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DESEM. SUSTEN. DIREITOS - WEB 02.09 - ANDRESSA RIBEIRO - 2022 (1)

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Desenvolvimento Sustentável e Direitos 
Individuais
Dra. Andressa Ribeiro
Somos miscigenados! E esse fato ocorreu 
em razão da mistura de diversos grupos 
humanos que aconteceu no país antes e, 
principalmente depois da colonização. São 
inúmeras as raças que favoreceram a 
formação do povo brasileiro.
Raízes históricas da 
população brasileira
▪Segundo Freitas (2021), os principais grupos foram os povos
indígenas, africanos, imigrantes europeus e asiáticos.
Raízes históricas da 
população brasileira
O povo brasileiro tornou-se uma grande mistura, tanto cultural e 
religiosa, como genética.
Este fenômeno foi estudado por vários autores, dentre os quais:
1.Gilberto Freyre, em sua obra Casa-grande e Senzala;
2.Sérgio Buarque de Holanda, em Raízes do Brasil;
3.Darcy Ribeiro, em Formação do Povo Brasileiro;
4.Oliveira Viana, em Populações Meridionais do Brasil;
5.Euclides da Cunha, em Os Sertões;
6.Paulo Prado, em Retrato do Brasil;
7.Florestan Fernandes, em Corpo e Alma do Brasil.
Continue a pesquisar sobre o tema com estes textos:
• Cultura Árabe: conheça suas origens e tradições
• Principais Características da Cultura Afro-Brasileira
• Folclore Brasileiro: lendas, brincadeiras, músicas, danças e 
festas
• População Brasileira: história e dados demográficos
▪Darcy Ribeiro (1995), em seus estudos sobre uma visão etnográfica da
sociedade brasileira em épocas remotas se destacou ao escrever
sobre a sociedade brasileira, ressaltando as influências que
recebemos das matrizes pelas quais o Brasil é formado e sobre os
estragos causados pelos europeus, como a peste, a disputa por
território e a escravização dos índios.
Raízes históricas da 
população brasileira
▪O Brasil, por ser um país onde a 
miscigenação é aflorada, carrega 
consigo benefícios e malefícios. O 
benefício da miscigenação 
ocorrida no Brasil se deve a 
diversidade de raças, culturas e 
etnias, que resultou numa grande 
riqueza cultural distribuída de 
forma diversa pelas regiões do 
país. 
Raízes históricas da 
população brasileira
▪Por esse motivo, encontramos 
inúmeras manifestações culturais, 
costumes, pratos típicos, entre 
outros aspectos, no entanto, o tipo 
de colonização e a forma como se 
deu a miscigenação também traz o 
peso da herança cultural muito 
rica, mas muito marcada por uma 
série de situações que ainda 
prevalecem na população racismo, 
xenofobia e preconceito
VAMOS ASSISTIR: 
https://www.youtube.com/watch?v=0v583AWWlHw
▪Para Geertz (1989) a cultura 
constitui-se como formas de ações 
significativas, simbólicas. A cultura 
parece estar oculta na mente dos 
homens e se expressa em suas 
ações. 
▪Ele afirma que é possível enxergar 
a cultura de um povo porque ela 
está expressa em suas relações 
sociais.
Diversidade Cultural, 
Étnica, Religiosa e de 
Gênero
▪É importante o destaque trazido 
pelo antropólogo sobre a cultura 
ser compreendida pela teia de 
significados, isso porque se as 
relações se traçam com 
interligações de valores e símbolos 
e tradições, tudo o que dá sentido 
dinâmico à cultura vemos com 
olhos de necessidade de 
compreensão do que vem a ser a 
diversidade cultural.
▪A cultura é única para cada grupo 
e singular em cada indivíduo
Diversidade Cultural, 
Étnica, Religiosa e de 
Gênero
▪No mundo existem milhares de 
trações culturais, símbolos, 
pensamentos, manifestações e 
identidades culturais, tal 
diversidade enriquece nosso 
mundo social.
▪O conceito de identidade ganha 
destaque com o nascimento do 
multiculturalismo, o qual nos 
mostra a face de que os imigrantes 
e as diversas minorias buscam o 
direito da diferença, o direito de ter 
uma identidade própria digna de 
respeito. 
