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Fichamento TCC

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__ habitação social (conceito + história)
__ moradia adequada
__ vazio urbano
__ locação social
Referência: https://www.vivadecora.com.br/pro/arquitetura/habitacao-social/ FONTE RUIM
EMBASAMENTO: Infelizmente, é comum que o termo “Habitação Social” seja visto como um empreendimento de menor valor, que busca construir o maior número possível de unidades sem se preocupar com a qualidade dos materiais e o bem-estar dos moradores.
Os arquitetos envolvidos com habitação social precisam, por meio de estudos, sugerir materiais, técnicas construtivas e ideias que mostrem que é possível investir em habitação social de qualidade para a população.
A falta de habitação social traz diversos problemas, como a ocupação de imóveis abandonados e com risco de desabamento ou incêndios, casas sem infraestrutura, ausência de saneamento básico adequado ou até a vida nas ruas.
Os atuais programas de habitação social em vigência no Brasil alocam recursos para a construção de um número expressivo de unidades residenciais, porém não se preocupam com a qualidade do produto final, pois deixam os projetos nas mãos das construtoras. Esquecem-se os nossos burocratas que o problema da habitação – e especialmente o da habitação de caráter social – não é unicamente um problema quantitativo. Isso inclui não apenas a qualidade da unidade residencial, mas do seu conjunto, no sentido dos espaços urbanos que são criados e das infraestruturas que devem ser providenciadas para que os lugares criados sejam verdadeiros bairros e não meros dormitórios.
CONCEITUAÇÃO: Habitação social é um conjunto de iniciativas, de origem pública ou privada, que tem como objetivo facilitar o acesso à moradia da população considerada de baixa renda. Eles buscam atender principalmente as famílias com renda familiar mensal de até 3 salários mínimos.
Referência: https://www.caubr.gov.br/habitacao-social-o-papel-do-arquiteto-e-urbanista-na-nova-agenda-urbana/
MOTIVAÇÃO: As cidades na atualidade avançaram sobre as áreas de proteção e sustentação ambiental, a exemplo das águas, gerando enormes periferias desconectadas fisicamente do núcleo que as integra e, portanto, dos direitos sociais. Elas precisam, assim, ser repensadas como um sistema complexo e incompleto, elas precisam ser reconectadas em suas condições socioculturais e ambientais. Para Sassen as cidades precisam abandonar o paradigma da “função utilitária” vendida no pacote da globalização, que as tem levado a perder sua identidade – elas têm de se redefinir com dignidade, como lugares, e para tanto devem partir do tripé: sociedade, economia e meio ambiente como base do desenvolvimento.	Comment by Gisceli Gabardo: Como cada parte desse tripé é beneficiada/melhorada com mais e melhores projetos de habitação social.
Segundo uma agência de financiamento alemã não se pode falar em programas habitacionais que se restrinja a moradia, pois os pobres precisam de investimentos em todas as direções; assim é preciso que se tenha uma política pública urbana, sem a qual nada evoluirá. A casa deve ser projetada como módulo mínimo, ampliando o número de moradias em um mesmo edifício, investindo pesado no espaço público de convívio cidadão. A morada exige centralidade e se opõe a periferização [...]. Diante deste quadro fica claro que a questão central da habitação não pode ser vista apenas pela redução do déficit habitacional, mas pela redução da desigualdade. O acesso a habitação deve invariavelmente vir acompanhado dos serviços básicos de mobilidade, saneamento e econômicos.
PROBLEMATIZAÇÃO: Ampliar a informação dando transparência à todas as ações, com efetiva participação social. Políticas habitacionais demandam estrutura, planejamento e continuidade.
HISTÓRICO: O Brasil neste cenário terá de se repensar, pois a produção da moradia pelo programa Minha Casa Minha Vida – MCMV no geral tem sido feita de forma padronizada não respeitando a diversidade territorial, em que pese os números apresentados em um painel por Maria Henriqueta Martins Arantes, Secretária Nacional de Habitação do Ministério das Cidades, na Habitat III, ocorrido em Quito no Equador, em outubro de 2016, demonstrando que entre 2009 à 2016: foram entregues 3,07 milhões de moradias; estando ainda contratadas até 2018 1,35 milhões; tendo sido atendidas 15 milhões de famílias que em pesquisa realizada demonstram um nível de satisfação com média acima de 8, em que os dados apontam notas de: 8,62 para a casa; 8,2 para o entorno; 7,81 inovação e 8,62 para infraestrutura do entorno.
Para um dos representantes da ONU no evento, Claudio Accioli, o MCMV é um dos melhores programas do mundo, entretanto deve adequar-se à “Nova Agenda Urbana” construindo cidades que funcionam. A cidade inserida neste paradigma tem de dar emprego [...] e fazer uso de tecnologia de ponta, com uso de energias limpas e de proteção ao clima, baixo custo e altíssima qualidade.
Referência: https://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/08.095/153
MOTIVAÇÃO: O modelo da casa isolada no lote, dos conjuntos habitacionais implantados pelo Estado em áreas distantes e sem urbanidade, a repetição de tipologias, as baixas densidades e a não racionalização da obra perduram como hipóteses falidas nas cidades brasileiras de hoje.
HISTÓRICO: Algumas conquistas políticas e sociais, tais como a aprovação do Estatuto das Cidades (2001) e seus instrumentos urbanísticos voltados à função social da propriedade, a obrigatoriedade dos Planos Diretores para as cidades com mais de 20.000 habitantes e a criação das ZEIS, a implementação do orçamento participativo em algumas prefeituras e as tentativas de estruturação de novas linhas de financiamento adequadas à habitação social, têm-se apresentado como alternativas muito importantes à revisão da condução de processos urbanos.
Porém, esses “mecanismos” de recente elaboração e regulamentação, ainda pouco se traduziram em efetivas realizações, frente às demandas, às diferenças sociais, à complexidade territorial e à dívida do Estado para com a sociedade.
EMABASAMENTO: Este item compõe – no Programa Vilas de Ofício, em Curitiba-PR (1992-2001) – por exemplo, uma questão nova do ponto de vista programático. A preocupação de se criar um vínculo entre os edifícios habitacionais e as ruas, as quadras e os bairros, além de se associar moradia à geração de renda, transformou-se na necessidade de prever, associado ao espaço doméstico, a possibilidade da instalação do pequeno negócio, do serviço e das cooperativas formadas por moradores, contribuindo à urbanidade do bairro. Às famílias inscritas e selecionadas foram oferecidos cursos de capacitação para o exercício de ofícios que lhes garantissem uma renda adicional. A população a que se destinam as vilas é a que tem renda familiar de um a três salários mínimos e o subsídio fornecido é variável por faixa de renda (incluindo a possibilidade de locação social, com taxa correspondente a 50% do valor da prestação do financiamento).
