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Atualizada em Nov 2015. MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DIRETORIA DE EDUCAÇÃO PREPARATÓRIA E ASSISTENCIAL N P G E (NORMAS DE PLANEJAMENTO E GESTÃO ESCOLAR) 2016 ÍNDICE DE ASSUNTOS CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO, FINALIDADE, OBJETIVOS E REFERÊNCIAS FL 1.1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................... 1 1.2 FINALIDADE...................................................................................................................... 1 1.3 OBJETIVOS DO SISTEMA COLÉGIO MILITAR DO BRASIL (SCMB)....................... 1 1.4 REFERÊNCIAS................................................................................................................... 1 CAPÍTULO 2 – A DIRETORIA DE EDUCAÇÃO PREPARATÓRIA E ASSISTENCIAL 2.1 HISTÓRICO......................................................................................................................... 4 2.2 SUBORDINAÇÃO E MISSÃO........................................................................................... 4 2.3 ESTABELECIMENTOS DE ENSINO SUBORDINADOS E VINCULADOS................. 4 CAPÍTULO 3 – ELABORAÇÃO DAS NORMAS 3.1O PLANEJAMENTO ESCOLAR ........................................................................................ 6 3.2 ORIENTAÇÃO PARA MONTAGEM DO PGE DOS COLÉGIOS MILITARES............. 6 3.3 PROGRAMA DE ATIVIDADES CÍVICO – MILITARES................................................ 7 3.4 CONCURSO DE ADMISSÃO (CA)................................................................................... 7 3.5 CONFERÊNCIAS E PALESTRAS..................................................................................... 7 3.6 PEDIDOS DE COOPERAÇÃO DE INSTRUÇÃO (PCI)................................................... 8 3.7 PLANEJAMENTO DO PGE................................................................................................ 8 CAPÍTULO 4 – A GESTÃO ESCOLAR 4.1 REGIME ESCOLAR............................................................................................................ 10 4.2 FÉRIAS................................................................................................................................ 10 4.3 CONTROLE MÉDICO......................................................................................................... 11 4.4 COMUNICAÇÃO SOCIAL................................................................................................. 11 4.5 SALAS DE AULA E LABORATÓRIOS............................................................................ 11 4.6 UNIFORMES........................................................................................................................ 11 4.7 BIBLIOTECA ESCOLAR.................................................................................................... 12 4.8 QUOTA MENSAL ESCOLAR (QME) .............................................................................. 12 4.9 CONSERVAÇÃO DAS INSTALAÇÕES........................................................................... 13 4.10 LIVROS DIDÁTICOS........................................................................................................ 13 4.11 ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS DE AULA................................................................... 13 4.12 DESLOCAMENTOS EM SERVIÇO PARA ATIVIDADES FORA DA SEDE DO COLÉGIO........................................................................................................................... 14 4.13 PREVENÇÃO DE ACIDENTES........................................................................................ 15 4.14 SEGURANÇA DO AQUARTELAMENTO....................................................................... 15 4.15 TRANSFERÊNCIA DE DOCENTES E DISCENTES DENTRO DO SCMB................... 15 4.16 ATENDIMENTO AOS CANDIDATOS À MATRÍCULA NOS CM AMPARADOS PELO R-69 .......................................................................................................................... 15 4.17 CENSO ESCOLAR............................................................................................................. 16 4.18 ESTABELECIMENTO DE INTRUMENTOS DE PARCERIA........................................ 16 4.19 REGIME DE TRABALHO DOS DOCENTES ................................................................. 16 4.20 UTILIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES DOS COLÉGIOS.................................................. 16 CAPÍTULO 5 – A PRÁTICA PEDAGÓGICA 5.1 HISTÓRICO.......................................................................................................................... 17 5.2 DOCUMENTAÇÕES ........................................................................................................... 18 5.3 ORGANIZAÇÃO POR ANOS LETIVOS............................................................................ 25 5.4 EQUIPES EDUCACIONAIS................................................................................................ 25 5.5 REUNIÕES............................................................................................................................ 27 5.6 SEÇÃO DE CURSOS – PREVEST e CPREP EsPCEx........................................................ 27 5.7 PRÁTICA DESPORTIVA..................................................................................................... 27 5.08 CURSO REGULAR DE ENSINO A DISTÂNCIA DO CMM (CREAD/CMM)............... 28 5.09 PROMOÇÃO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL ................................................................ 28 5.10 CORPO DE ALUNOS......................................................................................................... 30 5.11 REVISTA DO COLÉGIO.................................................................................................... 32 5.12 PROGRAMA DE LEITURA............................................................................................... 32 5.13 TUTORIA POR ALUNOS.................................................................................................. 33 5.14 PROJETO VALORES......................................................................................................... 33 5.15 SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS INTERDISCIPLINARES.................................................... 34 5.16 NOVAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (NTIC)................. 35 5.17 TURNO INTEGRAL........................................................................................................... 38 CAPÍTULO 6 – PROJETO PEDAGÓGICO DO SCMB (PP/SCMB) 6.1 INTRODUÇÃO..................................................................................................................... 41 6.2 MARCO SITUACIONAL............................................................................................ 41 6.3 MARCOS OPERACIONAIS DOS COLÉGIOS MILITARES....................................... 43 6.4 PROJETO PEDAGÓGICO NA ÍNTEGRA.................................................................. 43 CAPÍTULO 7 – ORIENTAÇÕES PARA O FUNCIONAMENTO DO APOIO PEDAGÓGICO 7.1 INTRODUÇÃO........................................................................................................... 44 7.2 ORIENTAÇÕES PARA O FUNCIONAMENTO DO APOIO PEDAGÓGICO............. 45 CAPÍTULO 8 – ORIENTAÇÕES PARA EDUCAÇÃO ESPECIAL 8.1 INTRODUÇÃO........................................................................................................... 47 8.2 DIRETRIZES PARA EDUCAÇÃO ESPECIAL NA ÍNTEGRA................................... 47 CAPÍTULO 9 – ALTERAÇÕES NA PRÁTICA PEDAGÓGICA PARA 2016 9.1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................48 9.2 ALTERAÇÕES PARA 2016........................................................................................ 48 9.3 CONSIDERAÇÕES SOBRE AS MUDANÇAS............................................................ 49 9.4 APRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DAS MUDANÇAS............................................ 50 9.5 CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................ 51 ANEXOS E APÊNDICES “A” CALENDÁRIO GERAL “A’’ CALENDÁRIO GERAL – CMRJ “B” HORÁRIO DO CORPO “C” GRADE CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL “D” GRADE CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO “E” PLANO DE CONFERÊNCIAS E PALESTRAS “F” RELAÇÃO DE LIVROS DIDÁTICOS PARA OS COLÉGIOS MILITARES “G” RELAÇÃO DE LIVROS PARADIDÁTICOS PARA OS COLÉGIOS MILITARES “H” NORMAS PARA FUNCIONAMENTO DO CFR “I” PEDIDO DE COOPERAÇÃO DE INSTRUÇÃO “J” PLANO DE VIAGENS E VISITAS “K” CLUBES E GRÊMIOS “L” DATAS FESTIVAS E COMEMORATIVAS “M” CALENDÁRIO GERAL DE DOCUMENTOS PERIÓDICOS “N” PROPOSTA DE ALTERAÇÕES DAS NORMAS PARA O CONCURSO DE ADMISSÃO E MATRÍCULA NOS COLÉGIOS MILITARES “O” PLANO DE VISITAS DE SUPERVISÃO ESCOLAR E ATIVIDADES DE ENSINO “P” ORIENTAÇÕES PARA VISITA DE SUPERVISÃO ESCOLAR “Q” MODELO DE PLANO DE EXECUÇÃO DIDÁTICA (PED) “R” MODELO DE PLANO DE AULA (PA) “S” PLANO PARA USO DAS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS “T” INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES À IMPLANTAÇÃO DAS TIC NO SCMB “U” CRONOGRAMA DE AVALIAÇÕES (PARCIAIS, DE RECUPERAÇÃO E DE ESTUDO – AP, APR e AE) CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO, FINALIDADE, OBJETIVOS E REFERÊNCIAS _____________________________________________________________________________ 1.1 Introdução Os Colégios Militares (CM) são estabelecimentos de ensino que integram o Sistema Colégio Militar do Brasil (SCMB), um dos subsistemas do Sistema de Ensino do Exército. A missão dos Colégios Militares é ministrar a educação básica, nos níveis fundamental, do 6º ao 9º ano, e médio, do 1º ao 3º ano, em consonância com a legislação federal da educação nacional, obedecendo às leis e aos regulamentos em vigor, segundo valores, costumes e tradições do Exército Brasileiro, com o objetivo de assegurar a formação do cidadão e de despertar vocações para a carreira militar. O SCMB fundamenta-se na Lei de Ensino do Exército (LEE) e seu regulamento, e a outros regulamentos, normas e portarias pertinentes. As presentes normas consolidam os diferentes aspectos contidos na legislação de ensino, que condicionarão o planejamento e a gestão escolar nos Colégios Militares. 