Diversidade Cultural, 
Étnica, Religiosa e de 
Gênero
▪Por outro lado, os grupos 
maioritários colocam em debate tal 
pretensão, temendo, entre a 
expansão de múltiplas identidades 
que competiriam para enfraquecer 
e fragmentar a identidade nacional, 
a própria sustentação do Estado.
Vamos assistir: 
https://www.youtube.com/watch?v=Q9LIEDRmlcE
Cultura: conjunto de pensamentos, 
sentimentos, atitudes, trações, 
símbolos, hábitos e valores que 
pertencem a um grupo. Dão 
sentido a sua identidade cultural, 
sua marca como grupo.
Diversidade Cultural: é o 
reconhecimento de diferentes 
culturas para diferentes grupos 
sociais.
Diversidade Cultural, 
Étnica, Religiosa e de 
Gênero
▪Para Bergamaschi (2008), a 
diversidade cultural e a 
presença de inúmeros povos 
indígenas com suas tradições e 
línguas marcam nossa 
diversidade étnica e cultural.
Quanto a diversidade étnica, temos muito 
a comemorar desde que superamos a 
explicação da existência de diferentes 
culturas pelo conceito de raça, para o 
conceito de etnia. Uma vez que se 
concluiu que falar em raça é apontar 
diferenças puramente biológicas, 
físicas, sem considerar as questões de 
fundo cultural para a compreensão dos 
diferentes povos.
Diversidade Cultural, 
Étnica, Religiosa e de 
Gênero
▪Com o conceito de etnia, vemos 
um alargar dessa possibilidade de 
entendimento do outro.
No Brasil, o termo relações étnico-raciais 
é muito utilizado para debater as 
questões de relações raciais e étnicas, 
que estão muito além da cor da pele e 
das origens culturais. Há um misto 
desses olhares na alocação e 
interpretação dos lugares sociais que 
os indivíduos ocupam na sociedade. 
Diversidade Cultural, 
Étnica, Religiosa e de 
Gênero
▪Portanto, falar de raça ou de etnia 
em nossa cultura vai trazer um 
apanhado de significações de 
quem fala, como fala e por que 
fala, o chamado “lugar de fala”. É 
também com estas construções 
que nascem conceitos e alocações 
culturais denominadas de racismo, 
preconceito e discriminação. Estes 
podem ser de raça ou etnia, mas 
tendem a ser explicados pela 
questão racial.
Enquanto o preconceito é definido como 
uma percepção sobre as coisas, muitas 
vezes herdada por conta da 
socialização recebida, a discriminação 
é a própria prática do preconceito. 
Diversidade Cultural, 
Étnica, Religiosa e de 
Gênero
▪Assim, o racismo trata-se de uma 
construção ideológica de que 
existem raças diferentes e que 
estão submetidas a uma hierarquia 
de classificação como inferiores e 
superiores. Nesse caso, essa 
teoria sempre acaba por delegar 
aos negros os mais baixos graus 
de status social na sociedade. O 
racismo é uma teoria perversa, 
que separa e agride os indivíduos 
que pertencem ao grupo 
discriminado.
A discriminação e o preconceito ocorrem 
também em relação as questões 
religiosas, normalmente há uma 
perseguição e preconceito com as 
religiões de matrizes africanas. Incrível 
que normalmente entendemos que a 
religião deve trazer coisas boas aos 
indivíduos, pois nelas os mesmos 
depositam sua fé espiritual e dedicam-
se professando. 
Diversidade Cultural, 
Étnica, Religiosa e de 
Gênero
No entanto, por ignorância, ou 
mesmo maldade, muitos 
indivíduos constroem guerras, 
matam e perseguem religiões 
diferentes das suas. O 
etnocentrismo predomina nesses 
casos e faz com que a religião de 
uma pessoa seja considerada a 
melhor ou a que tem mais pureza, 
etc.
A ideia de sincretismo religioso, a transculturação das religiões, como ocorre na 
umbanda, por exemplo, tem origem nos fatores histórico-culturais da história do 
Brasil. Por isso, é preciso compreender que a diversidade religiosa existe e 
precisa ser respeitada.
Diversidade Cultural, Étnica, Religiosa e de 
Gênero
No cenário relativo a 
compreensão das relações de 
gênero e sua diversidade 
também não encontramos eco 
no respeito. Pois na atualidade 
vemos que a conceituação que 
acrescenta nessa polêmica é a 
de que orientação sexual e 
identidade de gênero são 
diferentes e precisam ser 
compreendidas.
