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MEIOS DE IMPUGNAÇÃO DAS DECISÕES JUDICIAIS

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· MEIOS DE IMPUGNAÇÃO DAS DECISÕES JUDICIAIS
· APELAÇÃO
· Toda decisão que seja classificada como sentença será recorrível por apelação, conforme CPC, art. 1.009.
· Cabe apelação na jurisdição contenciosa ou voluntária (CPC, art. 724), seja em processo de conhecimento ou de execução.
· Além de sentença, podem provocar o recurso de apelação as decisões interlocutórias não recorríveis por meio de agravo de instrumento, CPC, arts. 1.009,§ 1º e 3º; 1.013, § 3º.
· Art. 1.009 - Da sentença cabe apelação.
· Importa definir o que é sentença nos termos do CPC, art. 203 e qual o alcance dessa definição.
· “Sentença é a decisão do juiz singular que encerra uma fase do procedimento (art. 203,§ 1º, CPC).” Didier Jr. Conceito certo para sentença, mas insuficiente para delimitar o alcance da apelação (ver CPC, arts. 354, § único; 1.015, II e 485 e 487).
· Solução do sistema anterior: critério misto de delimitar o ato “sentença” pelo seu conteúdo e pela sua finalidade (CPC/73, arts. 267 e 269).
· Necessidade do atual sistema: reduzir casos de recorribilidade num sistema racional.
· Atual sistemática: critério finalístico que tem “Sentença é o pronunciamento do juiz que: 
· Finaliza a fase cognitiva e, simultaneamente, tem o conteúdo do art. 485 (sem análise do mérito) ou do art. 487 (com análise do mérito);
· Extingue a execução; ou
· Nos procedimentos especiais é denominado sentença.” Scarpinella Bueno.
· Opção legislativa – topográfica e não conteúdista - criou problemas na análise futura dos efeitos da coisa julgada material (CPC, arts. 502 e 966) para as decisões interlocutórias parciais de mérito (CPC, art. 1.015, II).
· Os pronunciamentos que têm conteúdo decisório ou são sentenças, ou são decisões interlocutórias e a diferença entre elas é fundamental para a definição do recurso cabível. O critério adotado 
· O pragmatismo do novo sistema processual está latente na definição finalística dos atos: sentença é o ato que extingue a fase cognitiva do procedimento comum ou a execução; decisões interlocutórias são todos os demais (art. 203, §§ 1º e 2º). Não importa mais, para a identificação da natureza do pronunciamento decisório o seu conteúdo, ou seja, a matéria nele apreciada e decidida, mas sim o efeito que produz: se extinguir a fase de conhecimento do procedimento comum ou a execução é sentença, se não os extinguir é decisão interlocutória. 
· Justificação da apelação está na sucumbência: uma lesão a direito é a célula matriz do interesse recursal - relacionado ao conteúdo da decisão e não ao momento em que surge o ato judicial recorrível. 
· Eventualmente, a diferenciação de tratamento que o atual sistema dá às sentenças e às interlocutórias parciais de mérito, incorre em ofensa aos princípios da isonomia, do contraditório e da ampla defesa e deve levar à manifestação do STF em controle de constitucionalidade.
· Apelação tem lugar nas sentenças e nas interlocutórias não agraváveis – portanto, sem preclusão de matéria (CPC, art. 1.009, § 1º, contrario sensu).
· Nas decisões interlocutórias apeláveis, com preclusão diferida ou elástica, ou condição suspensiva da recorribilidade, o recurso de apelação deve conter a insurgência da parte como prefacial ou preliminar das razões de apelar ou contra apelar (§§ 1º e 2º do 1.009).
· Decisão que deferiu a gratuidade de justiça; que indeferiu a oitiva de testemunha...
· A questão resolvida por decisão interlocutória não agravável (art. 1.015) e que for suscitada na apelação ou nas contrarrazões deverá ser julgada como preliminar da própria apelação (arts. 938 e 939). 
· O julgamento do mérito da apelação (isto é, do pedido formulado pelo apelante, que pode dizer respeito ao mérito da ação ou a questão de natureza processual – error in procedendo ou error in judicando - como nulidade da sentença ou carência de ação), pode restar prejudicado pelo julgamento da questão preliminar suscitada na apelação ou nas contrarrazões. 
· Ex.: se a decisão interlocutória que indeferiu prova for impugnada na apelação ou nas contrarrazões e o tribunal, em julgamento preliminar, a reformar, reconhecendo cerceamento de defesa. Se a prova não for produzida em segundo grau, o processo retornará à origem, para que ela seja colhida e proferida nova sentença de mérito. 
· Certo é que as decisões interlocutórias agraváveis foram restringidas na atual sistemática e, de consequência, ampliadas as possibilidades de apelação (decisões interlocutórias irrecorríveis, as quais podem ser questionadas em sede de preliminar nas razões e contrarrazões de apelação).
A apelação é o recurso cabível para a impugnação de todas as questões decididas na sentença.
· Para afastar qualquer dúvida, o § 3º do art. 1.009 prevê que mesmo as questões mencionadas no art. 1.015, impugnáveis pelo agravo de instrumento, serão reexaminadas na apelação quando forem decididas na sentença. 
· Assim, se na sentença o juiz conceder, confirmar ou revogar tutela provisória de urgência, cautelar ou antecipatória (art. 1.015, inciso I), ou excluir litisconsorte, permanecendo outros no processo (art. 1.015, inciso VII), tais decisões serão impugnáveis pela apelação, e não pelo agravo de instrumento. 
· Art. 1.010 - A apelação, interposta por petição dirigida ao juízo de primeiro grau, conterá:
· A regularidade formal estará no cumprimento dos requisitos constantes no art. 1.010, como pressupostos de admissibilidade, e eventual ausência conduz ao seu não conhecimento.
· A apelação deve ser interposta por petição escrita, subscrita por advogado, contendo todos os elementos e dirigida ao juízo de primeiro grau prolator da sentença recorrida. A apelação é processada e julgada nos próprios autos, não sendo possível sua interposição por instrumento, diretamente perante o tribunal. 
· É prática forense consagrada a interposição do recurso em petição dirigida ao juízo recorrido, acompanhada das razões constantes de peça separada, direcionadas ao tribunal. 
· O apelante deve expor as razões de fato e de direito que fundamentam a existência de erro de procedimento ou de julgamento na sentença que justificam o decreto de nulidade ou o pedido de reforma, respectivamente. 
· Para tanto, deve submeter a sentença a uma análise crítica dos seus argumentos, a fim de demonstrar o vício alegado. 
· A fundamentação deve constar do ato de interposição da apelação, ainda que em petição apartada, não sendo possível apresentá-la depois de interposto o recurso, mesmo que o parágrafo único do art. 932 imponha ao relator, antes de negar conhecimento ao apelo, oportunize à parte a sanação do vício, no prazo de 5 (cinco) dias.
· As razões de um recurso devem atacar os fundamentos da decisão impugnada. Por isso, não servem como fundamentação da apelação razões totalmente estranhas aos motivos considerados na sentença como razão de decidir, em face do princípio da dialeticidade: entre os fundamentos da sentença e os da apelação, deve haver antagonismo lógico-dialético e este deve ser explicitado pelo apelante em suas razões.
· As razões da apelação, ainda que simplesmente reproduzam petição anterior ou apenas façam remissão a argumentos presentes em peça processual anterior, devem enfrentar e rebater os fundamentos da sentença. 
· Todavia, o entendimento de parte da jurisprudência que a repetição de fundamentos já repisados em outra peça processual implicaria em violação ao princípio da dialeticidade, motivando assim o não conhecimento do recurso não conhece de recursos é contrário ao bom direito e contrário ao objetivo de solucionar o mérito.
