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ENADE – Direito do Consumidor
Aluna Estácio Campus R9-Taquara: Rita de Cássia M. Nilo
Matrícula: 20010123310-1
1 - A sua empresa adquiriu alimentos para a festa de confraternização dos funcionários. 
Após a festa, todos os funcionários da empresa passaram mal, descobrindo-se que os 
produtos adquiridos estavam estragados. Com Base na situação apresentada, responda, 
de maneira justificada, às perguntas a seguir:
a) Houve ilícito civil ou de consumo?
Resposta: De Consumo, pois trata-se de responsabilidade objetiva para o 
fornecedor de produtos ou serviços, e vinculado está a um dever de segurança. 
Tratou aqui de um produto defeituoso, colocando aqui riscos ao consumidor, o 
produto comprado por ter sua data de validade expirada não ofereceu a segurança 
que dele legitimamente se esperava.
b) Os funcionários podem exigir indenização?
Resposta: Sim, pois são considerados consumidores equiparados, inclusive por 
danos morais. E caso seja necessário, em certos casos, seja invertido o ônus de 
provar os fatos. Artigo 17 CDC
2 – Caio comprou um veículo 0 KM para utilizar em seu trabalho de taxista. Ocorre que o 
veículo, desde que saiu da concessionária, apresenta inúmeros problemas, impedindo o 
carro de andar. Com base na situação apresentada, responda de forma justificada:
a) Caio pode ajuizar ação com base no CDC, mesmo tendo adquirido o veículo para uso 
como taxista?
Resposta: Caio poderá ajuizar sim a ação e o fato dele ter comprado com a 
finalidade de trabalhar com táxi, não impede da aplicação do CDC. A constatação 
do defeito no veículo, configura hipótese de vício no produto, a ação inclusive pode 
se dar de forma solidária, arrolando o fabricante e a concessionária. 
b) Quais as providência jurídicas cabíveis na hipótese?
Resposta: Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o 
consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha, a substituição do produto por 
outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso, a restituição imediata da 
quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e 
danos ou o abatimento proporcional do preço. E caio ainda deixou de trabalhar, ou 
seja, poderá pedir na ação, o lucro cessante pelos dias sem trabalhar. Artigo 18, 
§ 3º CDC. Poderá ser adotada a teoria finalista mitigada STJ, pois decorre de 
inegável vulnerabilidade técnica, jurídica ou econômica de uma das partes.
3 – Cláudia firmou contrato de adesão com empresa de TV a cabo. O contrato contém 
uma cláusula impondo multa caso a consumidora rescinda o contrato, mas nada estipula 
caso o desfazimento do contrato ocorra por falha na prestação de serviços. Responda 
justificadamente:
a) O contrato demonstra equilíbrio?
Resposta: Não, Cláudia ficou vulnerável e não pode arcar com uma cláusula que a 
coloque em desvantagem exagerada.
b) Se a prestação do serviço se mostrar, comprovadamente, ineficiente, Cláudia, tem 
direito à indenização?
Resposta: Sim, pois o fornecedor de serviços responde, independente da existência 
de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos 
relativos à prestação dos serviços, e Caso seja constatada a insatisfação da 
consumidora e comprovada a má qualidade do serviço, será configurada como 
dano moral. Podendo assim Cláudia solicitar o cancelamento do plano sem 
pagamento de multas ou taxas. Artigo 20 e 51, IV ambos do CDC.
4 – Elza, uma senhora de 60 anos adquirir uma máquina bordadeira, de valor elevado, de 
uma grande produtora, mas depois de poucas semanas a máquina parou de funcionar. 
Elza pretende indenização, com base no código de defesa do consumidor, mas a 
empresa fornecedora Alega a inaplicabilidade do CDC, considerando que a adquirente 
não se enquadra no conceito clássico de consumidora, utilizando a máquina para 
realização de serviços aos consumidores dos seus serviços. Disserte sobre a questão 
explicando, fundamentalmente, qual das partes têm a razão, no caso concreto?
Resposta: Assiste razão a Elza, pois ela que adquiriu o produto e o fornecedor 
responde pelo vício. Pois a responsabilidade do fornecedor é objetiva, não 
dependendo da comprovação de culpa para que responda pelos danos materiais 
e/ou morais causados, pois o fornecedor deve assumir o compromisso de colocar 
produtos de qualidade no mercado. Poderá ser adotada a teoria finalista mitigada 
STJ, pois decorre de inegável vulnerabilidade técnica, jurídica ou econômica de 
uma das partes.