Diversidade Cultural, Étnica, Religiosa e de 
Gênero
• A diferença de gênero informa ao mesmo tempo que produz e é produzida por
esta ideia da diferença que não é universal e sim construídaculturalmente.
• Dessa forma, são as posições culturais construídas por homens e mulheres, a
partir do olhar que eles têm do compromisso com suas escolhas pautadas na
orientação sexual e na diversidade de gênero, que dão sentido às suas histórias
e lugares nessa discussão.
• É importante entender como os indivíduos tem se referenciado, a partir desse
olhar.
Diversidade Cultural, Étnica, Religiosa e de 
Gênero
▪A escola de hoje deve oferecer aos 
indivíduos além do ensino básico 
com cálculos, língua escrita e 
falada, precisa trazer também as 
interfaces com as ferramentas e 
inovações tecnológicas trazidas 
pela era da comunicação e 
informação.
Ética e Cidadania na 
Sociedade Tecnológica
▪É importante marcar que o 
conhecimento e a informação 
estão no centro do mundo atual. O 
perfil de indivíduo que se exige, 
mediante estas demandas, é de 
quem consegue ser flexível, 
polivalente, empreendedor e 
altamente adaptável.
▪ Alguém que é criativo, inovador e 
está sempre sendo desafiado por 
questões profissionais e pessoais. 
Um mundo em que se fala o tempo 
todo a respeito de busca de 
soluções viáveis.
Ética e Cidadania na 
Sociedade Tecnológica
▪Os próprios modelos educacionais 
voltam-se para esta perspectiva. 
Isto significa que o aluno a ser 
formado tem que ser preparado 
para enfrentar este aparato de 
necessidades impostas pela 
sociedade do conhecimento e da 
informação.
▪ Nesta sociedade digital, educar um indivíduo para desenvolver sua cidadania 
plena também envolve construir valores de respeito, responsabilidade e 
participação colaborativa com a comunidade.
Ética e Cidadania na 
Sociedade Tecnológica
▪ Levy (1999) traz à cena os conceitos de cibercultura e ciberespaço para 
mostrar a amplitude de nossas trocas de conhecimento e aprendizagem na era 
digital. Nesse sentido, o autor ainda produz associado ao pensamento de 
Kerckhove (1995), o conceito de inteligência coletiva, constituindo-se em 
inteligências conectadas, isto é, o uso colaborativo das várias inteligências 
mediante processos de comunicação e tecnologias em rede. Este novo 
desenho pedagógico de formação dos indivíduos propõe uma revisão da forma 
tradicional de ensinar e aprender, a construção de saberes e as trocas 
comunicacionais ganham uma dimensão mais personalizada.
Ética e Cidadania na 
Sociedade Tecnológica
▪ A ética passa a ser uma questão 
central no contexto das trocas e 
construções virtuais, tanto no âmbito da 
vida pública como na vida privada. 
Nesse sentido, ser ético é pensar no 
que fazemos, na medida de nossas 
ações, considerando quem somos e 
com quem nos relacionamos. Além da 
ênfase na reflexão sobre o outro e o 
planeta em que habitamos.
Ética e Cidadania na 
Sociedade Tecnológica
▪ Olivé (2000), em seus estudos, colabora com nossa reflexão sobre deveres 
morais do cientista e do tecnólogo em nossos tempos. Para ele, cientistas 
devem ter a consciência da responsabilidade e das consequências do trabalho 
que realizam. 
▪Esta responsabilidade inclui informar a sociedade com precisão sobre seus 
experimentos e resultados. 
▪Também, os tecnólogos devem avaliar com cautela e seriedade as tecnologias 
produzidas e suas amplitudes. Avaliar não só a eficiência, mas sobretudo, os 
impactos no meio social e natural.
Ética e Cidadania na 
Sociedade Tecnológica
▪ Com tantas discussões no terreno da ética, é preciso focar que ser cidadão é 
estar situado na ordem social de forma participativa, mas considerando que 
apesar da evolução tecnológica é preciso pontuar nossas ações locais e 
globais, presenciais e virtuais, de forma eticamente responsável.
Ética e Cidadania na 
Sociedade Tecnológica
É muito comum, diante do que vimos até 
aqui, presenciarmos na sociedade 
globalizada e tecnológica, sentimentos de 
exclusão social, violência e intolerância.
A Intolerância, o Racismo e a 
Xenofobia
No ano de 2001, realizou-se a Conferência Mundial 
contra o Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e 
Intolerância Conexa na cidade de Durban, África do Sul. 