1.2 Finalidade Regular o planejamento, a gestão escolar e a execução do ensino no SCMB. 1.3 Objetivos do SCMB a. Proporcionar educação preparatória e assistencial, conforme prevê o art. 7º da Lei Nr 9.786, de 08 FEV 99 (LEE), o art. 7º do Decreto Nr 3.182, de 23 SET 99 - Regulamento da LEE, e o § 2º do art. 2º do Regulamento dos Colégios Militares (R-69). b. Promover a educação integral dos jovens, de acordo com os valores e as tradições do Exército Brasileiro. 1.4 Referências a. Leis 1) Lei Nr 9.394, de 20 DEZ 96 (art. 83) – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN. 2) Lei Nr 9.786, de 08 FEV 99 – Lei do Ensino no Exército. 3) Lei Nr 11.684, de 02 JUN 08 – altera a Lei Nr 9.394, de 20 DEZ 96, sobre a inclusão das Disciplinas de Filosofia e Sociologia em todo Ensino Médio. 4) Lei Nr 11.788, de 25 SET 08– dispõe sobre estágios de estudantes. b. Decretos 1) Decreto Nr 3.182, de 23 SET 99 - regulamento da Lei do Ensino no Exército. 2) Decreto Nr 5.622, de 19 DEZ 05 - regulamenta o art. 80 da Lei Nr 9.394, de 20 Dez 96. (Continuação das NPGE/SCMB.........................................................................................................Fl 2) 3) Decreto Nr 4.307, de 18 JUL 02 - regulamenta a MP 2215, de 31 AGO 01, que dispõe sobre a reestruturação da remuneração dos militares das FA. 4) Decreto Nr 6.907, de 21 JUL 09 – dispõe sobre diárias de servidores e de militares. 5) Decreto Nr 6.258, de 19 NOV 07 – dispõe sobre o pagamento de diárias. c. Portarias 1) Portaria Nr 042/ Cmt Ex , de 06 FEV 08 - Regulamento dos Colégios Militares (R-69). 2) Portaria Nr 118/EME, de 27 NOV 96 - Normas para Elaboração de Páginas Eletrônicas “Homepage”pelas OM do Exército Brasileiro. 3) Portaria Nr 96/DECEx, de 08 JUL 14 - aprova relação de localidades assistidas pelos Colégios Militares. 4) Portaria Nr 02/DEP, de 10 JAN 03 – Diretriz para Gestão Escolar. 5) Portaria Nr 097/DECEx, de 10 SET 10 – aprova as Instruções Reguladoras da Organização e da Execução do Curso Regular de Ensino a Distância do Colégio Militar de Manaus (IR 60-39). 6) Portaria Nr 291/Cmt EB, de 05 MAIO 05- Instruções Gerais para o Ingresso e a Carreira do Pessoal Docente Civil do Exército incluso no Plano Único de Classificação e Redistribuição de Cargos e Empregos (IG 60-01). 7) Portaria Nr 293/Cmt EB, de 09 MAIO 05 - Instruções Gerais para os Professores Militares (IG 60-02). 8) Portaria Nr 06/DEP, de 07 FEV 06 - Instruções Reguladoras para o Ingresso e a Carreira do Pessoal Docente Civil do Exército incluso no Plano Único de Classificação e Redistribuição de Cargos e Empregos (IG 60-01) no âmbito do DECEx (IR 60-32). 9) Portaria Nr 014/DEP, de 08 FEV 08 – Normas para a Promoção da Educação Ambiental nos Estabelecimentos de Ensino e nas Organizações Militares Subordinados e/ou Vinculados ao DEP. 10) Portaria Nr 24/DEP, de 08 SET 94 – Normas para o planejamento de conferências e palestras. 11) Portaria Nr 160/Cmt EB, de 20 ABR 04 – ampliação das condições de acesso para os dependentes legais de militares de carreira do Exército. 12) Portaria Ministerial Nr 258, de 22 ABR 92 (IG 10-48) – Instruções Gerais para a realização de convênios. 13) Portaria Nr 172/DGP, de 4 AGO 06 – Normas para gestão dos recursos destinados à movimentação de pessoal e deslocamento fora da sede no âmbito do EB. 14) Portaria Nr 727/Cmt EB,de 08 OUT 07 – delega competência para a prática de atos administrativos. 15) Portaria Nr 313/MPOG, de 14 SET 07 - procedimentos operacionais adotados pelas unidades de recursos humanos para a aceitação, como estagiários, de alunos regularmente matriculados e com freqüência em cursos de educação superior, ensino médio, de educação profissional denível médio ou de educação especial, vinculados à estrutura do ensinopúblico e privado do País. 15) Portaria Nr 71/EME, de 06 SET 02 – Normas para o processamento de Pedidos de Cooperação de Instrução no EB. (Continuação das NPGE/SCMB.........................................................................................................Fl 3) d. Ordens 1) Ordem de Serviço Nr 03/DEP, de 19 AGO 99 - Visitas e Inspeções. 2) Ordem de Serviço Nr 002 – Seç Ens/ DEPA, de 08 FEV 10 - Diretrizes sobre o Projeto Letramento (Of nº 095 DEPA-SSeç Plj/Seç Ens, de 16 JUN 10). 3) Ordem de Serviço Nr 22 – Seç Ens/DEPA, de 10 JUN 13 – Reunião de Revisão Curricular da área de Matemática, Ciências da Natureza e suas Tecnologias. 4) Ordem de Serviço Nr 01 – Seç Ens/DEPA, de 10 FEV 14 – Reunião de Revisão Curricular da área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. 5) Ordem de Serviço Nr 10 – Seç Ens/DEPA, de 24 FEV 15 – Reunião de Revisão Curricular da área de Ciências Humanas e suas Tecnologias. 5) Ordem de Serviço Nr 24 – Seç Ens, de 17 AGO 15 - Avaliação Diagnóstica (AD/2016). 6) Ordem de Serviço Nr 02 – Seç Ens, de 13 FEV 13 - Ensino por competências: formação continuada no Sistema Colégio Militar do Brasil. e. Normas 1) Normas para Avaliação daEducação Básica (NAEB/DEPA). 2) Normas de Supervisão Escolar da Educação Básica (NSEEB/DEPA). 3) Normas de Psicopedagogia Escolar da Educação Básica (NPEEB/DEPA), incluindo Anexo A - Educação em Valores. f. Outras 1) Medida Provisória 2.215-10, de 31 AGO 01. 2) Orientação NormativaSRH/MPOG Nr 07, de 30 OUT 08. 3) Regulamento da Diretoria de Ensino Preparatório e Assistencial (R-15), de 21 JUL 14. 4) Regimento Interno dos CM (RI/CM), de 1º JAN 10. 5) Vade-Mécum de Cerimonial Militar de Guarda de Honra, Passagem de Comando e Guarda Bandeira (VM Nr 01, Nr 03 e Nr 04, respectivamente). (Continuação das NPGE/SCMB.........................................................................................................Fl 4) CAPÍTULO 2 A DIRETORIA DE EDUCAÇÃO PREPARATÓRIA E ASSISTENCIAL ________________________________________________________________________ 2.1 Histórico A então Diretoria de Ensino Preparatório e Assistencial (DEPA) foi criada pelo Decreto Nr 71.823, de 07 FEV 1973. Iniciou suas atividades no 14º andar do Edifício do Ministério do Exército – Palácio Duque de Caxias, na cidade do Rio de Janeiro. O primeiro Diretor foi o Gen Div RUBEM CONTINENTINO DIAS RIBEIRO. O primeiro Regulamento (R-15) foi aprovado por meio do Decreto Nr 72.550, de 30 JUL 1973, sendo revogado pela Portaria Ministerial Nr 1.112, de 27 OUT 1981. Naquela época, os Estabelecimentos de Ensino subordinados eram: EsPCEx, CMRJ, CMPA, CMM, CMF, CMR, CMBH, CMC e CMS, conforme Decreto Nr 72.620, de 15 AGO 1973. Em 01 SET 1978, foi criado o Colégio Militar de Brasília, CMB, aumentando para nove o número de Colégios Militares no País. Após a conclusão do Quartel General do Exército do então Ministério do Exército, no Setor Militar Urbano (SMU), em Brasília, DF, a DEPA teve sua sede transferida para a capital federal, conforme Port Min Nr 541, de 16 ABR 1974. Em 1989, um século depois da criação do primeiro Colégio Militar, as meninas foram aceitas nos CM para cumprir as mesmas atividades curriculares dos meninos. A partir de 01 JAN 1992, a EsPCEx passou a ser subordinada à Diretoria de Formação e Aperfeiçoamento (DFA), conforme Port Min Nr 057-Res, de 22 Nov 91. No ano de 1993, foram criados o CMJF e o CMCG e, em 1994, o CMSM. Por intermédio da Portaria Ministerial Nr 1.553, de 13 JUL 1995, a sede da DEPA foi transferida para a guarnição do Rio de Janeiro-RJ, encerrando suas atividades em Brasília em 01 DEZ 1995. Em 02 JAN 1996, voltou a funcionar no Palácio Duque de Caxias, nos 11º e 12º andares, seu endereço atual. Ainda em 1995, formou a turma pioneira de alunas dos Colégios Militares. A partir de 29 OUT 01, a DEPA passou a planejar, coordenar e supervisionar a implantação do Curso Regular de Educação a Distância (CREAD), a cargo do Colégio Militar de Manaus. Em 20 SET 12, o Decreto Nr 7.809 alterou o nome da Diretoria para Diretoria de Educação Preparatória e Assistencial, permanecendo a mesma sigla, DEPA. Em 2015, foi criado o CMBel, totalizando treze Colégios com cerca de quatorze mil alunos. 