5 - Josemar, precisando capitalizar-se coloca à venda seu caminhão, adquirido por 
Patrício, que realiza a compra após um parecer favorável de seu mecânico de confiança. 
Entretanto, com 60 dias de uso o caminhão apresenta um problema grave e precisa ficar 
parado por 30 dias, causando enorme prejuízo a Patrício, que já possuía fretes 
contratados. Patrício pretende o desfazimento do negócio, com a repetição do valor pago 
e mais Perdas e Danos, independentemente do conhecimento ou não do vício, por parte 
do alienante, com base nas regras do CDC. Josemar se recusa a cumprir o que está 
sendo pedido por Patrício. Discorra sobre o caso, apontando a solução jurídica mais 
adequada.
Resposta: Nesse caso trata-se de vício redibitório, constante nos artigos 441, 442 e 
443, todos do CC/02, e por haver um vício oculto impossibilitando o uso do 
caminhão por 30 dias, Patrício poderá pedir sim o desfazimento do negócio, 
abatimento no preço, a restituição do valor pago e caso o Josemar tivesse 
conhecimento do defeito poderá Patrício pedir perdas e danos.
6 - Eu viajei para o exterior e comprei um aparelho eletrônico, de uma marca 
mundialmente conhecida. A fábrica empresa multinacional que mantém atividades 
regulares no Brasil. Quando retornei de viagem percebi que o aparelho não funcionava. 
Responda justificadamente.
a) posso reclamar o vício do produto aqui, no Brasil?
Resposta: Sim, é possível pois a fabrica da multinacional tem atividades regulares 
no Brasil, excepcionalmente, pode-se demandar seus direitos frente a 
representação Brasileira da empresa, conforme o Código de Defesa do 
Consumidor.
b) Pode-se afirmar que o Código de Defesa do Consumidor iniciou um movimento de 
conscientização do consumidor, que passou a ter mais informações a respeito de seus 
direitos? 
Resposta: A Política Nacional de Relações de Consumo tem por objetivo o 
atendimento das necessidades dos consumidores pela racionalização e melhoria 
dos serviços públicos, dentre outros princípios. 
7 - Um fabricante de automóveis introduziu no mercado um novo modelo de veículo, 
chamado método, mas logo em seguida descobriu que o automóvel sofria combustão 
espontânea. Clarissa havia comprado esse modelo de carro e foi vítima da explosão. Por 
sorte não faleceu quando ocorreu o sinistro, tendo sofrido apenas algumas fraturas e 
queimaduras de segundo grau. Responda de maneira justificada.
a) Que direitos possui Clarissa?
Resposta: Clarisse poderá impetrar ação de reparação de danos materiais, pela 
perda do veículo devido a explosão, danos estéticos, pelas lesões sofridas e danos 
morais. Trata-se de responsabilidade civil objetiva, que vinculado está um dever de 
segurança. Artigo 12 CDC.
b) Que atitude deve o fabricante adotar, para evitar risco para os demais consumidores?
Resposta: Imediatamente o fabricante deverá adotar a medida de suspender a 
venda do veículo em questão, para fins de realizar o RECALL. Em seguida, 
convocar os proprietários e compraram o veículo, para reparo do defeito ou 
possível troca do veículo. Artigo 10, § 1º CDC.
8 - Maria tem em sua conta bancária invadida por hackers, que causam prejuízo de R$5.000, 00. O Banco no qual tem conta nega-se a lhe devolver o dinheiro, negando que 
terceiros tenham invadido a conta da consumidora e insinuando que ela própria retirou 
maliciosamente o dinheiro. Nessa situação, Maria possui que direitos? Responda, 
justificadamente, informando ainda se é possível aplicar a esta relação às regras do CDC.
Resposta: Maria poderá propor ação indenizatória contra o banco, baseada em sua 
responsabilidade objetiva pelo risco da atividade, cabendo inclusive ao Banco o 
ônus de provar suas alegações. Maria poderá cumular no pedido da indenização o 
de danos morais, pela insinuação que o Banco fez, dela ter agido ilicitamente. 
Sim é possível a aplicação do CDC, pois os bancos, como prestadores de serviços 
especialmente contemplados no artigo 3º, § 2º, estão submetidos às disposições do 
Código de Defesa do Consumidor. A circunstância de o usuário dispor do bem 
recebido através da operação bancária, transferindo-o a terceiros, em pagamento 
de outros bens ou serviços, não o descaracteriza como consumidor final dos 
serviços prestados pelo banco. 
SÚMULA nº 479 - As instituições financeiras respondem objetivamente pelos danos 
gerados por fortuito interno relativo a fraudes e delitos praticados por terceiros no 
âmbito de operações bancárias.

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