Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
TEORIAS CONTÁBEIS: PROF : ELDA 81) -CONCEITO DE DESPESAS: São variações patrimoniais negativas, pois diminuem o Patrimônio Líquido de uma empresa e têm por finalidade a obtenção de receitas. As despesas podem ser operacionais ou outras despesas. A Lei n. 0 11.941/09 alterou o nome de despesas não operacionais para outras despesas. Cuidado na hora da prova, pois essa alteração realizada pela Lei n.0 11.941/09 pode causar confusão para os candidatos. 81) - DESPESAS OPERACIONAIS: As despesas operacionais são oriundas das atividades principais e acessórias de uma empresa. Por exemplo, uma farmácia para manter as suas operaçoes, incorre em despesas com funcionários, energia elétrica, telefone, etc., ou seja, são despesas que ocorrem mensalmente, sendo que as despesas com salários e energia elétrica estão Relacionadas com as atividades principais e as despesas com telefone, com as atividades acessórias da farmácia. CLASSIFICAÇÃO DAS DESPESAS OPERACIONAIS: As despesas operacionais encontram-se divididas em: - despesas com vendas ou despesas comerciais - despesas financeiras - despesas gerais e administrativas - outras despesas operacionais 175) - REGIME DE COMPETÊNCIA E REGIME DE CAIXA: Regime de Contabilização : Existem dois regimes mais conhecidos em Contabilidade para se calcular o resultado do exercício de uma empresa: o regime de competência e o regime de caixa, sendo que cada regime possui uma característica própria para determinar a ocorrência ou não de suas receitas e despesas e, por conseguinte, apresentando diferentes resultados de exercício. Regra geral, o regime utilizado é o de Competência, só sendo aceito o de Caixa em determinados casos. Logo, se uma questão não mencionar o regime, devemos utilizar no cálculo o de Competência. Regime de Competência: No regime de competência as despesas e receitas ocorrem através do surgimento dos respectivos fatos geradores, independentemente das saídas e entradas de dinheiro no caixa da empresa. As expressões a vencer ou a apropriar são exclusivas do regime de competência e significa que o fato gerador ainda vai ocorrer. Por exemplo, aluguel a vencer é uma despesa que ainda vai ocorrer e aluguel ativo a vencer é uma receita que ainda vai ocorrer. 498) - BALANÇO PATRIMONIAL: Conceito: A Contabilidade tem por objeto o patrimônio (conjunto de bens, direitos e obrigações) de uma entidade com a finalidade de fornecer informações aos seus usuários. O Balanço Patrimonial contém informações sobre a posição patrimonial e financeira da entidade em uma determinada data (normalmente 31 de dezembro). No Balanço Patrimonial a coluna do Ativo representa as partes positivas do patrimônio (bens e direitos) e a coluna do Passivo as partes negativas (obrigações), sendo que a diferença entre as partes positivas e as partes negativas do patrimônio resulta no Patrimônio Líquido, que pode apresentar três situações: 1" Situação: Patrimônio Líquido Superavitário Partes Positivas do Patrimônio > Partes Negativas do Patrimônio => PL > O 2" Situação: Patrimônio Líquido Nulo (ou Compensado) Partes Positivas do Patrimônio = Partes Negativas do Patrimônio => PL = O 3" Situação: Patrimônio Líquido Deficitário (ou Passivo a Descoberto) Partes Positivas do Patrimônio < Partes· Negativas do Patrimônio => PL < O NOTA: Devemos tomar cuidado para não confundirmos patrimônio de uma empresa com Patrimônio Líquido. O patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma entidade, enquanto que o Patrimônio Líquido é o resultado da diferença entre as partes positivas do patrimônio (Bens e Direitos ) e as partes negativas (Obrigações). BALANÇO PATRIMONIAL DE ACORDO COM A LEI N: 6.404/76 De acordo com a Lei