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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGICAS CET 105 - TOPOGRAFIA E GEODÉSIA LEVANTAMENTO PLANIMÉTRICO Bianca Sá Teles Andrade Danielle San’galo Rodrigues Iago Luiz Freitas dos Santos Josué Gomes de Oliveira Luana de Sousa Silva Olga de Novaes Moreira Neta Tainara Marques Bezerra Oliveira Vitor Dantas Brandão Wanessa Tosta Vilas Verde da Silva CRUZ DAS ALMAS – BA AGOSTO / 2017 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGICAS CET 105 - TOPOGRAFIA E GEODÉSIA LEVANTAMENTO PLANIMÉTRICO Trabalho solicitado pelo professor Joanito de Andrade Oliveira para obtenção de nota na disciplina Topografia e Geodésia. CRUZ DAS ALMAS- BA AGOSTO / 2017 SUMÁRIO 41. INTRODUÇÃO � 52. OBJETIVOS � 53. MATERIAIS UTILIZADOS � 54. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS � 65. RESULTADOS E DISCUSSÃO � 196. CONCLUSÃO � � INTRODUÇÃO Existe a necessidade de representar, graficamente e em proporções reduzidas, uma porção da superfície da terra, com o intuito de realizar obras de pequenas, médias ou grandes proporções, com todos os acidentes ali existentes que lhe pareçam importantes: acidentes naturais (montanhas, vales, rios, lagos, serras, etc.) e acidentes artificiais (casas, estradas, povoados, pontes, etc.) A topografia é a ciência que estuda a representação detalhada de uma parte da superfície terrestre em um plano, sem levar em consideração a curvatura da terra causada pela sua esfericidade. Significa a descrição exata e detalhada de um lugar, determinando as dimensões, elementos existentes, variações altimétricas, acidentes geográficos, etc. A Topografia é dividida em dois segmentos: a topologia e a topometria. O segmento da topometria subdivide-se em altimetria, planimetria e planialtimetria. Iremos abordar de forma mais enfática a planimetria, que tem como objetivo explorar as distâncias e ângulos horizontais que serão representados em um plano. Os dados coletados em um levantamento topográfico podem ser representados em um plano através do ponto, da linha e da poligonal. Antes de representar os dados em um plano, deve-se escolher uma superfície de referência para a representação, uma vez que a Terra não tem uma geometria simples, isto é, apesar de parecer perfeitamente esférica, não o é. Para isto, podemos optar entre o geoide e o elipsoide. O geoide é uma superfície de representação que define-se pelo nível médio dos mares, enquanto o elipsoide não é encontrado de forma única, ou seja, há vários elipsoides que podemos usar como superfície. E, para uma melhor representação, é recomendado escolher um que seja mais adequado para a região do terreno analisado. A fim de coletar os dados, foram utilizados alguns equipamentos básicos. O teodolito (que foi instalado sobre um tripé) tinha como finalidade fornecer as medidas de ângulos horizontais, auxiliando nos cálculos das distâncias. Contudo, sua utilização não se deu de maneira singular, isto é, fez-se necessária a contribuição de