2.2 Subordinação e Missão A DEPA é um órgão técnico-normativo, diretamente subordinado ao Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx), e possui as seguintes missões: planejar, coordenar, controlar e supervisionar a condução da educação preparatória e assistencial e a avaliação do processo ensino- aprendizagem nos CM. 2.3 Estabelecimentos de Ensino Subordinados e Vinculado Subordinados: Colégios Militares de Brasília (CMB), Belo Horizonte (CMBH), Curitiba (CMC), Campo Grande (CMCG), Fortaleza (CMF), Juiz de Fora (CMJF), Manaus (CMM), Porto (Continuação das NPGE/SCMB.........................................................................................................Fl 5) Alegre (CMPA), Recife (CMR), Rio de Janeiro (CMRJ), Salvador (CMS), Santa Maria (CMSM) e Belém (CMBel). Vinculado, para fim de orientação pedagógica: Fundação Osório (FO). (Continuação das NPGE/SCMB.........................................................................................................Fl 6) CAPÍTULO 3 ELABORAÇÃO DAS NORMAS ________________________________________________________________________ 3.1 O Planejamento Escolar a. Deve ser prático, objetivo, flexível e com propostas exequíveis de ações educacionais claras, precisas, eficazes, transformadoras e participativas. b. A caracterização do SCMB acontece pela interação entre os Colégios e entre estes e a DEPA. c. Na elaboração do Plano Geral de Ensino (PGE), deverão ser considerados todos os documentos citados na referência das presentes NPGE (Cap 1). d. No que se refere à avaliação do ensino e da aprendizagem, os CM devem agir em conformidade ao que é previsto nas Normas para Avaliação da Educação Básica (NAEB/DEPA). e. A Supervisão Escolar deverá ser exercida de acordo com as Normas de Supervisão Escolar da Educação Básica (NSEEB/DEPA) e dos CM (NISE/CM). f. A Psicopedagogia Escolar deverá ser exercida de acordo com as Normas de Psicopedagogia Escolar da Educação Básica (NPEEB/DEPA) e dos CM (NIPE/CM). 3.2 Orientação para a Montagem do PGE dos Colégios Militares a. O PGE é o documento básico no qual são previstas todas as atividades de ensino e os projetos educacionais a serem desenvolvidos durante o ano letivo. Após a aprovação do PGE, os Estb Ens deverão elaborar os programas específicos para a execução de cada atividade de ensino e projeto educacional. Esses documentos deverão ser apresentados durante as visitas de supervisão. b. Os CM deverão elaborar seus PGE de acordo com as presentes Normas, respeitando o modelo e a numeração. Os anexos de “A” a “U” serão obrigatórios e com a mesma organização hierárquica do apêndice às NPGE. Caso o CM queira acrescentar anexo que julgue necessário, deverá fazê-lo a partir do Anexo “V”. Os PGE deverão ser elaborados de maneira objetiva, tirando destas normas aquilo que efetivamente interessa à Direção de Ensino, para melhor cumprir a missão. c. O CM que, na elaboração do PGE, julgar necessário inserir tópicos às presentes normas ou às demais diretrizes em vigor, deverá elaborar proposta fundamentada e submetê-la à aprovação da DEPA oportunamente. d. O PGE proposto pelo Diretor de Ensino do Estb Ens deverá ser elaborado de acordo como o previsto no R/69. e. Os PGE deverão: 1) prever as datas selecionadas pelo Estb Ens para as reuniões dos Conselhos de Ensino (CEns) e dos Conselhos de Classe (CCl), as Reuniões de Responsáveis e Mestres (RRM), as avaliações de estudo (AE) e reposição de aulas, com instruções sucintas para a realização; 2) conter, obrigatoriamente, os anexos de “A” a “U” segundo modelo do apêndice das NPGE e outros julgados necessários pelo CM; 3) o CMM deverá incluir no PGE os Anexos “C1” e “D1”- Grade Curricular CREAD; e (Continuação das NPGE/SCMB.........................................................................................................Fl 7) 4) os CM que já funcionam com o turno integral deverão apresentar o Anexo “C1” – Grade Curricular, referente aos anos escolares contemplados com o turno integral. f. O PGE deve ser organizado em um volume, utilizando papel A4, sem figura como pano de fundo e digitado com o tipo de fonte Time New Roman no tamanho 12. A capa deverá conter o distintivo do CM e seguir o modelo destas NPGE. As folhas utilizadas serão removíveis para permitir e facilitar as possíveis correções e atualizações. g. O PGE/ Estb Ens só poderá ser divulgado ao corpo permanente após aprovação pela DEPA. h. Uma vez aprovado o PGE/ Estb Ens, a Direção de Ensino deverá empenhar-se para executá-lo. Eventuais modificações só poderão ser introduzidas com justificativa e aprovação pela DEPA. i. Não será permitida a execução de projetoseducacionais no CM, mesmo a título experimental, sem prévia autorização da Diretoria. j. Todas as atividades que requeiram recursos financeiros, tais como viagens, visitas, PCI, acampamentos só poderão ser incluídos nos PGE se estiverem aprovados nos Processos Administrativos (PAD/CM) para o ano letivo de referência. k. A proposta de PGE de cada Estb Ens deverá dar entrada na DEPA até 30 dias após o recebimento destas NPGE. O CM deverá remeter o documento original impresso e assinado pelo Diretor de Ensino e uma mídia (CD/DVD/pendrive) com o arquivo digital. 3.3 Programa de Atividades Cívico-Militares No Anexo “A”- Calendário Geral e no Anexo “L”- Datas Festivas e Comemorativas, que já é do conhecimento dos Estb Ens, poderão ser inseridas outras datas visando a atender às peculiaridades regionais, cujo objetivo é tornar cada evento um instrumento a mais da ação cívica e, principalmente, educacional. 3.4 Concurso de Admissão (CA) As datas e as condições do Concurso de Admissão e Matrícula nos Colégios Militares serão fixadas em portarias específicas do DECEx. Os CM deverão remeter suas propostas (IRCAM/CM) dentro do prazo previsto do Anexo “M”- Calendário de Documentos Periódicos e no modelo do Anexo “N” do apêndice às NPGE. O Manual de Instruções ao Candidato será elaborado pelos CM com base no Edital. 3.5 Conferências e Palestras - Anexo “E” (modelo) O Plano de Conferências e Palestras será organizado de acordo com as prescrições contidas na Port Nr 24/DEP, de 08 Set 1994. Deverão ser convidadas pessoas das mais diversas áreas para ministrarem palestras para professores e demais agentes de ensino, como também para os alunos, a fim de possibilitar atualizações ao corpo docente e despertar nos discentes vocação para futura escolha profissional. O CM deverá confeccionar o Anexo “E” conforme modelo do apêndice às NPGE. No caso de conferências e palestras inopinadas, os CM devem realizá-las, desde que oportunamente comunicadas e autorizadas pela DEPA. (Continuação das NPGE/SCMB.........................................................................................................Fl 8) 3.6 Pedidos de Cooperação de Instrução (PCI) - Anexo “I” (modelo) a. Os pedidos de cooperação serão elaborados e processados de acordo com as prescrições das Normas para o Processamento de Pedidos de Cooperação de Instrução (NPPCI), aprovadas pela Port Nr 071/EME, de 06 Set 02. b. Para o apoio das Organizações Militares, com material para exposição, salva, desfiles, palestras, alojamento, visitas e outros, devem ser confeccionadas as fichas de PCI correspondentes. c. Os CM deverão informar à DEPA, no ano A, de acordo com o Anexo “M”- Calendário de Documentos Periódicosdo apêndice às NPGE, uma relação dos PCI, conforme o DIEx Nr 1011 – AGE/DECEx – Circular, de 04 JUL 14, a serem apoiados por OM do Exército no ano “A + 1”. O CM deverá confeccionar o Anexo “I” conforme modelo do apêndice às NPGE. 3.7 Planejamento do PGE a. Calendário 1) o Calendário Geral Escolar deverá constituir o Anexo “A”; 2) considerar a duração do ano letivo de, no mínimo, duzentos dias de efetivos trabalhos escolares, divididos em dois períodos semestrais; 3) prever feriados municipais e estaduais; 4) datas de eventos importantes deverão constar do Calendário Escolar: a) solenidade de início do ano letivo; b) provas por bimestre; c) períodos das férias escolares, de meio e de fim de ano; d) Exercício de Longa Duração (ELD) do CFR, se for o caso; e) prever Jogos Internos; f) atividades previstas no calendário da DEPA que contemplem o CM; e g) outras consideradas pertinentes pelo Cmdo do CM. 5) utilizar o mesmo código de cores adotado nas presentes normas para iluminação do Calendário Escolar, de modo a facilitar o acompanhamento e o controle das atividades pelo Comando do CM e pela Diretoria; e 6) prever a recuperação dos dias letivos aos sábados ou no contraturno. b. Reuniões com os responsáveis 1) Antes do início do ano letivo, deverá ser programada pelo CM uma reunião com os responsáveis pelos alunos que ingressarem no SCMB. Nessa reunião, deverá ser distribuído o Manual do Aluno e deverão ser abordados os principais assuntos de conhecimento obrigatório por parte dos responsáveis. 2) Após a divulgação de cada Nota Periódica (NP), deverá ser programada uma reunião com os responsáveis pelos alunos. 3) A critério do Cmt, poderão ser realizadas reuniões específicas com alunos, responsáveis e/ou professores, para serem tratados assuntos que afetem determinado grupo de discentes, docentes, alunos e/ou responsáveis. (Continuação das NPGE/SCMB.........................................................................................................Fl 9) c. Estágio de Atualização Pedagógica Nível II e EstAP Continuado 1) Os CM deverão realizar o Estágio de Atualização Pedagógica Nível II e o EstAP Continuado destinado aos agentes de ensino (professores, instrutores e monitores), ao longo do ano letivo, se possível bimestralmente, e sob a responsabilidade do Cmt e Dir Ens. Na realização de tais estágios, os CM devem buscar atender aos interesses dos professores quanto a datas, horários e assuntos e lançar mão, além dos profissionais de renome de fora dos CM, dos próprios membros do corpo docente. 2) Na elaboração do programa para o EstAP II e EstAP Continuado, deve ser evitada, ao máximo, a inclusão de assuntos administrativos, como normas e regulamentos internos, assim como o funcionamento das Seções de Ensino. Eles deverão ser tratados em instrução de quadros nas oportunidades distintas. Para o evento, devem-se buscar assuntos que promovam o aperfeiçoamento pedagógico dos agentes de ensino, convidando, na medida do possível, palestrantes externos ao colégio. (Continuação das NPGE/SCMB.........................................................................................................Fl 10) CAPÍTULO 4 A GESTÃO ESCOLAR ________________________________________________________________________ 4.1 Regime Escolar a. Trabalho diário 1) Serão previstos seis tempos de aula (seis horas-aula), com duração de quarenta e cinco minutos, no turno da manhã, exceto para o CMB, que realizará dois turnos. Poderá ser utilizado o 7º tempo de aula, também com duração de 45 min, a fim de atender as novas necessidades da grade curricular. A organização do quadro de distribuição dos tempos das disciplinas, sempre que possível, deverá prever aulas geminadas, que permitam aos docentes melhor atuação teórico-prática. 