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SERES HUMANOS X CULTURA
PROF. SIMONE SCHMITZ
ANTROPOLOGIA
Os seres humanos vivem em grupo e se socializam, produzem cultura, a cultura é composta pelas formas como os seres humanos compreendem e atuam na realidade, e a ciência que estuda a produção cultural do homem é a antropologia.
A antropologia é a ciência que estuda a humanidade e a cultura do povo.
Esta ciência busca compreender a dimensão do reino animal e a da participação de grupo social.
A antropologia física estuda a natureza física dos seres humanos, suas origens, sua evolução, etc.
A antropologia cultural busca compreender o homem como ser cultural, suas semelhanças e suas diferenças.
ANTROPOLOGIA APLICADA
A antropologia aplicada vem adquirindo importância cada vez maior no mundo moderno, onde o isolamento cultural é quase impossível, e onde os contatos são inevitáveis e se multiplicam, levando muitas vezes a situações conflitantes.
O papel da antropologia é bastante amplo: procurando minimizar os desequilíbrios e tensões culturais e tentando fazer com que as culturas atingidas sejam menos molestadas e seus padrões e valores respeitados.
No Brasil, as frentes de expansão econômica (extrativista, pastoril e agrícola) fazem contatar diferentes grupos tribais com a sociedade nacional, exigindo a ação indígena para amenizar os efeitos. 
CULTURA
O termo cultura é utilizado para designar uma pessoa instruída, no entanto não é esta a compreensão da antropologia, pois as pessoas não possuem mais ou menos cultura.
A primeira concepção preocupa-se com todos os aspectos de uma realidade social, quando a cultura seria composta por todos os elementos que caracterizam a existência social de um povo.
A segunda concepção diz respeito ao uso da palavra cultura para a referência ao conhecimento, ideias e crenças, e como estas existem na vida social.
Para definir cultura, podemos compreendê-la como sendo uma dimensão da vida em sociedade.
TIPOS DE CULTURAS
Os valores culturais são passados de geração em geração, como cultura imaterial, mas para serem exteriorizados fazem uso da cultura material.
A cultura material se refere aos elementos palpáveis de uma cultura, como as ferramentas utilizadas pelos grupos sociais, já a cultura imaterial é constituída por um conjunto das regras morais, os costumes e rituais seguidos.
Os conceitos de cultura de massas e cultura popular estão muito presentes em nosso cotidiano, os produtos consumidos pela cultura de massa, não são feitos por quem os consome, o conformismo coletivo e as normas sociais são produtos da indústria cultural, sem dar chance aos seus consumidores de opor-se ou criticar as informações que compram.
IDENTIDADE CULTURAL
Identidade é o reconhecimento do próprio indivíduo com características especiais, suas, como nome, gênero, impressão digital, estas características também podem ser coletivas, pertencente ao grupo social.
Neste caso, as principais características são repassadas pelos membros do grupo para os mais jovens, numa transmissão social.
A noção de identidade cultural é um conceito presente no senso comum, no nosso cotidiano.
A identidade cultural de um povo tem dois aspectos importantes:a língua e a religião.
A língua porque é a forma utilizada para a comunicação dos povos, e a religião por ser a forma de expressar sua fé.
DIVERSIDADE CULTURAL
Os seres humanos embora tenham características semelhantes que os distinguem de outros animais, como a racionalidade, e tenham características que os façam compreender como espécie, possuem diferenças entre si.
O intercâmbio de diferentes culturas e formas de compreender a realidade apenas acrescenta na vida social.
A diversidade cultural quer dizer que a cultura e suas diversas manifestações são um recurso imprescindível e perecível , não renovável, que permite a sobrevivência de um ecossistema cada vez que desaparece uma cultura, limita-se a capacidade de intercâmbio.
DIVERSIDADE CULTURAL MUNDIAL
Um modo de conseguir interação social.
Um elemento das agendas das democracias culturais.
Uma forma de enriquecer os recursos e o capital cultural nas indústrias culturais e na economia do conhecimento.
Uma forma de superar a exclusão social.
Um auxiliar e catalisador para o desenvolvimento cultural sustentável e a prosperidade econômica.
DIVERSIDADE CULTURAL NO BRASIL
O Brasil, na condição de país que tem o privilégio de deter uma diversidade natural e cultural riquíssima, considera também fundamental a questão da proteção dos conhecimentos tradicionais, da farmacopeia nativa, das práticas e usos ancestrais que têm um grande potencial econômico para o país.
Nas últimas décadas, desenvolveu-se uma reflexão sobre as relações entre desenvolvimento e cultura.
O Brasil considera que os direitos culturais estão estritamente ligados aos direitos humanos e são ponto de referência para as políticas em desenvolvimento.
ESTRANHAMENTO E ALTERIDADE
O estranhamento é algo que está na Antropologia desde o seu princípio, pois é a sensação que temos de não estarmos participando de um grupo cultural ou de uma realidade cultural.
Podemos ter esta sensação ao nos depararmos com um grupo bastante diferente do nosso.