outros instrumentos: a baliza, que serviu como verticalização dos pontos da poligonal, dando uma precisão maior aos dados e a mira que forneceu os valores dos fios estadimétricos (fio superior, fio médio e fio inferior). A partir das medidas de ângulos fornecidas pelo teodolito, pudemos calcular o azimute, que é o ângulo formado entre a linha do norte de quadrícula e o ponto visado, usando, neste caso, o sentido horário. OBJETIVOS Execução de levantamento topográfico planimétrico em uma área localizada na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Estabelecer uma poligonal fechada e as coordenadas das estações e pontos na área em torno do pavilhão de laboratório de engenharia do Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas. MATERIAIS UTILIZADOS Baliza Caderneta Régua graduada (Mira) Teodolito Tripé PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS Inicialmente o professor marcou as estações topográficas. Logo após, o teodolito foi alinhado verticalmente na estação 1 da poligonal, e foi feito o nivelamento do mesmo. Com o teodolito corretamente fixado na estação, colocou-se a baliza na estação 3, zerando o ângulo horizontal. Com a mira foi feita a leitura dos fios estadimétricos inferior e superior, e do ângulo vertical. Em seguida a baliza foi colocada na estação 2, fazendo a leitura dos mesmos dados anteriores. Ainda com o teodolito zerado em 1, foram visados os pontos P1, P2, P3, Q1, Q2, M1, M2, M3, M4, C1 e C2, e feita a leitura do ângulo horizontal e dos demais dados. Após a coleta de todos os dados na estação 1, o teodolito foi fixado na estação 2, zerado em 1 (ré), onde foi anotado o ângulo horizontal e os fios, e visada a estação 3 (vante), sendo feito novamente a leitura do ângulo horizontal, dos fios e do ângulo vertical. Ainda na estação 2 foram visados os pontos P4. P5 e P6 e anotados os dados na planilha. Repetiu-se o mesmo procedimento para a estação 3, onde fez-se ré na 2 e visou a 1, como mostra a tabela 1. Após concluir a coleta de todos os dados, foi feito o tratamento dos dados. RESULTADOS E DISCUSSÃO Segue o passo a passo dos procedimentos feitos para o cálculo de uma poligonal fechada. Tabela I: Caderneta de campo EST. PONTO VISADO OBS. ALTURA (m) ÂNGULO HORIZONTAL ÂNGULO ZENITAL FI FM FS 1 3 Ré 1,500 0°00’00” 90°13’50” 0,200 0,475 0,752 2 Vante 320°48’28” 89°45’21” 0,200 0,645 1,090 P1 Prédio 294°19’35” 91°17’44” 0,100 0,256 0,413 P2 Prédio 255°12’19” 92°28’06” 0,200 0,280 0,360 P3 Prédio 238°12’58” 90°16’17” 0,400 0,700 1,005 Q1 Poste 29°04’48” 90°44’34” 0,600 0,800 1,042 Q2 Poste 359°33’45” 90°15’43” 0,400 0,732 1,064 M1 M. Fio 33°29’37” 90°49’42” 0,100 0,324 0,548 M2 M. Fio 35°12’22” 90°23’15” 0,300 0,565 0,830 M3 M. Fio 1°45’59” 90°05’20” 0,200 0,532 0,865 M4 M. Fio 7°27’45” 90°06’10” 0,100 0,462 0,823 C1 Cerca 12°24’03” 89°45’11” 0,600 1,000 1,394 C2 Cerca 24°00’33” 89°43’43” 1,000 1,345 1,690 2 1 Ré 1,349 0°00’00” 91°01’49” 0,200 0,644 1,087 3 Vante 322°21’29” 91°12’46” 0,100 0,388 0,677 P4 