fertilizante, conduzindo-o para o tubo de descarga. Fig. 79: Prato giratório - centrígufo •Disco-estrela: Contém um rotor horizontal, com saliências radiais (dentes), que giram no fundo do reservatório do fertilizante. Fig. 80: Mecanismo Dosador de Disco Estrela. • Parafuso helicoidal Parafuso sem-fim colocado sob o depósito de adubo, com a quantidade determinada por um conjunto de engrenagens. Fig. 81: Acionamento do sem-fim Fig. 83: Tipos do sem-fim Fig. 82: Dosador sem-fim Roseta helicoidal Localizado no fundo do reservatório de adubo, constando de um eixo com várias palhetas no centro. A quantidade é regulada por meio de uma lingueta, que abre ou fecha o orifício. Fig. 84: Roseta Helicoidal. •Sistema que pode ser aplicado de duas formas: •À superfície do terreno com pulverizadores ou por sistemas de rega como aspersores, microaspersores, sistema gota-a-gota, pivot, etc.; •Incorporando no solo com recurso a diversos tipos de dispositivos de dentes. Fig. 85 Distribuidor Pendular Fig. 86 Distribuidor Centrífugo • Componentes - Bombas - Bicos - Filtros - Agitação •Fertirrigação Fig. 87: Máquina para distribuir adubo gasoso Contudo, podemos concluir que as Máquinas Semeadora e Adubadora é de insuma importância a produção agrícola, pois com o processo mecanizado, aumenta-se a produtividade, eficiência e rapidez. Em relação as semeadoras, mostramos a importância da máquina e como os seus tipos auxiliam cada tipo de operação, como a dosagem é realizada, bem como a abertura dos sulcos, para se ter base de como é todo o processo de semeadura. Quanto às adubadoras, conhecemos os tipos de implementos distribuidores de adubos e fertilizantes. Bem como seu funcionamento, mecanismos dosadores, formas de acoplamento e acionamento dos mecanismos do implemento pelo trator. O conhecimento desses mecanismos é muito importante para que se possa ter um controle da eficiência da máquina e também de quem a conduz. • BALASTREIRE, L. A.; COELHOANDA, J. L. D. APLICAÇÃO MECANIZADA DE FERTILIZANTES E CORRETIVOS. BOLETIM TÉCNICO, Nº 7. ANDA - ASSOCIAÇÃO NACIONAL PARA DIFUSÃO DE ADUBOS. SÃO PAULO, 2000. DISPONÍVEL EM: < HTTP://WWW.ANDA.ORG.BR/MULTIMIDIA/BOLETIM_07.PDF>. ACESSO EM: 15 SET. 2012. • CIVEMASA IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS LTDA. DISTRIBUIDOR DE FERTILIZANTE LOCALIZADO. ARARAS – SP, 2005. DISPONÍVEL EM: < HTTP://WWW.CIVEMASA.COM.BR/IMPRESSOES/DFL%20DISTRIBUIDOR%20FERTILIZ ANTE.PDF>, ACESSO EM: 20 SET. 2012. • CORCINI, A. L. M. (ORIENT.). REGULAGEM DE MÁQUINAS: CONHECIMENTO EMPÍRICO X CONHECIMENTO TÉCNICO. SANTA MARIA: UFSM, [20--?]. DISPONÍVEL EM: <HTTP://WWW.CAFW.UFSM.BR/PROJETOS/MOSTRACIENCIAS/RESUMOS/105.PDF >. ACESSO EM: 26 SET. 2012. • GARCIA, R. F. SEMEADORAS AGRÍCOLAS. RIO DE JANEIRO: UENF, [20--?]. DISPONÍVEL EM: <HTTP://WWW.GARCIA.XPG.COM.BR/AULA15_SEMEADORAS.PDF >. ACESSO EM: 19 SET. 2012. • JUMIL. DISTRIBUIDOR DE FERTILIZANTES A LANÇO. BATATAIS – SP, 2009. DISPONÍVEL EM: <HTTP://WWW.JUMIL.COM.BR/PRODUTOS/DISTRIBUIDORES-DE- FERTILIZANTES/ITEM/35-PRECIS>. ACESSO EM: 20 SET. 2012. • KHUN NORTH AMERICA. DISTRIBUIDORES DE DESCARGA LATERAL. ESTADOS UNIDOS, 2010. DISPONÍVEL EM: <HTTP://WWW.KUHNDOBRASIL.COM.BR/INTERNET/PROSPECTUS.NSF/0/0DD730F0D 549E32FC12579C60039D3B6/$FILE/706043BR.8100.PDF>. ACESSO EM: 20 SET. 2012. • MEPEL. DAOL VÁCUO COMPRESSOR – DISTRIBUIDOR DE ADUBO ORGÂNICO LÍQUIDO COM BOMBA VÁCUO COMPRESSOR DE PALHETAS. ESTAÇÃO – RS, 2012. DISPONÍVEL EM: <HTTP://WWW.MEPEL.IND.BR/UPLOAD/PRODUTO/DOWN_33_1.PDF>. ACESSO EM: 20 SET. 2012. • ______. DAOS - DISTRIBUIDOR DE ADUBO ORGÂNICO SÓLIDO. ESTAÇÃO – RS, 2012. DISPONÍVEL EM: <HTTP://WWW.MEPEL.IND.BR/UPLOAD/PRODUTO/DOWN_5_2.PDF>. ACESSO EM: 20 SET. 2012.• PORTELLA, J. A. SEMEADORAS PARA PLANTIO DIRETO. VIÇOSA: APRENDA FÁCIL, 2001. • PULVERIZADORES ROCHA. DISTRIBUIDORES DE ADUBO CENTRÍFUGO. [2006?]. DISPONÍVEL EM: <HTTP://WWW.PULVEROCHA.PT/ITEMS/157/PRMU_DISADBPENDULARES.PDF>. ACESSO EM: 20 SET. 2012. • SILVEIRA, G. M. MÁQUINAS PARA PLANTIO E CONDUÇÃO DAS CULTURAS. VIÇOSA: APRENDA FÁCIL, 2001. V. 3. CAP. 4, 5.