2) O CM deverá confeccionar o horário do corpo conforme o Anexo “B” às NPGE. Caso os tempos de aula, ou o horário do corpo, tenham alterações em semanas ou dias especiais, como por exemplo, a semana das AE, o CM deverá confeccionar o Anexo “B1”, Anexo “B2” e assim por diante. 3) A carga didática dos Planos de Sequências Didáticas (PSD) está em “hora-aula”. 4) Os alunos poderão ser empenhados pela Direção de Ensino no turno contrário e nos sábados para atender às atividades escolares previstas. Essas atividades deverão ser comunicadas com antecedência aos responsáveis, alunos e professores/instrutores/monitores. Tais atividades deverão estar previstas em PGE (Anexo “A”- Calendário Geral). 5) Evitar a distribuição de aula das disciplinas com apenas uma hora-aula semanal nas sextas-feiras e nos dias que antecedem feriados, visando ao melhor aproveitamento do ensino. b. Trabalho semanal Os dias úteis intercalados entre feriados e finais de semana deverão ser previstos no PGE, nos quais a direção de ensino poderá optar por não realizar aulas. Para esta decisão deve ser considerada a obrigatoriedade do CM em cumprir a carga horária anual prevista. 4.2 Férias a. As férias regulamentaresdo pessoal civil e militar da Divisão de Ensino e do Corpo de Alunos deverão ser gozadas durante o período de férias escolares. As férias do pessoal da administração serão concedidas, de preferência, ao longo do ano letivo e respeitadas as imposições do escalão superior. b. Os professores civis têm direito a quarenta e cinco dias de férias, as quais poderão ser concedidas parceladamente e de acordo com as necessidades do CM, desde que procure não prejudicar as aulas e nem comprometer a qualidade do ensino. c. O Comando do CM deve verificar com especial atenção os períodos de férias dos profissionais com encargos na organização, aplicação e correção da Avaliação Diagnóstica (AD). d. O comandante do CM deverá envidar esforços para conceder, a título de recompensa e no interesse de equalizar direitos e deveres, dispensa das atividades aos professores militares, durante as férias escolares do meio do ano. (Continuação das NPGE/SCMB.........................................................................................................Fl 11) 4.3 Controle Médico a. Com vistas à prática de educação física e desportos, deverá haver controle médico e de acompanhamento dos discentes pela Seção de Saúde. b. As matrículas nos CM só serão deferidas após revisão médica, conforme previsto no R-69. c. Os CM deverão operacionalizar seguros de saúde e/ou escolar para estar amparados quando houver necessidade de atendimento médico de emergência. O Corpo de Alunos deve ter o controle dos alunos cujos responsáveis possuam ou não seguro-saúde, para fins de acionamento em caso de urgência. 4.4 Comunicação Social a. Os Colégios deverão planejar atividades específicas de comunicação social, atendendo à orientação do CComSEx, visando a preservar e difundir tradições, memória e valores éticos, morais, culturais e históricos do EB, e relacioná-las no Anexo “L”- Datas Festivas e Comemorativas ao PGE. No planejamento do CM deverão ser observadas as orientações contidas nas diretrizes do CComSEx, C Mil A, DECEx e DEPA. b. Com a finalidade de compor a agenda semanal do DECEx, o CM deverá remeter a esta Diretoria eventos extraordinários que envolvam destaques do Colégio na área de ensino ou em outras julgadas pertinentes pelo Comando, até a terça-feira de S-1. 4.5 Salas de Aula e Laboratórios a. Todas as salas de aula deverão possuir uma Bandeira do Brasil e poderão ter um nome em homenagem a vultos da nossa História, personalidades e educadores do colégio ou unidades das Forças Armadas localizadas na sede do Colégio. b. As salas de aula devem ser espaços muito bem iluminados, ventilados e arrumados, de maneira que todos os alunos enxerguem inteiramente o quadro branco e que atendam, nas melhores condições, às atividades didático-pedagógicas. c. As salas de aula serão objeto de cuidados especiais na manutenção do mobiliário e dos acessórios. Deve-se combater com veemência qualquer atitude dos discentes ligada ao vandalismo e ao desperdício. d. A manutenção, a modernização e o reaparelhamento dos laboratórios de Ciências, Biologia, Física, Química e Informática devem merecer alta prioridade do Comando. 4.6 Uniformes a. Os uniformes dos CM para as atividades regulares de ensino são os previstos no Regulamento de Uniformes do Exército - RUE (Portaria Nr 806, de 17 dez 1998, R-124). Não deverá haver aluno presente em sala de aula com o uniforme diferente do previsto. As últimas alterações constam na Portaria Nr 458, de 30 Jun 08, Cmt Ex e na Portaria Nr 567, de 08 Set 11, Cmt Ex. b. É fundamental a correção na apresentação individual e coletiva de todo o efetivo do CM, em qualquer que seja a situação. Os Comandantes devem adotar as medidas necessárias para que os uniformes adquiridos por seus subordinados sejam confeccionados com esmero e de acordo com o estabelecido no RUE. Do mesmo modo, o uso de insígnias e de condecorações. Ressalta-se a importância do uso do jaleco branco (guarda-pó) pelos docentes em sala de aula, incluídas a padronização e conservação. Os Cmt de CM devem programar, periodicamente, a realização de revista de uniformes. (Continuação das NPGE/SCMB.........................................................................................................Fl 12) c. Todos os integrantes do corpo permanente deverão corrigir desvios no uso dos uniformes pelos alunos, principalmente fora do Colégio. O Corpo de Alunos deverá exigir o uso correto da boina e da sua adequação ao tamanho da cabeça. O asseio e a boa apresentação, a limpeza das fivelas e dos calçados devem ser exigidos permanentemente. O aluno deve ser orientado e exigido para entender que ele é o principal divulgador da imagem do Colégio. d. Deverá ser concedida especial atenção ao uso do uniforme utilizado na Escolta a Cavalo, Guarda de Honra e Guarda Bandeira. A túnica branca deverá estar abotoada e ajustada ao corpo. O Cmt do CA deve realizar revistas de uniformes, principalmente antes das atividades militares, atuando preventivamente. O uso do culote por parte do(a) aluno(a) deverá ser restrito apenas às atividades hipomóveis (escoltas a cavalo para autoridades e competições hípicas esportivas). O Cmt CM e, principalmente, o do CA, deverão observar o uso correto dessa peça, sobretudo, no que diz respeito ao tamanho em relação ao corpo do(a) aluno(a). e. Não deverão ser adotados distintivos não previstos no RUE. f. Deve ser estimulado o sentimento de orgulho em envergar uniformes que derivam de tradição mais do que centenária. O uniforme sujo e/ou mal passado, fivelas manchadas, calçados sujos e em mau estado, boinas desbotadas ou deformadas e a falta de distintivos, que identifiquem o(a) aluno(a) do Colégio, devem ser motivo de admoestação e, até mesmo, de medida disciplinar, segundo as NRRD. 4.7 Biblioteca Escolar a. Deverá ser, efetivamente, frequentada pelos alunos, e os professores deverão propor trabalhos que exijam a pesquisa na biblioteca. b. Sugere-se que os Cmt CM priorizem as assinaturas de periódicos de qualidade e que estes estejam relacionados com as disciplinas e as áreas de estudo. c. O acervo deve ser permanentemente reavaliado, com obras de real interesse para o ensino. O comando do Colégio deve, dentro das possibilidades de recursos, investir parte da quota mensal escolar na aquisição de livros e de obras de referência. d. É importante para o perfeito funcionamento alocar recursos em pessoal e material para a execução do projeto de informatização da biblioteca (Sistema Pergamum). 4.8 Quota Mensal Escolar (QME) a. Informação à Diretoria Os Colégios Militares deverão remeter à DEPA, até o dia 25 de cada mês, o demonstrativo de arrecadação da QME, conforme Dtz nº 02/2010- Seç Log/S Seç Fin, de 23 Nov 10. b.Solicitação à Diretoria Os Colégios Militares, ao solicitarem a descentralização de recursos oriundos da fonte 047 (40% DECEx), devem observar o previsto no Anexo “C” da Diretriz nº 01/2010- Seç Log/ S Seç Fin, de 23 Nov 10, e definir, claramente, os seguintes itens: 1) o valor do recurso; 2) o elemento de despesa (ED), corretamente classificado; e 3) a finalidade do recurso. c.Concessão de dispensa de contribuição 1) A dispensa de contribuição da QME está amparada pelo art. 83 do R-69. (Continuação das NPGE/SCMB.........................................................................................................Fl 13) 2) Os procedimentos para a confecção do processo de sindicância estão regulados na Dtz Nº 03/2010 – Seç Log/S Seç Fin, de 23 Nov 10. d.Recursos da QME e outros 1) Os Colégios devem planejar, no início do ano letivo, o emprego dos recursos correspondentes às suas parcelas (60%) da QME (recursos próprios – Fonte 004), bem como recursos oriundos de outras fontes, atribuindo máxima prioridade aosgastos que redundem em benefício direto para as atividades de ensino e enviando os respectivos planejamentos para a DEPA, conforme Dtz Nº 01/2010 – Seç Log/S Seç Fin, de 23 Nov 10. 