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TRABALHO PROCESSO PENAL

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Art. 86
Ao Supremo Tribunal Federal competirá, privativamente, processar e julgar:
	I - os seus ministros, nos crimes comuns;
	II - os ministros de Estado, salvo nos crimes conexos com os do Presidente da República;
	III - o procurador-geral da República, os desembargadores dos Tribunais de Apelação, os ministros do Tribunal de Contas e os embaixadores e ministros diplomáticos, nos crimes comuns e de responsabilidade.
Art. 87
 	Competirá, originariamente, aos Tribunais de Apelação o julgamento dos governadores ou interventores nos Estados ou Territórios, e prefeito do Distrito Federal, seus respectivos secretários e chefes de Polícia, juízes de instância inferior e órgãos do Ministério Público.
Análises
Foro especial por prerrogativa de função (Competência ratione personae ou ratione funcionae)
Dicionário Aurélio: 
Prerrogativa: vantagem com que se distingue pessoa ou corporação; privilégio, regalia.
Dicionário Jurídico e Latim:
Prerrogativa: direito exclusivo, ou poder, que a Constituição do país outorga aos membros do Parlamento: a imunidade, a inviolabilidade 
Prerrogativas funcionais (direito administrativo): privilégios decorrentes de cargo ou função. Imunidades. Vantagens.
Determinadas pessoas, em razão da alta relevância da função que desempenham, tem direito ao julgamento por órgão de maior graduação. Permite-se, assim, enaltecer a função desempenhada, e evitar as pressões indiretas que poderiam ocorrer se as diversas autoridades fossem julgadas pelos juízes de primeiro grau. 
Para proteger o exercício do cargo ou da função que tenha relevância constitucional estatal, contra investidas de toda a ordem, para assegurar ao acusado detentor de prerrogativa de função um julgamento com menor suscetibilidade e pressões externas, bem como para proteger o julgamento contra ameaças de pressões do próprio acusado, prevê o ordenamento jurídico a prerrogativa de função. 
Nesse sentido se diz que o foro por prerrogativa de função é uma garantia dúplice, bilateral, que, de um lado, tem um caráter favorável ao acusado (outorga a ele o direito de ser julgado por órgão coletivo, que tem menor chance de ser objeto de constrangimentos por terceiros que o juiz singular) e, de outro, manifesta-se contra o réu (eis que também é menor o risco de coação efetuada pelo próprio réu relativamente a um órgão judicial coletivo, que a um órgão singular).
Supremo Tribunal Federal (art. 102, CF):
	EXECUTIVO
	LEGISLATIVO
	JUDICIARIO
	OUTRAS AUTORIDADES
	- PRESIDENTE
- VICE-PRESIDENTE
- MINISTROS DE ESTADO
- ADVOGADO GERAL DA UNIÃO
- PRESIDENTE DO BANCO CENTRAL
- CONTROLADOR GERAL DA UNIÃO
	- MEMBROS DO CONGRESSO NACIONAL (DEPUTADOS FEDERAIS; SENADORES)
	- MEMBROS DOS TRIBUNAIS SUPERIORES (STF, STJ, TST, TSE E STM)
	- PGR
- COMANDANTE DAS FORÇAS ARMADAS
- MEMBROS DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO
- CHEFES DE MISSÃO DIPLOMÁTICA PERMANENTE
Superior Tribunal de Justiça (Art. 105, CF):
	EXECUTIVO
	LEGISLATIVO
	JUDICIARIO
	OUTRAS AUTORIDADES
	- GOVERNADORES
	 XXXXXXXXXXXXXXXX
	MEMBROS DO TRF, DO TER, DOS TJs E DOS TRTs
	- MEMBROS DOS TRIBUNAIS DE CONTAS DOS ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MUNICIPIOS
- MEMBROS DO MP DA UNIÃO QUE ATUAM PERANTE TRIBUNAIS
Tribunais de Justiça:
	EXECUTIVO
	LEGISLATIVO
	JUDICIARIO
	OUTRAS AUTORIDADES
	- PREFEITOS
	 DEPUTADOS ESTADUAIS
	JUIZES DE DIREITO
	MEMBROS DO MP ESTADUAL
Tribunais Regionais Federais (Art. 108, CF):
	EXECUTIVO
	LEGISLATIVO
	JUDICIARIO
	OUTRAS AUTORIDADES
	- PREFEITOS
	 DEPUTADOS ESTADUAIS
	JUIZES FEDERAIS, JUIZES DO TRABALHO, JUIZES MILITARES DA UNIÃO
	MEMBROS DO MP DA UNIÃO (MPE, MPT, MPM, MP DO DF)
Foro privilegiado pelo mundo
América do Norte:
Estados Unidos – Não tem, nem para o Presidente do país.