· Ex.: ao contestar o réu alega prescrição trienal; o autor, na manifestação sobre a preliminar, afirma que o prazo é de 5 (cinco) anos, cuja argumentação está apoiada na doutrina e na jurisprudência. Se a sentença acolher a prescrição, fundamentando que o prazo é de 3 (três) anos, bastará que o autor, como razões de apelação, reproduza sua anterior petição, na qual expõe argumentos que conduzem à conclusão de que o prazo prescricional é 5 (cinco) anos.
· Ao apelante, cabe o ônus de expor o fato e o direito, nas razõesde seu apelo com pertinência (não apenas formal) com aquilo que consta na sentença.
· Se na petição inicial o pedido fixa os limites da atuação do órgão jurisdicional, na apelação também deve haver pedido que delimite o ofício jurisdicional em segundo grau (art. 1.013, caput). 
· Tal decorre : a) do princípio dispositivo, segundo o qual a jurisdição, por ser inerte, deve ser provocada para que possa atuar no caso concreto, fazendo-o nos limites da provocação; b) relaciona-se com o denominado efeito devolutivo da apelação (tantum devolutum quantum apellatum), que veda ao tribunal conhecer de matérias não impugnadas; c) a importância da formulação clara e correta do pedido de nova decisão. 
· Ainda que ele possa ser inferido a partir dos fundamentos da apelação (porque, segundo a jurisprudência, basta que o pedido esteja formulado nas razões de apelação como um todo, não sendo imprescindível que conste da parte final da peça, topologicamente considerada). 
· O ofício jurisdicional do tribunal estará condicionado à pretensão recursal.
· Exemplo, se o apelante pedir apenas o decreto de nulidade da sentença, o tribunal não a poderá reformá-la.
· APELAÇÃO
· A extinção do juízo provisório de admissibilidade dos recursos no órgão jurisdicional recorrido é uma das significativas novidades introduzidas por este Código. 
· O juízo recorrido deve remeter os autos ao tribunal ainda que a apelação seja manifestamente inadmissível, como nos casos de intempestividade ou ausência de preparo (sequer há previsão de recurso contra eventual decisão de primeiro grau que negue seguimento à apelação - cabe mandado de segurança, por caracterizar ato ilegal e abusivo de poder ou Reclamação (CPC, art. 988, “preservar a competência do tribunal”).
· Quando muito, poderá o juiz, ao remeter os autos ao tribunal, anotar que a apelação é inadmissível, por intempestiva ou deserta.
· Art. 1.011 - Recebido o recurso de apelação no tribunal e distribuído imediatamente, o relator:
· A Emenda Constitucional nº 45/2004 acrescentou o inciso XV ao art. 93 da Constituição Federal, garantindo que “a distribuição de processos será imediata, em todos os graus de jurisdição”. O art. 1.011, CPC, reafirma a garantia constitucional e impõe que a apelação seja distribuída imediatamente. 
· Já o art. 931 prevê: “Distribuídos, os autos serão imediatamente conclusos ao relator, que, em 30 (trinta) dias, depois de elaborar o voto, restituí-los-á, com relatório, à secretaria.”
· Da conclusão começa a contar o prazo de 30 (trinta) dias para que o relator elabore seu voto e restitua os autos à secretaria (art. 931, segunda parte). 
· Diga-se que o descumprimento deste prazo, que é impróprio, não gera nulidade processual, mas expõe o magistrado ao risco de sanção administrativa, se não houver justificativa para o atraso. 
· APELAÇÃO
· Art. 932 - Incumbe ao relator:
· O relator pode, em decisão monocrática, negar conhecimento ao recurso de apelação “inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida” (inciso III do art. 932). 
· O recurso é inadmissível quando não preenche todos os seus pressupostos de admissibilidade, intrínsecos ou extrínsecos, taiscomo: exigência de que o recurso seja fundamentado - contenha as razões que impugnem os fundamentos da decisão recorrida e justifiquem o pedido de invalidação, reforma, esclarecimento ou integração (os dois últimos valem para os embargos de declaração). 
· Prejudicado é o recurso cujo julgamento tornou-se impossível ou dispensável, em razão de algum evento acontecido depois de sua interposição. Quando o relator tem o poder de negar conhecimento à apelação por qualquer motivo que gere sua inadmissibilidade. 
· Admissível o recurso, o relator poderá negar-lhe (art. 932, inciso IV) ou dar-lhe (art. 932, inciso V) provimento – julgar o mérito - para confirmar, invalidar, reformar, esclarecer ou integrar a decisão recorrida.
· A decisão do relator deverá estar fundamentada em súmula do STF (vinculante ou não), do STJ ou do próprio tribunal a que ele pertence; em acórdão proferido pelo STF ou pelo STJ em julgamento de recursos repetitivos; ou em entendimento firmado em incidente de demandas repetitivas (arts. 976 a 987) ou de assunção de competência (arts. 947). 
· A decisão monocrática do relator esta limitada aos fundamentos descritos nos incisos III, IV e V do art. 1.011, não podendo mais o relator negar provimento ao recurso sob o argumento de que seja manifestamente improcedente (jurisprudência defensiva, com finalidade de redução de recursos).
· Se não for o caso de decisão monocrática, o relator elaborará o voto, no prazo de 30 (trinta) dias, devolvendo os autos à secretaria, com o relatório.
· CPC/15 extinguiu a figura do revisor, cabendo ao relator elaborar o voto, o presidente do órgão fracionário: “que designará dia para julgamento” (art. 934). 
· Na vigência do CPC/1973, a regra era que os recursos, em geral, tinham efeito suspensivo e somente nas exceções previstas em lei não o tinham - CPC/73, art. 520. Com o Código de 2015, houve significativa alteração, pois o art. 995 diz: 
· “Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em sentido diverso”.
· A regra, portanto, é que os recursos não têm efeito suspensivo, o que atende às exigências do processo civil moderno, voltado a dar efetividade na prestação jurisdicional. 
· Contudo a regra geral do sistema recursal não se aplica à apelação.
· Art. 1.012 - A apelação terá efeito suspensivo.
· A apelação é o único recurso que possui efeito suspensivo próprio - atribuído automaticamente pela lei, CPC, art. 1012. 
· Cabe o efeito regressivo - juízo de retratação que se aplica apenas em 03 situações: 
· contra sentença que indefere inicial; contra sentença de improcedência liminar; e sentença extintiva sem mérito.
· APELAÇÃO
· Efeito suspensivo é aquele que retira a eficácia da sentença desde o momento em que é proferida até o julgamento. 
· A previsão de recurso com efeito suspensivo faz com que a decisão judicial nasça sem eficácia e nesse estado permaneça até que o recurso seja julgado. 
· Neste lapso de tempo, a sentença não pode ser executada, nem mesmo provisoriamente.
· APELAÇÃO
· Em todos os casos em que a decisão judicial (de qualquer instância) estiver impugnada por recurso sem efeito suspensivo, o recorrido pode promover o seu cumprimento provisório (art. 520). 
· As decisões, de qualquer grau de jurisdição (até mesmo extraordinária), que julguem procedentes pedidos formulados em ações relativas às prestações de fazer, de não fazer e de entregar coisa (arts. 497 a 501) ou que condenem ao pagamento de quantia em dinheiro (art. 523) podem ser imediatamente objeto de pedido de cumprimento provisório de sentença, mesmo na pendência de recurso recebido sem efeito suspensivo. 
· O cumprimento provisório da sentença impugnada por recurso desprovido de efeito suspensivo será realizado na forma dos arts. 520 a 522 deste Código.