A alteridade diz respeito à reação oposta, ou seja, ela permite a identificação com outro grupo cultural, ela é a sensação de participação e pertencimento que temos ao nos relacionar com outros indivíduos ou grupos.
A alteridade também é o princípio do reconhecer-se a si mesmo a partir do outro, enxergar sua própria formação social a partir de outros grupos.
ETNOCENTRISMO E RELATIVISMO CULTURAL
O relativismo cultural implica em defender um posicionamento de que as diferentes culturas devem coexistir, relacionando-se e manifestando suas particularidades.
Esta posição é oposta à proposta do etnocentrismo, que causa uma supervalorização da cultura própria do indivíduo, em detrimento das demais.
O etnocentrismo causa uma visão deturpada de que as demais culturas devem ser julgadas a partir dos valores de sua própria.
Existem modos de vida que podem ser bons para um grupo e ruins para outro, e a referência a outras culturas não deve ser feita como inferior e superior e sim uma cultura diferente
FORMAÇÃO DA DIVERSIDADE CULTURAL NO BRASIL
O Brasil é um país que se reconhece diverso, sua população possui a noção de que a diversidade cultural presente em seu território é um benefício, que temos um patrimônio de elevado valor simbólico.
A composição étnica que permite a diversidade dos brasileiros é formada por inúmeros fenômenos históricos ocorridos em diferentes épocas: as migrações e colonizações europeias, os conatos desses com as tribos indígenas nativas, a compra de escravos africanos, o incentivo as migrações para colonizar áreas do interior do país, etc.
Pode-se entender a cultura nacional como a cultura comum de uma sociedade nacional, uma dimensão dinâmica e viva, importante nos processos internos dessa sociedade.
AS QUESTÕES INDÍGENAS NO BRASIL
O contato com o homem europeu foi devastador para os povos indígenas pelos seguintes fatores: redução ou perda do território, aquisição de doenças das quais não estavam imunes, perda de autonomia econômica e política, depopulação e destribalização, surgimento de necessidades que não tinham como satisfazer.
Com o início do século XX, surgiu a oficialização das relações entre índios e brancos, por meio da criação de um órgão oficial que é o Serviço de Proteção aos Índios.
Em 1967 criou-se uma fundação vinculada ao Ministèrio do interior a FUNAI.
Em 1973 promulga-se o Estatuto do Índio, uma nova fase política, mudando o foco das tribos indígenas do sul do país para o norte, pois o principal problema é a distribuição de terras.
AS MINORIAS
Mesmo com as padronizações impostas pela industrialização e pela massificação de produtos, organizam-se as minorias, que permitem a manutenção da diferença nos grupos sociais.
Estes grupos surgem assumindo uma identidade com força total e defendendo princípios próprios, defendendo a individualidade.
A homogeneidade é incitadapelos processos capitalistas e industrializados, mas a igualdade não é, e nunca foi, uma ideia aceitável para acultura humana.
Mas essa igualdade é estimulada pelo sistema capitalista na medida em que a indústria da massa avança e padroniza estilos de vida e consumo, ao mesmo tempo em que é responsável por novas diferenças entre as pessoas.
DEMOCRACIA RACIAL
Muitos grupos pretendem defender que todos os grupos étnicos e raciais são considerados de forma igualitária e possuem os mesmos índices de representatividade nas decisões nacionais.
A etnia compreende fatores culturais de um grupo, como língua, religião, tradições, nacionalidade. É um grupo que compartilha estes elementos.
Já a raça diz respeito aos aspectos morfológicos compartilhados por um grupo, como a cor da pele.
O mito das raças, ao se difundir na sociedade, permite aos indivíduos, das diferentes classes sociais e dos diversos grupos de cor, interpretar as relações sociais que eles próprios vivenciam.
LUTAS ANTIRRACISTAS
O racismo é a defesa por parte de um grupo racial de sua superioridade com relação aos outros.
O racismo supõe uma pretensa superioridade social por parte de um grupo, associando suas características culturais com as biológicas.
Até o final da década de 90 o racismo ainda era um tabu, pois os brasileiros acreditavam que viviam em uma democracia racial, mas atualmente temos lutas declaradas contra o racismo, pois percebeu-se que esta visão de que não havia racismo no país se deu em comparação com o que era considerado racismo nos EUA.
Uma ação histórica compartilhada pelos negros das Américas é a escravidão, realizando um balanço qualitativo e comparativo nos domínios de renda, é possível observar que a população negra encontra-se em posição inferior na hierarquia social.
OS MOVIMENTOS NEGROS
Os movimentos negros tiveram origem no Brasil ao final do século XIX, quando ingressaram neste país as ideias de darwnismo social, o racismo científico e as ideias de raça pura ariana. Estas ideias impactaram nas elites intelectuais do país, de duas diferentes formas: de um lado os brancos europeus e de outro os mulatos.
Em 1951 ocorre a homologação da Lei Afonso Arinos de Melo Franco, que é a primeira lei brasileira que indica como contravenção penal qualquer prática de preconceito de raça ou de cor da pele.
Atualmente, uma das grandes lutas do movimento negro, diz respeito à demarcação de terras quilombolas.
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