Soma-se a isso a inovação da modalidade de atendimento habitacional – locação social –, experiência pioneira no Brasil, cuja proposta previa a realização de um parque imobiliário público rompendo com a propriedade das unidades, para garantir acesso à moradia digna para as famílias com renda mensal inferior a 3 salários mínimos.
Pelo Estatuto legisla-se a favor dos Planos Diretores para as cidades, a favor do Estado como agente regulador do crescimento urbano e gestor das condições ambientais, pelo direito à preempção e pela outorga onerosa e a favor das políticas públicas e do direito à moradia em detrimento da especulação. Esta é combatida pelo parcelamento ou edificação compulsórios, pelo imposto progressivo, pela desapropriação mediante pagamento com títulos da dívida pública e pelo direito à usucapião (5).
As ZEIS podem garantir amparo e possibilidades reais de intervenção nas situações urbanas que jamais seriam passíveis à regularização.
Referência: https://www.vitruvius.com.br/revistas/read/drops/20.142/7406
EMBASAMENTO: Ao contrário do que se imagina, não são apenas os pobres queocupam ilegalmente terras e imóveis no Brasil. Extensa bibliografia mostra a tradição histórica de grilagem, privatização de terras públicas, ocupações de alto padrão em áreas de preservação permanente além da corriqueira sobreposição de registros de propriedade sobre as mesmas terras. A diferença é que estes não o fazem por falta de opção. Loteamentos fechados, destinados ao mercado de alta renda, que se reproduzem em todas as cidades do País, privatizam áreas verdes públicas e ruas para o gozo dos que vivem intramuros, ferindo a Lei Federal nº 6.766 de 1979.  Mas, a classificação de “ilegalidade” parece passar pelo viés de classe mais do que pelo texto estrito da lei. Pois, se as camadas de rendas mais altas teriam outras opções ao loteamento fechado, isso não acontece com a população de baixa renda. Cerca de 70% do déficit habitacional, medido pela Fundação João Pinheiro, é composto pelas famílias cuja renda não ultrapassa R$1.800,00 cuja cor predominante é de negros e negras.
Referência: https://www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/18.210/6833
HISTÓRICO: Com a acelerada urbanização surgem problemas relacionados ao funcionamento da cidade, dentre eles, a moradia da população. Como consequência, torna-se necessário investir em habitações populares, entendidas como aquelas produzidas em um curto período de tempo, com custos baixos e previamente definidos, e que ofereçam segurança e conforto, atendendo assim as necessidades básicas dos seus moradores.
A partir de 1920 a taxa de urbanização do Brasil aumentou consideravelmente devido ao fim da mão de obra escrava e ao aumento da industrialização. Com isso, houve também o aumento dos cortiços, que eram moradias mais baratas, alugadas pelas classes mais baixas, compostas principalmente por operários.
Devido às péssimas condições sanitárias nas habitações, que no geral eram mal ventiladas, pouco iluminadas, e assim propícias a proliferação de doenças, o Estado passou a intervir, controlando a condição sanitária das casas e o cumprimento ao código de posturas (código de obras da época).
Por muito tempo o Estado não assumia a responsabilidade de agenciar moradia para a população, porém, alguns estados como Rio de Janeiro e Recife foram exceções e promoveram construções de habitações públicas. O primeiro caso, antes mesmo do aumento da urbanização, foi na Avenida Salvador de Sá, Rio de Janeiro, em 1906, onde 120 unidades habitacionais foram construídas pela prefeitura, que sofria com a crise habitacional após a derrubada de cortiços para a construção da Avenida Central. Houve também, na cidade de Recife, em 1926, a construção de quarenta unidades pela Fundação A Casa Operária (órgão criado pelo governo de Pernambuco para a construção de pequenas casas para a população mais pobre). Somente em 1946 houve a criação de uma agência nacional voltada para a construção de casas populares para as classes mais baixas, a Fundação da Casa Popular – FCP (3).
Durante o período militar, 1964 a 1985, o cenário econômico do país era de crise declamada: inflação de 80% ao ano, alta dívida externa, baixas taxas de investimento no país, o PIB diminuía e ainda havia o alto crescimento da população na área urbana. O governo militar precisava de ações corretivas para erguer a economia. Diante disso, uma das medidas tomadas foi estimular a indústria de construção civil.
Consequentemente, o país passou por uma política habitacional que visava erradicar o déficit existente nessa área, decorrente da crescente e acelerada urbanização da época. Numa tentativa de controlar a economia preocupante, criou-se então, através da lei nº 4.380 de 21 de agosto de 1964, o denominado Sistema Financeiro de Habitação – SFH. O Sistema modificava a forma de pagamento vigente na época, que ao invés de prestações fixas, estabelecia uma proporção do salário mínimo juntamente com o repasse de 1% do valor da folha de pagamento da remuneração dos empregados (7). O Banco Nacional de Habitação – BNH, foi criado especialmente para a execução desse programa, cuja base era proporcionar a todos o direito à moradia, e ainda controlar o déficit habitacional que existia.
O BNH foi uma empresa pública voltada a financiamentos e à produção de imóveis. Sua criação se deu pela mesma lei que criou o SFH, que coordenava a ação dos órgãos públicos, para construção e financiamento da casa própria, principalmente para classes da população de maior renda. Foi um banco de segunda linha, ou seja, não relacionava diretamente com o público, mas sim por intermédio de bancos privados e públicos, e de agentes promotores. Após crises, por conta de denúncias de fraudes relacionadas ao Delfin, maior empresa privada de poupanças do país da época e ao próprio BNH, em 21 de novembro de 1986, através do Decreto-Lei nº 2.291, o Banco foi extinto e incorporado à Caixa Econômica Federal. Como resultado, foram construídos conjuntos habitacionais de baixa qualidade. Nos seus 22 anos de existência, apenas 33,50% de sua produção foi formalmente destinada aos setores populares.
Segundo Pereira, citado por Luiz Cesar de Queiroz Ribeiro e Sérgio Azevedo, entre 1964 e 1986, cerca de 4,5 milhões de unidades foram financiadas, ou seja, 24% do aumento da moradia no Brasil foi construído com recursos do BNH (8). Porém, desse total, apenas 1,5 milhão (33%) foi destinado aos setores populares.
Além disso, o programa não priorizou a qualidade das unidades, porém a quantidade, em atenção a necessidade de atingir a meta de construção de cerca de 8 milhões de residências. Com isso, a população de baixa renda foi a mais desfavorecida em infraestrutura e serviços públicos, além disso, com precariedades nas construções. Segundo Leonardo da Rocha Botega, “o SFH/BNH era na verdade um eficaz agente de dinamização da economia nacional desempenhando um importante papel junto ao capital imobiliário nacional, fugindo do seu objetivo principal, pelo menos o que era dito, de ser o indutor das políticas habitacionais para superação do déficit de moradia” (9).