· APELAÇÃO
· Diferença entre efeito suspensivo ope legis e efeito suspensivo ope judicis 
· Um sistema processual pode definir no texto legal se os recursos têm ou não efeito suspensivo, restando ao juiz, quando muito, simplesmente declarar, no caso concreto, a opção feita pelo legislador. Mas pode, também, nada dispor e atribuir ao juiz o poder de, no caso concreto, decidir se o recurso obsta ou não a eficácia da decisão recorrida. 
· O processo civil brasileiro adota, de forma concatenada, os dois critérios: define expressamente quando a apelação tem efeito suspensivo e (ope legis), ao mesmo tempo, dá ao relator o poder (ope judicis), nos casos em que não o tem, de agregá-lo, desde que presentes os requisitos da probabilidade de provimento e o perigo da demora.
· O relator tem o dever de examinar a existência ou não dos pressupostos exigidos em lei para que, ao recurso que não o tenha, seja acrescentado o efeito suspensivo: se estiverem presentes, há que suspender a eficácia da sentença apelada; caso contrário, indeferirá o pedido, pelagarantia constitucional (art. 93, inciso IX, CF), pelo art. 11, seja pelo § 1º do art. 489, em especial o inciso III, tem o relator o dever de fundamentar a decisão que aprecia o pedido de concessão do efeito suspensivo a recurso e tal fundamentação é vinculada à existência ou inexistência da probabilidade de provimento e ao perigo de dano advindo da demora no seu julgamento.
· APELAÇÃO
· Art. 1.013 - A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada.
· APELAÇÃO
· Como decorrência do princípio dispositivo (arts. 2º e 141), o tribunal só tem o poder de julgar o que lhe for pedido pelo apelante. Assim como pode não recorrer, o apelante pode impugnar apenas parte da sentença, quando o tribunal julgará somente a parte que foi impugnada. Este é o efeito devolutivo do recurso, pelo qual ao tribunal é conferido o poder (e, ao mesmo tempo, dever) de proferir novo julgamento da causa, respeitado o limite posto pelo recorrente. 
· A expressão “matéria impugnada”, ou pedido de nova decisão formulado pelo apelante, já fazia parte da sistemática recursal anterior.
· Ex. autor pretendia indenização de dano material e de dano moral, mas a sentença concedeu-lhe apenas o primeiro; se somente ele apelar para obter, também, a indenização do dano moral, o tribunal julgará unicamente este objeto do seu pedido. O pior que pode acontecer ao apelante é o tribunal confirmar a sentença na parte que julgou improcedente o pedido de indenização do dano moral. A condenação do réu a indenizar o dano material, na ausência de recurso dele, não pode ser apreciada pelo tribunal no âmbito do recurso do autor, mesmo que a pretexto de haver matéria de ordem pública a ela relativa. 
· O apelante é quem fixa, no pedido, os limites da apelação. 
· O efeito devolutivo (§§ 1º e 2º) define o que o tribunal pode (e deve) tomar em consideração para julgar o pedido formulado na apelação, que abrange: a) todas as questões efetivamente decididas na sentença; b) as questões suscitadas e debatidas no processo, ainda que não tenham sido solucionadas na sentença; c) a causa de pedir ou o fundamento da defesa que não tenham sido objeto de decisão pela sentença; d) as matérias de ordem pública não analisadas pela sentença. 
· Parte da doutrina atribui o dever de o tribunal examinar as matérias referidas nas letras b, c e d, à manifestação do efeito translativo da apelação.
· APELAÇÃO
· Os §§ 1º e 2º tratam do efeito translativo da apelação. Por ele o tribunal pode, respeitados os limites que lhe são impostos pela “matéria impugnada”, examinar todas as questões suscitadas e debatidas no processo e, mais, as causas de pedir e os fundamentos da defesa, ainda que não tenham sido objeto de decisão na sentença. 
· O capítulo da sentença que não for objeto de apelação não pode ser reexaminado pelo tribunal, ainda que a pretexto de aplicar os §§ 1º e 2º ou apreciar matéria de ordem pública a ele relativa. O capítulo da sentença não impugnado pela apelação transita em julgado imediatamente (art. 356, parte do mérito pode ser antecipadamente julgada, por decisão interlocutória, que, esgotados os recursos dela cabíveis, transita em julgado, podendo ser objeto execução definitiva (§ 3º do art. 356). 
· Se o réu for condenado a indenizar dano material e dano moral, mas apelar somente do dano moral, a “matéria impugnada”, será somente a existência da obrigação de indenizar o dano moral. Para julgar este pedido do apelante, o tribunal poderá examinar todas as questões suscitadas e debatidas no processo, todas as causas de pedir e todos os fundamentos da defesa, mesmo que não tenham sido apreciados pela sentença. Porém, a indenização do dano material, por não ter sido objeto de apelação, não pode ser reexaminada pelo tribunal. Se o tribunal concluir que houve prescrição (alegada, ou não, pelo réu) ou que há carência de ação (suscitada, ou não, pelo réu), dará provimento à apelação somente para retirar da condenação a obrigação de indenizar o dano moral, que constitui o “capítulo impugnado”. A condenação ao dano material, primeiro, não foi objeto da apelação e, por isso, não pode ser julgada pelo tribunal; segundo, exatamente por não ter sido objeto da apelação, transitou em julgado e, se o tribunal a reapreciasse, estaria ofendendo a garantia constitucional da coisa julgada.
· APELAÇÃO
· As questões de ordem pública podem ser examinadas pelo juiz de ofício e sobre elas não se opera a preclusão (arts. 337, § 5º, e 485, § 3º). Desse modo, mesmo que não tenham sido alegadas nem apreciadas em primeiro grau, deverão ser analisadas pelo tribunal no julgamento da apelação. Isso, contudo, não permite ao tribunal julgar o que não foi impugnado na apelação. 
· O capítulo da sentença não impugnado na apelação transita em julgado imediatamente e se o tribunal o reexaminar ofenderá a garantia constitucional da coisa julgada. Ademais, se o recurso não for conhecido, seu julgamento estará concluído e esgotado o ofício jurisdicional do tribunal, que não poderá, nesta hipótese, anular ou reformar a sentença, ainda que a pretexto de examinar matéria de ordem pública.
· APELAÇÃO
· O capítulo da sentença que concede, confirma ou revoga tutela provisória é impugnável na apelação. O § 5º , 1.013 é mera repetição da norma geral do § 3º do art. 1.009, segundo a qual é cabível a apelação “mesmo quando as questões mencionadas no art. 1.015 integrarem capítulo da sentença”. 
· A elaboração de norma específica para a tutela provisória concedida, confirmada ou revogada na sentença demonstra que o legislador optou pela apelação e não a duplicidade recursal.
· APELAÇÃO
· Art. 1.014 - 
· Na apelação, a regra é que o tribunal reexamine a causa, proferindo novo julgamento nas mesmas condições de fato em que foi proferida a sentença. Portanto, em princípio, os fatos a serem considerados pelo tribunal devem ser os mesmos submetidos à análise do juízo de primeiro grau.
· Contudo, repetindo a norma do art. 517 do CPC/1973, o 1.014 do CPC, prevê a possibilidade de que a parte, apelante ou apelado, alegue fato não suscitado em primeiro grau, desde que prove que deixou de fazê-lo por motivo de força maior. O fato a ser alegado pela primeira vez na apelação pode ser anterior ou superveniente à sentença.