Prédio 33°32’51” 90°24’47” 1,000 1,360 1,722 P5 Prédio 65°44’13” 90°52’30” 1,000 1,210 1,423 P6 Prédio 74°20’37” 90°52’29” 0,600 0,910 1,222 3 2 Ré 1,433 0°00’00” 90°22’32” 0,200 0,488 0,775 1 Vante 256°50’12” 91°29’14” 0,200 0,477 0,753 Coordenadas iniciais obtidas através dos dados fornecidos pelo professor em sala de aula, dados estes utilizados para o cálculo do azimute inicial. Ponto 01: E1 = 489.698m N1 = 8.600.771m Ponto 03: E3 = 489.753m N3 = 8.600.728m ∆E = 489.753-489.698 = 55 ∆N = 8.600.728 - 8.600.771 = - 43 tg α = = = - 0,781818181 α = arctg (-0,781818181) α = - 38°01’8,19” Azimute Inicial: Az3-1 = 270° + 38°01’8,19” Az3-1 = 308° 01’08” As distâncias medidas entre as estações da poligonal, assim como as distâncias adotadas (média aritmética das distâncias ré e vante), foram calculadas da seguinte forma: D = k * L * sen² (Z) Onde: K = Constante do aparelho. L = Leitura FS – Leitura FI. Z = Ângulo zenital. D1-3 = (100 * 0,552 * sen2 90°13’50”) = 55,199 m D3-1 = (100 * 0,553 * sen2 91°29’14”) = 55,263 m D1-2 = (100 * 0,890 * sen2 89°45’21”) = 88.999 m D2-1 = (100 * 0,887 * sen2 91°01’49”) = 88,671 m D2-3 = (100 * 0,577 * sen2 91°12’46”) = 57,674 m D3-2 = (100 * 0,575 * sen2 90°22’32”) = 57,498 m Distâncias Médias: D1-3 e 3-1= (55,199 + 55,263) / 2 = 55,231 m D1-2e 2-1= (88,999 + 88,671) / 2 = 88,835 m D2-3 e 3-2= (57,674 + 57,498) / 2 = 57,586 m Segue também o cálculo das distâncias dos pontos visados nas estações E1, E2 e E3: D1-P1 = k * L * sen² (Z) Onde: K = Constante do aparelho. L = Leitura FS – Leitura FI. Z = Ângulo zenital. Analisando os dados angulares, a soma dos ângulos externos lidos descritos na tabela 1 – com encaminhamento horário – foi obtida através do seguinte cálculo: Ae = 320°48'28" + 322°21'29" + 256°50'12" = 900°00’09” Para obter o erro angular foi usado como referência o seguinte cálculo, onde n representa o número de vértices e Ae significa ângulos externos: Ae = (n+2)*180° = (3+2)*180° = 900°00’00” Portanto, o erro angular é o resultado da diferença entre o somatório dos ângulos externos e o valor de referência como mostra a seguir: E= - [(n - 2) * 180°] E= 900°00’09” - [(3 + 2) * 180°] = 900°00’09” - 900°00’00” E= 09” Onde: EErro angular Somatório dos ângulos externos da poligonal lidos em campo. n - Número de lados da poligonal A norma NBR 13.133/94 estabelece a seguinte expressão para a tolerância angular de fechamento das poligonais: Tα = T * L * √n = 1 * 10” * √3 Tα = 00°00’17” Onde: Tα = tolerância para o erro de fechamento angular; T = erro médio angular (azimute) da rede de apoio (ordem superior) multiplicado por 2 (por serem duas as direções de apoio) e que, segundo a norma é nulo pois a poligonal é do tipo 1; L = coeficiente que expressa a tolerância para o erro de medição do ângulo poligonal, igual a três vezes o erro médio angular temível, calculado em função da classe do teodolito utilizado (desvio-padrão), do número de séries de leituras conjugadas, do erro de verticalidade azimutal e do erro de