Em 2009 foi inaugurado pelo governo federal o Programa Minha Casa Minha Vida e até 2016 foram entregues cerca de 2,6 milhões de casas populares, onde famílias com renda mensal inferior a R$ 1,6 mil em todas as regiões do Brasil compraram ou ganharam suas casas.
CONCEITUAÇÃO:.
Para resolver esse problema habitacional, o Estado, de forma geral, trabalha com duas soluções projetuais em seus conjuntos habitacionais voltados à população de baixa renda: as casas térreas, que podem ser isoladas no lote ou geminadas, e os prédios – normalmente de até quatro ou cinco pavimentos.
MOTIVAÇÃO: Precisamos de políticas públicas de habitação que sejam articuladoras de cidades, não produção em massa de moradias de baixa qualidade, meras “mercadorias” para satisfazer apenas aos interesses dos mercados imobiliário e financeiro.
HISTÓRICO: Os estudos da habitação no Brasil apareceram inicialmente nas décadas de 1950 e 1960, mas só ganharam impulso nos anos 1970, a partir da contribuição das universidades através de programas de pós-graduação em ciências sociais, arquitetura e planejamento urbano, e constituiu-se uma área específica de estudos e pesquisas em muitas áreas de conhecimentos.
Referência: https://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/15.178/5495
MOTIVAÇÃO: O Estado como propulsor da habitação popular deveria promover concursos de projetos arquitetônico a fim de melhor a qualidade construtiva e arquitetônica dos futuros conjuntos habitacionais. Para isso é preciso consciência do poder público em deixar as metas quantitativas de lado e adotar parâmetros mínimos de qualidade arquitetônica que todo e qualquer cidadão tem direto. 
Referência: https://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/12.133/3936
CONCEITUAÇÃO: O processo de morar, que deveria pressupor escolhas, participação e tomadas de decisão em diversos níveis e ao longo do tempo, se vê empobrecido e resumido à mera relação de compra de um produto como outro qualquer, com o esvaziamento e empobrecimento de sua dimensão política.
EMBASAMENTO:Milton Santos explica os efeitos do processo de modernização nos países periféricos: a indústria responde cada vez menos à criação de novos empregos, assim como a agricultura, que por ser atrasada ou por estar se modernizando, tem seus efetivos diminuídos; o mercado de trabalho deteriora-se e uma porcentagem elevada de pessoas não tem atividades nem renda permanentes. (15) Ainda segundo Santos, estas implicações da modernização tecnológica são responsáveis pela criação, nos países periféricos, de uma divisão na sociedade urbana, em que há de um lado uma minoria que pode ter acesso permanente aos bens e serviços oferecidos, e do outro lado uma grande maioria sem tal acesso, e cuja remuneração é baixa e o trabalho, no mais das vezes, temporário ou informal.
Do ponto de vista da população pobre, uma questão fundamental relativa à habitação nas condições atuais aqui se coloca: a casa própria seria de fato a forma mais adequada de provimento de moradia para este contingente populacional? Em um importante e pioneiro estudo sobre políticas habitacionais brasileiras, escrito em finais dos anos 70, Gabriel Bolaffi já observava que o aluguel, além de menos oneroso, seria mais adequado para grande parcela da população, sujeita a processos diversos de mobilidade. (16) A oferta de apenas uma entre várias alternativas de provisão de moradia para esta parcela da população significa, além do mais, retirar das pessoas o poder de escolha, decisão e liberdade, pressuposto do exercício da cidadania. A cada vez que se reforça e veicula o “sonho da casa própria”, (e neste sentido o PMCMV não difere em nada das políticas habitacionais do século XX), a modalidade do aluguel é desvalorizada. Ao contrário do Brasil, países como Inglaterra, por meio do gerenciamento do estoque habitacional para o aluguel a cargo do governo e das associações habitacionais, oferece locação social (e não bolsa moradia) às famílias de baixa renda.
As áreas urbanas centrais das grandes cidades, acessíveis e providas de melhor infraestrutura, passam a abrigar os usos mais nobres e as atividades de produção mais fortes, incrementando sua ocupação e densidade e empurrando as populações mais pobres para áreas mais distantes. Este processo periférico de crescimento é sustentado pela demanda especulativa: o solo urbano só será acessível à população mais pobre enquanto a ausência ou precariedade da infraestrutura e de serviços sustentar os baixos preços, e é por isso que na medida em que melhorias vão sendo implementadas, os valores do solo urbanizado aumentam, a pressão especulativa se faz notar e o processo de expansão das periferias recomeça. Desta maneira a expansão contínua da mancha urbana se constitui no padrão geral da urbanização brasileira, sustentando e sendo sustentado pela segregação socioespacial.
Este processo reflete a inversão de papéis, atribuições e objetivos relativa à política habitacional e à política urbana: a produção da cidade está de fato nas mãos do mercado privado, responsável pelos loteamentos de periferia. Planos de habitação para a baixa renda que não forem acompanhados por instrumentos capazes de alterar o ciclo da especulação imobiliária e o acesso ao solo urbano vão continuar sendo um paliativo para o problema do morar nas cidades brasileiras.
Muitos dos instrumentos necessários à tal alteração já existem e têm desde 2001, na Lei Federal nº 10.257 (Estatuto da Cidade), suporte jurídico consistente. Entretanto, a distância existente entre a lei e sua aplicação aponta para a complexidade da questão.
A arquiteta Ermínia Maricato, em entrevista ao programa Sem Fronteiras, alertou: precisamos nos armar de uma “vontade férrea”, essencialmente, em duas frentes – (1) a aplicação do Estatuto da Cidade, no que se refere à função social da propriedade e à regularização fundiária e imobiliária; e (2) o aprendizado do setor privado, ainda retido por um produto de luxo, sobre a produção da habitação para pessoas de baixa renda. (22)
Embora o compartilhamento de espaços seja o pressuposto para que os cidadãos se conheçam e, de fato, vivenciem a cidade, a resposta da arquitetura tem sido a proposição de espaços alicerçados por estratégias que controlam o estranho ou estimulam a vigilância – zonas monofuncionais, condomínios, conjuntos habitacionais, centros comunitários, shopping centers, clubes, guaritas, muros e cercas. Determina-se, assim, dois mundos de vida naturalmente separados – o que está dentro e o que está fora. No âmbito da cidade, o centro urbano e a periferia.
O governo federal, por meio do Ministério das Cidades, reconhece a produção de moradia social em zonas consolidadas e bem localizadas como necessária em contraponto ao planejamento historicamente construído por padrões de regulação urbanística elitistas e segregadores. (28) Porém, apresenta diretrizes em seus programas habitacionais que nos fazem acreditar na continuidade desses padrões.