n.o 6.404176 e alterações, a classificação dos bens, direitos e obrigações, está assim representada no Balanço Patrimonial: ATIVO PASSIVO Ativo Circulante Bens + Direito de Curto Prazo (-) Contas retificadoras (A.C) Passivo Circulante Obrigações de Curto Prazo (-) Contas Retificadoras do (PC) Ativo Não Circulante Passivo Não Circulante Obrigações de Longo Prazo (-) Contas Retificadoras do PNC Ativo Realizável à longo Prazo Bens + Direito de Longo Prazo (-) Contas Retificadoras do RLP Patrimônio Líquido Capital Social (-) Capital a Integralizar (-) Gastos com emissões de Ações Reserva de Capital Ajuste de Avaliação Patrimonial Reserva de Lucros (-) Ações em Tesouraria (-) Prejuízo Acumulado Investimento Bens de Renda (-) Contas Retificadoras (Investimento) Imobilizado Bens de uso Tangível (-) Conta Retificadora (Imobilizado) Intangível Bens de uso Intangível (-) Contas Retificadoras (Intangível) Total Total 561) -CONTAS RETIFICADORAS DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO ALTERAÇÕES NO BALANÇO PATRIMONIAL: O Balanço Patrimonial sofreu profundas alterações com as Leis n: 11.638/07 e 11.941/09, apresentadas a seguir; COMPOSIÇÃO DO BALANÇO PATRIMONIAL ANTES DA LEI N.o 11.638/07 ATIVO PASSIVO Ativo Circulante Ativo Realizável à Longo Prazo Ativo Permanente - Investimento - Imobilizado - Diferido Passivo Circulante Passivo Exigível à Longo Prazo Resultado de Exercícios Futuros Patrimônio Líquido Total Total Os valores aplicados no Ativo Permanente Diferido eram amortizados no em 5 anos (consoante o Regulamento do Imposto de Renda) e no máximo em(de acordo com a Lei n. 0 6.404/76). Conclusão, as taxas mínimas e máximas de amortização do Diferido eram: Taxa Mínima Taxa Máxima 100% / 10 = 10% a.a 100% / 5 = 20% a.a 562) - COMPOSIÇÃO DO BALANÇO PATRIMONIAL APÓS A LEI N.0 11.638/07 E ANTES DA LEI N.0 11.941/09 Alterações impostas pela Lei n.0 11.638/07: -acrescentou o subgrupo Intangível no Balanço Patrimonial; - eliminou o limite máximo para amortização do Diferido, prevalecendo apenas o mínimo de 5 anos. O Balanço Patrimonial após a Lei n.11.638/07 e antes da Lei n.11.941/09 estava assim composto: ATIVO PASSIVO Ativo Circulante Ativo Realizável à Longo Prazo Ativo Permanente - Investimento - Imobilizado - Intangível - Diferido Passivo Circulante Passivo Exigível à Longo Prazo Resultado de Exercícios Futuros Patrimônio Líquido Total Total COMPOSIÇÃO DO BALANÇO PATRIMONIAL APÓS A LEI N. 11.941/09 Alterações impostas pela Lei n. 11.941/09: - Extinguiu o Ativo Permanente e o subgrupo Diferido, o Passivo Exigível à Longo Prazo e o Resultado de Exercícios Futuros. - Introduziu o grupo Ativo Não Circulante e o Passivo Não Circulante. - O Passivo Exigível a Longo Prazo e o Resultado de Exercícios Futuros passaram a integrar o Passivo Não Circulante. Após a Lei n: 11.941/09, a atual composição do Balanço Patrimonial ficou: ATIVO PASSIVO Ativo Circulante Ativo Não Circulante - Investimento - Imobilizado - Intangível Passivo Circulante Passivo Não Circulante Patrimônio Líquido Total Total 1155) - Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil - Financeiro. Introdução: As demonstrações contábeis elaboradas de acordo com o CPC 00 (R I) – Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro, têm por objetivo fornecer informações que sejam úteis na tomada de decisões econômicas e avaliações por parte dos usuários em geral, não tendo o propósito de atender finalidade ou necessidade específicade determinados grupos de usuários. Por exemplo, governos, órgãos reguladores ou autoridades tributárias, podem determinar especificamente exigências para atender a seus próprios interesses. Essas exigências, no entanto, não devem afetar as demonstrações contábeis elaboradas