direção (função dos erros de estacionamento do teodolito e do sinal visado) e que, segundo a norma é igual a 180”, pois trata-se da Classe VP. O erro angular é aceitável porque é menor que a tolerância estabelecida pela norma, portanto, pode-se distribuir o erro angular por cada vértice. A parcela de correção que caberá a cada ângulo da poligonal obedece o seguinte cálculo: Cα = - Ea / n = - 09” / 3 = - 03” Onde: Cα – Correção angular. Eα – Erro angular. N – Número de vértices da poligonal A distribuição do erro foi feita em quantidades iguais por vértice, como pode ser conferido na tabela 2 a seguir. Ângulo compensado = Ângulo lido - Cα Ângulo 1 compensado = 320° 48' 28" – 03” Ângulo 1 compensado = 320° 48' 25" Ângulo 2 compensado = 322° 21' 29" – 03” Ângulo 2 compensado = 322° 21' 26" Ângulo 3 compensado = 256° 50' 12" - 03” Ângulo 3 compensado = 256° 50' 09" Para o cálculo das projeções, foram calculados todos os azimutes, usando como azimute de partida o valor Az3-1 = 308° 01’08”, calculado anteriormente, para a direção 3-1, usando a seguinte fórmula, onde αn é positivo, pois trata-se de um caminhamento da poligonal no sentido horário e com ângulos externos. Azn = Azn-1 αn 180° Onde: Azn - Azimute da linha. Azn-1 - Azimute da linha anterior. Az1-2 = 308°01’08” + 320°48' 25" - 180° Az1-2 = 448°49’33” – 360° Az1-2 = 88°49’33” Az2-3 = 88°49’33” + 322°21'26" - 180° Az2-3 = 231°10’59” � Az3-1 = 231°10’59” + 256°50'09" - 180° Az3-1 = 308°01’08” Tabela II - Transcrição da caderneta de campo para planilha E PV Ângulos Azimute Distância (m) Lido Erro Compensado ° ‘ “ “ ° ‘ “ ° ‘ “ 1 2 320 48 28 3 33 320 48 25 88 49 33 88,835’ 2 3 322 21 29 3 322 21 26 231 10 59 57,586 3 1 256 50 12 3 256 50 09 308 01 08 55,231 Soma 900 00 09 9 900 00 00 - - - 201,652 � Calculando os Azimutes dos pontos irradiados, temos: Azn = Azn-1 + an + 180o Az1-P1 = 308°01’08” + 294°19'35" - 180° = 422°20’43” – 360° Az1-P1 = 62°20’43” Az1-P2 = 308°01’08” + 255° 02'19" - 180° = 383°03’ 27” – 360° Az1-P2 = 23° 03’ 27” Az1-P3= 308°01’08” + 238°12'58" - 180° = 366°14’06” – 360° Az1-P3 = 06°14’06” Az1-Q1 = 308°01’08” + 29°04'48" - 180° Az1-Q1 = 157° 05’ 56” Az1-Q2 = 308°01’08”+ 359°33'45" - 180° = 487°34’53” – 360° Az1-Q2 = 127°34’53” Az1-M1 = 308°01’08”+ 33°29'37" - 180° Az1-M1 = 161°30’45” Az1-M2 = 308°01’08”+ 35°12'22" - 180° Az1-M2 = 163°13’30” Az1-M3 = 308°01’08”+ 1°45'59" - 180° Az1-M3 = 129°47’07” Az1-M4 = 308°01’08”+ 07°27'45" - 180° Az1-M4 = 135°28’53” Az1-C1 = 308°01’08”+ 12°24'03" - 180° Az1-C1 = 140° 25’ 11” Az1-C2 = 308°01’08”+ 24°00'33" - 180° Az1-C2 = 152°01’41” Az2-P4 = 88°49’33”+ 33°22'51" + 180° Az2-P4 = 302°12’24” Az2-P5 = 88°49’33”+ 55°44'13" + 180° Az2-P5 = 324°33’ 46” Az2-P6 = 88°49’33”+ 74°20'37" + 180° Az2-P6 = 343°10’10” Para calcular o erro planimétrico na sua forma absoluta, foram calculadas as coordenadas relativas: X’ = D * sen (Az) Onde: X’ - Projeção na direção X. Y’ - Projeção na direção Y. D - Distância. Az - Azimute da linha. X’1-2 = 88,835 * sen 88° 49’ 