Esta conferência foi um culminar das demandas 
mundiais para o enfrentamento de um cenário 
sociopolítico extremamente grave em nível mundial: o 
combate ao racismo e intolerância.
A Intolerância, o Racismo e a 
Xenofobia
No ano de 2001, realizou-se a Conferência Mundial 
contra o Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e 
Intolerância Conexa na cidade de Durban, África do Sul. 
Esta conferência foi um culminar das demandas 
mundiais para o enfrentamento de um cenário 
sociopolítico extremamente grave em nível mundial: o 
combate ao racismo e intolerância.
A Intolerância, o Racismo e a 
Xenofobia
Listamos aqui alguns dos instrumentos que
foram implementados sob a égide das
Nações Unidas com intuito de promover a
igualdade e combater a intolerância:
• Implementação de um sistema de 
gestão ambiental;
• Convenção para a Prevenção e 
Repressão do Crime de 
Genocídio (1948);
• Pacto Internacional sobre os 
Direitos Civis e Políticos (1966);
A Intolerância, o Racismo e 
a Xenofobia
Pacto Internacional sobre os 
Direitos Econômicos, Sociais e 
Culturais (1966);
• Convenção sobre a Eliminação de 
Todas as Formas de 
Discriminação contra as Mulheres 
(1979);
• Convenção sobre os Direitos da 
Criança (1989).
Os dados mundiais seguiram apontando que seres humanos 
ainda são vítimas de ideologias e tratamento racista e 
segregacionista, principalmente com o surgimento de novas 
tecnologias e o advento da globalização, que trouxeram 
próprios de seus campos.
A Intolerância, o Racismo e 
a Xenofobia
Racismo: significa preconceito e discriminação 
de indivíduos e grupos fundamentados em 
percepções sociais baseadas em diferenças 
biológicas entre os povos.
A Intolerância, o Racismo e 
a Xenofobia
A Intolerância, o Racismo e 
a Xenofobia
• Xenofobia: sentimento de desconfiança, 
antipatia, receio de pessoas que não 
são familiares ao meio de quem julga, 
ou ainda daqueles que não são do país 
de quem julga.
Intolerância: capacidade mental de não desejar 
reconhecer e respeitar diferentes valores, 
sentimentos, opiniões de grupos e pessoas 
que não pertencem a quem avalia
A Intolerância, o Racismo e 
a Xenofobia
Problemas enfrentados pelas 
vítimas de tais flagelos (com 
particular destaque para as 
mulheres, pessoas de origem 
africana e asiática, povos 
indígenas, migrantes, refugiados 
e minorias nacionais) e medidas 
específicas para aliviar o seu 
sofrimento;
Problema da discriminação múltipla;
Conferência de Durban
Importância da educação e 
sensibilização pública no 
combate ao racismo;
Problemas particulares colocados 
pela globalização;
Aspectos positivos e negativos das 
novas tecnologias;
Importância da recolha de dados, da 
pesquisa e do desenvolvimento 
de indicadores no domínio da 
discriminação;
Previsão de medidas destinadas para garantir a igualdade nas áreas do 
emprego, da saúde e do ambiente;
Importância de garantir o acesso das vítimas às vias de recurso eficazes e de 
assegurar a sua reparação pelos danos sofridos;
Papel dos partidos políticos e da sociedade civil, nomeadamente ONG e 
juventude, na luta contra o racismo.
Conferência de Durban
Fanon (2008), sobre o entendimento do racismo, colabora com a ideia de que 
uma sociedade tende a ser racista como um todo, pois, em seu olhar, não 
existem “meios racismos”. Pode ter, também, uma parte da sociedade 
mais racista que a outra. De fato, ainda existem muitas pessoas que 
pensam que o migrante que chega em outra terra, isso vale para o Brasil 
também, consiste em uma ameaça para o trabalhador no mundo do 
trabalho local, o que pode reforçar a xenofobia reproduzida pela 
população.
Conferência de Durban
Através da educação e da formação de valores morais e éticos, os indivíduos 
possam receber o antídoto para este mal do século XXI: a segregação de 
pessoas, que se redefine como uma realidade de afastamento, isolamento.Conferência de Durban
▪Nas organizações ensinar e 
aprender sobre ética fundamenta a 
regulação e garante qualidade nas 
relações humanas, servindo 
também como indicativo do 
desenvolvimento organizacional.