México – não Tem, nenhuma autoridade tem o privilégio.
América Latina:
Argentina – Sim, Presidente, Vice, Ministros e integrantes do STF são julgados pelo Senado.
Peru – não tem.
Venezuela – sim, com restrições. Congressistas são julgados pelo STF, mas é preciso autorização da Assembleia Nacional. O Presidente não tem o privilégio.
Colômbia – Sim, o sistema é bem parecido com o do Brasil.
Chile – Não tem. 
Europa:
Espanha – Sim, Primeiro Ministro, integrantes do Governo, Deputados e Senadores.
Portugal – Não, mas com exceções. Primeiro Ministro, Presidente da Assembleia da República têm foro privilegiado para crimes cometidos no exercício do cargo.
Itália – Não, mas com exceções. Presidente é julgado pelo Tribunal Constitucional, Primeiro Ministro e demais Ministros respondem em primeira instância, mas é preciso autorização do Senado e da Câmara.
Alemanha – Não, mas com exceções. Apenas o Presidente, que Cumpre uma função menos relevante tem o foro privilegiado. Os demais não tem, ne mesmo a Primeira Ministra.
Inglaterra – Não tem.
Suécia – Não tem.
Competência do STF
As matérias de competência do Supremo Tribunal Federal encontram-se estabelecidas no artigo 102 da Constituição Federal.
	COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA
	ADIN (lei/ato normativo federal ou estadual) e ADC (ADECON) (lei/ato normativo federal);
	Nas infrações penais COMUNS: Presidente e Vice da R., membros do Congresso N., Ministros do STF e PGR;
	Nas infrações penais COMUNS e nos CRIMES DE RESPONSABILIDADE (não conexo com o Presidente): Ministros de Estados e Comandante do Exército, Marinha e Aeronáutica;
	Nas infrações penais COMUNS e nos CRIMES DE RESPONSABILIDADE de membros dos Tribunais Superiores, do TCU, chefes de missão diplomática de caráter permanente;
	HC quando os pacientes forem as pessoas acima referidas;
	HC, quando o coator for o Tribunal Superior ou o paciente for autoridade/funcionários cujos atos estejam sujeitos à jurisdição do STF, ou crime sujeito à mesma jurisdição em uma única instância;
	MS e HD contra atos do: Presidente da Rep., Mesas da Câmara dos Dep. e Senadores, TCU, DR, STF;
	Litígio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e União, Estado, DF ou Território;
	Revisão criminal e ação rescisória de seus julgados;
	Reclamação (preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões);
	Execução de sentença – causas, competência originária, sendo facultada delegação de atribuições para prática e atos processuais;
	Ação: membros da magistratura direta/indiretamente interessados, e em que mais da metade dos membros dos tribunais de origem impedidos/interessados;
	Conflitos de competência entre STJ ou Tribunais Superiores e quaisquer Tribunais, entre Tribunais Superiores;
	Pedido de medida cautelar em ADIN;
	MI quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do Presidente da R., CN, CD, SF, ou suas respectivas mesas, TCU, Tribunais Superiores, STF;
	Ações contra o CNJ e o CNMP.
	COMPETÊNCIA EM RECURSO ORDINÁRIO
	HC, MS, HD, MI, decididos em única instância pelos Tribunais SUPERIORES, quando DENEGATÓRIA a decisão;
	Crime político.
	COMPETÊNCIA EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO
	Causas decididas em única/última instância, se decisão recorrida: contratirar dispositivo da CF, declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal, julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face da CF, julgar válida lei LOCAL, contestada em face de LEI FEDERAL.
Julgamento dos Ministros do STF
"Compete privativamente ao Senado Federal processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade (artigo 52, II, CF).”
Já o art. 86 da CF, prevê que no caso de crimes comuns os Ministros do STF serão julgados por seus próprios pares.
