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Plano de Negócio

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Plano de Negócio - Estratégia Empresarial
Analisar conceitos de estratégias úteis para fazer a formatação de um produto ou serviço e criar um modelo de negócios. Aprender a identificar oportunidades de mercado.
Nesse capítulo serão apresentados os conceitos de estratégia e a análise de SWOT (PFOA), além disso, será possível entender como podemos identificar oportunidades. Esses conceitos são de grande importância para o conhecimento do ambiente interno e externo da empresa.
 
Estratégia empresarial
Segundo Dornelas (2008), o planejamento estratégico do negócio pode ser dividido em etapas, conforme mostra a figura.
A missão e a visão são dois faróis que iluminam o caminho da empresa, ou seja, a partir da visão e missão da empresa, podemos estabelecer ações que serão tomadas, analisadas e controladas, visando atingir os objetivos e as metas estipulados.
A empresa precisa elaborar uma estratégia corporativa, que é um plano de negócios que deve contemplar de forma objetiva essa formulação estratégica da empresa. Os itens de um plano estratégico organizacional estão contidos em um plano de negócio.
 
Missão da empresa
De acordo com Chiavenato (2004), a missão de uma empresa deve refletir a sua razão de ser. A missão é a razão de a empresa existir. Normalmente, a declaração da missão é curta, com no máximo duas a quatro linhas.
Essa missão deve estar focada em três componentes: o mercado; produtos/ser- viços; e tecnologia, ou seja, para definir o negócio, a empresa precisa saber o que está fazendo (produto/serviço), de que maneira vai fazer (tecnologia) e, por último – mas não menos importante –, para quem está fazendo (mercado).
Para escrever a declaração de missão da empresa, você deve ter em mente os itens a seguir:
Destacar as atividades de sua empresa, incluindo mercados a que serve, áreas geográficas em que atua e produtos e serviços que oferecem;
Enfatizar o tipo de atividades que sua empresa desempenha e que a diferenciam de todas as outras empresas do mercado;
Transmitir o que você quer dizer de forma clara, concisa e interessante.
Questões sobre a missão da empresa
Antes de iniciar pela parte difícil, porém importante, tarefa de declaração da missão de sua empresa, procure responder às seguintes perguntas:
Que clientes sua empresa atende ou pretende atender?
Que produtos ou serviços sua empresa oferece ou pretende oferecer?
A quais necessidades de mercado sua empresa atende? Qual é o mercado em que sua empresa compete?
Qual é o diferencial tecnológico dos produtos e serviços da sua empresa em relação à concorrência?
Que valor ou benefícios adicionais seus clientes obtêm quando escolhem sua empresa em lugar da concorrência?
Qual é o comprometimento da sua empresa em relação aos seus objetivos econômicos de sobrevivência, crescimento e lucratividade?
Qual é a imagem que sua empresa tem ou pretende ter perante seus clientes e a comunidade em geral?
Qual é a atitude da sua empresa em relação aos seus funcionários?
Com que velocidade as respostas às questões anteriores mudam?
Visão da empresa
Visão é a imagem que o empreendedor tem de sua empresa no futuro, conforme cita Chiavenato (2004), e é aonde ele pretende chegar dentro de um espaço de tempo.
Com a visão devidamente divulgada, os parceiros e colaboradores entenderão qual o caminho a seguir e poderão ajudar a empresa a chegar aonde planeja.
Trata-se ainda do jeito de a organização ser. Assim, a declaração de visão de uma empresa deveria refletir as aspirações dela e suas crenças. A visão da empresa representa seus sonhos.
Análise do ambiente externo e interno
Com a missão definida, os empreendedores podem iniciar a análise do ambiente em que vão atuar. Em geral, a empresa precisa monitorar as forças macro ambientais (demográficas, econômicas, tecnológicas, políticas, legais, sociais e culturais) e os fatores micro ambientais importantes (consumidores, concorrentes, canais de distribuição, fornecedores) que afetam sua lucratividade.
As tendências de mercado devem ser acompanhadas e para cada uma delas devem-se identificar as oportunidades e ameaças que aparecem.
Essa análise de cenário se divide em ambiente interno (forças e fraquezas) e ambiente externo (oportunidades e ameaças). As forças e fraquezas estão relacionadas à posição atual da empresa e ligadas, quase sempre, a fatores internos da organização. Já as oportunidades e ameaças são focadas no futuro e estão relacionadas a fatores externos da organização.
Como o ambiente interno está sob o controle dos empreendedores da empresa e é um resultado das estratégias de atuação definidas pelos próprios membros da organização, durante a análise, quando for percebido um ponto forte, ele deve ser destacado ao máximo; e, quando for notado um ponto fraco, a empresa deve agir para controlá-lo, minimizar ou eliminar o efeito.
Por outro lado, o ambiente externo está totalmente fora do controle da organização e, por esse motivo, deve ser monitorado com cuidado e atenção. O empreendedor deve aproveitar as oportunidades e evitar ao máximo as ameaças. Caso uma ameaça não possa ser evitada, deve-se criar um plano para diminuir seus efeitos.
 