33” = 88,816 Y’1-2 = 88,835 * cos 88° 49’ 33” = 1,820 X’2-3 = 57,586 * sen 231° 10’ 59” = - 44,868 Y’2-3 = 57,586 * cos 231° 10’ 59” = - 36,097 X’3-1 = 55,231 * sen 308° 01’ 08” = - 43,511 Y’3-1 = 55,231 * cos 308° 01’ 08” = 34,018 � Coordenadas no eixo X Com sinal = X’ X’1-2 = 88,816 X’2-3 = - 44,868 X’3-1 = - 43,511 X’ = + 0,437 Sem sinal = |X’| X’1-2 = 88,816 X’2-3 = 44,868 X’3-1 = 43,511 |X’| = 177,195 Coordenadas no eixo Y Com sinal = Y’ Y’1-2 = 1,820 Y’2-3 = - 36,097 Y’3-1 = 34,018 Y’ = - 0,259 Sem sinal = |Y’| Y’1-2 = 1,820 Y’2-3 =36,097 Y’3-1 =34,018 |Y’| = 71,935 � Assim, o erro linear obteve-se o através da seguinte forma: Ef = [( X’)2 +(Y’)2] Ef = [( 0,437)2 + (- 0,259)2] Ef = 0,508 m Onde: Ef - Erro linear absoluto. X’ - Somatório das coordenadas na direção X, com o sinal. Y’ - Somatório das coordenadas na direção Y, com o sinal. |X’| - Somatório das coordenadas na direção X, sem o sinal. |Y’| - Somatório das coordenadas na direção Y, sem o sinal. A norma estabelece a seguinte expressão para a tolerância do erro linear absoluto, após a compensação angular: M = P / Ef = 201,652 / 0,508 M = 396,953 Onde: Ef - Erro linear absoluto. P - Perímetro da Poligonal. M - Módulo da Escala. A precisão indica o perímetro de levantamento para se obter o erro de 1 metro. A precisão é anotada na forma de escala. 1 : M Ou seja, Precisão = 1: 396 De acordo com a NBR 13.133, para poligonais taqueométricas que é o nosso caso, a precisão de 1:1000 é aceita, ou seja, podemos errar 1cm em cada 1000cm de perímetro levantado, no exemplo erramos 1cm em 396cm de perímetro levantado, portanto, não estamos dentro do que é do tolerável pela Norma e deveríamos voltar em campo para colher novamente os dados com ainda mais cuidado e atenção. No entanto, por orientação do professor, a precisão de 1:396 vai ser mantida, pois o trabalho é apenas para fins didáticos e não acarretará nenhum prejuízo ao aprendizado, já que o erro foi e observado e as medidas a serem tomadas foram esclarecidas. Erro Linear Precisão 0,508 1: 396 Calculando as parcelas de correção das projeções a seguir, têm-se: A correção no eixo X: Cx1-2 = X’X’ /|X’| A correção no eixo Y: Cy1-2 = Y’Y’ /|Y’| Onde: X’ - Somatório das coordenadas na direção X, com o sinal. Y’ - Somatório das coordenadas na direção Y, com o sinal. |X’| - Somatório das coordenadas na direção X, sem o sinal. |Y’| - Somatório das coordenadas na direção Y, sem o sinal. Calculando as constantes Kx e Ky, iguais à X’/|X’| e Y’/|Y’| respectivamente, pois são invariáveis em ambos os casos,temos: � Kx = 0,437 / 177,195 = 0,002466 Ky = - 0,259 / 71,935 = - 0,003600 � Correções no eixo X: Cx1-2 = 88,816 * 0,002466 = - 0,2190 Cx2-3 = 44,868 * 0,002466 = - 0,1107 Cx3-1 = 43,511 * 0,002466 = - 0,1073 Soma = - 0,437 �Correções no eixo Y: Cy1-2 = 1,820 * 0,003600 = + 0,0065 Cy2-3 = 36,097 * 0,003600 = + 0,1300 Cy3-1= 34,018 * 0,003600 = + 0,1225 Soma = + 0,259 � Para a compensação das coordenadas parciais são dadas as fórmulas : X = X’ + Cx Y = Y’ + Cx Tabela III - Coordenadas e correções � Coordenadas no eixo X Coordenadas no eixo Y Calculada Correção Compensada Calculada Correção Compensada X’ Cx X Y’ Cy Y +88,816 -0,2190 +88,597 +1,820 +0,0065 +1,826 -44,868 -0,1107 -44,979 -36,097 +0,1300 -35,967 -43,511 -0,1073 -43,618 +34,018 +0,1225 +34,141 X 0,00 Y 0,00 � Podemos observar que o somatório das coordenadas compensadas deverá ser obrigatoriamente igual a zero. � Coord. compensadas no eixo X: x1-2 = + 88,816 - 0,2190 = + 88,597 x2-3 = - 44,868 - 0,1107 = - 44,979 x3-1 = - 43,511 - 0,1073 = - 43,618 Soma = 0,000 Coord. compensadas no eixo Y: y1-2 = + 1,820 + 0,0065 = + 1,826 y2-3 = - 36,097 + 0,1300 = - 35,967 y3-1 = + 34,018 + 0,1225 = + 34,141 Soma = 0,000 � As coordenadas (abscissas e ordenadas) são calculadas pelas fórmulas: Xn = Xn-1 + X Yn = Yn-1 + Y Onde: Xn - Abscissa do ponto Yn - Ordenada do ponto Xn-1 - Abscissa do ponto anterior Yn-1 - Ordenada do ponto anterior X - Projeção Compensada no eixo X Y - Projeção Compensada no eixo Y X1 = 489.698,000m (Abcissa Inicial) X2 = X1 + X1-2 = 489.698 + (+ 88,597) = 489.786,597m X3 = 489.786,597 + (- 44,979) = 489.741,618 m X1 = 489.741,618 + (- 43,618) = 489.698,000 m Y1 = 8.600.771,000m (Ordenada Inicial) Y2 = Y1 + Y1-2 Y2 = 8.600.771,000 + (+ 1,826) = 8.600.772,826 m Y3 = 8.600.772,826 + (- 35,967) = 8.600.736,859 m Y1=8.600.736,859+ (+34,141) = 8.600.771,000m Tabela IV- Coordenadas totais Vértices 1 489.698,000m 8.600.771,000m 2 489.786,597m 8.600.772,826m 3 489.741,618m 8.600.736,859m Calculando as coordenadas parciais (projeções) dos pontos irradiados, temos: X’1-P1 = 31,284 * sen 62°20’43” X’1-P1 =27,708 Y’1-P1 = 31,284 * cos 62°20’43” Y’1-P1 =14,518 X’1-P2 = 15,970 * sen 23°03’27” X’1- P2= 6,253 Y’1-P2= 15,970 * cos 23°03’27” Y’1-P2 = 14,693 X’1-P3= 60,499 * sen 6°14’06” X’1-P3 = 6,570 Y’1-P3= 60,499 x cos6° 14’ 06” Y’1-P3 =60,136 X’1-Q1= 44,192 x sen 157° 05’ 56” X’1-Q1 =17,195 Y’1-Q1= 44,192 x cos157° 05’ 56” Y’1-Q1 = -40,705 X’1-Q2= 66,399 x sen 127° 34’ 53” X’1-Q2 =52,620 Y’1-Q2= 66,399 x cos127° 34’ 53” Y’1-Q2 = -40,496 X’1-M1=44,791 x sen161° 30’ 45” X’1-M1 = 14,203 Y’1-M1= 44,791 x cos 161° 30’ 45” Y’1-M1 =42,944 X’1-M2 = 52,997 x sen 163° 13’ 30” X’1-M2 = 15,296 Y’1-M2 = 52,997 x cos 163° 13’ 30” Y’1-M2 = -50,742 X’1-M3 = 66,499 x sen 129° 47’ 07” X’1-M3 = 51,101 Y’1-M3 = 66,499 x cos 129° 47’ 07” Y’1-M3 = - 42,553 X’1-M4= 72,299 x sen 135° 28’ 53” X’1-M4 =50,691 Y’1-M4= 72,299 x cos 135° 28’ 53” Y’3-M4 = -51,550 X’1-C1= 79,398 x sen 140° 25’ 11” X’1-C1 =50,589 Y’1-C1= 79,398 x cos140° 25’ 11” Y’1-C1 =-61,194 X’1-C2= 68,999 x sen 152° 01’ 41” X’1-C2 =32,363 Y’1-C2 = 68,999 x cos152° 01’ 41” Y’1-C2 = - 60,938 X’2-P4 = 72,196 x sen 302° 12’ 24” X’2-P4 = - 61,085 Y’2-P4 = 72,196 x cos 308° 01’ 08” Y’2-P4 = 38,473 X’2-P5 = 42,290 x sen 324° 33’ 46” X’2-P5 = - 24,519 Y’2-P5 = 42,290 x cos 324° 33’ 46” Y’2-P5 = 34,453 X’2-P6 = 62,186 x sen 343° 10’ 10” X’2-P6 = - 18,002 Y’2-P6 = 57,586 x cos 343° 10’ 10” Y’2-P6 =59,518 As