· APELAÇÃO
· Se o fato for superveniente à sentença, esta circunstância, por si só, já é motivo suficiente à justificativa de não ter sido alegado em primeiro grau (art. 493)
· Se o fato ocorreu depois da sentença, cumpre ao tribunal considerá-lo, inclusive de ofício, no julgamento da apelação. De todo modo, para considerá-lo deve submetê-lo ao contraditório, ouvindo a parte contrária à que o alegou; ou ambas as partes, na hipótese de atuar oficiosamente (arts. 9º, 10, 493, parágrafo único, e 933).
· O fato anterior à sentença somente pode ser alegado na apelação se a parte provar que não o suscitou em primeiro grau por motivo de força maior.
· APELAÇÃO
· O Código utiliza as expressões “justa causa” (art. 223, caput), “justo impedimento” (art. 1.007, § 6º) e “força maior” (art. 1.014), para identificar a condição que reabre à parte a oportunidade de praticar determinada atividade no processo, que, na ausência dela, estaria preclusa. Todas as três têm o mesmo significado, que é aquele constante do § 1º do art. 223: “Considera-se justa causa o evento alheio à vontade da parte e que a impediu de praticar o ato por si ou por mandatário”. A parte tem o ônus de provar o evento que caracteriza a justa causa. 
· Uma vez admitido o fato na apelação, a parte tem o direito de prová-lo por todos os meios juridicamente admissíveis (arts. 435 e 938, § 3º). Neste caso, o julgamento será convertido em diligência, para que a prova seja produzida no próprio tribunal ou em primeiro grau de jurisdição (art. 938, § 3º).
· APELAÇÃO
· Na apelação do terceiro prejudicado (art. 996) não se exige a prova do motivo de força maior para que o fato possa ser alegado pela primeira vez. Na verdade, a força maior decorre exatamente da condição de terceiro, estranho à relação processual, que o impedia de fazer qualqueralegação.
· Se o fato disser respeito a matéria de ordem pública, que deve ser conhecida de ofício pelo tribunal, fica dispensada a prova do motivo de força maior.
· A questão de direito não está sujeita à preclusão e pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição ordinária. O órgão jurisdicional tem o dever de aplicar o direito aos fatos alegados pelas partes, mesmo que não tenha sido por elas invocado. Não fica o tribunal vinculado às questões de direito suscitadas pelas partes. Cumpre-lhe, porém, tal qual ocorre em relação ao juiz de primeiro grau, submeter a questão, mesmo de direito, ao contraditório, ouvindo, antes de decidir, as partes (arts. 9º e 10).
· APELAÇÃO fluxograma 
· ENUNCIADOS DE SÚMULA DO STF
· Súmula 708: “É nulo o julgamento da apelação se, após a manifestação nos autos da renúncia do único defensor, o réu não foi previamente intimado para constituir outro”.
· Súmula 705: “A renúncia do réu ao direito de apelação, manifestada sem a assistência do defensor, não impede o conhecimento da apelação por este interposta”.
· Súmula 428: “Não fica prejudicada a apelação entregue em cartório no prazo legal, embora despachada tardiamente”.
· Súmula 320: “A apelação despachada pelo juiz no prazo legal não fica prejudicada pela demora da juntada, por culpa do cartório”.
· Súmula 242: “O agravo no auto do processo deve ser apreciado, no julgamento da apelação, ainda que o agravante não tenha apelado”.
· APELAÇÃO
· ENUNCIADOS DA SÚMULA DO STJ
· Súmula 553: “Nos casos de empréstimo compulsório sobre o consumo de energia elétrica, é competente a Justiça estadual para o julgamento de demanda proposta exclusivamente contra a Eletrobrás. Requerida a intervenção da União no feito após a prolação de sentença pelo juízo estadual, os autos devem ser remetidos ao Tribunal Regional Federal competente para o julgamento da apelação se deferida a intervenção”.
· Súmula 331: “A apelação interposta contra sentença que julga embargos à arrematação tem efeito meramente devolutivo”.
· Súmula 317: “É definitiva a execução de título extrajudicial, ainda que pendente apelação contra sentença que julgue improcedentes os embargos”.
· APELAÇÃO
· ENUNCIADOS DO FPPC (CARTA DE FLORIANÓPOLIS/SC)
· Enunciado nº 7: “(art. 85, § 18; art. 1.026, § 3º, III) O pedido, quando omitido em decisão judicial transitada em julgado, pode ser objeto de ação autônoma”. 
· Enunciado nº 22: “(art. 218, § 4º; art. 1.003) O Tribunal não poderá julgar extemporâneo ou intempestivo recurso, na instância ordinária ou na extraordinária, interposto antes da abertura do prazo”. 
· Enunciado nº 82: “(art. 932, parágrafo único; art. 938, § 1º) É dever do relator, e não faculdade, conceder o prazo ao recorrente para sanar o vício ou complementar a documentação exigível, antes de inadmitir qualquer recurso, inclusive os excepcionais”. 
· Enunciado nº 84: “(art. 935) A ausência de publicação da pauta gera nulidade do acórdão que decidiu o recurso, ainda que não haja previsão de sustentação oral, ressalvada, apenas, a hipótese do §1º do art. 1.024, na qual a publicação da pauta é dispensável”. 
· Enunciado nº 97: “(art. 1.007, § 4º) É de cinco dias o prazo para efetuar o preparo”. 
· APELAÇÃO
· ENUNCIADOS DO FPPC (CARTA DE FLORIANÓPOLIS/SC)
· Enunciado nº 99: “(art. 1.010, §3º) O órgão a quo não fará juízo de admissibilidade da apelação”. 
· Enunciado nº 100: “(art. 1.013, § 1º, parte final) Não é dado ao tribunal conhecer de matérias vinculadas ao pedido transitado em julgado pela ausência de impugnação”.
· Enunciado nº 102: “(arts. 1.013, §2º; 117 e 326, parágrafo único) O pedido subsidiário ou alternativo não apreciado pelo juiz é devolvido ao tribunal com a apelação”. 
· Enunciado nº 104: “(art. 1.024, § 3º) O princípio da fungibilidade recursal é compatível com o CPC e alcança todos os recursos, sendo aplicável de ofício”. 
· Enunciado nº 207: “(arts. 988, I, 1,010, § 3º, 1.027, II, ‘b’) Cabe reclamação, por usurpação da competência do tribunal de justiça ou tribunal regional federal, contra a decisão de juiz de 1º grau que inadmitir recurso de apelação”. 
· Enunciado nº 217: “(arts. 1.012, § 1º, V, 311) A apelação contra o capítulo da sentença que concede, confirma ou revoga a tutela antecipada da evidência ou de urgência não terá efeito suspensivo automático”. 
· Enunciado nº 218: “(art. 1.026) A inexistência de efeito suspensivo dos embargos de declaração não autoriza o cumprimento provisório da sentença nos casos em que a apelação tenha efeito suspensivo”. 
· Enunciado nº 243: “(art. 85, § 11). No caso de provimento do recurso de apelação, o tribunal redistribuirá os honorários fixados em primeiro grau e arbitrará os honorários de sucumbência recursal”. 
· APELAÇÃO
· ENUNCIADOS DO FPPC (CARTA DE FLORIANÓPOLIS/SC)
· Enunciado nº 293: “(arts. 331, 332, § 3º, 1.010, § 3º) Se considerar intempestiva a apelação contra sentença que extingue o processo sem resolução de mérito ou julga liminarmente improcedente o pedido, não pode o juízo a quo retratar-se”. 