Julgamento dos Ministros de Estado
Na hipótese de cometimento de crime comum, assim entendido como sendo qualquer espécie de crime que não tenha como pressuposto de sujeito ativo o exercício da função de Ministro deEstado, será o Ministro infrator submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nos termos do artigo 102, inciso I, alínea “c” da Constituição Federal. 
Sendo o crime cometido pelo Ministro de Estado, classificado na categoria de crime de responsabilidade, assim entendido como sendo aquele cujo sujeito ativo somente poderá ser Ministro de Estado, ou então quem exerça função executiva, sendo o crime inerente ao exercício do cargo em questão deverá ele ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Senado Federal (no caso do crime cometido pelo Ministro de Estado tiver ligação com crime da mesma natureza cometido pelo Presidente da República). 
Para que o Supremo Tribunal Federal instaure, formalmente, processo contra um Ministro de Estado, tornando-o réu na ação, é necessário, primeiramente, que a Câmara dos Deputados autorize a instauração por meio do voto de 2/3 de seus membros (342 deputado[a]s).
Instaurado o processo, o Supremo Tribunal Federal, sorteará um Ministro para a função de Relator, podendo este solicitar oitiva de testemunhas, coleta de provas, realização de perícias em documentos, entre outros.
Tendo concluído seu relatório, o Ministro Relator solicitará a(o) Presidente da Corte que inclua o caso na pauta da casa, que por sua vez marcará a data do julgamento. Para a condenação é necessário o voto de 2/3 dos membros da Corte (7 ministros).
Julgamento do procurador-geral da República, desembargadores dos Tribunais de Apelação, ministros do Tribunal de Contas e embaixadores e ministros diplomáticos, nos crimes comuns e de responsabilidade
Cabe ressaltar, que o privilégio, outrora citado, não se dá em razão da pessoa, mas sim em razão da função que esta pessoa exerce. É oportuno citar também, que muitos doutrinadores não concordam com esta prerrogativa, alegando que a norma constitucional é inobservada, porém a jurisprudência é pacífica a respeito de tal discussão, onde a visão predominante é que não se fere qualquer princípio constitucional, tal como o da igualdade (art. 5º caput), ou o que proíbe os juízos e os tribunais de exceção (art. 5º, XXXVII).
Torna-se, neste caso, notável a base dos argumentos levantados, ficando claro que deve-se observar a posição que se ocupa mediante a sociedade e não características personalíssimas.
O privilégio decorre de benefício à pessoa, a prerrogativa envolve a função. Quando a Constituição proíbe o ‘foro privilegiado’, ela está vedando o privilégio em razão das qualidades pessoais, atributos de nascimento... Não é pelo fato de alguém ser filho ou neto de Barão que deva ser julgado por um juízo especial, como acontece na Espanha, em que se leva em conta, muitas vezes, a posição social do agente.
Crime comum
No Direito, crime comum (do latim delicta communia:"delito comum") é todo aquele que não está classificado nem como crime hediondo, crime contravenção ou crime de responsabilidade. Todos os crimes praticados com violência e grave ameaça se enquadram nesta definição. É também aquele que pode ser praticado por qualquer pessoa, penalmente responsável, que lesa bem jurídico do cidadão, da família ou da sociedade. Ex: roubo, furto, homicídio simples. 
Crimes comuns são julgados por membros da Justiça Penal Comum (no Brasil, Justiça Estadual, Justiça Federal, Justiça Eleitoral). 
O crime comum contrapõe-se ao crime próprio, que é aquele que só pode ser cometido por uma determinada categoria de pessoas, pois pressupõe uma particular condição ou qualidade pessoal do agente. O peculato, por exemplo, só pode ser praticado por funcionário público. Da mesma forma, no crime de omissão de notificação de doença, o sujeito ativo deve ser médico.
Crime de responsabilidade
A Constituição Federal elenca em seu artigo 85, como crimes de responsabilidade os atos do presidente da República que atentam contra: 
I. A própria Constituição, a existência da União; 
II. O livre exercício dos Poderes Legislativo e Judiciário, 	do Ministério Público e dos estados; 
III. O exercício dos direitos políticos, individuais e sociais; 	a segurança interna do país; 
IV. A probidade administrativa; 
V. A lei orçamentária;
VI. O cumprimento da lei e das decisões judiciais.
Estes mesmos crimes estão também previstos no art. 4º da Lei 1.079/1950.