coordenadas totais dos pontos irradiados (abscissas e ordenadas) foram calculadas através das seguintes fórmulas: Xn = Xn-1 +∆X’ Yn = Yn-1 + ∆Y’ XP1= 489.698 + 27,708 XP1 =489.725,708m YP1= 8.600.771,000 + 14,518 YP1 =8.600.785,518m XP2= 489.698 + 6,253 XP2=489.704,253m YP2= 8.600.771,000 + 14,693 YP2 =8.600.785,693m XP3= 489.698 + 6,570 XP3 =489.704,570m YP3= 8.600.771,000 + 60,136 YP3 =8.600.831,136m XQ1= 489.698 + 17,195 XQ1 =489.715,195m YQ1= 8.600.771,000 – 40,705 YQ1 =8.600.730,295m XQ2= 489.698 + 52,620 XQ2 =489.750,620m YQ2= 8.600.771,000 – 40,496 YQ2 =8.600.730,504m XM1= 489.698 + 14,203 XM1 =489.712,203m YM1= 8.600.771,000 + 42,944 YM1 =8.600.813,944m XM2= 489.698 + 15,296 XM2 =489.713,296m YM2= 8.600.771,000 – 50,742 YM2 =8.600.720,258m XM3= 489.698 + 51,101 XM3=489.749,101m YM3= 8.600.771,000 – 42,553 YM3=8.600.728,447m XM4= 489.698 + 50,691 XM4 =489.748,691m YM4= 8.600.771,000 – 51,550 YM4 =8.600.719,450m XC1= 489.698 + 50,589 XC1 =489.748,589m YC1= 8.600.771,000 – 61,194 YC1 =8.600.709,806m XC2= 489.698 + 32,363 XC2 =489.730,363m YC2= 8.600.771,000 – 60,938 YC2=8.600.710,062m XP4= 489.786,597– 61,085 XP4=489.725,512m YP4= 8.600.772,826 + 38,473 YP4=8.600.811,299m XP5= 489.786,597 – 24,519 XP5=489.762,078m YP5= 8.600.772,826 + 34,453 YP5=8.600.807,279m XP6= 489.786,597 – 18,002 XP6=489.768,595m YP6= 8.600.772,826 + 59,518 YP6=8.600.832,344m Tabela VI – Tabela com as Coordenadas totais em x e em y dos pontos irradiados E PV Azimute Distância (m) Coordenadas totais em x (m) Coordenadas totais em y (m) ° ‘ “ 1 P1 62 20 43 31,284 489.725,708 8.600.785,518 1 P2 23 03 27 15,970 489.704,253 8.600.785,693 1 P3 6 14 06 60,499 489.704,570 8.600.831,136 1 Q1 157 05 56 44,192 489.715,195 8.600.730,295 1 M1 161 30 45 44,791 489.712,203 8.600.813,944 1 M2 163 13 30 52,997 489.713,296 8.600.720,258 1 Q2 127 34 53 66,399 489.750,620 8.600.730,504 1 M3 129 47 07 66,499 489.749,101 8.600.728,447 1 M4 135 28 53 72,299 489.748,691 8.600.719,450 1 C1 140 25 11 79,398 489.748,589 8.600.709,806 1 C2 152 01 41 68,999 489.730,363 8.600.710,062 2 P4 302 12 24 72,196 489.725,512 8.600.811,299 2 P5 324 33 46 42,290 489.762,078 8.600.807,279 2 P6 343 10 10 62,186 489.768,595 8.600.832,344 CONCLUSÃO A partir das coordenadas geográficas obtidas pelos cálculos, foi possível plotar no autocad os pontos adquiridos. Com a ilustração da poligonal fechada do laboratório de engenharia do centro, fica perceptível os erros cometidos ao longo do trabalho, pois a imagem formada foi um pouco diferente da real, duas retas não se aproximaram do esperado, o que se dá devido a equívocos cometidos na coleta de dados do trabalho. Portanto, observa-se a quão importante é necessário a precisão na obtenção dos dados do terreno para a engenharia, pois erros cometidos podem gerar gastos de tempo e dinheiro extras que não são bem quistos numa construção, ou, em casos mais graves, desastres que invalidam a obra. �PAGE \* MERGEFORMAT�14�
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