· Enunciado nº 355: “(arts. 1.009, §1º, e 1.046) Se, no mesmo processo, houver questões resolvidas na fase de conhecimento em relação às quais foi interposto agravo retido na vigência do CPC/1973, e questões resolvidas na fase de conhecimento em relação às quais não se operou a preclusão por força do art. 1.009, §1º, do CPC, aplicar-se-á ao recurso de apelação o art. 523, §1º, do CPC/1973 em relação àquelas, e o art. 1.009, §1º, do CPC em relação a estas”. 
· Enunciado nº 356: “(arts. 1.010, § 3º, e 1.046) Aplica-se a regra do art. 1.010, § 3º, às apelações pendentes de admissibilidade ao tempo da entrada em vigor do CPC, de modo que o exame da admissibilidade destes recursos competirá ao Tribunal de 2º grau”. 
· Enunciado nº 390: “(arts. 136, caput, 1.015, IV, 1.009, §3º) Resolvida a desconsideração da personalidade jurídica na sentença, caberá apelação”. 
· Enunciado nº 432: “(art. 496, §1º) A interposição de apelação parcial não impede a remessa necessária”. 
· Enunciado nº 559: “(art. 995; art. 1.009, §1º; art. 1.012) O efeito suspensivo ope legis do recurso de apelação não obsta a eficácia das decisões interlocutórias nele impugnadas”. 
· Enunciado nº 662: “(art. 1.009, §1º) É admissível impugnar, na apelação, exclusivamente a decisão interlocutória não 
· APELAÇÃO modelo
· AO JUÍZO DE DIREITO DA (…) VARA CÍVEL DA COMARCA DE (…) DO ESTADO DE (…)
· Apelante (nome), (qualificação da Apelante), por seus procuradores abaixo assinados, nos autos da (ação) movida em face de Apelado (nome), (qualificação do Apelado), com fundamento nos artigos 1.009 do Código de Processo Civil, vem à vossa presença, interpor o presente RECURSO DE APELAÇÃO, em face da sentença de fls. ___, conforme razões anexas. 
· O Apelante requer a intimação do Apelada para que apresente suas contrarrazões, no prazo legal, e independentemente de juízo de admissibilidade, requer a remessa dos autos ao Egrégio Tribunal de Justiça, para o processamento e julgamento do presente recurso, nos termos do art. 1.010, §§ 1º e 3º, do Código de Processo Civil.
· Nos termos do art. 1.007, do CPC, requer a juntada do comprovante de recolhimento do preparo recursal e das custas relacionadas ao porte de remessa e retorno. (se os autos forem eletrônicos, não há que se falar em custas de remessa e retorno – ver 1.007, § 3º, CPC).
· Termos em que,Pede deferimento.Local e data.Advogado (OAB).
· APELAÇÃO
· Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina 
· Razões de Recurso de Apelação.
· Apelante: (…)Apelada: (…)Origem: (…)Egrégio.TribunalColenda CâmaraEminente RelatorÍnclitos Julgadores
· I – Exposições dos fatos e do direito (art. 1.010, inciso II, CPC)
· Apelada moveu ação de (...) por meio da qual a pleiteia (tutela buscada na inicial), em razão de (fatos e fundamentos). Devidamente citada, a Apelante apresentou contestação, alegando, em suma, (336 e 337, CPC), pugnando, pela improcedência da demanda.
· APELAÇÃO
· A despeito da fundamentação trazida pela Apelante, o Juízo de primeiro grau entendeu por bem julgar procedente ademanda (nome da ação), (consequências da ação de acordo com os pedidos – capítulos sentença), nos termos requeridos na Exordial, sem que, as alegações da Apelada (teses desconsideradas na defesa), fossem consideradas pelo douto julgador. 
· II – As razões do pedido de reforma ou da invalidação da decisão (art. 1.010, inciso III, CPC).
· Com o devido respeito ao entendimento exarado pelo Juízo de primeiro grau, o r. decisum vergastado merece reforma pois está em descompasso com a jurisprudência do (exemplo=) Egrégio Superior Tribunal de Justiça e com o entendimento da doutrina especializada (pode citar, jurisprudência e doutrina que sejam contrárias ao entendimento; lei, tratado, etc que se aplica ao caso, segundo visão da Apelante). 
· APELAÇÃO
· Além disso, mesmo que o procedimento adotado pela Apelada fosse correto, o Juízo a quo não considerou (.......) no momento de análise da presente controvérsia.
· Isso porque, com a devida vênia, (..................), o que não aconteceu no caso vertente.
· Ademais, ao contrário do alegado pela Apelada e erroneamente acatado pela r. sentença recorrida(......). 
· Portanto, Exa., resta claramente demonstrada a improcedência dos pedidos formulados pela Apelada na origem, visto que, além de adotar (......) é clara (.....) da Apelante.
· III – Do Requerimento de Concessão de Antecipação de Tutela Recursal – Efeito Suspensivo (art. 1.012, §§ 3º e 4º, do CPC).
· Nos termos do art. 1.012, §§ 3º e 4º, do CPC, o Relator designado está autorizado a conceder pedido de concessão de efeito suspensivo, desde que for demonstrado a probabilidade de provimento do recurso ou se, sendo relevante a fundamentação, houver risco de dano grave ou de difícil reparação.
· Acerca da possibilidade da concessão de efeito suspensivo ao recurso de apelação, comentam Luiz Guilherme Marinoni, Sérgio Cruz Arenhart e Daniel Mitidiero: 
· “Efeito suspensivo ope judicis. Nas hipóteses em que a sentença é passível de imediato cumprimento (art. 1.012, §§ 1.º e 2.º, CPC), pode o apelante postular a outorga de efeito suspensivo ao apelo justamente para inibir a eficácia da sentença. Nesse caso, o apelante tem o ônus de formular o pedido na forma dos §§ 3.º e 4.º do art. 1.012, CPC. A concessão de efeito suspensivo ope judicis à apelação depende da demonstração da probabilidade de provimento do recurso e da existência de perigo na demora.”
· Portanto, considerando que restou amplamente demonstrado neste arrazoado a probabilidade do provimento do recurso pela Apelante (......), bem como a existência de possível risco de dano grave ou de difícil reparação (.............), a concessão de efeito suspensivo ao presente recurso de apelação, que, em tese, será recebido apenas no efeito devolutivo por força de concessão de tutela provisória em sentença, é medida que se impõe, motivo pelo qual a Apelante requer desde já. 
· APELAÇÃO
· Além disso, mesmo que o procedimento adotado pela Apelada fosse correto, o Juízo a quo não considerou (.......) no momento de análise da presente controvérsia.
· Isso porque, com a devida vênia, (..................), o que não aconteceu no caso vertente.
· Ademais, ao contrário do alegado pela Apelada e erroneamente acatado pela r. sentença recorrida(......). 
· Portanto, Exa., resta claramente demonstrada a improcedência dos pedidos formulados pela Apelada na origem, visto que, além de adotar (......) é clara (.....) da Apelante.
· III – Do pedido de nova decisão (art. 1.010, inciso IV, do CPC).
· Diante do exposto, a Apelante requer:
· Seja, inicialmente, deferida a concessão de efeito suspensivo ao presente recurso, nos termos do art. 1.012, §§ 3º e 4º, do CPC, a fim de suspender os efeitos da r. sentença recorrida, visto que preenchidos os requisitos da probabilidade de provimento recurso e risco de dano grave ou de difícil reparação.
· Seja recebido e processado o presente recurso de Apelação, para que, no mérito, seja integralmente provido, para o fim de reformar a r. sentença recorrida, nos termos da fundamentação contida neste arrazoado, rejeitando-se a pretensão (........) da Apelada, sob o fundamento de (...), invertendo-se o ônus sucumbencial. 
· Finalmente, requer-se a majoração dos honorários fixados na sentença recorrida, à luz dos critérios estabelecidos nos §§ 2º ao 6º, do artigo 85, do Código de Processo Civil. 
