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Desenvolvimento urbano

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Desenvolvimento urbano 
Introdução
O primeiro plano de desenvolvimento de Cingapura foi elaborado no final dos anos 60, com o apoio da ONU para superar os graves problemas remanescentes desde o colonialismo britânico: limitação territorial (uma pequena ilha), economia incipiente, elevadas taxas de desemprego, falta de saneamento básico, poluição dos rios e inundações constantes, condições precárias de moradia para a maioria da população (favelas), altas taxas de analfabetismo, entre outros. Ao mesmo tempo, o país contava com escassos recursos naturais para enfrentá-los, sem água, sem petróleo, não dispunha de área agricultável e nem para atividade pecuária. 
 O planejamento urbano e territorial passou a exigir dos empreendedores a manutenção ou aumento da cobertura vegetal. Essa política fez com que entre 1986 e 2007, apesar do aumento populacional e construtivo, houvesse aumento da cobertura vegetal de 36% para 47%. Iniciou-se a prática de construções com telhados verdes. Foi feita uma reestruturação econômica. Até os anos 60, Cingapura era só uma cidade portuária. Com a saída dos ingleses, ficou um vácuo. Foram feitos investimentos em capital intensivo, tecnologia, educação. Cingapura hoje é um dos maiores centros de refino de petróleo do mundo. 
Hotel Parkroyal em Singapura
Mobilidade urbana 
A mobilidade foi considerada fundamental, mas dada a limitação territorial, executasse uma política bastante restritiva à posse e ao uso do automóvel: Cingapura foi o primeiro país a instituir o pedágio urbano. É um dos lugares onde se paga mais caro para se ter um carro: o imposto é alto, o preço do veículo é também muito elevado, há limitação no direito de aquisição.
Há uma farta oferta de transporte coletivo, com tarifa subsidiada para atrair usuários: são 140 km de metrô pesado mais 29 km de metrô leve, distribuídos de modo que a habitação esteja a 10 minutos das estações de transporte sobre trilhos. A rede de ciclovias tem 700 km.
transporte publico em Cingapura 
Recursos naturais e descarte 
Em relação ao meio ambiente e a gestão dos recursos naturais, há um aproveitamento de toda agua que cai no território, quanto a reciclagem, são 60% são reciclados, o restante e incinerado, tirando o da construção civil, que é removido para uma pequena ilha, chamada de aterro pulau semaku, que se transformou numa reserva Natural que atrai muitos turistas. 
Aterro Pulau Semakau
Habitação 
A habitação e também considerada uma das bases da qualidade de vida da população vivem em conjuntos habitacionais, de diversas tipologias de apartamentos, de boa qualidade, a provisão de moradias ocorre com a implantação simultânea de equipamentos coletivos e básicos, a concessão da moradia se pauta pela diversidade e interação étnica.
Conjuntos habitacionais, em novembro de 1960, foram erguidos os primeiros blocos habitacionais pela Câmara de Desenvolvimento e Habitação de Singapura, em resposta à grave falta de moradia para os 1,6 milhões de cidadãos do país. Avançando rapidamente para 2017, mais de 80% da população do país vive em conjuntos habitacionais, e destes, mais de 90% é proprietária da residência onde reside. Muitas vezes pintados em cores vibrantes, os conjuntos dão ênfase aos espaços sociais comunitários, frequentemente mantendo o térreo dos blocos como espaços públicos abertos.
Estes podem incluir áreas para vendedores ambulantes, bancos, mesas, churrasqueiras e pavilhões onde os moradores podem socializar protegidos do sol. rapidamente o processo avançou para a construção de edifícios de quase 50 pavimentos, feitos totalmente com elementos pré-fabricados, aumentando a eficiência e diminuindo a necessidade de mão-de-obra. Como a tecnologia de engenharia começaram a decolar, Singapura começou a investir em conjuntos sustentáveis, que incluem gestão de resíduos, coberturas verdes, sistemas de refrigeração passiva e jardins urbanos verticais. Atualmente, existem planos para sistemas de coleta de água da chuva, maior uso de painéis solares e sistemas de estacionamento duplo para bicicletas.
Conjuntos habitacionais 
(Corredores da diversidade)
Antes e depois 
Na imagem superior, a área em torno do rio Cingapura foi registrada em 28 de outubro de 1976. A imagem inferior, tirada em 11 de maio de 2015, mostra que a paisagem mudou significativamente
Antes e depois 
Na imagem superior, registrada em 27 de setembro de 1965, pequenos barcos conhecidos como bumboats são ancorados ao longo do rio Cingapura, na área de Boat Quay.

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