2) Os Colégios deverão planejar, preencher e disponibilizar para a DEPA, conforme calendário do Planejamento Administrativo do DECEx remetido pelo Sistema de Planejamento Orçamentário (SIPO), enumerando as atividades pedagógicas de ensino e os seus custos. 4.9 Conservação das Instalações A limpeza, a arrumação e a melhoria da apresentação de todas as dependências, bem como o mobiliário e os equipamentos em geral do CM devem merecer o máximo empenho de todos. O zelo, o bom gosto e a funcionalidade de todas as áreas são aspectos que, pela influência que exercem no processo educacional, devem ser exigidos com persistência pelo comando e por todas as instâncias de chefia. 4.10 Livros Didáticos a. Os professores de todas as disciplinas, nos CM, deverão proceder da seguinte forma: relacionar 01(um) livro didático e os livros de apoio necessários (dicionário, gramática, etc.), entregar à supervisão escolar (Spvs Es) para a análise inicial. A Spvs Es deverá encaminhar a relação final para a DEPA integradas no PGE. Esta Diretoria analisará e aprovará os livros. b. Os CM, caso os livros escolhidos constem do PNLD, estão autorizados a obtê-los mediante esse Plano Nacional, tendo em vista proporcionar significativa economia para o responsável. c. É obrigação de o aluno ter todos os livros adotados, e um dever dos docentes exigir seu uso na sala de aula. d. Os CM devem empenhar-se para exigir das editoras os livros didáticos mais atualizados. Caso eles não sejam os mais atualizados, o CM poderá escolher os da edição mais apropriada e informar a esta Diretoria. e. Os livros paradidáticos deverão ser apreciados e aprovados pela Direção de Ensino. 4.11 Organização das Turmas de Aula A organização das turmas de aula será regulada em documento específico, devendo ser praticados os seguintes critérios: a. cada turma de aula deverá ser constituída de alunos e alunas, não devendo o percentual de determinado sexo ser superior ao outro em mais de 20 % (vinte por cento); b. alunos de diferentes origens (concurso de admissão, sorteio, transferência, inaptos na AD, aptos com restrição, repetentes e os promovidos do ano escolar anterior) devem ser distribuídos equitativamente pelas turmas; c. em função da aplicação desses critérios, as turmas de aula de um mesmo ano deverão ser homogêneas entre si, e internamente heterogêneas; (Continuação das NPGE/SCMB.........................................................................................................Fl 14) d. os critérios acima descritos deverão ser respeitados no momento da formação das turmas do Sistema Ensino-Aprendizagem por Níveis (SEAN) de Língua Estrangeira Moderna – Língua Inglesa, dentro do ano ou com o ano vizinho. Exemplo: alunos do 6º e do 7º ano, levando em consideração a limitação do espaço físico; e. no 3º ano do Ensino Médio, poderão ser organizadas turmas de aula segundo os objetivos específicos a serem atingidos (concursos para a EsPCEx, IME, ITA, AFA, EN, Bio, Hum e Tec), desde que esta configuração seja usada SOMENTE no contra-turno e sem prejuízo da carga didática estabelecida para os assuntos específicos do 3º ano; f. para fins de planejamento, os Cmt / Dir Ens devem envidar esforços para atender ao efetivo máximo de até 30 (trinta) alunos por sala de aula, preconizado pela DEPA. Este efetivo só deverá ser ultrapassado pelo ingresso de alunos amparados ao longo do ano. Todo o esforço deve ser feito para evitar que as salas de aula tenham um número excessivo de alunos; g. por ocasião da distribuição dos alunos na sala de aula, deve-se atender, se possível, às deficiências visuais, auditivas e de relacionamento entre os alunos, de forma que se permita uma rápida adaptação dos discentes ao ambiente de sala; e h. deve ser incentivada a tutoria entre alunos, a fim de despertar o espírito de solidariedade. 4.12 Deslocamentos em Serviço para Atividades Fora da Sede do Colégio a. As despesas em diárias e transportes para os deslocamentos de militares e professores civis com a finalidade de participarem de eventos previstos pela DEPA, tais como as Reuniões de Revisão Curricular de Ensino, os Encontros de Supervisão Escolar e Seção Psicopedagógica, os Conselhos de Ensino e os Seminários de Educação da Diretoria, depende de aprovação do DECEx. b. Quando envolver recursos financeiros oriundos do DECEx para a participação de militares ou professores civis em qualquer outro evento, o Colégio Militar deverá solicitar provisão à DEPA para realizar as despesas inerentes. c. As despesas referentes às diárias e às passagens devem seguir as previsões das seguintes legislações: 1) Medida Provisória Nr 2.215-10, 31 Ago 01; 2) Decreto Nr 4.307, 18 Jul 02; 3) Portaria Nr 172-DGP, 4 Ago 06; 4) Decreto Nr 6.907, 21 Jul 09; 5) Decreto Nr 6.258, 19 Nov 07. d. Recomendações a serem observadas para qualquer tipo de deslocamento: 1) prever somente os de caráter educativo, pedagógico, cultural ou esportivo; 2) providenciar e arquivar a autorização escrita dos responsáveis; 3) verificar as condições de segurança do meio de transporte rodoviário contratado pelo Colégio, tais como a situação dos freios, o estado dos pneus, as luzes de sinalização, a documentação do motorista e do veículo e se possui seguro obrigatório exigido por lei. 4) em visita a parque nacional, o guia deverá ser credenciado junto aos órgãos oficiais, como IBAMA ou EMBRATUR, ou similares na região; 5) dar especial atenção ao aspecto disciplinar e à prática da boa educação, individual e coletiva; (Continuação das NPGE/SCMB.........................................................................................................Fl 15) 6) realizar, prioritariamente, deslocamentos rodoviários diurnos, salvo em situações excepcionais; 7) evitar grandes deslocamentos por meios rodoviários; 8) não acarretar ônus para a fazenda nacional; e 9) informar à DEPA, no mínimo, o local de destino, a atividade que gerou o deslocamento, os horários de saída (CM/destino) e chegada (destino/CM) com tempo estimado do deslocamento, o meio de transporte e outras julgadas necessárias. 4.13 Prevenção de Acidentes a. Os Comandantes dos Colégios devem tomar todas as medidas de segurança, visando prevenir acidentes, principalmente, na execução das atividades de ensino e de instrução, bem como durante deslocamentos e na instrução militar. Deverão considerar, também, as instruções contidas no Programa de Instrução Militar (PIM) do Comando de Operações Terrestres (COTER). b. Atividades de instrução do CFR, como tiro e marcha, educação física, competições esportivas, deslocamentos motorizados e exercício de longa duração serão, obrigatoriamente, conduzidas por oficial. c. O Plano de Prevenção e Combate a Incêndio deverá ser treinado de forma que todos os integrantes do Colégio tenham o conhecimento exato de suas atribuições e de sua execução em caso de uma situação real. A evacuação das salas de aula deverá ser conduzida pelo docente, de modo a que os alunos a executem naturalmente, imaginando estar diante de uma situação concreta. Deverá ser realizado, pelo menos, um treinamento, ainda no 1º bimestre letivo. 4.14 Segurança do Aquartelamento Os Cmt CM deverão manter o Plano de Defesa do Aquartelamento atualizado e perfeitamente ajustado às necessidades impostas pela conjuntura, tendo em vista as determinações do escalão superior e das tentativas de invasão, com o intuito de roubo de armamento. Esse Plano deverá ser desencadeado periodicamente para que seja mantido o aprestamento e o pronto emprego da Guarda na defesa do quartel. O Cmdodeve dobrar os meios de segurança, dotando o quartel de dispositivos de alarme e de vigia, se possível, com câmeras de monitoramento. 4.15 Transferência de Docentes e Discentes dentro do SCMB Quando ocorrer a transferência de docentes e discentes dentro do SCMB, as Fichas para Observação da Atuação de Docentes (FOAD), as Fichas de Registro para Acompanhamento do Discente (FRAD), Histórico Escolar, Ficha Médica e Ficha Disciplinar deverão ser encaminhadas pelo CM de origem ao CM de destino com a máxima brevidade. O discente deverá iniciar o ano letivo com todos os documentos originais de posse do CM de destino. Essa documentação está disponível no SIGAWEB. 4.16 Atendimento aos Candidatos à Matrícula Amparados pelo R-69 Os CM deverão informar, até o final de fevereiro de cada ano letivo, o total de candidatos à matrícula, amparados pelo R-69 (§ 7º, Art 52, R-69, Port nr 19/DECEx, de 12 MAR 10), atendidos e não atendidos pelo CM, citando, inclusive, as razões do não atendimento, quando for o caso. Ver Anexo “M”– Calendário Geral de Documentos Periódicos do apêndice das NPGE. (Continuação das NPGE/SCMB.........................................................................................................Fl 16) 4.17 Censo Escolar Os CM deverão participar do Censo Escolar e dos diversos programas oferecidos pelo MEC: Exame Nacional do Ensino Médio, Prova Brasil, Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB), Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), e outros. 4.18 Estabelecimento de Instrumentos de Parceria a. Os CM que tiverem necessidade de estabelecer Instrumentos de Parceria com Instituições de Ensino Superior para a realização de estágio supervisionado por alunos dessas instituições, deverão encaminhar a minuta do referido instrumento à DEPA, obedecendo as orientações no DIEx Nr 827 – S Seç Fin/Seç Log/DEPA, de 24 JUN 14, e das seguintes legislações: 1) Portaria Nr 796, de 28 DEZ 11, Cmt Ex (IG 10-48); 2) Portaria Nr 727, 08 Out 07, Cmt Ex; 3) Lei Nr 11.788, de 25 Set 08; 4) Portaria Nr 313, de 14 Set 07, MPOG; 5) Orientação Normativa Nr 07, de 30 Out 08, SRH/MPOG. b. O Termo deve prever as áreas de necessidade de estágio específicas para o Colégio, e o Comandante somente estará autorizado a celebrá-lo após a publicação de portaria do DECEx subdelegando ao Diretor da DEPA esta atribuição. 