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2017925 21336 Prova+GA+DT+II+Daiani+2017 1

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L 
CURSO DE DIREITO 
DIREITO TRIBUTÁRIO II 
 
 
Tipo de atividade: 
Prova ( ) Trabalho ( ) ..... ( ) 
Avaliação: GA ( ) GB ( ) 
Substituição de Grau: GA ( ) GB ( ) 
Curso: Disciplina: Data: 
Turma: Professor(a): Valor da Avaliação: 
 
Nota: Acadêmico(a): n°: 
 
1- Ler com atenção! 
2- Inicialmente preencher o nome completo; 
3- Preencher as respostas à caneta. 
4- Não rasurar. 
5- A interpretação das questões faz parte da avaliação. 
6- Cada questão vale 1,0 ponto, perfazendo um total de 10 pontos. 
 
 
1. A União, por não ter recursos suficientes para cobrir despesas referentes a investimento público urgente e de 
relevante interesse nacional, instituiu, por meio da Lei Ordinária nº 1.234, publicada em 01 de janeiro de 2014, 
empréstimo compulsório. O fato gerador do citado empréstimo compulsório é a propriedade de imóveis rurais e o 
tributo somente será devido de maio a dezembro de 2014. Caio, proprietário de imóvel rural situado no Estado X, após 
receber a notificação do lançamento do crédito tributário referente ao empréstimo compulsório dos meses de maio a 
dezembro de 2014, realiza o pagamento do tributo cobrado. Posteriormente, tendo em vista notícias veiculadas a 
respeito da possibilidade desse pagamento ter sido indevido, Caio decide procurá-lo(a) com o objetivo de obter a 
restituição dos valores pagos indevidamente. Na qualidade de advogado(a) de Caio, identifique a medida adequada para 
tutelar o interesse do cliente e qual o fundamento central da peça. 
 
 
2. O governo federal, com o objetivo de proteger a indústria nacional fabricante de aço, publicou, no ano de 2015, um 
decreto que aumentava de 15 para 20% a alíquota do imposto sobre a importação de produtos siderúrgicos, atendidas as 
condições e os limites estabelecidos em lei formal. O decreto previu que o aumento já valeria para aquele mesmo 
exercício financeiro. Considerando a hipótese acima, responda aos itens a seguir. 
A) A majoração da alíquota do imposto de importação poderia se dar por meio de um ato do Poder Executi 
vo? 
B) O governo federal agiu legalmente ao exigir a alíquota majorada do imposto de importação no mesmo 
exercício financeiro? 
 
 
3. A pessoa física X ajuizou ação de indenização por danos morais em face da pessoa jurídica W Ltda., em razão da 
inclusão indevida do seu nome no cadastro de inadimplentes. A pessoa jurídica foi condenada ao pagamento de 
indenização por danos morais no valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais). A União, ao tomar ciência da 
condenação, lavrou auto de infração visando à cobrança de imposto sobre a renda da pessoa física, incidente sobre a 
indenização recebida. A pessoa física X apresenta impugnação ao auto de infração, que está pendente de julgamento. 
Sobre a hipótese, responda aos itens a seguir. 
A) A indenização recebida pela pessoa física X está sujeita ao imposto sobre a renda? Fundamente. 
B) Na hipótese, a União poderá negar certidão de regularidade fiscal ao contribuinte? 
 
 
4. Em 2015, a pessoa jurídica "X" verificou a existência de débito de Imposto sobre a Renda (IRPJ) não declarado, 
referente ao ano calendário de 2012. Antes do início de procedimento administrativo ou medida de fiscalização, 
realizou o pagamento do tributo devido, acrescido dos juros de mora. Ao constatar o pagamento, a União 
notificou a contribuinte para que pagasse multa sancionatória incidente sobre o tributo pago 
extemporaneamente. Adicionalmente, efetuou o lançamento do IRPJ referente ao ano calendário 2008, que 
também não havia sido declarado nem pago pela contribuinte. 
Diante disso, responda aos itens a seguir. 
A) Está correta a cobrança da multa? 
B) É correta a cobrança do IRPJ referente ao ano calendário 2008? 
 
 
 
 
5. A pessoa jurídica Theta S.A. declarou e não pagou o débito referente à Contribuição para o Financiamento da 
Seguridade Social (COFINS). Meses depois, como iria participar de uma licitação e precisava apresentar certidão de 
regularidade fiscal, antes do início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização por parte da 
União, a pessoa jurídica Theta S.A. realizou o pagamento do tributo, excluindo, no entanto, a multa moratória. 
Sobre a hipótese descrita, responda aos itens a seguir. 
A) Está correta a exclusão da multa moratória? Fundamente. 
B) O contribuinte tem direito à certidão negativa de débitos? Justifique. 
 