Identificação de oportunidades
Como já vimos, oportunidade é a capacidade de identificar, agarrar e transformar uma situação qualquer em algo lucrativo. Para realizar a identificação de uma oportunidade é necessário que o empreendedor se-liberte de alguns valores e conceitos prévios a respeito de oportunidade. Também é necessário diferenciar oportunidade de oportunismo. São condições distintas para movimentar um negócio qualquer.  Ser oportunista não é pecado, mas valer-se dessa prática também não garante lucro por muito tempo. O oportunismo vicia e limita a criatividade de quem o pratica, portanto faça a sua escolha.
Para identificar oportunidades são necessários dois ingredientes: predisposição e criatividade.
A predisposição consiste em aproveitar todo e qualquer ensejo para observar negócios. Por meio do fato de se dispor previamente a olhar para o mundo, o empreendedor pode identificar oportunidades. Ir a feiras, convenções, congressos e manter-se informado via rede e demais canais de publicações a respeito são atitudes que completam a empreitada.
A criatividade é a resolução de problemas no momento em que tudo conspira em sentido contrário. Encontrar respostas rápidas e oferecer soluções adequadas aos problemas que nos é apresentado no papel de agente criativo. Ajuda muito exercer o papel de observador. É importante que tal papel esteja revestido de caráter analítico, pois não adianta observar pelo viés do positivismo apenas.
Elementos básicos para empreender a partir da identificação de oportunidades
A escolha diante da diversidade – descubra o que ainda não foi satisfeito. Onde há descontentamento há oportunidade de negócio. Ao olhar para as ofertas de mercado é possível descobrir o que ainda não foi ofertado ou descobrir as críticas feitas pelo mercado consumidor.
Observação das deficiências – Quando identificamos oportunidades também estamos propensos a destruir modelos ou a melhorar o que já existe. A correção de certos produtos é um grande mercado para oportunidades.
Análise de tendências – A mudança é um processo constante e, de certo modo, imperativo. Ela não consulta os envolvidos para ocorrer, simplesmente ocorre.
É vital que se desenvolva algum tipo de mecanismo capaz de observar e registrar o que acontece ao nosso redor. A partir desse registro, criamos um relatório sobre tendências de mercado em criar novos negócios.
Devemos considerar que os negócios ocorrem em ciclos. São períodos de crescimento, estagnação e desaparecimento. Os três momentos antecedem ao que chamamos de tendência.
Derivação da ocupação atual – As oportunidades podem estar escondidas na área em que atuamos e por cansaço ou acomodação não percebemos o potencial de negócios ali embutidos. A maioria dos empreendedores de sucesso conhece muito bem o ramo em que atua e, ao derivar a partir do conhecido, monta um novo negócio com algumsucesso.
Em menor escala de acontecimento, mas de importância significativa, podemos citar outros elementos que têm gerado negócios interessantes e alavancado a economia:
Exploração de hobbies – a indústria do lazer;
Lançamento de moda – a incubação de ideias originais;
Imitação criativa – a partir de uma ideia original, surge uma ideia similar e útil para outra área.
 
