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Resumo Doenças Zoonoses e Saúde Publica

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TETANO
Neurotoxina CLOSTRIDIUM TETANI, entra no organismo por feridas cutâneas com esporos.
TETANOLISINA = faz necrose tecidual, favorecendo a anaerobiose, e produz a TETANOESPASMINA = neurotoxina que causa os sintomas neurológicos.
Sinais clínicos: rigidez generalizada, trismo, sialorréia, disfagia, protusão de 3 palpebra, orelha ereta, posição de cavalete, opstótono (fase terminal)
DIAGNÓSTICO: histório do paciente + ferimento, e sinais clínicos, e estímulos sensoriais.
TRATAMENTO: imunoglobulina tetanogamma – im. Penicilina G para eliminar clostridium vegetativo da ferida; fluidoterapia + tratamento de suporte com relaxantes e sedação.
HANTAVIROSE
RNA VIRUS, transmitida pelos ratos, que são H naturais do hantavírus. O homem é infectado ao inalar a poeira formada a partir do ressecamento da urina e das fezes dos roedores.
Sintomas animais: ratos assintomáticos
Homem: semelhante aos da influenza, febre, dores musculares, cefaleia, náuseas, vomito, calafrio e tonturas. Casos graves: hemorraria, insuficiência renal/pulmonar = conhecidas como as síndromes renal e pulmonar.
Diagnóstico: isolamento do vírus – igm ou igg, elisa, PCR.
Controle: impedir a presença de roedores silvestres - fazer controle, e utilização de EPI para humanos; descontaminação do ambiente potencialmente contaminado.
CAMPILOBACTERIOSE
Campylobacter spp, afeta cães, gatos e outros animais.
Transmissão para humanos é de infecção cruzada por contaminação fecal do alimento.
Sintomas homem: infecções intestinais e sistêmicas.
Cão e gato: enterocolite erosiva, vomito, tenesmo, febre, diarreia crônica.
LISTERIOSE
Listeria monocytogenes. Transmissão pela bactéria que é eliminada nas fezes, e se encontra presente nos fetos abortados e na placenta. A infecção se dá por contato.
Sintomas animais: afeta as femeas gestantes, ocorre septicemia com lesões no útero, llevando ao aborto, e focos de necrose no fígado, e baço, e infiltrado por células mononucleares. Já nos CAES é confundida com a raiva, por causa dos sintomas de encefalite.
Homem: aborto por listéria em mulheres, causa calafrios, febre, cefaleia e tonteira. Após nascimento a criança não sobrevive por mtos dias. Após o parto mulher não apresenta mais a enfermidade, mas a bactéria pode ser isolada da vagina e colo uterino. Há descrições de veterinários com erupções cutâneas após manejo de fetos infectados.
Diagnóstico: isolamento do agente. Casos de septicemia faz coleta de sangue. Fetos pode ser isolado de qualquer órgão. 
Controle: quarentena dos animais recém-adquiridos, incineração das placentas e fetos abortados. Sacrifício e descarte adequado dos animais infectados.
ESQUISTOSSOMOSE
Febre aguda, ou febre de Katayama, causa febre, anorexia e dor abdominal e cefaleia.
Causada por trematódeo digenético, que a sintomatologia depende do seu estágio de evolução no homem. Fase aguda pode ser assintomática, ou como dermatite urticatiforme, com erupção papular, eritema e prurido.
Após 6 meses de infecção: fase crônica, que pode apresentar formas: intestinal; hepatointestinal; hepatoesplênica compensada e descompensada.
Agente etiologic: Schistosoma mansoni. Reservatório homem (principal) roedores, primatas, marsupiais. Hosp intermediário no BR: caramujos do gênero BIOMPHALARIA.
Transmitida por ovos do S mansoni que estão nas fezes do hospedeiro infectado (homem), eclodem na água e infectam caramujos.
Causa fibrose hepática, hipertensão, insuficiência hepática severa, hemorragia digestiva.
Diagnóstico: clinico + epidemiológico, e parasitológico de fezes – METODO DE KATOKATZ. 
D.Diferencial: amebíase, leishmaniose visceral, febre tifoide, leucemia, linfoma, hepatoma, esplenomegalia.
