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Resumo - Tutelas

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17/04/2018 – TUTELA DE EVIDÊNCIA (= PROBABILIDADE DE GANHO DO AUTOR)
	Art. 311.  A tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando:
I - ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório da parte;
II - as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante;
III - se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de depósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação de multa;
IV - a petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos do direito do autor, a que o réu não oponha prova capaz de gerar dúvida razoável.
Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, o juiz poderá decidir liminarmente.
Nesse caso, difere-se da tutela de urgência por não ter a urgência (não quero, não preciso).
Serve para acelerar o processo. Em seu inciso I = Julgamento antecipado da lide por punição, não se permitindo procrastinação do feito. Em seu inciso II = Fato – Direito - Mérito = Levo até a audiência de instrução e julgamento. No entanto, devemos nos atentar a isso, pois no caso dessa tutela torna-se desnecessário a audiência de instrução e julgamento, tendo em vista não ser admitida a prova testemunhal, apenas as documentais que serão apresentadas na petição inicial.
Conceito: A evidência é um fato jurídico processual = Estado processual em que as afirmações de fato estão comprovadas (= dispensa-se a fase instrutória – REGRA).
ATENÇÃO: A evidência enquanto fato jurídico processual poderá ser tutelado em juízo.
Quem me dá a tutela é o direito material, ela não é uma tutela, não protege nada, apenas reconhece algo.
Conclusão: A evidência não é um tipo de tutela jurisdicional. Ela autoriza que se conceda uma tutela jurisdicional mediante técnica diferenciada (Regra: Julgamento antecipado da lide).
Conclusão: A evidência é um pressuposto fático de uma técnica processual para obter tutelas diferenciadas.
Mandado de Segurança = Direito líquido e certo = Tutela de Evidência Se ele tiver que demonstrar que tem direito líquido e certo ele não tem = não tem direito a uma tutela diferenciada.
ATENÇÃO: Tutela de evidência = técnica processual que diferencia o procedimento em razão da evidência com que determinadas alegações (fato) se apresentam em juízo.
O legislador quer efetividade e celeridade.
QUESTÃO: O que é um direito em condição de evidência?
R: Quando o autor faz um pedido ele o tira do direito material. Um direito em condição de evidência é um direito liquido e certo que autoriza um mandado de segurança.
Exemplo: O direito de crédito representado em titulo executivo de titularidade do exeqüente. Quem tem um titulo de credito tem um direito em evidência (Art. 887).
	Art. 887. O título de crédito, documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele contido, somente produz efeito quando preencha os requisitos da lei.
ATENÇÃO: Há situações de evidência quando se observa que fatos são notórios, incontroversos, confessos em outro processo?
R: Em regra a tutela de evidência são fatos incontroversos. O art. 311 é técnico – Regra: Se é técnico é direito material.
QUESTÃO: Os fatos confessos em outro processo podem ser prova emprestada?
R: Sim, prova emprestada = fato incontroverso = evidente.
Ex: Em uma ação de investigação de paternidade há exame de DNA (= prova pericial = técnica = evidente) é possível emprestá-la para propor ação de alimentos.
Conclusão: Tem tutela de evidência dentro do direito de família.
ATENÇÃO: A evidência pode seguir as tutelas definitivas / provisórias.
Art. 563, CPC – Art. 311, CPC – Definitivas = Julgamento Antecipado da Lide (a evidência é pressuposto).
TECNICAS QUE SERVEM A TUTELA DEFINITIVA – FUNDADA EM COGNICAO EXAURIENTE
= Tutela de Evidência = Está espalhada pelo código todo.
1. Mandado de Segurança
2. Ação Monitória
Ex: Titulo de credito que não tem forca executória (Ex: Cheque prescrito - Após 06 meses); Expedição de mandado de pagamento = Direito de evidência em cognição exauriente.
3. Execução em titulo extrajudicial
Primazia pelo julgamento de mérito – Código criou a evidência por conta disso = celeridade e mérito.
TECNICAS QUE SERVEM A TUTELA DEFINITIVA – FUNDADA EM COGNICAO SUMÁRIA
1. Antecipação provisória dos efeitos da tutela satisfativa = tutela provisória de evidência
A tutela de evidência antecipada dispensa a urgência.