4.19 Regime de Trabalho dos Docentes O regime de trabalho dos professores, militares e civis, traduzido em carga horária, é a soma da carga didática com a carga pedagógica (tarefas de ensino fora de sala de aula). Os professores militares (ME, QCO Mag, OTT Mag, em comissão, designados ou PTTC) cumprem regime de dedicação exclusiva (DE). Os CM deverão atentar para o normatizado nas IG 60-01, IG 60-02 e IR 60-32. 4.20 Utilização das Instalações dos Colégios a. Excepcionalmente, as instalações do Colégio poderão ser aproveitadas para atender aos órgãos não pertencentes ao Exército, desde que sem prejuízo para a segurança das instalações e para o funcionamento normal do Colégio, bem como obedecida a legislação vigente. b. Os Instrumentos de Parceria com instituições educacionais solicitados pelos Colégios serão encaminhados pela DEPA para apreciação do DECEx, de acordo com a Portaria Nr 796, de 28 DEZ 11, Cmt Ex (IG 10-48) e a Lei nº 11.778, de 25 de setembro de 2008. (Continuação das NPGE/SCMB.........................................................................................................Fl 17) CAPÍTULO 5 A PRÁTICA PEDAGÓGICA _____________________________________________________________________________ 5.1 Histórico Fruto do processo iniciado em 1995 pelo Grupo de Trabalho para o Estudo da Modernização do Ensino (GTEME), a implantação da Educação por Competências tem sua primeira fundamentação legal constituída a partir da Portaria nº 152-EME, de 16 Nov 2010, que atribuiu ao DECEx a condução da nova Sistemática de Formação do Oficial de Carreira da Linha de Ensino Militar Bélico, segundo um processo de ensino-aprendizagem orientado pela “educação por competências”. O DECEx, por meio da Portaria nº 38, de 12ABR11, determinou então que os “cursos a serem conduzidos com base na abordagem do ensino por competência” fossem regidos, em caráter experimental, por normas específicas, não sendo detalhados quais eram os cursos contemplados. A DEPA, no interesse de aprimorar o ensino do SCMB, atendendo às necessidades de sua missão na Educação Básica, encaminhou ao DECEx consulta solicitando que o SCMB conduzisse, de forma peculiar e adequada aos preceitos da Educação Básica conforme a LDBEN e os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), a migração para a nova corrente pedagógica adotada. A solicitação foi discutida no âmbito do DECEx/DEPA, recebendo do Departamento a concordância para o prosseguimento da implantação. Com base nessa autorização, a DEPA prosseguiu seus estudos e realizou, em setembro de 2011, a primeira Reunião de Revisão Curricular segundo a Educação por Competências, para as disciplinas de Ciências Físicas e Biológicas (CFB) e Biologia. Nos estudos que desenvolveu e em todo o trabalho que culminou com os novos documentos curriculares, a DEPA confirmou a necessidade da adoção da educação por competências e habilidades, bem como ratificou, também, a necessidade de distinguir a Educação por Competências dentro da Educação Básica realizada pelo SCMB, daquela realizada pelos cursos da Linha Bélica. Os ensinos assistencial e preparatório oferecidos pelo Exército visam ao incremento do moral da tropa, atuando na família militar. Os alunos dos CM recebem educação básica norteada pelos instrumentos legais civis e regulamentada pelas legislações do ensino militar. Enquanto a Linha do Ensino Militar Bélico visa qualificar recursos humanos, devendo orientar-se por um perfil que dê conta do desempenho de funções. Os CM, contidos na Linha do Ensino Militar Complementar, ministram educação básica, a qual tem metas fixadas pelo Exército, no Regulamento dos Colégios Militares (R- 69). Estas metas não definem um profissional, muito menos seu desempenho; podemos dizer que elas definem uma formação em aberto, posto que os alunos possam vir a exercer um sem números de ocupações. Neste sentido, a DEPA está implantando o ensino por competências no SCMB utilizando o mesmo conceito de Competência, construindo, porém, seu planejamento e sua execução de forma distinta da metodologia utilizada pelos cursos da Linha Bélica. Com o foco na formação em aberto, o SCMB deu então início à revisão curricular com base nesses pressupostos teóricos. Os currículos, antes organizados segundo uma hierarquia (taxionomia) de categorias que estabelecia uma espinha dorsal centrada em comportamentos, passaram a ser organizados segundo situações-problema, as quais agregam, em função delas, conteúdos, habilidades e motivações. (Continuação das NPGE/SCMB.........................................................................................................Fl 18) Ao longo de todo o processo de revisão curricular das disciplinas, foi percebida a necessidade de escalonar a educação por competências na direção dos eixos cognitivos definidos pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), constituindo-se assim as “arquicompetências” a serem desenvolvidas em todas as áreas de conhecimento/disciplinas: a. Dominar linguagens (DL): dominar a norma culta da Língua Portuguesa e fazer uso das linguagens matemática, artística e científica. b. Compreender fenômenos (CF): construir e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para a compreensão de fenômenos naturais, de processos histórico-geográficos, da produção tecnológica e das manifestações artísticas. c. Enfrentar situações-problema (SP): selecionar, organizar, relacionar,interpretar dados e informações representados de diferentes formas, para tomar decisões e enfrentar situações-problema. d. Construir argumentação (CA): relacionar informações, representadas em diferentes formas, e conhecimentos disponíveis em situações concretas, para construir argumentação consistente. e. Elaborar propostas (EP): recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaboração de propostas de intervenção solidária na realidade, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural. Os eixos cognitivos são um bom exemplo da formação em aberto, porque definem aonde se quer chegar com o processo educativo, sem impor o emprego da formação construída. Em igual modo, a avaliação desse processo, embora fortemente objetivada, não está direcionada para um emprego restrito. Ela lança mão de descritores construídos pelos docentes, descritores estes que acabam por exercer uma dupla função: ao mesmo tempo, em que mapeiam o que se quer ver evidenciado com as aulas, mapeiam o desenvolvimento das mesmas, servindo de suporte para a didática. 5.2 Documentações Os modelos da documentação básica para o planejamento docente, que abrangem os Planos de Sequências Didáticas (PSD), os Planos de Execução Didática (PED) e os Planos de Aula, foram elaborados tendo por base o conceito de sequências didáticas e os princípios básicos da Mediação da Aprendizagem. Os objetivos são colocar o aluno no centro do processo e definir o papel do professor como aquele que vai mediar, pela interação, os estímulos necessários para a resolução de uma situação-problema, enumerando estratégias que levarão o mediado a dar significado àquilo que está aprendendo, a partir dos pilares da teoria proposta por Reuven Feuerstein: “todo ser humano é modificável e todo sujeito é passível de mediação e modificabilidade”. Os CM devem difundir os modelos propostos junto ao corpo docente, e a documentação deve estar em condições de ser apresentada por ocasião das visitas de supervisão escolar. a. Plano de Sequências Didáticas (PSD) Os PSD constituem-se na base para o planejamento docente. Neles são encontradas as propostas filosóficas da área/disciplina, os eixos cognitivos (arquicompetências), o enfoque pedagógico e metodológico, a matriz de Competências (C), Habilidades (H) e de Descritores (D), além da distribuição dos objetos do conhecimento (O), por bimestre, com suas respectivas cargas-horárias, correlacionados às C, H e aos D, estes últimos elaborados pelos CM. Os CM devem utilizar como referência somente os PSD aprovados pelo Diretor da DEPA, disponibilizados no link da Seção de Ensino da intranet da DEPA e encaminhados via SPED: http://10.1.100.38/intranet_depa/pag_secao_ensino.htm (Continuação das NPGE/SCMB.........................................................................................................Fl 19) Serão disponibilizadas versões em word, visando a facilitar a inclusão das matrizes de descritores e da competência discursiva, que estarão em validação e elaboração, respectivamente, no ano de 2016. Não está autorizada nenhuma alteração no corpo do PSD. Qualquer sugestão de atualização dos PSD deve ser enviada à DEPA para análise e, se for o caso, autorização de mudança. Os PSD referentes à área das Ciências Humanas e suas Tecnologias, oriundos da Revisão Curricular de Área (RCCHT), após aprovação do Diretor da DEPA, estarão sendo testados em 2016. Os PSD referentes à área de Códigos, Linguagens e suas Tecnologias, foram validados em 2015 e terão suas matrizes de descritores avaliadas pela DEPA em 2016. O PSD, sendo o currículo escolar do SCMB, é um documento de interface interdisciplinar. Organizado dentro das áreas de conhecimento, é constituído pelos seguintes componentes: - a Proposta Filosófica da Disciplina, ou seja, a definição do por quê e do para quê determinada Disciplina é ensinada no SCMB e com o devido alinhamento teórico; - os eixos cognitivos, “as arquicompetências”, que