Tribunais de apelação
Tribunais ou Cortes de apelação são Tribunais de Justiça que têm competência para julgar os recursos de apelação interpostos contra as resoluções de um Tribunal ou Juízes de inferior instância. Nesses Tribunais os recursos são sempre colegiados.
O art. 105 da Constituição Federal cuida do rol de competências do Superior Tribunal de Justiça, passando pelo tema do foro especial por prerrogativa de função. 
De igual maneira, o artigo 102 da Constituição Federal estabelece o rol de competências do Supremo Tribunal Federal com as hipóteses em que lhe compete julgar originariamente (inc. I); julgar em cede de recurso ordinário (inc. II), e em razão de recurso extraordinário (inc. III), tratando, entre outros temas, do processo e julgamento, nas infrações penais comuns, do Presidente da República, do Vice-Presidente, dos membros do Congresso Nacional, de seus próprios Ministros (7) e do Procurador-Geral da República, ou ainda, como se vê na alínea c do inc. I do mesmo artigo 102. 
No plano infraconstitucional, dispõe o artigo 84 do Código e Processo Penal que: "A competência pela prerrogativa de função é do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais de Apelação, relativamente às pessoas que devam responder perante eles por crimes comuns ou de responsabilidade".
Competência originária dos Tribunais de Apelação
A Competência Originária é o poder de julgar conferido a um juiz, ou tribunal, privativamente, não podendo ser prorrogado nem cometido a outro juiz ou tribunal.
A matéria relativa ao foro especial por prerrogativa de função não se vê regulamentada apenas no âmbito infraconstitucional, nos limites do Código de Processo Penal, sendo de relevância constitucional, tanto assim que o art. 29, inc. X, da Constituição Federal, estabelece a competência dos Tribunais de Justiça dos Estados para o julgamento de Prefeitos. 
Julgamento dos governadores ou interventores nos Estados ou Territórios e prefeito do Distrito Federal, seus respectivos secretários e chefes de Polícia, juízes de instância inferior e órgãos do Ministério Público
Os tribunais regionais Federais julgam os juízes federais da justiça comum e os da especial (militar, eleitoral e trabalhista), bem como os membros do Ministério Público da União.
Os governadores são julgados por crimes comuns pelo Superior Tribunal de Justiça, incluindo o governador do Distrito Federal.
Referências
ALVARENGA, Aristides Junqueira. Quais são as matérias de competência do Supremo Tribunal Federal? Disponível em: <https://www.jurisway.org.br/v2/pergunta.asp?idmodelo=17091>. Acesso: 29. mai. 2017.
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______. Constituição Federal de 1988. 48. ed. Brasília: Câmara do Deputados, Edições Câmara, 2015.
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LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 19. ed. São Paulo: Saraiva, 2015.
MARTINS, Ives Gândara da Silva; RAMOS, Dircêo Torrecillas. Crimes Comunse de Responsabilidade. <http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,crimes-comuns-e-de-responsabilidade,10000097193>. Acesso: 27. mai. 2017.
MIRABETE. Júlio Fabbrini. Processo Penal. 18. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 
NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Processo Penal. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
______. Código de Processo Penal Comentado. 15. ed. Rio de Janeiro: Editora Forense, 2016.
SANTOS, Luiz Claudio. Processo contra ministro de Estado. Disponível em: <https://www.pontodosconcursos.com.br/artigo/11060/luiz-claudio-santos/processo-contra-ministro-de-estado>. Acesso: 25. mai. 2017. 
TÁVORA, Nestor. Curso de Direito Processual Penal. 12. ed. Salvador: Juspodivm, 2017.
TORRES, Fábio. As competências do Artigo 69 ao Artigo 91 do CPP, e breves comentários. Disponível em: <http://docslide.com.br/documents/codigo-de-processo-penal-comentado-do-art.html>. Acesso: 27. mai. 2017. 
TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo Penal. 30. ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
FACULDADE DO NORTE PIONEIRO – FANORPI/UNIESP
CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO
ALLAN GODOI,
BRUNO CHAGAS,
ÉRICA NAIARA,
FELIPE MOTA,
FRANCIELE PITOLI,
JOÃO CARLOS.
LUIZ CASSIANO,
LYNCOLN CABRAL.
5º PERÍODO “B”
ANÁLISE DOS ARTIGOS 86 E 87 
DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL
SANTO ANTÔNIO DA PLATINA
2017

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