Efeito Prático: Nesse caso a evidência se caracteriza através de 02 pressupostos: 
Prova de alegações de fato.
Probabilidade do acolhimento da pretensão processual.
Objetivo da tutela de evidência: redistribuir o ônus que advém do tempo necessário para o transcurso de um processo e a concessão de tutela definitiva para a parte que demonstrar elevado grau de probabilidade de suas alegações em detrimento da parte adversa e a improbabilidade de sua resistência (contestação e mesmo após a contestação – durante a instrução processual).
Reflexo: Para interromper a execução de um titulo extrajudicial = Embargos à execução
Os embargos à execução não possuem efeito suspensivo, para que isto ocorra e necessário garantir o juízo.
Isto porque, é exatamente um direito de evidência. O titulo extrajudicial é um direito de evidência.
24/04/2018
1. MODALIDADE DE TUTELA PROVISORIA DE EVIDÊNCIA
A. Punitiva – Art. 311, I, CPC.
Pressupostos: Embargos de terceiro, possessória e monitoria.
B. Documental – Art. 311, II, CPC.
Efeito Prático: No âmbito da tutela de evidência documentada, nada impede que as partes estabeleçam negocio jurídico processual (Art. 190, CPC).
	Art. 190.  Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante o processo.
Exemplo: Atribuir a um documento aptidão para permitir ou não tutela de evidência – Por exemplo, atribuir a um contrato uma clausula que permite ou não a tutela de evidência.
TUTELA DE EVIDÊNCIA PUNITIVA: Tem como pressuposto o abuso de direito e atos protelatórios.
Efeito Prático: Sanção para punir aquele que age de má-fé + empecilho ao regular andamento do feito = Compromete a celeridade do processo = Descumprimento de normas processuais.
Fundamento: Probabilidade da posição jurídica da parte requerente que se coloca em relação à parte adversária = O réu também pode pedir tutela de evidência punitiva.
Conclusão: Conduta temerária = Comportamento ilícito = Configura probabilidade do direito afirmado pelo requerente autorizando a antecipação provisória dos efeitos da tutela pretendida.
ATENÇÃO: Além de permitir, garante a igualdade substancial entre as partes estabelecendo o tempo necessário para a cognição judicial.
Cognição = conhecimento. Se a parte procrastina então ela esta lesando o tempo processual.
Conclusão: Cria-se igualdade e diminui o tempo de cognição = Cumpro norma processual.
O pressuposto necessário para a concessão da tutela de evidência provisória antecedente é que a parte diversa exerça seu direito de defesa de forma inconsistente.
QUESTÃO: O que é abuso do direito de defesa (apresentação de recurso não cabível para ganhar tempo, por exemplo, embargos declaratórios); manifesto propósito protelatório 
(atestado medico de testemunha para adiar a audiência)?
R: Não há definição, o Juiz dirá na sentença (Art. 489, § 1, II, CPC). É necessário verificar se há preliminares (defesas preliminares), tendo certeza na hora de alegar isso.
Em regra, o conceito é indeterminado = o preenchimento do conceito.
	Art. 489.  São elementos essenciais da sentença:
§ 1o Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial,seja ela interlocutória, sentença ou acórdão, que:
II - empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua incidência no caso;
QUESTÃO: O manifesto protelatório pode ser praticado antes do inicio do processo?
R: Não. A litispendência (lide pendente) é pressuposto para concessão dada tutela antecipada com base no Art. 311, I, CPC.
FREDIE DIDIER: É possível, após citado o réu, se conceda em razão da comportabilidade anterior a formação de processo a tutela de urgência provisória = ocultação de bens; fraude a credores etc.
ATENÇÃO: Na pratica, a tutela de evidência punitiva é muito rara por conta dos art. 139, II; 77, § 2; 79 a 81, 774 do CPC.
	Art. 139.  O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, incumbindo-lhe:
II - velar pela duração razoável do processo;
Art. 77.  Além de outros previstos neste Código, são deveres das partes, de seus procuradores e de todos aqueles que de qualquer forma participem do processo:
IV - cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais, de natureza provisória ou final, e não criar embaraços à sua efetivação;
VI - não praticar inovação ilegal no estado de fato de bem ou direito litigioso.
