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Febre Maculosa

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Epidemiologia da febre maculosa e outras 
 doenças transmitidas por carrapatos no Brasil 
Stefan Vilges de Oliveira 
 
Consultor Nacional - OPAS/OMS 
Prestador de serviços técnicos 
II Simpósio Nacional de Doenças Transmitidas por Carrapatos 
16 e 17 de Outubro - Cidade do Rio de Janeiro 
 Doença emergente 
 
 
 
 Bactéria intracelular 
 
 
 Patógenos no Brasil 
 Rickettsia rickettsii (grave) 
 Rickettsia sp cepa Mata Atlântica (escara) 
 
 
 
 Vetores e hospedeiros no Brasil 
 Carrapatos do Gênero Amblyomma 
 
 
 
FEBRE MACULOSA 
Fonte: Spolidorio et al., 2010; Silva et al., 2011; Parola et al., 2013; Szabó et al., 2013; Krawczak et al., 2016 
Período de Incubação no homem: 2 a 14 dias 
Fonte: Ministério da Saúde 2016. Vídeo Youtube 
FEBRE MACULOSA - Ciclo de transmissão 
Ciclo de transmissão da febre maculosa envolvendo densidade de Amblyomma sculptum, 
capivaras como hospedeiros amplificadores e o parasitismo humano frequente. 
Principais cenários de transmissão 
Fonte: Oliveira, 2017 
Agente: Rickettsia rickettsii 
Principais cenários de transmissão 
Ciclo de transmissão da febre maculosa envolvendo Amblyomma aureolatum, cães 
domésticos como hospedeiros amplificadores e o parasitismo humano ocasional. 
Fonte: Oliveira, 2017 
Agente: Rickettsia rickettsii 
Principais cenários de transmissão 
Ciclo de transmissão da febre maculosa envolvendo Amblyomma ovale, cães domésticos 
como hospedeiros amplificadores e o parasitismo humano ocasional. 
Agente: Rickettsia sp cepa Mata Atlântica 
Fonte: Oliveira, 2017 
SP: 1929 
MG: década de 30 
RJ: 1981 
ES: 2000 
DNC* 2001 - VIGILÂNCIA 
SC: 2003 
DF: 2005 
PR: 2005 
RS: 2005 
BA: 2007 
CE: 2010 
GO: 2010 
MS: 2014 
2014: DNC imediata 
RO: 2015 
PE: 2015 
 
 
 
*DNC= Doença de notificação compulsória 
 
 
Fonte: Sinan/SVS/MS; Labruna et al. 2012; 2013; Parola et al., 2013; Krawczak et al. 2016; Vizzoni et al., 2016; Moerbeck et al., 2016. 
Outras áreas identificam 
Rickettsia do GFM 
Atendendo a definição 
de caso do MS sem 
caracterizar o agente 
FEBRE MACULOSA - Histórico e distribuição 
Rickettsia rickettsii 
Sudeste - PR e PE? 
? 
? 
? 
Rickettsia sp cepa 
Mata Atlântica 
Por ser uma doença sistêmica a FM pode apresentar um curso clínico 
variável, desde quadros clínicos clássicos a formas atípicas sem exantema. 
O início geralmente é abrupto e os sintomas são inicialmente inespecíficos 
incluindo: febre (em geral, alta), cefaleia, mialgia intensa, mal-estar 
generalizado, náuseas e vômitos. 
EXANTEMA 
Fonte: Ministério da Saúde 2016. 
FEBRE MACULOSA - Aspectos clínicos 
Nas formas graves é comum a presença de: 
 
 
 
 
 
Edema de membros, hepatoesplenomegalia, manifestações renais, 
gastrointestinais, 
hemorrágicas, 
pulmonares e 
neurológicas. 
Fonte: Ministério da Saúde 2016. 
Fonte: Oliveira et al., 2016 
FEBRE MACULOSA: Epidemiologia 
Sinais e sintomas 
Exames 
laboratoriais 
específicos e 
complementares 
Antecedentes 
epidemiológicos 
Principais sinais e sintomas de febre maculosa, segundo região brasileira, entre 2007 e 2015. 
* Na região Norte apresentou: náuseas/vômitos, prostração, mialgia, febre e dor de cabeça. 
FEBRE MACULOSA: Epidemiologia 
Fonte: Oliveira et al., 2016 Fonte: Oliveira et al., 2016 
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Esplenomegalia / Hepatoesplenomegalia
Hemorragia
Icterícia
Necroses
Sufusões hemorrágicas
Convulsão
Coma / Estupor
Hiperemia das conjuntivas
Linfadenopatia
Anuria / Oliguria
Hipotensão / Choque
Diarreia
Outros sintomas
Petéquias
Disfunção respiratória
Exantema
Dor abdominal
Náusea / Vomito
Prostração
Mialgia
Cefaleia
Febre
Frequência de ocorrência 
S
in
a
is
 e
 s
in
to
m
a
s
 