Historicamente a moradia no Brasil tem se reduzido a um produto como outro qualquer e o morador a consumidor passivo, cujas opções resumem-se a escolhas limitadas dentro de um rol pré-concebido de opções determinadas por outrem. Substitui-se o direito à moradia, com as implicações políticas de participação em todas as etapas do processo, pelo mero acesso a uma unidade habitacional definida a partir de padrões de início do século passado.
Referência: https://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/14.162/4964
PROBLEMATIZAÇÃO/MOTIVAÇÃO: O capitalismo moderno gera um espaço homogêneo e fragmentado. Homogêneo, pois produz espaços repetitivos, resultado de gestos repetitivos associados com instrumentos que são duplicáveis e projetados para duplicar. Este espaço é produzido sob o predomínio da visualização que também serve para esconder a repetição de seus elementos. Fragmentado, pois está dividido em partes, em parcelas, que podem ser vendidas de acordo com critérios estipulados pela renda do solo. O espaço se hierarquiza, distribui valores e se classifica em espaços nobres ou vulgares, condomínios de luxo, espaços das classes médias, áreas para migrantes e imigrantes, etc., ou seja, no espaço ocorre a segregação (3).
É no espaço homogêneo, fragmentado, dividido e transformado em mercadoria que, paradoxalmente, se contradiz o direito à cidade, compreendido pelo direito à vida urbana, à cidade como ponto de encontro de pessoas e de troca generalizada de ideias, informações e mercadorias (4).
O espaço urbano é acessível (na forma de produto) apenas àqueles que podem pagar por ele e, consequentemente, encontra-se nas mãos de poucos. O monopólio de uma classe, detentora da maior parte dos recursos, permite perpetra o modelar, ocupar e fragmentar o espaço urbano através do dinheiro (5).
DIRETRIZES DE PROJETO: A partir, portanto, de um desejo de cidade democrática, que possa fazer frente às especificidades do mundo contemporâneo e suas lógicas, se propõe pensar algumas recomendações para projetos de Habitação de Interesse Social (HIS):
1. Inserção urbana
A primeira questão que se propõe como critério de projeto diz respeito à emergência de conjuntos de HIS inseridos na dinâmica da vida urbana. Ao se propor a inserção de HIS em áreas melhor localizadas com relação às áreas centrais, concentradoras da maior parte dos empregos formais da cidade, discute-se, consequentemente, a inserção da população de baixa-renda em áreas providas de equipamentos urbanos de saúde, educação, lazer e cultura. O que garante o acesso democrático ao espaço da cidade, a partir de uma ação do Estado, promove a mudança da mentalidade civil e altera a prática de outros segmentos da sociedade.
1.1. Inserção de HIS em áreas de ZEIS (Zonas Especiais de Interesse Social)
O espaço urbano determina valores a serem considerados. Um é o dos produtos em si (edifícios, ruas, infraestrutura, etc,) o outro é a localização. Do ponto de vista urbano, a localização do lote e seu tempo de deslocamento com relação aos serviços da cidade, dos empregos e da infraestrutura urbana são traduzidos em preço da terra (11).
Diferentementede outras mercadorias, a produção da habitação está intrinsecamente ligada ao solo e ao espaço urbano. Por estar ligada a terra, a produção de habitação esbarra na questão da propriedade privada. Sendo a terra parcelada e de propriedade, no sistema capitalista, seu preço final dificulta a aquisição de moradias pela população de baixa-renda que se vê obrigada a habitar áreas mal localizadas, periféricas e desprovidas de infraestrutura urbana. 
Nesse contexto se insere o instrumento de zoneamento denominado Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS), previsto no ART. 4º da Lei 10.257/01, que destina parcelas do solo para habitação de interesse social - HIS. As ZEIS se apresentam como porções de terra da malha urbana, onde se deve acomodar a população de baixa-renda, que asseguram a manutenção da diversidade e convívio de classes sociais, além do uso democrático do espaço urbano, mais heterogêneo e menos segregado social e espacialmente. as ZEIS poderão estar localizadas em áreas onde a infraestrutura urbana é privilegiada, ou seja, entre outras qualidades, provida de diversidade de uso (13).
Com o objetivo de assistir à população de baixa renda, garantir seu acesso à moradia e territórios consolidados equipados urbanisticamente na cidade de São Paulo, as ZEIS foram regulamentadas, através do Plano Diretor Estratégico (PDE), aprovado pela Lei Municipal nº 13.430, de 2002, as ZEIS 1, 2, 3 e 4.	Comment by Gisceli: Pesquisar sobre cwb
Portanto, uma importante diretriz projetual é a implantação da edificação em uma área regida pelo zoneamento ZEIS, pois, além de se apresentarem como instrumentos facilitadores da diversidade de tipos de habitações, estão inseridas em áreas urbanizadas e consolidadas e podem atuar na construção de uma cidade mais democrática bem como na inclusão social necessária à sua efetivação.
1.2. Acessos ao empreendimento de HIS
No caso das ZEIS-1, ZEIS-2 e ZEIS-4, que incluem favelas, loteamentos irregulares, terrenos baldios, glebas ou terrenos em áreas de proteção a mananciais, ou seja, localizadas em áreas não necessariamente incluídas na cidade urbanizada, para a garantia de sua inserção urbana, um critério importante são os acessos ao empreendimento de HIS e suas conexões com os equipamentos do entorno. Por um lado, considera-se que as distâncias entre os empreendimentos e os núcleos de transporte públicos disponíveis devem ser vencidas a pé ou de um modo em que se equacione o acesso por intermédio do transporte público. Por outro lado, é necessário ponderar se há ou não a necessidade da proposta de novas vias que articulem o empreendimento à cidade e que possam servir como ponto de interação social entre moradores do conjunto e do bairro (14).
1.3. O espaço social na HIS e sua relação com o bairro
Investir, preservar ou garantir a diversidade de funções e a segurança para que haja vida social no entorno da HIS, com a presença de pessoas, pedestres e transeuntes. Ou seja, é preciso promover a possibilidade de vida urbana.
Quando os ambientes externos possuem pouca qualidade, somente as atividades estritamente necessárias se realizam. O bom entorno abre a possibilidade para a multiplicidade de atividades humanas. Nesse sentido, a estrutura social desejada para a área de moradia, tanto visual como funcionalmente, é proporcionada pelo projeto urbano (17), que deve garantir um bom desenho urbano, a presença de equipamentos de uso público e a diversidade de usos.
2. Promoção da vida urbana 
O desenho urbano deve se afastar do modelo dos enclaves fortificados que negam a rua e rompem com o território da cidade. Os “enclaves fortificados” negam a cidade, suas horizontalidades, e acentuam o problema do abandono do espaço público em suas várias modalidades, desde os condomínios residenciais fechados, mas também os conjuntos de escritórios, shopping centers e outros espaços adaptados para se adequarem a esse modelo como escolas, centros de lazer, etc. (18).