§ 2o A violação ao disposto nos incisos IV e VI constitui ato atentatório à dignidade da justiça, devendo o juiz, sem prejuízo das sanções criminais, civis e processuais cabíveis, aplicar ao responsável multa de até vinte por cento do valor da causa, de acordo com a gravidade da conduta.
Art. 79.  Responde por perdas e danos aquele que litigar de má-fé como autor, réu ou interveniente.
Art. 80.  Considera-se litigante de má-fé aquele que:
I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso;
II - alterar a verdade dos fatos;
III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal;
IV - opuser resistência injustificada ao andamento do processo;
V - proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo;
VI - provocar incidente manifestamente infundado;
VII - interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório.
Art. 81.  De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a um por cento e inferior a dez por cento do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou.
§ 1o Quando forem 2 (dois) ou mais os litigantes de má-fé, o juiz condenará cada um na proporção de seu respectivo interesse na causa ou solidariamente aqueles que se coligaram para lesar a parte contrária.
§ 2o Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a multa poderá ser fixada em até 10 (dez) vezes o valor do salário-mínimo.
§ 3o O valor da indenização será fixado pelo juiz ou, caso não seja possível mensurá-lo, liquidado por arbitramento ou pelo procedimento comum, nos próprios autos.
Art. 774.  Considera-se atentatória à dignidade da justiça a conduta comissiva ou omissiva do executado que: 
I - frauda a execução;
II - se opõe maliciosamente à execução, empregando ardis e meios artificiosos;
III - dificulta ou embaraça a realização da penhora;
IV - resiste injustificadamente às ordens judiciais;
V - intimado, não indica ao juiz quais são e onde estão os bens sujeitos à penhora e os respectivos valores, nem exibe prova de sua propriedade e, se for o caso, certidão negativa de ônus.
Parágrafo único.  Nos casos previstos neste artigo, o juiz fixará multa em montante não superior a vinte por cento do valor atualizado do débito em execução, a qual será revertida em proveito do exequente, exigível nos próprios autos do processo, sem prejuízo de outras sanções de natureza processual ou material.
QUESTÃO: É possível aplicar mais de uma sanção?
R: Depende, em regra é vedado o “no bis in idem”, no entanto, Bruno Vasconcelos Lopes diz que é possível.
08/05/2018 
Considerações: Há a petição inicial -> Decisão interlocutória -> Se concedida a tutela o réu agrava. Se não for concedida a tutela o autor agrava – Se não houver o agravo haverá a estabilização.
Exemplos de concessão da tutela de evidência punitiva:
Abuso da defesa ou manifesto protelatório.
1. Peticiono endereço incorreto = litigância de má-fé ou tutela de evidência punitiva.
2. Não devolvo carga processual = Retenção de autos = busca e apreensão ou aplicação da tutela de evidência punitiva.
Tese contra reiteradas decisões (abuso de defesa) = litigância de má-fé ou tutela de evidência punitiva.
Conclusão: Art. 355, CPC – Você não ira pedir litigância de má-fé ou busca e apreensão, você devera pedir a tutela de evidência punitiva, para que ocorra o julgamento antecipado da lide.
Arts. 311, I + 355 + 6 = Reforça a ideia.
Nota-se que devera haver uma GRANDE possibilidade de ganho de causa, pois não há a produção de provas = Causa Madura.
	Art. 355.  O juiz julgará antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução de mérito, quando:
I - não houver necessidade de produção de outras provas;
Art. 6o Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva.
QUESTÃO: Qual a utilidade de antecipação provisória dos efeitos da tutela na hipótese do Art. 311, I, CPC?
R: Necessário se faz analisar que a fase processual em questão é após o julgamento antecipado do mérito. Há a sentença, da sentença cabe apelação (Art. 1.012, CPC – Observância ao § 1, V) = A apelação, nesse caso, não terá efeito suspensivo = EXECUCAO PROVISORIA.
A execução provisória será no mesmo processo = sincretismo.
Se o efeito da apelação for suspensivo não terá execução provisória.
	Art. 1.012.  A apelação terá efeito suspensivo.
§ 1o Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamente após a sua publicação a sentença que:
V - confirma, concede ou revoga tutela provisória;
QUESTÃO: A conduta abusiva de um litisconsorte (pluralidade das partes na mesma esfera processual) passivo pode prejudicar outro?