· Termos em que,Pede deferimento.Local e data.Advogado (OAB).
· AGRAVO INSTRUMENTO
· As decisões interlocutórias (inter locus = entre falas), serão sempre recorríveis (ou por agravo de instrumento – CPC, 1.015 - ou por apelação – CPC, 1.009§ 1º). 
· Mas na evolução do sistema processual brasileiro já passamos por períodos em que as interlocutórias não eram passíveis de impugnação.
· O Código de 1939, previa três tipos de agravo: de petição (contra sentenças terminativas); de instrumento (contra as decisões interlocutórias com permissão expressa em lei, CPC, 842) e mais o agravo no auto do processo (assemelhado ao agravo retido da sistemática de 1973, de decisões interlocutórias não previstas expressamente, das quais se permitia juízo de retratação).
· AGRAVO INSTRUMENTO
· No CPC/73, o agravo de instrumento era oponível para toda e qualquer decisão interlocutória, com a possibilidade deste ficar retido nos autos e ter as suas razões reiteradas em preliminar de apelação, caso necessário, cabendo, ainda, juízo de retratação pelo juízo a quo, com efeito suspensivo na exceção à regra. Em 1995, a Lei 9.139 dobrou o prazo do agravo (de cinco para dez dias), criou casos específicos de agravo retido e determinou que o agravo de instrumento fosse proposto diretamente no juízo ad quem, que poderia dar-lhe efeito suspensivo. Já a Lei 10.352/2001, impôs a obrigatoriedade de que o agravo ficasse retido em alguns casos (ex.: decisões proferidas em audiência de inst. Julg.); que o agravante informasse o juízo a quo da interposição do recurso; e a possibilidade de sua conversão em agravo retido, mais a antecipação de tutela recursal. Por fim, a Lei 11.187/2005, determinou que o agravo de instrumento coubesse apenas em casos expressos, desde que a decisão agravada pudesse causar lesão grave ou de difícil reparação; nos casos em que inadmitida a apelação; para alterar o efeito dado à apelação; nas decisões em liquidação de sentença ou na execução. Vê-se que, mesmo que o objetivo da mudança fosse restringir o uso do agravo de instrumento, a sua generalidade criava as condições ideais para que toda decisão interlocutória fosse agravada.
· AGRAVO INSTRUMENTO
· CPC, Art. 1.015 - Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:
· AGRAVO INSTRUMENTO
· O CPC/2015 aboliu a figura do agravo retido, alterando-se a sistemática de preclusões.
· O § 1º do art. 1.009 do CPC dispõe 
· Consta na exposição de motivos da Lei nº 13.105/2015, que “o agravo de instrumento ficou mantido para as hipóteses de concessão, ou não, de tutela de urgência, para as interlocutórias de mérito, para as interlocutórias proferidas na execução (e no cumprimento de sentença) e para todos os demais casos a respeito dos quais houver previsão legal”. 
· O agravo de instrumento é cabível para impugnação das decisões interlocutórias relacionadas com as tutelas provisórias (CPC, art. 294 e ss.) fundadas em urgência ou evidência. Mas, “o capítulo da sentença que confirma, concede ou revoga a tutela provisória é impugnável na apelação” (CPC, art. 1.013, § 5º).
· AGRAVO INSTRUMENTO
· Cabe agravo de instrumento contra as decisões parciais de mérito, na forma do art. 354, parágrafo único, e 356, § 5º, do CPC - há fracionamento da apreciação do objeto litigioso quando o juiz decide parcialmente o mérito nos casos em que mostrar-se incontroverso e estiver em condições de imediato julgamento (CPC, 356, I e II). 
· Enunciado nº 103 do FPPC: “a decisão parcial proferida no curso do processo com fundamento no art. 487, I, sujeita-se a recurso de agravo de instrumento”.
· Os casos previstos nos incisos III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X e XI do art. 1.015 do CPC permitem o empregoimediato do agravo de instrumento, pois reservá-las para a fase de julgamento da apelação contraria a economia e celeridade. 
· No incidente de desconsideração da personalidade jurídica (CPC, art. 1.015, inciso IV), o cabimento do agravo de instrumento é reforçado pela menção expressa à natureza interlocutória da decisão (CPC, 136), tanto em face das decisões finais quanto daquelas que inadmitem o incidente. 
· AGRAVO INSTRUMENTO
· Outros casos expressamente referidos em lei, (CPC, art. 1.015, inciso XIII), hipóteses de cabimento do agravo de instrumento determinadas em disposições esparsas ou em legislação especial. Exemplos:
· Art. 101 do CPC (CPC, art. 1.009, § 1º).
· (parágrafo único do art. 321 c/c parágrafo único do art. 354 e com o disposto no § 5º do art. 356 do CPC).
· Enunciado nº 154 do FPPC: “é cabível agravo de instrumento contra ato decisório que indefere parcialmente a petição inicial ou a reconvenção”. 
· A impossibilidade de rejeição liminar ou antecipada da reconvenção não está abarcada pelo agravo de instrumento, mas sim pelo § 1º do art. 1.009 do CPC.
· AGRAVO INSTRUMENTO
· O inciso I do § 13 do art. 1.037 do CPC, § 9º do art. 1.037 do CPC: 
· Enunciado nº 177 do FPPC: “a decisão interlocutória que julga procedente o pedido para condenar o réu a prestar contas, por ser de mérito, é recorrível por agravo de instrumento”. 
· A ação de exigir contas (§ 5º do art. 550 do CPC dispõe que “
· Leis especiais: 
· Ação de improbidade, § 10 do art. 17 da Lei nº 8.429/1992 - agravo de instrumento em face da “decisão que receber a petição inicial”; 
· Mandado de Segurança, § 1º do art. 7º da Lei nº 12.016/2009: “Da decisão do juiz de primeiro grau que conceder ou denegar a liminar caberá agravo de instrumento, observado o disposto na Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil”.
· Liquidação de sentença: Súmula nº 118 do STJ: “O agravo de instrumento é o recurso cabível da decisão que homologa a atualização do cálculo de liquidação”.
· AGRAVO INSTRUMENTO
· Art. 1.016 
· Forma de interposição: 
· O agravo de instrumento deve ser interposto por meio de petição escrita (impressa ou eletrônica), no prazo de 15 (quinze) dias (CPC, arts. 1.003,§5º e 1.070), endereçada ao tribunal competente para processá-lo e julgá-lo (CPC, art. 1.016), ou por correio sob registro (CPC, art. 1.003, § 4º), ou outra forma de interposição prevista em lei (CPC, art. 1.003, § 3º). 
· AGRAVO INSTRUMENTO
· Processamento em apartado independentemente da forma “física” ou tramitação eletrônica, a fim de evitar a paralisação da demanda originária.
· Deve conter pedido de reforma ou invalidação da decisão recorrida. E em qualquer das hipóteses, o órgão ad quem, estando presentes os requisitos legais, poderá atender o pedido formulado pelo recorrente.
· A indicação dos advogados atuantes no processo deverá observar o disposto no art. 272, §§ 1º e 5º, CPC, evitando-se ainda o uso de abreviações (CPC, art. 272, § 4º) em atenção ao dever de boa-fé (CPC, art. 5º).
· A mesma regra não alcança o Ministério Público em face da indivisibilidade do MP. 
