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Diálogos entre mídias - Seminário A pintura em tela como mídia (1)

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UEMG – Universidade do Estado de Minas Gerais – Campus de Frutal
Curso: Comunicação Social, 1º período, noturno.
Disciplina: Diálogos entre mídias
Docente: Prof.º Drº Marcelo Pessoa
Discentes: Carla Peleteiro; Caroline Medina; Jôicy Silva e Renan Silveira.
Data: 22/06/2011
Trabalho: Seminário – A pintura em tela como mídia
História: 
A pintura acompanha o ser humano por toda a sua história. Ainda que durante o período grego clássico não tenha se desenvolvido tanto quanto a escultura, a Pintura foi uma das principais formas de representação dos povos medievais, do Renascimento até o século XX. Mas é a partir do século XIX com o crescimento da técnica de reprodução de imagens, graças à Revolução Industrial, que a pintura de cavalete perde o espaço que tinha no mercado. Até então a gravura era a única forma de reprodução de imagens, trabalho muitas vezes realizado por pintores. Mas com o surgimento da fotografia, a função principal da pintura de cavalete, a representação de imagens, enfrenta uma competição difícil. Essa é, de certa maneira, a crise da imagem única e o apogeu de reprodução em massa. No século XX a pintura de cavalete se mantém através da difusão da galeria de arte. Mas a técnica da pintura continua a ser valorizada por vários tipos de designers (ilustradores, estilistas, etc.), especialmente na publicidade. Várias formas de reprodução técnica surgem nesse século, como o vídeo e diversos avanços na produção gráfica. A longo do século XX vários artistas experimentam com a pintura e a fotografia, criando colagens e gravuras, artistas como os dadaístas e os membros do pop art, só para mencionar alguns. Mas é com o advento da computação gráfica que a técnica da pintura se une completamente à fotografia. A imagem digital, por ser composta por pixeis, é um suporte em que se pode misturar as técnicas de pintura, desenho, escultura (3D) e fotografia. A partir da revolução da arte moderna e das novas tecnologias, os pintores adaptaram técnicas tradicionais ou as abandonaram , criando novas formas de representação e expressão visual.
Atualidade:
Com o passar dos anos a pintura em tela foi evoluindo e atualmente não segue mais o padrão da época, cada pintor expressa seus sentimentos de forma livre de acordo com algum estilo ou movimento artístico. Nesse tópico destacamos três grandes artistas:
Giussepe Arcimboldo: foi um pintor italiano que se tornou destaque por sua técnica absolutamente inovadora de usar vegetais, legumes e frutas para compor uma figura humana se expressando perfeitamente pelo contraste que existe ente as frutas e verduras que seriam naturezas mortas com a figura humana, mais viva do que nunca. (passando imagens)
Frida Kahlo: foi uma pintora mexicana que usou de suas obras para expressar sua constante solidão que explicam a constante presença de seu próprio rosto ou de objetos pessoais nas obras. Também usou da arte para desabafar sobre sua poliomielite; sobre o gravíssimo acidente que levou a fratura de sua coluna e graves lesões no útero o que resultou em abortos de todas as vezes que conseguiu engravidar e sobre suas tantas tentativas de suicídio. Frida foi uma artista tão revolucionária que foi homenageada pelo google com um doodle em seu aniversário de 103 anos. (passando imagens) 
Suzzan Blac: é uma pintora norte americana altamente polêmica pela expressividade de suas obras, todas muito sangrentas, cheias de dor, sangue e sofrimento. Suzzan foi violentada quando tinha quatro anos de idade e muito do que ela pinta são sentimentos e traumas relacionados a isso. (passando imagens)
Futuro:
O que se imaginava para a arte em geral no futuro já está se concretizando, lançado em Fevereiro deste ano, o Google Art Project é um site do grupo Google onde é possível ter acesso a vários museus mundiais a partir de seu computador conectado a internet, proporcionando uma interatividade única com as obras expostas. O site proporciona uma completa imersão pelos corredores, espaços e obras de arte e além de fazer o trajeto você pode parar em frente às obras, descobrir como é determinado museu e você ainda tem a opção de ver as obras em imagens de alta definição trazendo a oportunidade única de se aproximar das obras o que não é permitido nem pessoalmente. O site também proporciona aos internautas a criação de suas próprias galerias, com suas obras prediletas e futuramente será possível enviar as de sua autoria também. (passa o vídeo)
 
Intertextualidade: Filme – “O Código da Vinci”
O filme do diretor Ron Howard, lançado em 2006, é uma trama construída através das polêmicas em torno de algumas obras de da Vinci, trazendo em foco uma das mais famosas intitulada de “A santa ceia”. O intertexto se enquadra justamente no fato do que o pintor deseja mostrar com a sua obra. O filme trabalha bem a ideia da mídia oculta na pintura em tela o que foi muito usado durante o período da Renascença. Essa técnica foi criada como uma corrente de pensamento em que os pintores buscavam justamente isto: dar a obra uma função que vá muito além da estética. Outros adeptos desta corrente foram Michelangelo e Rafael, pintores do mesmo período. (passa o trailer do filme)
Swot:
Negativos:
- é uma mídia selecionada, que geralmente necessita de uma disponibilidade cultural.
- Não é de alcance geral também pela sua complexibilidade em muitos dos casos
- Necessita de um investimento muito alto tanto em conservação quanto em estudos para que a obra seja compreendida em seu todo.
Positivos:
- Mídia particular onde cada pintor, querendo ou não, sempre traz traços particulares, um estilo próprio de pintar.
- Contribui de maneira incomensurável para a história da humanidade
- É presente em todas as culturas desde o início da humanidade

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