Os espaços autossuficientes de seu entorno, murados e segregados, não proporcionam condições para que haja a integração social entre as diversas classes que compõem uma cidade. Pelo contrário, esses espaços, autossuficientes e desconectados da dinâmica urbana, ao se voltarem para dentro de si, aumentam a sensação de insegurança e afirmam as distâncias e desigualdades sociais transformando o isolamento, a restrição e a vigilância em símbolos de status (19).	Comment by Gisceli: Citar teoria jane jacobs
No espaço disperso e fragmentado contemporâneo, a tendência é a privatização do espaço público nas grandes metrópoles (20), que dão lugar a ambientes de uso “coletivo”, embora, todavia privatizados. No que diz respeito à vida social urbana, que interessa ao argumento deste texto, nos espaços coletivos, não controlados, murados ou separados, é importante manter uma continuidade entre espaço público e espaço privado. A importância do espaço público não necessariamente será medida por sua extensão ou quantidade, mas por sua capacidade em articular os espaços privados, fazendo deles patrimônio coletivo. 
2.1 O térreo dos edifícios
Entende-se que os espaços de uso compartilhado no térreo dos conjuntos de HIS são os recintos que podem adquirir a qualidade de público ou coletivo; são aqueles que podem ser definidos como “espaços abertos coletivos”, ou seja, são espaços onde os moradores e a população residente do entorno podem realizar atividades recreativas, sociais, funcionais e que permitem o vínculo com a comunidade à qual o conjunto está inserido (22).
Quando se promove o acesso ao pavimento térreo esses espaços ganham um caráter coletivo, pois passam a articular o espaço privado (das moradias) e o espaço público (a cidade). Ou seja, fazem surgir ambientes em que os moradores podem apropriar-se, possibilitam a convivência entre as diversas classes sociais e o encontro entre moradores do Empreendimento de HIS e o bairro.	Comment by Gisceli: Inserir exemplos positivos disso. Ex: conjunto habitacional do jd edite
2.2 Opção pelo uso misto e multifuncionalidade dos edifícios
Todas as faixas de habitação, comércios e serviços devem a relacionarem-se entre si e estarem bem conectadas à cidade. A diversidade de usos é algo intrínseco à cidade e, para que se possa alcança-la, é preciso admitir fundamentalmente as combinações e contaminações de usos. (28)
A diversidade de usos é necessária para que haja diversidade e exuberância de vida na rua. Na categoria dos usos principais concentram-se aqueles que atraem pessoas a um lugar específico, pois funcionam como âncoras, assim como moradias, escritórios, etc. A combinação destes usos principais gera um ambiente fértil para a diversidade derivada (29), além de promover a segurança e abrir a possibilidade de relações de vizinhança e de confiança (30).
2.4 Disposição das fachadas e gabarito de alturas
Interessa conhecer a disposição dos edifícios e equipamentos com relação aos espaços públicos. O objetivo é a integração entre os moradores dos edifícios com a rua e o espaço público, de forma que edifícios possuam fachadas voltadas para os espaços onde ocorrerá o convívio social (31).
Edifícios de gabarito mais baixo, quando voltados para os espaços coletivos e ruas, permitem que estes sejam controlados e fiscalizados pelos próprios moradores. Esta possibilidade de conexão entre a habitação e a rua, através da permeabilidade visual, promove relações de apropriação dos espaços do entorno, garante maior apropriação do espaço coletivo, proporciona segurança ao empreendimento, ao edifico habitacional e áreas ao seu redor (32).
Os edifícios de gabarito mais baixo resultam em uma maior identificação por parte dos usuários com os espaços públicos no térreo ao redor dos edifícios habitacionais, estes abertos e sem muros.
3. Uso do solo
Para o âmbito da HIS em áreas de ZEIS, no Brasil, é aconselhável que não se verticalize demais um conjunto habitacional. A razão é que ao se adensar demasiadamente um edifício de HIS, onde não há porteiros, funcionários ou gestores do condomínio, o usuário perde sua identificaçãocom os outros moradores e com o espaço coletivo, já não se distinguem moradores de visitantes e, consequentemente, se exclui a responsabilidade em relação ao espaço público (34).
A opção por uma verticalização mais modesta dispensa o uso de elevadores e representa economia nos custos de construção e manutenção do Empreendimento. O exemplo bem sucedido desta iniciativa é, novamente, o Conjunto Residencial Alexandre Mackenzie. Os arquitetos optaram por um gabarito mais baixo o que, consequentemente, dispensou o uso de elevadores.
3. Gestão participativa e perfil da população atendida
O quarto critério tem como objetivo averiguar a questão da gestão participativa, ou seja, o envolvimento dos moradores na concepção do projeto. A opção pela gestão participativa colabora com uma cidade mais democrática e faz, dos moradores, protagonistas do processo de inserção de HIS e não apenas beneficiários ou “clientes”, o que, consequentemente, aumenta sua identificação com o espaço construído.
Referência: https://www.vitruvius.com.br/jornal/events/read/41
PROBLEMATIZAÇÃO: O modelo de urbanização adotado no Brasil, que se expressa na maioria das cidades de médio e grande porte, produziu e reforçou um panorama de exclusão social e descontinuidade territorial, marcado pela existência de bairros desprovidos de infraestrutura urbana básica, incapazes de oferecer condições de vida ambientalmente saudáveis e oportunidades de emprego e renda aos seus moradores, principalmente quando localizados nas “franjas” da cidade formal. Com esta, compõem o quadro de disparidades que caracterizam a sociedade brasileira, quer seja pelos níveis de renda, que revelam grande concentração nas faixas A e B, quer pelos índices de investimentos públicos e interesses privados, que se concentram nas áreas em que habitam as populações mais ricas.
EMBASAMENTO: Em Curitiba, a Companhia de Habitação do município, a COHAB-CT criou os Setores Especiais de Habitação de Interesse Social (SEHIS), que compreendem áreas onde há interesse público em ordenar a ocupação, por meio de urbanização e regularização fundiária e implantar ou complementar programas habitacionais de interesse social, que se sujeitam a critérios especiais de parcelamento, uso e ocupação do solo.	Comment by Gisceli: Aprofundar assunto e ver isso tudo ainda acontece	Comment by Gisceli Gabardo: Foi a cohab?
Paralelamente, desenvolve em parcerias programas habitacionais, como o Programa de Arrendamento Residencial – PAR e o Programa de Lotes Urbanizados e Financiamento para Material de Construção, com a Caixa Econômica Federal e o Programa de Parceria com a Iniciativa Privada, que abre aos proprietários de áreas e loteadores a possibilidade de executar projetos de loteamentos, com os mesmos parâmetros adotados pela Companhia, com lotes menores e infraestrutura simplificada.