· AGRAVO INSTRUMENTO
· “AGRAVO INSTRUMENTO
· Art. 1.017 - A petição de agravo de instrumento será instruída:
· AGRAVO INSTRUMENTO
· O rol das peças obrigatórias foi ampliado no CPC/2015, fazendo-se menção expressa à petição inicial, à contestação e à petição que ensejou a decisão agravada. A “certidão da respectiva intimação” permite ao juízo ad quem averiguar a tempestividade do agravo de instrumento, que poderá ser medida por outros meios em face do princípio da instrumentalidade das formas e da primazia do julgamento de mérito.
· A íntegra da decisão agravada é para permitir que o tribunal possa investigar a fundamentação do juízo a quo, confrontando-a com os argumentos do agravo. 
· Cópias das procurações das partes e do demais envolvidos no processo, tais como assistentes e litisconsortes - “cadeia” completa de procurações e substabelecimentos. Excetuando-se os advogados públicos e MP. 
· Processo eletrônico não há necessidade de traslado de peças obrigatórias, facultando-se a exibição de outros documentos úteis para a compreensão da controvérsia (CPC, art. 1.017, § 5º). 
· Se somente o agravo de instrumento tiver tramitação eletrônica, dar-se-á o traslado de peças obrigatórias e facultativas da demanda originária em autos físicos (papel).
· AGRAVO INSTRUMENTO
· O agravante pode promover a juntada de outras peças que entender úteis ou convenientes à compreensão do litígio e das razões recursais. EX: documentos inéditos deverão ser transladado aos autos principais (CPC, art. 1.017, § 5º).
· A ausência de peças obrigatórias poderá ser objeto de declaração por parte do procurador do agravante (CPC, art. 1.017, inciso II). Caso do indeferimento de tutela de urgência, agravada antes da citação do réu (que, portanto, não tem procuração nos autos). 
· O § 3º do art. 1.017 do CPC, mais o art. 932, parágrafo único, corrobora o princípio da primazia de mérito (CPC, 4º). Devendo o relator conceder prazo de 5 (cinco) dias para que seja sanada a questão ou complementada a documentação.
· Enunciado nº 82 do FPPC: “é dever do relator, e não faculdade, conceder o prazo ao recorrente para sanar o vício ou complementar a documentação exigível, antes de inadmitir qualquer recurso, inclusive os excepcionais”.
· AGRAVO INSTRUMENTO
· O “comprovante do pagamento das respectivas custas e do porte de retorno, quando devidos, conforme tabela publicada pelos tribunais” deve acompanhar o agravo (CPC, art. 1.017, § 1º), mas a exigência de recolhimento das custas recursais poderá ficar postergada no caso previsto no § 1º do art. 101 do CPC: 
· “O agravo de instrumento será interposto por meio de protocolo: (art. 1.017, § 2º, inciso I); (CPC, art. 1.003, § 4º,) 
· Referência à outras formas de interposição - vide normas que regem o processo eletrônico. 
· No caso da opção pela interposição via fac-símile: (CPC, art. 1.017, § 4º).”. 
· AGRAVO INSTRUMENTO
· (CPC, art. 1.018,)
AGRAVO INSTRUMENTO
· O descumprimento da norma do art. 1.018, não poderá ser reconhecido ex officio pelo órgão ad quem em face da primazia do julgamento do mérito recursal. O relator deve aguardar a arguição e a comprovação por parte do agravado, que, em obediência ao princípio da instrumentalidade das formas, pode ser feita por outros meios probatórios. 
· Se tribunal ad quem vier a suscitar ex officio a ausência de comunicação ao juízo a quo (caput do art. 1.018), deve promover a prévia intimação das partes para se manifestarem a respeito (CPC, 10 e 933, caput). 
· A alegação do não cumprimento da regra do art. 1.018 do CPC não tem previsão explícita acerca do momento para arguição, por parte do agravado. Já no CPC/1973, a doutrina afirmava que a alegação do agravado deveria ser efetivada: no prazo de resposta do agravo; ou antes do julgamento do mérito do recurso. Mas, segundo jurisprudência do STJ, o momento era no prazo de resposta do agravo. 
· AGRAVO INSTRUMENTO
· Art. 1.019 
· AGRAVO INSTRUMENTO
· Tem o relator a prerrogativa de negar seguimento ao agravo de instrumento (CPC, art. 932, incisos III e IV) quando o recurso for: (CPC, art. 932, inciso III). 
· E também poderá negar provimento ao recurso (CPC, art. 932, inciso IV) que for contrário:
· a súmula do STF, do STJ ou do próprio tribunal; acórdão proferido pelo STF ou pelo STJ em julgamento de recursos repetitivos; entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência. 
· Hoje não é mais aceitável o provimento monocrático do agravo de instrumento antes do oferecimento de contrarrazões (CPC, art. 932, inciso V), prática comum no CPC/1973. Contudo, o Enunciado nº 81 do FPPC sugere que “por não haver prejuízo ao contraditório, é dispensável a oitiva do recorrido antes do provimento monocrático do recurso, quando a decisão recorrida: 
· indeferir a inicial; indeferir liminarmente a justiça gratuita; ou alterar liminarmente o valor da causa”.
· O relator poderá conferir efeito suspensivo ao recurso de agravo(suspender a eficácia da decisão agravada) até pronunciamento definitivo da turma ou câmara; ou ainda antecipar total ou parcialmente os efeitos da tutela pretendida (CPC, art. 1.019, inciso I), desde que entender presentes os pressupostos legais, quando então confere a “tutela” que foi negada pela instância a quo). 
· As decisões monocráticas fundadas no inciso I do art. 1.019 do CPC são impugnáveis por meio de agravo interno. 
· Enunciado nº 142 do FPPC: “da decisão monocrática do relator que concede ou nega o efeito suspensivo ao agravo de instrumento ou que concede, nega, modifica ou revoga, no todo ou em parte, a tutela jurisdicional nos casos de competência originária ou recursal, cabe o recurso de agravo interno nos termos do art. 1.021 do CPC”.
· AGRAVO INSTRUMENTO
· A intimação do agravado dar-se-á na pessoa de seu procurador, via Diário de Justiça ou carta com aviso de recebimento (CPC, art. 1.019, inciso II). Não havendo advogado constituído, far-se-á sua intimação pessoal via correio. Situação comum nos casos de decisões liminares proferidas antes da citação do réu. O art. 1.019, inciso II, do CPC permite que o agravado junte aos autos a documentação que entender conveniente além das cópias das peças constantes do processo.
· Os documentos inéditos fornecidos pelo agravado deverão ser submetidos ao crivo do contraditório no juízo a quo. 
· A intimação do agravante para fins de oferecimento de resposta ao agravo deverá observar o disposto no art. 272, § 1º, CPC e no art. 219 do CPC: 
· “na contagem de prazos em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os úteis”.
· A intimação do Ministério Público (CPC, art. 1.019, inciso III), far-se-á nos casos em que for exigível sua atuação como fiscal da lei (CPC, art. 178).
· AGRAVO INSTRUMENTO
· Submissão do recurso ao colegiado: 
· Art. 1.020 - O relator solicitará dia para julgamento em prazo não superior a 1 (um) mês da intimação do agravado.
· Trata-se de prazo impróprio, contado da intimação do agravado, para fins de inclusão do agravo de instrumento em pauta. No caso de intervenção do Ministério Portanto, superada a possibilidade de julgamento monocrático (CPC, art. 932, incisos III e IV), dar-se-á a submissão do mérito do agravo de instrumento ao órgão colegial competente (juiz natural do recurso).
· Nos casos de interposição de agravo de instrumento contra decisões interlocutórias que versem sobre tutelas provisórias de urgência ou de evidência, é facultado ao recorrente e ao recorrido efetuarem sustentação oral durante a sessão de julgamento (CPC, art. 937, inciso VIII).