Norte Centro-Oeste Nordeste Sul Sudeste
Distribuição (média) dos casos confirmados de febre maculosa, 
segundo o sexo e a faixa etária, 2007 a 2016. 
FEBRE MACULOSA: Epidemiologia 
Fonte: Sinan/SVS/MS – 2007/16. 
0
20
40
60
80
100
120
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
N
ú
m
e
ro
 d
e
 C
as
o
s 
Mês 
NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO-OESTE
Fonte: Sinan/SVS/MS – 2007/16. 
Sazonalidade dos casos confirmados de febre maculosa, média mensal 
segundo o mês do início dos sintomas, 2007 a 2016. 
FEBRE MACULOSA: Epidemiologia 
Contact with ticks was 
registered in 72 % of 
investigation forms. 
FEBRE MACULOSA: Epidemiologia 
Fonte: Oliveira et al., 2016 
 Incidence rates 
 
Santa Catarina (0.48/100,000) 
São Paulo (0.14/100,000) 
Fonte: Oliveira et al., 2016 
SINAN 
 
Completitude dos campos 
Os parâmetros de 
completitude SINAN 
 
Excelente> 90% 
Regular 70-89% 
Ruim <70% 
Hospitalização 
Alta 
Morte 
FEBRE MACULOSA: Epidemiologia 
Fonte: Oliveira et al., 2016 
Residir na zona urbana / relatar carrapato / linfadenopatia 
 = 
 Fatores protetores para óbito 
 
 Hipotensão, choque, convulsão, estupor e coma 
 = 
 Preditores de evolução fatal 
Fonte: Oliveira et al., 2017 
FEBRE MACULOSA: Descrição clínica de casos pela Rickettsia sp cepa Mata Atlântica 
SC SP 
BA 
Fonte: Spolidorio et al., 2010; Silva et al., 2011; Krawczak et al., 2016 
RS 
CE 
FEBRE MACULOSA: Associada a escara de inoculação 
FEBRE MACULOSA: Estruturação da rede de Vigilância 
Fonte: Oliveira et al., 2015, 2016 
Aumento na suspeição e Letalidade ascendente 
Fonte: Oliveira et al., 2016 
FEBRE MACULOSA: Vigilância epidemiológica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Distribuição geográfica de casos confirmados de febre maculosa por unidade federativa (UF) e taxa de incidência 
média por município da infecção 2007 e 2015. 
Registros em novas áreas 
FEBRE MACULOSA: Epidemiologia 
? 
Fonte: Oliveira et al., 2016 
Outras doenças transmitidas por carrapatos 
500 solicitações de diagnóstico /ano 
 
Será mesmo uma borrelia? 
 
O que é (qual o agente)? 
 
Qual o vetor? 
 
O diagnóstico laboratorial? 
 
Não existem protocolos! 
Fonte: Oliveira et al., 2017 
Outras doenças transmitidas por carrapatos 
E os vírus? 
Identificado em Amblyomma sculptum coletado de capivara em Matão-SP - 1997 
Flavivírus já isolado de um paciente com doença febril em Rondônia (Theobroma) 
Batista WC, Tavares GSB, Vieira DS, Honda ER, Pereira SS, Tada MS. Notification of the first isolation of Cacipacore virus in a human in the State of Rondônia, 
Brazil. Rev Soc Bras Med Trop 2011; 44:528-530. 
Parasitismo e indução de processo alérgico 
Parasitismo e indução de processo alérgico 
Vetorial sociodemográfico 
e ambiental 
Casos de febre maculosa 2007-2016 
FEBRE MACULOSA: Predição - Vulnerabilidade 
Fonte: Oliveira S.V. Dados não publicados 
FEBRE MACULOSA: Predição - Adequabilidade 
Fonte: Oliveira et al., 2017 
FEBRE MACULOSA: Prevenção 
Promoção para saúde 
 
 
Utilização de EPIs 
 
 
Retirada correta do carrapato/vistoria 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manejo de ambientes / controle* 
 
 
Vigilância de ambientes 
 
* Em animais domésticos no intra e peridomicilio e sob orientação técnica. 
Fonte: S.V . Oliveira 
Fonte: Ministério da Saúde GVS 2016. 
Obrigado! 
Stefan Vilges de Oliveira 
(61) 3315-3563

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