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Industrialização no Brasil

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Universidade Federal de Juiz de Fora
Faculdade de Administração e Ciências Contábeis
Curso de Administração Pública
Industrialização no Brasil
	A Era de Getúlio Vargas foi de 1930 a 1945, sua característica foi resultado de investimentos em setores de indústrias de base e de transporte, seu governo foi dividido em três fases.
A Primeira fase foi de 1930 a 1934, fase do governo provisório, que entrou em choque com o movimento Constitucionalista de 1932, pedindo um governo em que a Constituição desse as cartadas, onde Vargas protegeu os interesses dos cafeicultores paulista, após a crise de 1929, houve o controle das produções de café.
A segunda fase foi de 1934 a 1937, fase do governo Constitucionalista, regida pela Constituição de 1934, destacou-se pela criação de destilarias de óleo diesel com fonte energética, Pano de Cohen (suposto plano comunista para tomar o poder) e a implementação do Estado Novo; 
A Terceira fase que foi de 1937 a 1945, fase do Estado Novo, surgiu à figura dos decretos-leis, o judiciário perdeu forças, o autoritarismo e a repressão dominaram o quadro da época, foram nomeados interventores para governarem os Estados, o Estado Novo instituiu das leis trabalhistas, garantido os direitos aos trabalhadores, criação da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) e criações de escolas técnicas, foi quando a economia brasileira teve como destaque as exportações e explorações de minérios. Mesmo com todas as contradições presentes na ditadura do Estado Novo, o país sai da era de Vargas com uma estrutura produtiva transformada e um mercado interno em franca expansão.
Getúlio Vargas volta à presidência 1951 a 1954, dando continuidade do seu governo anterior, com objetivo de investir na indústria de máquinas, energia, equipamento, e transporte, foi criado órgãos como, Petrobrás, BNDES diante do contexto econômico e político, Vargas comete um suicídio.
	O período de 1956 a 1961 governado por Juscelino Kubitschek, onde apresentou que seu maior plano de governo seria o desenvolvimento econômico rápido, onde foi criado o Plano de Metas ou “50 anos em 5”, que consistia em uma vasto planejamento de investimentos visando, transformar o critico quadro da infraestrutura nacional e trazer, consequentemente, ganhos de eficiência e de produtividade para o setor industrial, foi um plano de desenvolvimento econômico onde priorizava os seguintes serrotes: transportes, energia alimentação, indústria de base e educação, visava o equilíbrio do mercado externo. 
Após JK investir no sudeste em empresas de automóveis, gerando grandes oportunidades de empregos na região, foi à vez de investir no centro-oeste, onde foi construído Brasília, a primeira cidade planejada do país, no popular a nova Capital do Brasil. Porém o slogan “50 anos em 5” marcou o período onde foram edificadas altas taxas de crescimento econômico às custas da abertura da dívida externa.
Nos anos seguintes foi instituído o Plano Nacional de Desenvolvimento, este foi dividido em duas etapas, o plano de número I foi de 1972 a 1974 enquanto que o de número II ocorreu entre 1975 a 1979.
O I PND tinha o objetivo de fortalecer a economia brasileira através da convocação do empresariado brasileiro a participar de setores estratégicos do desenvolvimento. Com esse fortalecimento surgiria ainda à elevação da taxa de expansão do emprego, a redução da taxa de inflação e a adoção de uma política econômica internacional que aceleraria o desenvolvimento sem prejuízo do controle da inflação.
Já o II Plano Nacional de Desenvolvimento tinha o objetivo de acelerar o processo de substituição de importações em setores estratégicos da indústria, visando diminuir a dependência de energia e bens de capital. O II PND previa a integração do Brasil no mercado mundial graças à conquista de mercados externos, sobretudo para produtos manufaturados e produtos primários não tradicionais.
Ou seja, principal objetivo do PND era preparar a infraestrutura necessária para o desenvolvimento do Brasil nas décadas seguintes, com ênfase em setores como transportes e telecomunicações, além de prever investimentos em ciência e tecnologia e a expansão das indústrias naval, siderúrgica e petroquímica. 
Após alguns anos de recessão devido à alta inflação e endividamento foi instaurado o Plano Cruzado em 1986, este teve três ações principais: mudou a moeda (de Cruzeiro para Cruzado), cortando três zeros para tirar o efeito de inflação; congelou preços por tempo indeterminado; definiu reajustes de contratos. 	
Porém este plano também fracassou, aumentando o índice inflacionário em até 80% ao mês, novamente na intenção de reduzir a inflação é criado o Plano Bresser continuando com congelamento de preços, mas com tempo determinado (três meses); aumenta tarifas e a desvalorização cambial  e mistura medidas ortodoxas e heterodoxas, e cria a URP.
Em seguida tiveram os planos de Verão, Collor I e II e o Real. O Plano Real tinha como objetivo principal o controle da hiperinflação que assolava o país. Para atingir este objetivo o plano teve seis pontos principais: redução de gastos públicos e aumento dos impostos como forma de controlar as contas do governo; a criação da Unidade Real de Valor (URV); criação de uma nova moeda (R$); aumento dos juros e compulsórios; redução da taxa de importação para aumentar a concorrência e consequentemente abaixar o preço dos produtos e por último manteve a valorização do Real diante do Dólar. Os resultados deste plano não podiam ser melhores houve o controle da inflação.
A Nova Matriz Macroeconômica foi elaborada pela ex-presidente Dilma Rousseff em seu primeiro mandato. O objetivo dessa matriz é diminuir o custo de produção no Brasil, aumentar a competitividade das empresas brasileiras e o consumo interno. 
Referência Bibliográfica:
FURBINO, Zulmira. Relembre as tentativas de estabilizar a economia brasileira. Disponível em: <https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2012/07/01/internas_economia,303570/relembre-as-tentativas-de-estabilizar-a-economia-brasileira.shtml>. Acesso em: 23 mar. 2018.
INDUSTRIALIZAÇÃO no Brasil. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/industrializacao-no-brasil/>. Acesso em: 23 mar. 2018.
PLANO Real. Disponível em: <https://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/plano_real.htm>. Acesso em: 23 mar. 2018.
PORTAL CPDOC FGV. O Brasil de JK – 50 anos em 5: o Plano de Metas. Disponível em: <http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/JK/artigos/Economia/PlanodeMetas>;. Acesso em: 21 mar. 2018.
PORTAL CPDOC FGV. Plano Nacional de Desenvolvimento, [2009?]. Disponível em: < http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/plano-nacional-de-desenvolvimento-pnd>;. Acesso em: 22 mar. 2018.
TREVISAN, Ricardo. Antecedentes ao Plano Real. Disponível em: <https://ricardotrevisan.com/2012/08/02/antecedentes-ao-plano-real/>. Acesso em: 23 mar. 2018.

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