Art. 117, CPC.
Fiador e afiançado / aval e avalista = devedores solidários.
Se o litisconsorte passivo é simples o requerimento e concessão de tutela provisória sancionatória é possível em face do litisconsorte passivo que praticou o ato protelatório – Não sendo possível em relação aos demais, pois os atos e omissões de um não prejudicam outro.
No caso de litisconsorte unitário, estão em defesa de um objeto UNO e incisivel – podendo, assim, o litisconsorte que ágil lealmente ser punido.
	Art. 117.  Os litisconsortes serão considerados, em suas relações com a parte adversa, como litigantes distintos, exceto no litisconsórcio unitário, caso em que os atos e as omissões de um não prejudicarão os outros, mas os poderão beneficiar.
Art. 311, II, CPC – “Alegações de fato” (= direito material) 
Conduta + Nexo Causal + Resultado.
Pressupostos:
I. Fato
II. Direito
Art. 927, I e II, CPC – Virou matéria de direito.
	Art. 927.  Os juízes e os tribunais observarão:
I - as decisões do Supremo Tribunal Federal em controle concentrado de constitucionalidade;
II - os enunciados de súmula vinculante;
ATENÇÃO: Art. 1.013. § 5, CPC = “o capítulo da sentença...” = Não posso usar agravo, tenho que usar apelação. 
OBS: Art. 1.012, § 1, V, CPC – Sem efeito suspensivo.
	Art. 1.013.  A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada.
§ 5o O capítulo da sentença que confirma, concede ou revoga a tutela provisória é impugnável na apelação.
REIPERSECUTÓRIO: Uma das hipóteses de tutela de evidência.
O autor reivindica bem e o direito que a ele pertence e que não esta em seu patrimônio = obrigação reipersecutória = entregar coisa – decorrente de contrato de deposito que vinha instruído com prova documental.
Ação de Deposito: 627, CC.
Possibilidade de prisão civil = depositário infiel (perdeu forca) / pensão alimentícia.
	Art. 627. Pelo contrato de depósito recebe o depositárioum objeto móvel, para guardar, até que o depositante o reclame.
Art. 498, CPC – Coloca a ação de deposito aqui. 
Ao invés de solicitar a prisão por conta do depositário infiel -> pode requerer a tutela de evidência.
Prisão por depositário infiel não é mais permitida, atualmente é usada a ação de obrigação de entregar coisa.
	Art. 498.  Na ação que tenha por objeto a entrega de coisa, o juiz, ao conceder a tutela específica, fixará o prazo para o cumprimento da obrigação.
Conclusão: De acordo com o Art. 311, III, CPC, o pedido de cumprimento de obrigação de entregar coisa decorrente de contrato de deposito que venha instruído com prova documental autoriza a concessão da tutela provisória de evidência através de Decisão Interlocutória ou sentença que julgou antecipadamente.
Considerações: Trata-se de hipótese de tutela de evidência que se confunde com o julgamento antecipado do mérito. Equivocamente colocado no rol da hipótese de tutela de evidência (isso já vai acontecer no Art. 355, CPC).
A tutela de evidência é um instrumento processual. É usado de maneira punitiva quando verificar litigância de má-fé.
Agravo de Instrumento: Embora o rol seja taxativo, eu posso usar analogia (Ex: Decisão interlocutória que exclui litisconsorte)
Código de 1973 = Agravo era gênero (existia o retido e o de instrumento). Total e qualquer decisão interlocutória eram passíveis de agravo = havia preclusão da interlocutória.
Alteração CPC/2015 = Primeiramente, o agravo retido desaparece do sistema (Art. 1.009, CPC – As contrarrazões funcionam como recurso de um vencedor); Segundo, o agravo de instrumento passa a ter cabimento apenas contra decisões interlocutórias expressamente arroladas no Art. 1.015, CPC; Terceiro e último, o prazo (Art. 1.003, § 5, CPC) passa de 10 para 15 dias.
Efeito Prático: Com a postergação das decisões proferidas no curso do processo (impugnação) para as razoes de apelação ou contrarrazões e como a previsão do rol taxativo do art. 1.015, CPC, o legislador procurou: 
Prestigiar a estruturação procedimental comum;
Preservar os poderes do Juiz de 1º grau;
Simplificar o procedimento.