Referência: https://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/10.112/23
EMBASAMENTO/PROBLEMATIZAÇÃO/MOTIVAÇÃO: “De acordo com o inciso II do artigo 2°, a gestão democrática da cidade como diretriz geral da política urbana está prevista da seguinte forma:
Art. 2°. A política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante as seguintes diretrizes gerais:
(...)
II - Gestão democrática por meio da participação da população e de associações representativas dos vários segmentos da comunidade na formulação, execução e acompanhamento de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano (...)”.
Estão sendo construídos conjuntos habitacionais massificados, onerosos, monótonos na paisagem e desarticulados com o tecido urbano do entorno. As principais razões são:
· excessivo pragmatismo dos órgãos governamentais supervalorizando a questão “quantitativa” e exposição política em detrimento da face qualitativa e do planejamento urbano;
· desarticulação entre Secretarias de Planejamento, da Habitação, do Meio Ambiente e de Desenvolvimento Social, que tomam providências paliativas após as obras ao invés de prever no processo de planejamento a relação sistêmica entre urbanismo, habitação social, meio ambiente e cidade;
· desconsideração da participação popular durante a concepção, elaboração e definição do desenho urbano nos bairros populares;
· comodismo em adotar as mesmas tipologias em vários bairros e comunidades, independente das especificidades espaciais, culturais, paisagísticas, topográficas e ambientais, porque o caderno de especificações já está pronto e os projetos complementares também;
· pouca ou nenhuma articulação entre os poderes governamentais com o saber erudito das instituições de ensino superior nos cursos de arquitetura e urbanismo, engenharia civil, geografia, sociologia, serviço social, entre outras.
É necessário pensar a cidade e seus problemas intrínsecos de forma compartilhada, tendo a descentralização e co-participação em projetos estratégicos como sendo indispensável para a gestão urbana (11). Diante da complexidade dos problemas urbanos e do reduzido corpo técnico das prefeituras, parece inteligente e necessário unir o conhecimento dos órgãos governamentais com os saberes eruditos da academia para amenização da crise habitacional e em prol da urbanidade coletiva. Na prática, deve ser considerada a valorização estética das tipologias arquitetônicas, a provisão de espaços de lazer, serviços, postos de trabalhos e geração de renda preferencialmente próximo do local da moradia, evitando grandes deslocamentos e de acordo com princípios da cidade compacta sustentável, do contrário se pode estar construindo “favelas projetadas” nas periferias das cidades.
Referência: https://www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/09.105/1856
CONCEITUAÇÃO/EMBASAMENTO: Milton Santos explicitou que há forças presentes nas grandes cidades capazes de gerar concentração, que podem levar à verticalização e forças de dispersão que propiciam horizontalização, isto é, “as horizontalidades serão os domínios da contiguidade, daqueles lugares vizinhos reunidos por uma continuidade territorial” (4), espaços da solidariedade. Esses movimentos, no interior da dinâmica urbana, são concomitantes e não-concorrentes, pois cada qual toma para si um naco do território: a dispersão com alargamento das periferias, propicia a dissolução do tecido urbano para limites cada vez mais amplos, enquanto que as forças concentradoras buscam comprimir atividades e serviços em estritos territórios dos centros metropolitanos, ocupando o espaço aéreo, ganhando as alturas com arranha-céus e valorizando a terra dos núcleos centrais. Tanto a verticalização quanto a horizontalização são frutos de processos mais amplos de modernização e globalização, que têm na metrópole espaços de excelência.
Em todos os casos, os movimentos no interior da metrópole envolvem alargamento de sua periferia com a necessidade suplementar de obras viárias, extensão de redes de saneamento básico e de energia elétrica.
Referência: https://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/08.090/193
HISTÓRICO/EMBASAMENTO: Devolver a cidade à coletividade é também uma reivindicação popular, visível, por exemplo, no Fórum Nacional de Reforma Urbana, protagonista da primeira Conferência Nacional das Cidades, realizada em 2003, com o objetivo de estabelecer as diretrizes e metas para as políticas nacionais de desenvolvimento urbano, habitação, saneamento ambiental e transporte e mobilidade urbana, e da implantação do Conselho Nacional das Cidades (abril de 2004), composto de diversos segmentos do Poder Público e da Sociedade Civil. No período anterior a Constituição Federal, ainda como Movimento pela Reforma Urbana, foi o aglutinador de diversas organizações não-governamentais, movimentos populares, associações profissionais, pesquisadores, grupos religiosos, organizações políticas que, a partir do processo de democratização do país em meados dos anos 80, adotam uma plataforma de reforma urbana para mudar a realidade de segregação, discriminação e desigualdade nas cidades brasileiras (2).
Parte dessas reivindicaçõesforam materializadas na Constituição Federal de 1988, que assume uma transformação radical na ótica da política urbana brasileira. Em seu artigo 182, dispõe que “a política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público Municipal, conforme diretrizes gerais, fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes”. São reconhecidos constitucionalmente: 1. o papel fundamental dos municípios na determinação das políticas de ordenação territorial; 2. a função social da propriedade, estabelecendo um novo conceito para a propriedade imobiliária; 3. o direito ao planejamento urbano, como um direito coletivo. 
O Estatuto da Cidade – Lei nº 10.257 de 10 de julho de 2001 - veio consolidar, criando mecanismos e instrumentos jurídicos, os pressupostos lançados pela Constituição Federal de 1988 em relação ao papel dos municípios na gestão e planejamento urbano. Essa nova lei expõe a necessidade de os municípios promoverem a devida integração entre planejamento, legislação e gestão urbana, de forma a democratizar o processo de tomada de decisões.
Nesse sentido, pressupõe a participação efetiva dos cidadãos no processo de formulação e implementação do planejamento urbano-ambiental, através de audiências, consultas, conselhos, Estudos de Impacto de Vizinhança, entre outros.
Referência: https://www.vitruvius.com.br/jornal/events/read/741
CONCEITUAÇÃO VAZIOS URBANOS: Na atualidade, o conceito de vazios urbanos se ampliou e na realidade brasileira serve para designar os espaços residuais das cidades, que foram sendo deixados de lado, na constante e desenfreada expansão urbana. Os vazios urbanos hoje incluem terrenos vazios que outrora abrigaram estruturas industriais e/ou ferroviárias, os terrenos de antigos galpões e lojas, que foram demolidos, mas também os espaços vazios, desabitados, de velhas estruturas existentes, industriais, comerciais e mesmo edifícios residenciais. Mas são também vazios, os espaços de circulação, as calçadas e as vias, que interferem e interagem no ambiente construído da cidade.