segundo o CPC 00 (R I). Portanto, essas demonstrações contábeis de acordo com o CPC 00 (R I) servem de base para que seus usuários tomem decisões econômicas, tais como: a) decidir quando comprar, manter ou vender instrumentos patrimoniais; b) avaliar a administração da entidade quanto à responsabilidade que lhe tenha sido conferida e quanto à qualidade de seu desempenho e de sua prestação de contas; c) avaliar a capacidade de a entidade pagar seus empregados e proporcionar-lhes outros benefícios; d) avaliar a segurança quanto à recuperação dos recursos financeiros emprestados à entidade; e) determinar políticas tributárias; f) determinar a distribuição de lucros e dividendos; g) elaborar e usar estatísticas da renda nacional; ou h) regulamentar as atividades das entidades. 1169 ) - RECEITAS: A definição de receita abrange tanto receitas propriamente ditas quanto ganhos. A receita surge no curso das atividades usuais da entidade e é designada por uma variedade de nomes, tais como vendas, honorários, juros, dividendos, royalties, aluguéis. Ganhos representam outros itens que se enquadram na definição de receita e podem ou não surgir no curso das atividades usuais da entidade, representando aumentos nos benefícios econômicos e, como tais, não diferem, em natureza, das receitas. Consequentemente, não são considerados como elemento separado nesta Estrutura Conceitual. Ganhos incluem, por exemplo, aqueles que resultam da venda de ativos não circulantes. A definição de receita também inclui ganhos não realizados. Por exemplo, os que resultam da reavaliação de títulos e valores mobiliários negociáveis e os que resultam de aumentos no valor contábil de ativos de longo prazo. Quando esses ganhos são reconhecidos na demonstração do resultado, eles são usualmente apresentados separadamente, porque sua divulgação é útil para fins de tomada de decisões econômicas. Os ganhos são, em regra, reportados líquidos das respectivas despesas. Vários tipos de ativos podem ser recebidos ou aumentados por meio da receita; exemplos incluem caixa, contas a receber, bens e serviços recebidos em troca de bens e serviços fornecidos. A receita também pode resultar da liquidação de passivos. Por exemplo, a entidade pode fornecer mcrc1dorias e serviços ao credor por empréstimo em liquidação da obrigação de pagar o empréstimo. 1169) – DESPESAS : A definição de despesas abrange tanto as perdas quanto as despesas propriamente ditas que surgem no curso das atividades usuais da entidade. As despesas que surgem no curso das atividades usuais da entidade incluem, por exemplo, o custo das vendas, salários e depreciação. Geralmente, tomam a forma de desembolso ou redução de ativos como caixa e equivalentes de caixa, estoques e ativo imobilizado. Perdas representam outros itens que se enquadram na definição de despesas e podem ou não surgir no curso das atividades usuais da entidade, representando decréscimos nos benefícios econômicos e, como tais, não diferem, em natureza, das demais despesas. Consequentemente, não são consideradas como elemento separado nesta Estrutura Conceitual. Perdas incluem, por exemplo, as que resultam de sinistros como incêndio e inundações, assim como as que decorrem da venda de ativos não circulantes. A definição de despesas também inclui as perdas não realizadas. Por exemplo, as que surgem dos efeitos dos aumentos na taxa de câmbio de moeda estrangeira com relação aos empréstimos da entidade a pagar em tal moeda. Quando as perdas são reconhecidas na demonstração do resultado, elas são geralmente demonstradas separadamente, pois sua divulgação é útil para fins de tomada de decisões econômicas. As perdas são, em regra, reportadas líquidas das respectivas receitas.
Compartilhar