Artigos: 1.015; 354, p.u.; 356, § 5.
	Art. 1.015.  Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:
I - tutelas provisórias;
Art. 485.  O juiz não resolverá o mérito quando:
I - indeferir a petição inicial;
II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;
III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;
IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo;
V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;
VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;
VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência;
VIII - homologar a desistência da ação;
IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal; e
X - nos demais casos prescritos neste Código.
Art. 487.  Haverá resolução de mérito quando o juiz:
II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição;
III - homologar:
Art. 354.  Ocorrendo qualquer das hipóteses previstas nos arts. 485 e 487, incisos II e III, o juiz proferirá sentença.
Parágrafo único.  A decisão a que se refere o caput pode dizer respeito a apenas parcela do processo, caso em que será impugnável por agravo de instrumento.
Art. 356.  O juiz decidirá parcialmente o mérito quando um ou mais dos pedidos formulados ou parcela deles:
§ 5o A decisão proferida com base neste artigo é impugnável por agravo de instrumento.
15/05/2018
ATENÇÃO: A fim de limitar o cabimento do agravo de instrumento o legislador vale-se da técnica enumeração taxativa?
R: Não, estão espalhadas pelo código.
Efeito Prático: Isso não quer dizer que eu não possa usar analogia para interpretar situações contidas no Art. 1.015, CPC.
	Art. 1.015.  Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:
I - tutelas provisórias;
Exemplo: Cabe agravo da decisão que concedeu ou não concedeu tutela.
QUESTÃO: Decisão que posterga a análise do pedido de antecipação da tutela fundada na urgência para depois da contestação?
R: Não houve deferimento / indeferimento, mas a questão versa (se trata) de tutela de urgência, logo não há o mínimo juízo negatório (portanto, cabe agravo) a respeito da urgência na obtenção do provimento.
ATENÇÃO: Arts. 1.016 / 1.017, CPC (se o processo for físico, junto com as cópias das peças dele).
	Art. 1.016.  O agravo de instrumento será dirigido diretamente ao tribunal competente, por meio de petição com os seguintes requisitos:
I - os nomes das partes;
II - a exposição do fato e do direito;
III - as razões do pedido de reforma ou de invalidação da decisão e o próprio pedido;
IV - o nome e o endereço completo dos advogados constantes do processo.
Art. 1.017.  A petição de agravo de instrumento será instruída:
I - obrigatoriamente, com cópias da petição inicial, da contestação, da petição que ensejou a decisão agravada, da própria decisão agravada, da certidão da respectiva intimação ou outro documento oficial que comprove a tempestividade e das procurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado;
II - com declaração de inexistência de qualquer dos documentos referidos no inciso I, feita pelo advogado do agravante, sob pena de sua responsabilidade pessoal;
III - facultativamente, com outras peças que o agravante reputar úteis.
§ 1o  Acompanhará a petição o comprovante do pagamento das respectivas custas e do porte de retorno, quando devidos, conforme tabela publicada pelos tribunais.
§ 2o  No prazo do recurso, o agravo será interposto por:
I - protocolo realizado diretamente no tribunal competente para julgá-lo;
II - protocolo realizado na própria comarca, seção ou subseção judiciárias;
III - postagem, sob registro, com aviso de recebimento;
IV - transmissão de dados tipo fac-símile, nos termos da lei;
V - outra forma prevista em lei.
§ 3o Na falta da cópia de qualquer peça ou no caso de algum outro vício que comprometa a admissibilidade do agravo de instrumento, deve o relator aplicar o disposto no art. 932, parágrafo único.
§ 4o Se o recurso for interposto por sistema de transmissão de dados tipo fac-símile ou similar, as peças devem ser juntadas no momento de protocolo da petição original.
§ 5o Sendo eletrônicos os autos do processo, dispensam-se as peças referidas nos incisos I e II do caput, facultando-se ao agravante anexar outros documentos que entender úteis para a compreensão da controvérsia.