Problemas a serem evitados:
Falta de objetividade com a ideia de negócio;
Desconhecimento do mercado;
Erro na estimativa das necessidades financeiras;
Falta da diferenciação;
Desobediência à lei;
Falta de critérios para escolha de sócios ou a base de escolha é emocional;
Localização definitivamente inadequada para implantar um negócio
Veja aqui uma animação que demonstra como identificar uma oportunidade de negócio.
Análise SWOT (PFOA)
Análise SWOT é uma ferramenta muito útil para análise de cenário (isto é, análise de ambiente), usada como base para gestão e planejamento estratégico de uma empresa, mas pode, em virtude de sua praticidade, ser utilizada para qualquer outro tipo de análise de cenário.
Podemos ver a posição estratégica de uma empresa a partir da análise SWOT:
Strenghts (forças) – São as potencialidades da empresa que devem ser exploradas;
Weaknesses (fraquezas) – Pontos negativos da empresa, que precisam ser conhecidos para que possam ser melhorados;
Opportunities (oportunidades) – São fontes de lucro para a empresa, pois podem atender a determinado segmento antes dos outros concorrentes;
Threats (ameaças) – São os desafios impostos pelo ambiente externo e têm uma tendência desfavorável para sua empresa.
Depois de identificados os pontos fortes e pontos fracos e analisadas as oportunidades e ameaças, pode-se obter a matriz SWOT. Essa matriz traça uma análise da situação atual do negócio e deve ser refeita regularmente, dependendo da velocidade em que seu ambiente, seu setor e sua própria empresa mudam.
Agora que você já estudou esta aula, resolva os exercícios e verifique seu conhecimento. Caso fique alguma dúvida, leve a questão ao Fórum e divida com seus colegas e professor.
Plano de negócios: conceitos e características
Estudar os conceitos e características de um plano de negócios.
O plano de negócios é um documento escrito para comprovar a viabilidade de um negócio por meio de fatores monetários e fatores pessoais. Ele funciona como um resumo escrito e bem elaborado para que o empreendedor atinja suas metas e objetivos.
Esse plano é um planejamento que vai encaminhar o futuro empreendedor para o objetivo que foi descrito no documento. Mesmo com todo o planejamento pronto e bem elaborado, ele precisa ser constantemente revisado, pois muitos fatores podem torná-lo desatualizado.
O plano de negócios é uma ferramenta de gestão utilizada para planejar e desenvolver uma empresa em estado inicial. Segundo Chiavenato (2008), todo empreendedor deve desenvolver o plano de negócios para não ficar no improviso. Planejar significa buscar informações e dados para prever o sucesso futuro. O plano de negócios vai ajudar o empreendedor a tomar as decisões corretamente.
Porque escrever um plano de negócios?
O plano de negócios deve ser escrito pelo empreendedor para esclarecer, concentrar e verificar o desempenho do negócio. Ele proporciona um caminho a ser seguido pelo empreendedor para atingir os objetivos estratégicos. O plano de negócios estabelece as diretrizes para a sua empresa e, por meio dele, o empreendedor gerencia melhor a empresa, tomando as decisões corretas.
Pelo plano de negócios, também é possível tomar as medidas corretivas e trazer o negócio para o roteiro escrito.
O plano de negócios pode ser usado para a apresentação a terceiros, que podem ser os parceiros do negócio, investidores e bancos. Se o empreendedor precisar de apoio externo, o melhor documento de vendas é o plano de negócios.
Segundo Dornelas (2008), o índice de mortalidade das micro e pequenas empresas (MPE) brasileiras é muito grande e pode atingir 70% nos primeiros anos de vida. O autor cita ainda que, nos Estados Unidos, esse número não é muito diferente no Brasil, e pode chegar a 50% em algumas áreas.
Temos, a seguir, alguns fatores que podem contribuir para que uma empresa morra:
Falta de experiência no ramo.
Falta de planejamento antes da abertura.
Pouco tempo dedicado ao estudo da viabilidade do negócio.
Estrutura inadequada.
Falta de clientes, entre outros.
Leitores do plano de negócio
São diversos os públicos que podem ler o plano de negócios e é importante que cada um deles, por meio de seus questionamentos, faça o plano melhorar. Dornelas (2008) cita alguns exemplos de públicos possíveis e a forma como podem auxiliar:
Internamente na empresa: gerentes, diretores, conselho administrativo e empregados.
Fornecedores: para a compra de mercadorias, por exemplo, para justificar um aumento no lote a ser comprado.
Investidores: pessoas com capital, pessoas jurídicas.
Bancos: para obter financiamento para novos equipamentos e máquinas. Parceiros: conhecimento de objetivos para um trabalho conjunto.
A necessidade de atingir objetivos e metas é de suma importância para o empreendimento, e, quando conhecemos os dados e as tendências do mercado, podemos planejar o futuro com uma grande margem de acerto.
Necessidade do plano de negócio
Para abrir um negócio, é necessário que você tenha um projeto em mente e, além disso, para Chiavenato (2004), é também necessário que você tenha a vontade de colocá-lo em prática. É como se você fosse um piloto de avião e, antes de cada viagem, não fizesse um plano de voo nem o cálculo de combustível.
O plano de negócios é uma ferramenta que funciona como um checklist no qual o empreendedor faz um roteiro para o sucesso do empreendimento. Esse plano passa por uma série de itens e acaba sendo um roteiro seguro para o empreendedor. Veja quais são os principais tópicos do plano de negócios citados por Chiavenato (2004): ramo de atividade, mercado consumidor, mercado fornecedor, mercado concorrente, produtos/serviços, localização, processo operacional, previsão de produção e vendas, análise financeira.
A necessidade de um plano de negócios se torna mais forte quando o empreendedor necessita de uma ferramenta de venda ou uma ferramenta para gerenciamento da empresa.
Para Dornelas (2008), o plano de negócios é importante como suporte para a divulgação e venda de uma ideia ou de um projeto. A necessidade desse plano se torna visível quando o empreendedor precisa convencer um público-alvo para a venda de uma ideia e esse público-alvo pode ser um investidor ou parceiro do negócio.
O checklist do plano de negócios já é um roteiro para a venda do projeto e, quando o empreendedor precisa fazer uma apresentação a esse público, o roteiro é de grande ajuda, pois explica racionalmente todo o projeto.
Para o plano de negócios funcionar como ferramenta de gerenciamento é necessário que toda a equipe interna conheça os objetivos e metas da organização. Uma forma de uso interno é quando todos conhecem, sabem as etapas e procuram seguir o cronograma do plano de negócios. Nesta fase de uso do plano de negócios, devemos usar uma função da administração conhecida como controle. O controle vai fazer com que o empreendedor saiba quando deve fazer uma ação corretiva ou não.

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