O Ensino da Ética nas 
Instituições
▪Uma formação educacional em 
nível local e global, que alcance a 
tolerância das diferenças culturais, 
das perspectivas de fluxo 
migratório, da liberdade de se 
exercer como ser humano portador 
de direitos em qualquer região do 
planeta, é importante consolidar 
matrizes curriculares que incluam 
conceitos e ensinamentos sobre 
ética, sobretudo, abordagens 
práticas de vida que possibilitem a 
reflexão com base na moral e na 
ética.
▪Em uma sociedade capitalista 
selvagem, em que muitos 
comportamentos não prezam as 
relações éticas, é muito comum 
ouvirmos várias reclamações de 
falta de ética na política e na 
sociedade como um todo.
O Ensino da Ética nas 
Instituições
▪Capra (2002) destaca que as 
instituições universitárias precisam 
reformular currículos que 
contemplem a formação ética pois, 
segundo ele, elas têm o papel de 
formar os novos profissionais.
Processo de constituição da educação das 
relações étnico-raciais como política 
pública é completamente paralelo à 
composição das políticas de promoção da 
igualdade racial, como observado no 
capítulo anterior. 
É possível afirmar que o ponto de afluência 
dessa política é a aprovação da lei 
10.639/2003, ocorrida no mesmo período 
de diversas legislações que estabelecem 
e organizam as políticas de promoção da 
igualdade racial no brasil. Contudo, no 
contexto das políticas educacionais, 
essas ações relativas à temática étnico-
racial são recentes.
Educação das Relações 
Étnico-Raciais
▪Essa temática começou a ser 
introduzida, em âmbito legal, na 
Lei de Diretrizes e bases da 
educação em 1961 - LDB/1961, 
onde já se verificava a coibição de 
tratamento diferencial na escola 
baseado na raça
• Educação Infantil;
• Educação Básica;
• Educação de Jovens e Adultos;
• Educação Profissional;
• Educação Superior;
• Educação Especial.
Educação das Relações 
Étnico-Raciais
▪Com a atualização da Lei de 
Diretrizes e Bases da Educação -
Lei n. 9.394, de 20de dezembro de 
1996, a educação é compreendida 
como um sistema que engloba:
Educação das Relações 
Étnico-Raciais
▪Segundo a LDB 9394/96, o currículo escolar deve ter uma base comum que 
condiga com os valores culturais do país e o respeito às características 
regionais no currículo específico de cada região. 
▪Então se durante seus estudos na educação básica e no ensino médio você 
estudou sobre questões culturais, sociais e étnicas regionais e nacionais saiba 
que esse estudo é fundamental para que você tenha conhecimento sobre nosso 
país!
Educação das Relações 
Étnico-Raciais
Quais são os objetivos que escolas e como se deve dar a formação de pessoas 
sobre a questão das relações étnico-raciais no país.
Os objetivos são:
• Possibilitar o reconhecimento de pessoas negras na cultura brasileira a partir de seu próprio 
ponto de vista;
• Promover o conhecimento da população brasileira sobre a história do Brasil com a visão de 
mundo da população negra;
• Formar os professores para ministrarem disciplinas que contemplem a perspectiva negra na 
história, cultura e sociabilidade do País assim como que saibam combater e discutir sobre o 
racismo e seus efeitos (dentro e fora do ambiente escolar);
• Propiciar a reeducação para relações étnico-raciais plurais e diversas. (NEGREIROS,2017)
Ensino de História e Cultura 
Afro-Brasileira e Africana
Entendemos a pouco sobre a LBD 9394/96 e a importância que deve ser dada a 
questão étnica e racial, mas essa lei ainda ficava subjetiva em algumas 
questões, assim foi criada a Lei 10.639/2003 que veio especificar, detalhar e 
obrigar o ensino de História e Cultura-Brasileira e Africana na Educação 
Básica, alterando a LDB a fim de:
• Promover um currículo escolar antirracista e valorativo da população 
negra;
• Promover a inserção da história e cultura africana e afro-brasileira, porém 
sem estabelecer um limite temporal para a sua implementação, nem o 
mínimo dessa inserção no currículo.
PRÓXIMOS
PASSOS
Revisar unidade 3 Ler a unidade 3
Participar do desafio e 
fazer os questionários
OBRIGADO(A)
NOME DO 
APRESENTADOR
CONTATOSCARGO

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