retratam o percurso que as aulas e seus planejamentos precisam assumir; - o enfoque didático-metodológico, que contém as orientações específicas para o planejamento das disciplinas; - as matrizes de referência que contêm a relação de competências e habilidades. No ensino fundamental, cada disciplina possui a sua matriz isolada, mas integrada pela proposta filosófica de área do conhecimento. No ensino médio, essa matriz apresenta uma integração interdisciplinar; - a relação de objetos de conhecimento, os conteúdos a serem ministrados e - a matriz de descritores, a descrição dos processos cognitivos/operações mentais necessários ao desenvolvimento das habilidades em face dos objetos do conhecimento. Modus operandi do PSD: - As competências e habilidades designadas para o desenvolvimento em cada bimestre constituem-se de elementos mínimos e obrigatórios. Não podem ser suprimidas do planejamento bimestral docente. - Os CM devem elaborar a matriz de descritores e apensá-la na última folha do PSD. A matriz de descritores é atualizável. - A matriz de descritores deve ser elaborada conforme o modelo apresentado nos PSD dos currículos da área de Linguagens, códigos e suas tecnologias, revisados em 2014, e que segue o seguinte modelo: Matriz de Descritores – Língua Portuguesa – 6º ano/EF Cx Hx D1: ... Objeto do conhecimento D2: ... D3: ... Hy D4: ... Objeto do conhecimento D5: ... D6: ... (Continuação das NPGE/SCMB.........................................................................................................Fl 20) Sobre a elaboração dos descritores, é importante ressaltar: - O processo de implantação do ensino por competências – em seu estágio atual, no qual todo o programa escolar já está transformado pelos PSD para o novo formato – chegou a “ponta da linha”, a instância em que a aprendizagem efetivamente acontece. - Considerando o caráter fortemente formal do ensino militar, privilegiou-se, nesse processo de implantação, garantir, primeiro, que a base documental e normativa desse suporte amplo e coerente para o ensino por competências; de maneira gradual, a prática educativa deixou de estar amparada por um corpus de normas, diretrizes, modelos e orientações filiados a uma pedagogia tradicional-tecnicista e passou a se apoiar em um novo corpus referenciado no ensino por competências. - No mesmo modo progressivo, a DEPA investiu em divulgação e formação continuada de agentes de ensino, até o ponto em que, considerando o domínio evidente de fundamentos, atingiu-se uma formação tal que se fez necessário delegar espaço de autoria para os agentes, em especial aos docentes. Ou seja: a formação continuada, a partir de 2015 em diante, dependeu da apropriação da teoria pelos que a aplicarão no futuro. - Entendendo a base documental que foi criada para dar suporte formal ao processo de implantação como uma sequência que se desdobra do “geral mais teórico” (nível da proposta pedagógica, afastado da sala de aula) para o “particular mais prático” (nível de execução, nível didático), vai-se do Plano de Sequências Didáticas (PSD) para o Plano de Execução Didática (PED) e deste para o Plano de Aula. - Enquanto que, no nível mais teórico, são pensadas as grandes relações entre competências, habilidades e objetos do conhecimento – relações estas que são nacionais para o SCMB –, no nível mais prático aparecem as materializações dessas relações, sob a forma de sequências didáticas que são planejamentos de aprendizagens. Neste nível as materializações devem ser, sempre, singulares, particulares para cada CM. - Pode-se entender os descritores como instrumentos formais que focalizam o ensino das habilidades, em relação a objetos de conhecimento determinados, em atividades menores. Se uma competência éum complexo de fazeres que não pode ser avaliado objetivamente dentro das limitações escolares; se as habilidades são fracionamentos das competências que, embora mais “focados” para quem vai operacionalizar a aprendizagem, ainda apresentam dificuldades quanto a serem trabalhados; então são os descritores que subdividirão mais ainda as habilidades, estabelecendo um vínculo dessa fração para com os objetos de conhecimento elencados para cada oportunidade de aprendizagem. - a elaboração do descritor está vinculada à natureza/ conteúdo da habilidade, depois à natureza/ conteúdo da competência, e, por último, ao eixo ou área a que esta competência se associa. - os descritores devem ser exequíveis, e não devem ser construídos em face dos suportes didáticos ou das presunções de avaliação. A elaboração do descritor é uma etapa anterior a todo o planejamento. O docente deve focar na matriz de referência e no objeto do conhecimento a ser desenvolvido. A partir daí, a elaboração dos descritores se torna possível. - os descritores precisam ser suficientemente metalinguísticos, ou seja, dispensam explicações e tem que ser prontamente entendido por qualquer um que o leia. - a elaboração dos descritores NÃO ESTÁ RELACIONADA À QUANTIDADE DE VERBOS PRESENTES NAS HABILIDADES. Cada habilidade deve apresentar, NO MÍNIMO, um descritor para a sua observação. - a ELABORAÇÃO DOS DESCRITORES ESTÁ RELACIONADA À NECESSIDADE DE DETALHAMENTO DAS OPERAÇÕES MENTAIS REQUERIDAS PELOS OBJETOS DO CONHECIMENTO PARA A CONSTRUÇÃO DA APRENDIZAGEM VIA AS HABILIDADES E AS COMPETÊNCIAS. (Continuação das NPGE/SCMB.........................................................................................................Fl 21) b. Plano de Execução Didática (PED) A elaboração criteriosa dos PED pelos CM é fundamental para a implantação e execução do ensino por competências. As sequências didáticas, constantes dos PED, devem ser entendidas como „módulos‟ que, planejadas pelo docente, devem orientar o desenvolvimento das competências e habilidades já determinadas, a seleção de estratégias de aprendizagem e o desenvolvimento da competência discursiva (ler e escrever) de nossos alunos, interseccionadas pelos objetos de conhecimento (conteúdos) a serem ensinados em sala de aula. É importante, mais uma vez, ressaltar que o professor, antes facilitador, agora atua como mediador do processo. Isso implica estratégias didáticas que tratam o conhecimento partilhado. Numa sociedade de informação como a que vivemos, os alunos precisam ser instados a buscar, a pesquisar e a compartilhar. O professor precisa acionar os conhecimentos, sistematizá-los e desafiar os discentes na busca de situações mais complexas. A indicação é que se iniciem as aulas com a motivação de um texto (aqui entendido em sua concepção ampliada, podendo ser utilizados tirinhas, música, filme, notícia, charge e outras formas de linguagem que couberem). Por meio desse elemento motivador, o docente estará desenvolvendo a competência discursiva, devidamente atrelada ao letramento de sua disciplina ou área do conhecimento. Essa metodologia promoverá, por muitas vezes, a contextualização e a interdisciplinaridade, que devem ser a base da aprendizagem. As aulas, planejadas nessa orientação metodológica, estarão facilmente alinhadas com a proposta de elaboração de itens para os instrumentos de avaliação. Todas essas estratégias devem estar instanciadas PED, que conterá as sequências didáticas elaboradas pela equipe do ano escolar. O detalhamento deverá ser esmiuçado nos planos de aula, com o recorte para os descritores. As estratégias de aprendizagem devem ser planejadas de modo a, relacionadas com as operações mentais, a natureza das competências e habilidades e dos objetos de conhecimento, proporcionarem a construção do conhecimento discente. Constituem-se de estratégias metodológicas que, desenvolvidas com os alunos, colaboram para o aprendizado da informação. Também podem ser definidas como sequências de procedimentos ou atividades que se escolhem com o propósito de facilitar a aquisição, o armazenamento e/ ou a utilização da informação. Em nível mais específico, podem ser consideradas como qualquer procedimento adotado para a realização de uma determinada tarefa. Não devem ser enunciadas como verbos, pois não guardam em si a natureza acional. As matrizes de referência, onde consta o rol das competências e habilidades para o ensino fundamental ou para o ensino médio, são unificadas para todo o SCMB. Os descritores, a parte que descreve as habilidades e orienta a avaliação e o planejamento das aulas, é de autoria dos CM. Assim, cabe à Supervisão Escolar, bem como aos Coordenadores de Disciplinas a coordenação para que essa descrição não aumente a quantidade de assuntos a serem ministrados no ano escolar. Deve ser buscado sempre o CORE, ou seja, o que é imprescindível. Esse CORE deve ser trabalhado com eficácia e eficiência, buscando sempre mostrar para o aluno o porquê de tal aprendizado ou para quê servirá tal conhecimento em sua vida. Aprendizagem com significado e aprendizagem significativa não são a mesma coisa, mas precisam ser buscadas nas práticas docentes do Sistema. Na elaboração do PED, portanto, devem ser contemplados, como previsão das sequências didáticas a serem desenvolvidas a partir do que prescreve o PSD da disciplina, os seguintes tópicos: 1) nº da sequência didática e objeto do conhecimento a que se refere; espera-se que cada disciplina, de acordo com as peculiaridades de sua área de conhecimento, crie seus próprios critérios para a delimitação de suas sequências didáticas; (Continuação das NPGE/SCMB.........................................................................................................Fl 22) 2) data prevista; 3) nº de aulas previstas; 4) rol das competências, habilidades (por extenso ou somente em código) rol das estratégias