Referência: https://paineira.usp.br/aun/index.php/2018/08/24/casas-autoconstruidas-necessitam-de-reformas-estruturais/
CONCEITUAÇÃO: Moradia adequada - Segundo a ONU, o que torna uma casa adequada para ser habitada vai além de tetos e paredes. O acesso à educação e cultura, infraestrutura, a proximidade dos centros de oportunidade, presença de transportes e a segurança de posse são fatores externos à moradia, mas necessário para torná-la digna e habitável.	Comment by Gisceli Gabardo: Ver site da onu habitat com entrevista dada por um representante
Quanto à estrutura da moradia, essas casas possuem inúmeras deficiências estruturais. É preciso garantir que elas sejam seguras quanto às intempéries, a segurança estrutural e que haja um espaço saudável para abrigar os moradores. O IBGE estipula que o adensamento máximo de uma casa é de três pessoas por cômodo. 
Referência: Estatuto da Cidade art 2 – parágrafo I 
PROBLEMATIZAÇÃO/MOTIVAÇÃO: Garantia do direito a cidades sustentáveis, entendido como direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infraestrutura urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e futuras gerações. 
Referência: https://www.archdaily.com.br/br/944315/uma-leitura-de-jorge-mario-jauregui-sobre-habitacao-social
PROPOSTA: Núcleos habitacionais dotados de infraestrutura, serviços, equipamentos e espaços públicos com tipologias habitacionais muito variadas para atender a uma grande diversidade de situações familiares. 
Como configurar espaços públicos a partir do habitacional e como favorecer a convivência. Como contribuir para a plena coexistência das diferenças? Isto tem a ver claramente com não promover bairros socialmente homogêneos, de “iguais”, entediantes, de predominância de um setor socioeconômico cultural exclusivamente. A boa cidade tem a ver com a mescla sociocultural e de funções. Diferentes setores sociais, diferentes configurações espaciais, variedades tipológicas e interações, usos mistos, permeabilidade público-privado, densidade balanceada, adequada quantidade e qualidade de equipamentos e serviços públicos, eficiente sistema de transporte público, elaborada relação entre massa verde e massa construída, disponibilidade de parques, praças e espaços residenciais urbanisticamente tratados; facilitação e estímulo aos movimentos de pedestres e com um, este sim, homogêneo nível de distribuição de “equipamentos de prestígio” por toda a superfície do conglomerado urbano.
Para responder à enorme demanda do déficit habitacional na região (só o Brasil precisa construir 7.700.000 unidades) é necessário definir o que se quer (que tipo de cidade e de sociedade), recursos econômicos, materiais e humanos, e contar com uma firme decisão política capaz de garantir uma orientação confiável ao processo.
Hoje existe um consenso no sentido de que a ordem social e a repetição e segregação que marcaram o século XX precisam ser substituídos por sistemas que articulem diferenças e que sejam facilmente adaptáveis.  Incluindo sistemas de transporte e infraestrutura pensados de acordo com as novas demandas de acessibilidade, mobilidade e adaptação constante. Hoje, junto com a qualidade de desenho, há a questão fundamental do impacto ambiental das intervenções... Hoje se precisa de uma arquitetura e de um urbanismo que dialoguem com o entorno, mas que ao mesmo tempo sejam capazes de modificar a cidade, rearticulando-a.	Comment by Gisceli Gabardo: Justificativa de material construtivo por exemplo
A cidade contemporânea tem seu território pautado pela lógica do capital derivado de uma “economia líquida”, que contribui para fragmentar permanentemente a estrutura urbana multiplicando centralidades. A multipolarização da mancha urbana caracteriza um crescimento contínuo com uma distribuição desigual dos investimentos em transporte, serviços, infraestrutura e “equipamentos de prestígio”, obedecendo às tendências erráticas da produção e do consumo do capital globalizado. A catástrofe que afeta a maioria das metrópoles contemporâneas é a carência de estratégias e políticas urbanas capazes de rearticular o território urbano com continuidade e coordenação de iniciativas, onde os programas habitacionais massivos, de qualidade e de conteúdo social devem cumprir um papel fundamental como “configuradores de cidade”. Habitação e políticas urbanas devem estar estreitamente vinculadas. Para isso, é necessário garantir, mediante políticas públicas consistentes, acessibilidade ao mercado do solo e de aluguéis, com crédito de acordo com cada uma das faixas salariais, com especial atenção para as famílias de menores ingressos.
Como é sabido, o tema de habitação e sua relação com a cidade é de “múltiplas entradas” e compreende os aspectos físicos (infraestruturais, urbanístico, ambientais), os sociais (econômicos, culturais, existenciais), os ecológicos (ecologia mental, ecologia social, ecologia do comportamento) em sua interseção com o relativo à segurança cidadã e às questões do sujeito contemporâneo.	Comment by Gisceli Gabardo: Introdução diretrizes
Referência: https://www.archdaily.com.br/br/913159/habitacao-social-na-america-latina-desenho-capaz-de-estabelecer-posse-emocional
Um “assentamento invadido”, por outro lado, é um loteamento autoconstruído em terra que não é de propriedade dos residentes e que é, frequentemente, ocupada sem permissão. Como as invasões são ilegais, os governos geralmente recusam-se a prover os serviços existentes nas terras dos lotes individuais comprados legalmente. Na maioria dos casos recusa-se também a conectar aqueles residentes à rede de serviços (eletricidade, água e esgotos) do resto da cidade. Nas cidades da América Latina, a especulação da terra urbana deixa uma grande quantidade de terra urbanizada, com todos os serviços, vazia. As populações mais pobres têm, então, que encontrar lotes na periferia, e pagar preços mais altos para água e outrosserviços sem ter o benefício de viver perto de suas fontes principais de renda: o centro da cidade.
Palavras-chave
· rede de oportunidades ofertada pela cidade (emprego, saúde, educação, transporte);
· espaço urbano homogêneo e fragmentado
· problemas ambientais causados pela ocupação desordenada;
· inadequação habitacional;
· massa verde/massa construída;
· informalidade urbana (a questão habitacional de cwb, o enigma da cidade modelo): segundo Ferreira (2005), tal termo “diz respeito à inadequação físico-construtiva e ambiental da habitação e/ou do entorno – construções precárias, terrenos em áreas de risco ou de preservação ambiental, área útil insuficiente para o número de moradores, etc., à ausência de infraestrutura urbana, saneamento, água tratada, luz, acessibilidade viária, etc., ou ainda à ilegalidade da posse da terra ou do contrato de uso.”
· Sublocação: As casas bem-construídas são frequentemente revendidas para moradores de classe média, enquanto os pobres retornam para os assentamentos irregulares (tanto para os originais, como constroem outros). Eles preferem usar o lucro da venda das suas casas financiadas pelo governo. Na economia de aluguel, um sistema de sublocação substitui os residentes de classe média pelos mais pobres. Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/943131/realidades-incomodas-da-habitacao-social-na-america-latina.