· Necessidade de inclusão do recurso em pauta de julgamento:
· “AGRAVO DE INSTRUMENTO. Julgamento pela Câmara. Pauta. Se o relator não usa do permissivo legal que autoriza a decisão monocrática e submete o agravo diretamente ao órgão colegiado, deve o feito ser incluído em pauta (arts. 528 e 552 do CPC). Recurso conhecido e provido” (STJ, 4ª T., REsp nº 489.642-RS, Rel. Min. Ruy Rosado de Aguiar, j. em 17/6/2003).
· AGRAVO fluxograma 
· ENUNCIADOS DE SÚMULA DO STF
· Súmula 727: “Não pode o magistrado deixar de encaminhar ao Supremo Tribunal Federal o agravo de instrumento interposto da decisão que não admite recurso extraordinário, ainda que referente a causa instaurada no âmbito dos juizados especiais”.
· Súmula 705: “Aplica-se a Súmula 288 quando não constarem do traslado do agravo de instrumento as cópias das peças necessárias à verificação da tempestividade do recurso extraordinário não admitido pela decisão agravada”.
· AGRAVO
· ENUNCIADOS DA SÚMULA DO STJ
· Súmula 315: “Não cabem embargos de divergência no âmbito do agravo de instrumento que não admite recurso especial”.
· Súmula 118: “O agravo de instrumento é o recurso cabível da decisão que homologa a atualização do cálculo da liquidação”.
· Súmula 86: “Cabe recurso especial contra acordão proferido no julgamento de agravo de instrumento”.
· AGRAVO
· ENUNCIADOS DO FPPC
· Enunciado nº 29: “(art. 298, art. 1.015, I) É agravável o pronunciamento judicial que postergar a análise do pedido de tutela provisória ou condicionar sua apreciação ao pagamento de custas ou a qualquer outra exigência”. 
· Enunciado nº 103: “(arts. 1.015, II, 203, § 2º, 354, parágrafo único, 356, § 5º) A decisão parcial proferida no curso do processo com fundamento no art. 487, I, sujeita-se a recurso de agravo de instrumento”. (Grupo: Sentença, Coisa Julgada e Ação Rescisória; redação revista no III FPPC-Rio).
· Enunciado nº 154: “(art. 354, parágrafo único; art. 1.015, XIII70) É cabível agravo de instrumento contra ato decisório que indefere parcialmente a petição inicial ou a reconvenção”. (Grupo: Coisa Julgada, Ação Rescisória e Sentença; redação alterada no VII FPPCSão Paulo).
· Enunciado nº 177: “(arts. 550, § 5º e 1.015, inc. II) A decisão interlocutória que julga procedente o pedido para condenar o réu a prestar contas, por ser de mérito, é recorrível por agravo de instrumento”. 
· AGRAVO
· ENUNCIADOS DO FPPC
· Enunciado nº 228: “(art. 1.042, § 4º) Fica superado o enunciado 639 da súmula do STF após a entrada em vigor do CPC (‘Aplica-se a súmula 288 quando não constarem do traslado do agravo de instrumento as cópias das peças necessárias à verificação da tempestividade do recurso extraordinário não admitido pela decisão agravada’)”. 
· Enunciado nº 435: “(arts. 485, VII, 1015, III) Cabe agravo de instrumento contra a decisão do juiz que, diante do reconhecimento de competência pelo juízo arbitral, se recusar a extinguir o processo judicial sem resolução de mérito
· Enunciado nº 557: “(art. 982, I; art. 1.037, § 13, I) O agravo de instrumento previsto no art. 1.037, §13, I, também é cabível contra a decisão prevista no art. 982, inc. I”. 
· Enunciado nº 560: “(art. 1.015, inc. I; arts. 22-24 da Lei Maria da Penha) As decisões de que tratam os arts. 22, 23 e 24 da Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha), quando enquadradas 70 nas hipóteses do inciso I, do art. 1.015, podem desafiar agravo de instrumento”. 
· Enunciado nº 592: “(arts. 932, V; 1.019) Aplica-se o inciso V do art. 932 ao agravo de instrumento”. (Grupo: Ordem do processo nos tribunais e regimentos internos).
· AGRAVO
· ENUNCIADOS DO FPPC
· Enunciado nº 596: “(art. 937, VIII) Será assegurado às partes o direito de sustentar oralmente no julgamento de agravo de instrumento que verse sobre tutela provisória e
· que esteja pendente de julgamento por ocasião da entrada em vigor do CPC de 2015,ainda que o recurso tenha sido interposto na vigência do CPC de 1973”.
· Enunciado nº 612: “(arts. 1.015, V; 98, §§5º e 6º) Cabe agravo de instrumento contra
· decisão interlocutória que, apreciando pedido de concessão integral da gratuidade da Justiça, defere a redução percentual ou o parcelamento de despesas processuais”.
· Enunciado nº 663: “(art. 1.018, caput e §2º) A providência prevista no caput do art.
· 1.018 somente pode prejudicar o conhecimento do agravo de instrumento quando os autos do recurso não forem eletrônicos”. 
· MODELO DE PEÇA 
· AO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (…)
· (Agravante), ( mais acertado qualificar as partes novamente, ainda que estejam qualificadas nos autos de origem) nos autos da ação de (indicar o processo de origem), movida em face de (Agravada), por seus procuradores abaixo assinados, com fundamento nos artigos 1.015, inciso (qual o inciso em que se fundamenta a decisão agravada?) e seguintes do Código de Processo Civil, vem a presença de V. Exa. interpor o presente AGRAVO DE INSTRUMENTO, em face da r. decisão de fls. __ na origem, por meio da qual foi indeferido o (qual pedido negado motiva o manejo do recurso de agravo), o que faz pelas razões de fato e de direito expostas.
· I – Cópia de peças obrigatórias e facultativas (art. 1.017, do CPC e Enunciado Administrativo Número 03 do Superior Tribunal de Justiça: “Aos recursos interpostos com fundamento no CPC/2015 (relativos a decisões publicadas a partir de 18 de março de 2016) serão exigidos os requisitos de admissibilidade recursal na forma do novo CPC.” 
· ANEXOS DA PEÇA 
· ANEXO 01· D E C L A R A Ç Ã O (art. 1.017, inciso II, CPC)
· Declaro, para os fins do artigo 1.017, inciso II, da Lei nº 13.105/2015 (novo Código de Processo Civil), que, nos autos do processo nº (número do processo de origem), em que é autora (nome da Autora) e ré (nome da Ré), ainda não existem as seguintes peças processuais obrigatórias à formação do instrumento: (elencar as peças obrigatórias que não existem no processo de origem).
· Declaro, ainda, que todas as demais peças obrigatórias elencadas no artigo 1.017, inciso I, da Lei nº 13.105/2015, estão sendo apresentadas juntamente com o presente recurso.
Termos em que,
Pede deferimento.
Data.
(Assinatura) Advogado (OAB).
· ANEXOS DA PEÇA 
· ANEXO 02
· DECLARAÇÃO DE AUTENTICIDADE DE DOCUMENTOS (art. 425, inciso IV, CPC)
· (nome do advogado), advogado regularmente inscrito na OAB/XX (número da OAB), na qualidade de advogado e procurador constituído de (nome da parte Agravante), nos autos da (nome da ação originária) aforada em face de (nome da parte Agravada), DECLARA que todos os documentos colacionados aos autos com o presente recurso SÃO AUTENTICOS, responsabilizando-se pessoalmente pela veracidade e pela fidedignidade dos referidos documentos em relação aos seus originais.
Termos em que,
Pede deferimento.
Data.
(Assinatura) Advogado (OAB).

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