de aprendizagem a serem desenvolvidas (inclusive de possibilidades de interdisciplinaridade); e 5) previsão de avaliação parcial (se for o caso). Durante a sua elaboração - e mesmo durante o seu desenvolvimento - devem, também, ser registradas no PED as observações que o(s) docente(s) julgar(em) pertinentes referentes à validação das matrizes (C, H, O e D), visando colher subsídios para uma futura revisão dos PSD. O PED deve ser confeccionado, preferencialmente, antes do início de cada trimestre T-1 antes do início das aulas, para isso SUGERE as seguintes datas: TRIMESTRE PRAZO 1° 12/02 2º 06/05 3º 12/08 Deve ser elaborado, contendo as sequências didáticas previstas para todo o trimestre, por disciplina. Pode ser elaborado pela equipe de professores e, após rubrica do(s) professor(es) responsável(eis), deve ser encaminhado ao Coordenador da Disciplina, à Supervisão Escolar e à STE. Os CM devem disponibilizar um tempo específico para que os professores da disciplina possam elaborar, em conjunto, seus PED. O documento servirá de fonte de consulta para o acompanhamento, tanto do planejamento docente quanto das avaliações. Deverá ficar arquivado nessas seções até o início do próximo ano letivo, quando será substituído por uma versão atualizada. O PED tem a finalidade de orientar a elaboração das aulas e da avaliação somativa, ambas as atividades serão reflexos de um bom planejamento docente. As estratégias elencadas no PED orientarão o Apoio Pedagógico para as aulas de recuperação e apoio. As etapas abaixo elencadas devem ser verificadas pela Sup Esc e pelos Coordenadores Gerais de Disciplinas para observarem se o PED está bem elaborado: - se cada sequência didática corresponde, no mínimo, a um OC; - se, no caso deste OC ser muito genérico, a sequência pode ser desmembrada; - se foram contempladas todas as C e H previstasno PSD, uma vez que estão na perspectiva mínima e obrigatória do currículo; - se foram mantidos os vínculos entre as C e as H; - se as estratégias de aprendizagem garantem o desenvolvimento das C e H, respeitadas a natureza do eixo a que se vinculam, à natureza dos conteúdos/aprenderes, à natureza do OC; - se as estratégias de aprendizagem garantem o desenvolvimento das operações mentais; - se o desenvolvimento da competência discursiva foi garantido por meio das estratégias didático-metodológicas; e - como o processo de avaliação está sendo acionado pelo docente em sala de aula. (Continuação das NPGE/SCMB.........................................................................................................Fl 23) Os Colégios não estão autorizados, ainda, a mexerem na formatação do PED, acrescentando ou suprimindo nenhum dos itens nele constantes. Para isso, o Anexo “Q” da presente NPGE apresenta um modelo (recorte) de PSD referente ao 3º bimestre, com base no PSD de Língua Portuguesa, 7º ano/EF. c. Plano de Aula (PA) Eis um documento de autoria específica do professor: o Plano de Aula. Ele é o instrumento de planejamento, de execução e, sobretudo, de adequação ao contexto onde a aula será inserida, como se torna, também, em instrumento de controle e de avaliação das atividades docentes. Não é um documento optativo, o planejamento pedagógico não pode prescindir de sua elaboração, nem será admitidaa sua fusão ao PED. O ato de planejar implica refletir sobre a melhor metodologia, prever necessidades e racionalizar o emprego dos meios disponíveis. É no PA que se concretizará o fazer docente. Para isso, relembremos os elementos que devam ser levados em conta na elaboração de um Plano de Aula: - clareza e objetividade; - atualização do plano periodicamente; - conhecimento dos recursos disponíveis da escola; - noção do conhecimento que os alunos já possuem sobre o conteúdo abordado; - articulação entre a teoria e a prática; - utilização de metodologias diversificadas, inovadoras e que auxiliem no processo de ensino-aprendizagem; - sistematização das atividades com o tempo; - flexibilidade frente a situações imprevistas; - realização de pesquisas buscando diferentes referências, como revistas, jornais, filmes entre outros; e - elaboração de aulas de acordo com a realidade sociocultural dos estudantes. Neste sentido, a intenção de apresentarmos um modelo de Plano de Aula é balizar os campos necessários ao planejamento de uma aula mediada. O Plano de Aula contempla, após identificação do período previsto, da disciplina, do ano escolar e do professor, os seguintes campos: – Referência – indica a Sequência Didática correspondente; é neste campo que são enumeradas as atividades previstas, conforme constam no PSD, acrescidas dos suportes didáticos a serem utilizados. Na nossa aula, foram explorados os Textos “Cem dias entre o céu e o mar” (Amyr Klink) e “O diários nem sempre secreto de Pedro” (Telma de Guimarães Castro Andrade). – Novidades – detalha-se, de forma sucinta, se haverá alguma novidade apresentada aos alunos, seja de conceitos, procedimentos ou atitudes. A leitura de textos de relato é a novidade da aula. – Competência discursiva a ser trabalhada – destacamos os vocábulos relato, diário e blog, a serem explorados durante a execução da aula, utilizando-se do letramento da disciplina. – Dificuldades prováveis. – Possíveis soluções - há a previsão de obstáculos ao entendimento da aula e as estratégias para solucioná-los. Foram relacionadas as diferenças entre os gêneros textuais já estudados (narrativa de aventura, narrativa policial e ficção científica) em comparação aos textos de relato. Como possíveis soluções, foi indicado fazer relações com outros textos vistos, refazendo a leitura dos textos de relato, (Continuação das NPGE/SCMB.........................................................................................................Fl 24) com a segurança do domínio do vocabulário empregado. – Mediação – parte principal do plano, subdividida em “Introdução à atividade”, “Trabalho com os alunos”, “Discussão” e “Resumo”. – Avaliação – entendida no sentido amplo, é o feedback da aula; pode ser realizada oralmente por inquirição, na forma de um exercício ou outra atividade, sempre com a indicação dos descritores avaliados e do instrumento de avaliação utilizado. O modelo mediacional, no modelo de aula proposto, inicia-se com uma “tempestade de ideias” (brainstorming) como estratégia para introduzir o gênero textual relato pessoal. Aproveitando a ocasião da aula – primeira aula após o recesso escolar – o professor inquire a turma: “Como foram de recesso? Ficaram na cidade? Viajaram? O que fizeram nesses 15 dias de “férias”? Espera-se que os alunos se motivem e relatem suas experiências. O professor pode reforçar sua estratégia projetando imagens de respostas “possíveis”: imagens de praia, de serra, aeroporto, estrada, de shopping ou mesmo de casa. Ao puxar pela memória dos alunos, o professor faz a ponte com os gêneros textuais já estudados, inquirindo: “Como vocês estão de memória? Lembram-se de tudo o que aconteceu? E antes do recesso, lembram-se de quais gêneros textuais vocês já estudaram? Que características esses gêneros possuíam? É importante que o professor deixe a turma falar, contendo a impulsividade dos alunos em determinados momentos, a fim de que todos sejam ouvidos e que a maioria das experiências e respostas seja relatada. Após esta introdução, segue-se a atividade. O professor anuncia o título do primeiro texto que será estudado: “Partir” e explora as inferências as quais este título remete, inquirindo a turma: “Observando o título, sobre o que esse texto pode tratar?” Seguem-se, então, várias perguntas, com indicações de respostas possíveis, durante a leitura do texto. Durante a leitura compartilhada, por partes do texto, há um trabalho de aprofundamento assentado numa concepção dialógica da aprendizagem, onde há questionamentos sobre as pistas encontradas, e os alunos contribuem com opiniões pessoais e constroem relações que enriquecem o texto lido. O professor mediador deve elaborar questionamentos e encaminhar os debates até que os conhecimentos desejados sejam construídos pela turma. Reiteramos que o Plano de Aula é o documento pelo qual o professor não só planeja a sua aula, mas deixa registradas as estratégias que utilizou para o alcance e desenvolvimento das competências e habilidades previstas nos PSD. Neste sentido, o Plano de Aula deve ser confeccionado pelo professor antes das aulas. Pode englobar mais de um tempo de aula, de acordo com a natureza do objeto do conhecimento trabalhado. Deve ser rubricado pelo professor e ser encaminhada uma cópia, para acompanhamento e arquivamento, à Coordenação de Ano e à Supervisão Escolar, onde deve permanecer até o próximo ano letivo quando será substituído por uma versão atualizada. O Anexo “R” da presente NPGE apresenta um modelo completo de Plano de Aula, com base na sequência didática nº 25, descrita no item anterior, e um modelo simplificado de Plano de Aula para uso nos Colégios. d. Os Diários de Classe (DC) É o documento de valor legal que serve ao acompanhamento diário do aluno pelo docente, devendo ser preenchido por este. É distribuído ao professor no início do ano letivo ou pode ser utilizado o modelo disponibilizado no SGE. O diário é de uso obrigatório durante as aulas teóricas e práticas, para todas as disciplinas da grade curricular do ano considerado. O diário de classe deverá ser arquivado na Subseção de Ensino, ou na Seção Técnica de Ensino, ou na Seção Psicopedagógica. (Continuação das NPGE/SCMB.........................................................................................................Fl
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