Art. 932.  Incumbe ao relator:
I - dirigir e ordenar o processo no tribunal, inclusive em relação à produção de prova, bem como, quando for o caso, homologar autocomposição das partes;
II - apreciar o pedido de tutela provisória nos recursos e nos processos de competência originária do tribunal;
III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida;
QUESTÃO: Ausência de quaisquer das peças que formam o instrumento implica inadmissibilidade?
R: No código de 1973, com a falta de qualquer peça o recurso era inadmissível. No código de 2015, não, pois o Art. 1.017, § 3º, diz que o recorrente será intimado para regularizar as peças.
O Art. 932, § único, diz que haverá prazo de 05 dias para o recorrente sanar o vício ou completar a documentação exigida. Isso se dá por conta do princípio da “primazia do recurso”. Caso não haja a regularização aí então o recurso será inadmissível.
ATENÇÃO: Art. 1.017, § 4º e 5º, CPC – Há instrumento (cópias, xerox) no agravo de instrumento?
R: Depende, se for físico sim, se digital não.
Observação:
	Art. 1.003.  O prazo para interposição de recurso conta-seda data em que os advogados, a sociedade de advogados, a Advocacia Pública, a Defensoria Pública ou o Ministério Público são intimados da decisão.
§ 5o Excetuados os embargos de declaração, o prazo para interpor os recursos e para responder-lhes é de 15 (quinze) dias.
Art. 1.017.  A petição de agravo de instrumento será instruída:
I - obrigatoriamente, com cópias da petição inicial, da contestação, da petição que ensejou a decisão agravada, da própria decisão agravada, da certidão da respectiva intimação ou outro documento oficial que comprove a tempestividade e das procurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado;
II - com declaração de inexistência de qualquer dos documentos referidos no inciso I, feita pelo advogado do agravante, sob pena de sua responsabilidade pessoal;
Art. 229.  Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento.
Somente no caso de autos físicos, pois eletrônico não precisa.
ATENÇÃO: Agravo de instrumento tem juízo de retratação.
	Art. 1.018.  O agravante poderá requerer a juntada, aos autos do processo, de cópia da petição do agravo de instrumento, do comprovante de sua interposição e da relação dos documentos que instruíram o recurso.
§ 1o Se o juiz comunicar que reformou inteiramente a decisão, o relator considerará prejudicado o agravo de instrumento.
§ 2o Não sendo eletrônicos os autos, o agravante tomará a providência prevista no caput, no prazo de 3 (três) dias a contar da interposição do agravo de instrumento.
§ 3o O descumprimento da exigência de que trata o § 2o, desde que arguido e provado pelo agravado, importa inadmissibilidade do agravo de instrumento.
Art. 1.019.  Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão;
II - ordenará a intimação do agravado pessoalmente, por carta com aviso de recebimento, quando não tiver procurador constituído, ou pelo Diário da Justiça ou por carta com aviso de recebimento dirigida ao seu advogado, para que responda no prazo de 15 (quinze) dias, facultando-lhe juntar a documentação que entender necessária ao julgamento do recurso;
III - determinará a intimação do Ministério Público, preferencialmente por meio eletrônico, quando for o caso de sua intervenção, para que se manifeste no prazo de 15 (quinze) dias.
Efeito Suspensivo: O agravo não tem efeito suspensivo, quem o dá é o Relator = Efeito ativo = Execução provisória.
Agravo Interno: É um recurso encaminhado para o Relator, dentro do prazo de 15 dias (tanto para autos físicos quanto para digital) e que é julgado pelo Colegiado (Relator, Revisor e Desembargador).
	Art. 1.021.  Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para o respectivo órgão colegiado, observadas, quanto ao processamento, as regras do regimento interno do tribunal.
Recursos (Art. 944) ≠ Ação Rescisória (Art. 966)
A ação rescisória instaura um nova relação jurídica. Os recursos não instauram um nova relação jurídica, continua a mesma relação somente desdobrada em 2º grau.
O recurso é um meio voluntário de impugnação de decisões, utilizado antes da preclusão e na mesma relação jurídica processual apta a proporcionar a reforma, a invalidação, esclarecimento ou integração da decisão.
	Art. 1.009.  Da sentença cabe apelação.
Decisões interlocutória não previstas no Art. 1.015, CPC, serão cabíveis de apelação.
As contrarrazões podem funcionar como razão do vencedor (ou contra minuta).

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