 
6. Por vários anos, Alberto trabalhou na pessoa jurídica Alfa Ltda. Quando da rescisão de seu contrato de trabalho, a 
pessoa jurídica pagou a Alberto a remuneração proporcional aos dias trabalhados no curso do mês em que se deu a 
rescisão; e o valor equivalente a 3 (três) meses de salário, como gratificação voluntária (mera liberalidade) pelos anos 
de bons serviços prestados pelo ex-empregado. Com base no caso apresentado, responda aos itens a seguir. 
A) Incide o Imposto sobre a Renda (IR) sobre a remuneração proporcional aos dias trabalhados por Alberto? 
B) Incide o Imposto sobre a Renda (IR) sobre a gratificação voluntária paga a Alberto? 
 
 
7. No dia 23 de dezembro de 2013, a União, atendendo aos limites da disciplina legal do Imposto sobre 
Produtos Industrializados (IPI), publicou decreto aumentando a alíquota para automóveis, a partir da data de sua 
publicação. Em vista desse aumento, a pessoa jurídica X decide impugná-lo, tendo como base a violação do 
princípio da anterioridade nonagesimal/noventena. Com fundamento no princípio da legalidade tributária, a 
pessoa jurídica entende, ainda, que o aumento da alíquota não poderia ter sido veiculado por meio de decreto, 
considerando o disposto no Art. 150, I, da Constituição, que veda a exigência ou o aumento de tributo sem lei que o 
estabeleça. Diante de tal quadro, responda aos itens a seguir. 
A) Prospera o argumento da pessoa jurídica relativo ao princípio da anterioridade nonagesimal/noventena? 
B) Prospera o argumento da pessoa jurídica relativo ao princípio da legalidade tributária? 
 
8. A União ajuizou execução fiscal em face da pessoa jurídica ABC Águas Ltda. e de João, diretor da pessoa jurídica, 
cujo nome estava indicado na certidão de dívida ativa (CDA), para a cobrança de valores relativos ao 
Imposto sobre a Renda (IR), supostamente devidos. De acordo com a União, a atribuição de responsabilidade ao 
Diretor estaria correta, tendo em vista o inadimplemento do tributo pela pessoa jurídica. Diante desse caso, responda 
aos itens a seguir. 
A) A inclusão de João na CDA como responsável tributário, em razão do mero inadimplemento do tributo pela pessoa 
jurídica ABC Águas Ltda., está correta? 
B) Caso a execução fiscal tivesse sido ajuizada somente em face da pessoa jurídica, a União teria que 
demonstrar algum requisito para a inclusão do Diretor no polo passivo da execução fiscal? 
 
 
9. A pessoa jurídica A, fabricante de refrigerantes, recolheu em montante superior ao devido o Imposto sobre Produtos 
Industrializados (IPI) incidente nas operações de venda à pessoa jurídica B (distribuidora de bebidas) 
, nos anos de 2013 e 2014. Ao verificar o equívoco, a pessoa jurídica A ajuizou ação, em dezembro de 2014, visando à 
compensação do indébito do IPI, correspondente ao valor pago em excesso, com débitos do mesmo tributo, anexando, 
para tanto, autorização expressa da pessoa jurídica B para que ela (pessoa jurídica A) pleiteasse a repetição. A referida 
ação foi distribuída à 4ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado X e foi devidamente contestada pela União. Ao 
proferir a sentença, o juiz julgou improcedente o pedido, condenado a Autora nos ônusda sucumbência, por entender 
que (i) o pedido de compensação deveria ter sido realizado inicialmente por meio da via administrativa; (ii) apenas a 
pessoa jurídica B, contribuinte de fato do imposto, possui legitimidade para pleitear a repetição de indébito do IPI, uma 
vez que apenas ela suportou o encargo financeiro do tributo; e (iii) somente é possível a repetição do indébito, sendo 
incabível o pedido de compensação. Diante do exposto, indique, como advogado(a) da pessoa jurídica A, a medida 
judicial cabível contra a decisão publicada ontem, para a defesa dos interesses de sua cliente, abordando as teses e os 
fundamentos legais que poderiam ser usados em favor do autor, ciente de que inexiste qualquer omissão, contradição 
e/ou obscuridade na decisão. 
 
 
10. Em 2008, constou na Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) da pessoa jurídica AB&C 
Participações Ltda. que era devido, a título de Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS, o 
valor de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais). No entanto, a AB&C Participações Ltda. não efetuou o recolhimento 
antes do vencimento do tributo. Em 2009, antes do início de qualquer fiscalização por parte da Fazenda Nacional, a 
AB&C Participações Ltda. efetuou o recolhimento daquele montante da COFINS informado no ano anterior na DCTF, 
sem, no entanto, o acréscimo da multa de mora, em razão da ocorrência da denúncia espontânea. Por não concordar com 
a AB&C Participações Ltda., a Fazenda Nacional lavrou auto de infração cobrando o valor integral do tributo ( 
deduzido do montante já recolhido), sendo a AB&C Participações Ltda. intimada para pagar ou apresentar defesa. 
Sobre o caso, responda aos itens a seguir. 
A) Está correto o entendimento da pessoa jurídica AB&C Participações Ltda. sobre a ocorrência da denún 
cia espontânea? (Valor: 0,65) 
 
 
B) Caso a pessoa jurídica proponha ação anulatória buscando desconstituir o auto de infração, poderá 
apresentar, simultaneamente, defesa no processo administrativo?

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