TRATAMENTO: praziquantel + tratamento de suporte.
CONTROLE: controle dos caramujos + educação em saúde. E eliminar os focos.
DERMATOFITOSE
Etiologia: MICROSPORUM E TRICHOPHYTON
Transmissão: reservatórios naturais dos dermatófitos zoófilo são os animais, e a transmissão se dá pelo contato com o animal infectado, ou por esporos contidos nos pelos e escamas dérmicas desprendidos do animal. 
Sintomas: animais: lesões em qualquer parte do corpo, em forma de tinha arredondada.
Homem: infecção superficial da camada córnea da pele ou dos pelos e unhas. Microsporum – cabeça e corpo. Trichophyton invadem pele e qualquer parte do corpo.
Diagnóstico: isolamento do agente em meio de cultura.
Controle: quarentena dos animais infectados, e utilização de EPI nos humanos.
Tratamento: antimicótico de aplicação local/ griseofulvina por via oral.
ESPOROTRICOSE – DOENÇA DA ROSEIRA – NARIZ DE PALHAÇO
Micose subcutânea, é transmitida por inoculação traumática (arranhões, mordidas, feridas) onde os fungos obtem contato com o hospedeiro. É conhecida como doença da roseira devido a estar presente no solo e vegetação.
Causada pelo Sporothrix sp, e em gatos ocorre lesões no focinho (nariz de palhaço).
Diagnóstico: cultivo fungico da lesão, citologia.
D.Diferencial:criptococose e leishmaniose.
TRATAMENTO: cetoconazol, itroconazol via oral. 
CONTROLE: uso de luvas ao manuseio de lesões, e castrar gatos, por ser uma doença que circula na rua causando feridas e abrigando fungo.
CRIPTOCOCOSE
Infecção fungica cutânea e sistêmica – cryptococcus neoformans.
Fungo saprófita que vive no solo e em frutas secas, cereais e nas árvores. É isolado em fezes de pombos e morcegos. Transmissão se dá pela inalação do fungo, que se instala na arvore brônquica.
Diagnóstico: clinico + laboratorial. Pode ser feito com "tinta da china – nankin’’, LCR, e sorologia.
TRATAMENTO: anfotericina B, Fluconazol.
Controle: evitar pombos e morcegos, e lavar as fezes dos pombos, e não varrer.
HISTOPLASMOSE
Infecção fungica sistêmica – assintomática/disseminada. O principal fator determinante no desenvolvimento dos sintomas é o inóculo.
Fungo dimórfico que existe no solo, mas se converte em leveduriforme na temperatura de 37graus. Esta presente no solo rico em substancias orgânicas, com pH ácido.
Transmissão: inalação do fungo suspenso em aerossóis. Não existe contágio entre pessoa a pessoa e nem animal homem.
Diagnóstico: clinico + laboratorial, cultura de matéria = escarro, e material de lesões. Histopatológico: detecta o agente com coloração PAS e Grocott, e prova sorológica.
D.diferencial: pneumopatia agudas, tuberculose, aspergilose. 
Tratamento: itraconazol, e anfotericina B nas formas graves. 
HIDATIDOSE - equinococcose
Formação de vesículas em vários órgãos dos mamíferos domésticos e homem. Causada pelo platelminto Echinococcus granulosus. Hosp def é os canídeos, e intermediários homem.
Transmissão: ingestão de vísceras de outros hospedeiros infectados contento ovos do parasita. Canídeos eliminam os ovos pelas fezes que contaminam o ambiente, e são ingeridos por vegetais/água contaminada. 
Diagnóstico: animais: momento do abate, ou RX. Homens: reação de Casoni.
Tratamento em humanos é remoção cirúrgica.
Controle: vermifugação dos animais domésticos, saúde publica e sanitária, e não ofertar alimentos crus de ovinos para os cães.
DIFILOBROTRÍASE – doença do peixe cru/ tenia do peixe.
Transmissão humanos: ingestão de peixe crus, ou mal cozidos/defumado que contenham o parasita. 
Diagnóstico: cropoparasitológico. 
TRATAMENTO: praziquantel
Controle: ingerir peixe bem cozido, ou bem frito/assado.
Em caso de peixe crus, faça o congelamento prévio do peixe a -18 graus.

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