· preceito constitucional da função social da propriedade: 
· Autoconstrução: Os grandes motivos pelo qual cidadãos iniciam (e muitas vezes não concluem) esse processo são o baixo poder aquisitivo dos salários e a postura do poder público que trata a infraestrutura e os equipamentos urbanos, coletivos ou não, como mercadoria. Se o Estado ignora o assentamento residencial da classe trabalhadora urbana, oriunda dos fluxos migratórios, é principalmente por que essa classe não constitui demanda econômica para pagar esses bens e serviços. Segundo Ermínia, depois da alimentação, a habitação é o componente que mais pesa no orçamento do proletariado (em torno de 18 a 25%). Na realidade brasileira, o salário não cobre os custos da habitação do mercado imobiliário privado e as políticas oficiais estatais são majoritariamente direcionadas para a camada restrita da população que tem maior poder aquisitivo. Sendo assim, a população trabalhadora é obrigada a apelar para seus próprios recursos para suprir essa necessidade básica que é a habitação. A autoconstrução não se limita ao domicílio, à unidade habitacional. O processo também acontece em igrejas, escolas, creches, centros comunitários de bairros periféricos, onde se vê corriqueiramente a organização de mutirões para a concepção ou melhoria desses locais, bem como de ruas, pontes, córregos etc. A autoconstrução se estende, portanto, para a produção do espaço urbano e não se restringe aos meios de consumo individual. Nos domingos e feriados, quando deveriam descansar, trabalhadores constroem artesanalmente uma parte da cidade onde o orçamento “público” não chega. Henri Lefèvre traz o conceito de espaço urbano-desurbanizado, que pode ser observado tanto em metrópoles europeias quanto latino-americanas. O Estado e a iniciativa privada incentivam a aquisição da casa própria – por meio de publicidade e facilitação ao crédito, respectivamente – sem embasamento nenhum que confirme essa forma de habitar como a mais adequada para essa camada da sociedade. Assim, novas discussões, estudos e ações direcionadas a outras alternativas se distanciam cada vez mais da realidade do Brasil. Problemas como a alta densidade/congestionamento habitacional (número de habitantes por área construída ou até mesmo cômodo), a coabitação familiar (mais de uma família morando em um mesmo domicílio), a insalubridade, iluminação e ventilação precárias etc são algumas das consequências do problema habitacional no Brasil. (MARICATO, Ermínia. Autoconstrução, a Arquitetura Possível In: MARICATO, E. (org.). A produção capitalista da casa (e da cidade) no Brasil industrial. 2ª Edição, São Paulo, Editora Alfa-Ômega, p. 71-93, 1982.) SILVESTRE, M. G.; CARDOSO, L. R. A. Assistência técnica para melhoria habitacional. Arquitextos, São Paulo, ano 14, n. 157.00, Vitruvius, jun. 2013. Disponível em: . Acesso em: 25 set. 2013.
· Baixo poder aquisitivo, distribuição desigual de renda do país;
· Sustentabilidade duradoura e identificação e criação de vínculo dos residentes com seu novo ambiente;
· Terrenos subutilizados ou desocupados (mono Iara)
· Aglomerados subnormais: forma de ocupação irregular de terrenos de propriedade alheia – públicos ou privados – para fins de habitação em áreas urbanas e, em geral, caracterizados por um padrão urbanístico irregular, carência de serviços públicos essenciais e localização em áreas com restrição à ocupação. No Brasil, esses assentamentos irregulares são conhecidos por diversos nomes como favelas, invasões, grotas, baixadas, comunidades, vilas, ressacas, loteamentos irregulares, mocambos e palafitas, entre outros. Fonte: https://www.ibge.gov.br/geociencias/organizacao-do-territorio/tipologias-do-territorio/15788-aglomerados-subnormais.html?=&t=o-que-e
· Conurbação: São agrupamentos de dois ou mais municípios com forte integração populacional, devido aos movimentos pendulares para trabalho ou estudo, ou à contiguidade entre manchas urbanas. https://www.ibge.gov.br/geociencias/organizacao-do-territorio/divisao-regional/15782-arranjos-populacionais-e-concentracoes-urbanas-do-brasil.html?=&t=o-que-e
 Frequentemente observado entre capitais e suas regiões metropolitanas, o fenômeno de conurbação, segundo o IBGE (2015, s.p.), caracteriza-se pelo “agrupamento de dois ou mais municípios com forte integração populacional, devido aos movimentos pendulares para trabalho ou estudo, ou à contiguidade entre manchas urbanas.”
Consultar: Nova Agenda Urbana, Estatuto das Cidades, zoneamento ZEIS, Ministério das Cidades, Alejandro Aravena e a produção de habitações sociais modulares.
BONDUKI, NABIL. Habitat: As Práticas Bem-sucedidas Em Habitação, Meio Ambiente E Gestão Urbana Nas Cidades Brasileiras. São Paulo: Studio Nobel, 1996. (UP e biblioteca pública)
MARICATO, Ermínia. Habitação e cidade. (UP, sebo Jerusalém)
Lícia do Prado Valadares – Habitação em questão (estante virtual)
Ideias – habitações unifamiliares
· Projetar casas com capacidade estrutural para ampliações verticais/horizontais;
Frequentemente observado entre capitais e suas regiões metropolitanas, o fenômeno de conurbação, segundo o IBGE (2015, s.p.), caracteriza-se pelo “agrupamento de dois ou mais municípios 
· fornecer, junto aos documentos entregues aos moradores, sugestões de planta/corte/elevação em casos de necessidade/opção pela ampliação da unidade habitacional.
Ideias – habitação coletiva
· Pilares pré moldados maciços e outros ocos para circulação de ar (elementos exteriores) e para passagem de tubulação de todos os tipos, facilitando alterações futuras. Laje plana de 25cm de espessura. Recipientes para armazenamento de água da chuva na cobertura dos edifícios, a ser usada para descargas. Captação de energia solar. Reuso de águas servidas para lavagem de áreas comuns e dos veículos dos moradores. Pisos permeáveis nas áreas externas;
· abrigar idosos e pessoas com deficiências em aptos acessíveis no térreo;
· locais de prestação de serviço (mercado popular, creche e unidade de saúde) destinados aos moradores e à comunidade externa, articulados com uma praça pública aberta e voltada ao bairro.
· Nas áreas térreas, implantar espaços que possam ser alugados por um valor acessível às famílias com iniciativas empreendedoras no comércio ou na prestação de serviços.
Dúvidas
· como entrevistar/ouvir público alvo? Comissão de ética (falar com Karime)
· formas de contato com prefeitura, COHAB, companhias estaduais de habitação? vascokelly@yahoo.com.br Kelly, Cohab CT - IPPUC
· falar do MCMV e do Casa Verde e Amarela
· Apontar números do déficit habitacional com o passar dos anos, focando em Curitiba

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