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HISTOLOGIA CARDIOVASCULAR RESUMO LEO V.N CAPÍTULO 11 JUNQUERIA

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RESUMO– 3° PERÍODO – MEDICINA UFJF-GV – 
- LEONARDO VIEIRA NUNES- 
DISCIPLINA: Histologia e Embriologia 
PROVA: 3 
TEMA: HISTOLOGIA DO SISTEMA CIRCULATÓRIO – 
Capítulo 11 – Junqueira e Carneiro – Histologia Básica 
 Introdução: 
- O Sistema Circulatório é subdividido em 
Sistema Vascular Sanguíneo e Sistema 
Vascular Linfático. 
- Sistema Vascular Sanguíneo: composto 
de artérias, veias, vasos capilares e o 
coração, é um sistema fechado que 
distribui o sangue aos tecidos do corpo. 
- Sistema Vascular Linfático: composto de 
capilares linfáticos situados no tecido, que 
são vasos de fundo cego que drenam o 
sangue e o líquido dos espaços 
intersticiais para vasos linfáticos de 
diâmetro crescente até desembocar em 
grandes veias (veias de grande calibre do 
sistema vascular sanguíneo). 
- O sistema circulatório pode ser dividido 
em macrocirculação (de grandes vasos) e 
microcirculação (de vasos de pequeno 
calibre). 
 Tecidos que compõem os vasos 
- Os vasos são compostos de 3 
componentes estruturais básicos: 
endotélio; tecido muscular e tecido 
conjuntivo. 
- Esses componentes formam camadas ou 
túnicas com organização e espessura 
variável de acordo com a localização do 
vaso, volume circulante e pressão 
sanguínea. 
- Os capilares e vênulas pós-capilares 
possuem constituição regular, são 
delgados com endotélio e sua membrana 
basal. 
 Endotélio: é a camada mais interna dos 
vasos, faz uma barreira semipermeável 
entre plasma e líquido intersticial. É 
composto por células altamente 
diferenciadas e especializadas para 
mediar e regular trocas bidirecionais entre 
o plasma e os tecidos, por isso possuem 
uma série de receptores, transportadores 
e sinalizadores celular. 
- Os vasos capilares são constituídos 
basicamente de endotélio e sua 
membrana basal. Sua função mais 
importante é permitir a maior parte das 
trocas, possuem fenestrações, permitem a 
troca de gases, macronutrientes, solutos e 
água entre sangue e tecido. Porém, além 
da função de permitir trocas o endotélio 
dos capilares possui a função de: 
converter angiotensina 1 em angiotensina 
2; fazer a ativação de diversos composto 
bioativos como prostaglandinas; 
bradicinina, serotonina, noradrenalina, 
trombina; produção de compostos 
reguladores do calibre dos vasos como o 
NO e endotelinas; função 
antitrombogênica de impedir o contato das 
plaquetas com o tecido subendotelial e 
evitar a formação de trombos. 
 Musculo liso: estão presentes em 
todos os vasos, exceto em capilares e 
vênulas periciais. Compõem a túnica 
médica juntamente com uma lâmina basal 
ao redor de cada célula muscular lisa e 
tecido conjuntivo produzido por elas 
próprias. Em alguns vasos as células de 
musculatura lisa possuem junções gap 
(junções comunicantes). Se organizam em 
camadas circulares, helicoidais ao redor 
dos vasos. 
 Tecido Conjuntivo: encontrados em 
quantidades variáveis em diferentes vasos 
dependendo do calibre e local. Fibras 
colágenas se concentram principalmente 
na camada média e adventícia. Fibras 
elásticas predominam em vasos de 
grandes calibres e se encontram formando 
lamelas paralelas regularmente 
 
distribuídas entre as células musculares 
lisas. Glicosaminoglicanos são 
encontrados em maior quantidade em 
artérias. Substância fundamental se 
encontram nos espaços das paredes dos 
vasos e podem regular a permeabilidade 
dos mesmos. 
 Plano Estrutural e Componente 
dos Vasos Sanguíneos 
Túnica íntima: é composta pelo 
endotélio dos vasos e por uma camada de 
tecido conjuntivo frouxo, a camada 
subendotelial, ou subendotélio, nas 
artérias, o subendotélio pode possuir ainda 
uma cada de fibras elásticas que faz limite 
entre a túnica íntima e a túnica média, a 
lâmina elástica interna. 
Túnica média: é composta basicamente 
de células musculares lisas que se 
organizam de maneira helicoidal e formam 
camadas concêntricas, matriz extracelular 
produzida pelas próprias células e lamelas 
elásticas. A matriz extracelular é 
abundante, principalmente em artérias de 
grande calibre, e é constituída de fibras 
reticulares colágenas, fibras elásticas, 
glicoproteínas e proteoglicanos. Nas 
artérias de médio calibre possuem uma 
camada mais externa de fibras elásticas, a 
lâmina elástica externa, fazendo limite 
entre túnica média e túnica adventícia. 
Túnica Adventícia: a adventícia 
consiste principalmente de tecido 
conjuntivo com colágeno do tipo I e fibras 
elásticas. Possui uma relativa 
continuidade com o tecido conjuntivo dos 
tecidos em o vaso está penetrando, por 
isso, nem sempre é possível delimitar o 
limite externo exato da túnica adventícia. 
Nela pode-se encontrar as Vasa Vasorum, 
que são arteríolas, vênulas e capilares que 
fazem a nutrição da camada a adventícia e 
túnica média mais externa, visto que os 
nutrientes do lúmen não conseguem 
chegar em quantidades adequadas por 
difusão até essas camadas, são mais 
comuns em veias do que artérias pois o 
sangue venoso é pobre, mas, em artérias 
de grande calibre são muito encontradas. 
Inervação dos Vasos: Os vasos 
possuem inervação do sistema nervoso 
autônomo simpático. Nos vasos de grande 
e médio calibre as terminações nervosas 
penetram somente a túnica adventícia, há 
liberação de noradrenalina, que age 
provocando vasoconstrição nas células 
musculares lisas das camadas mais 
externas da túnica média, a noradrenalina 
também age abrindo espaços entre as 
células musculares lisas mais externas da 
túnica médica, difundindo-se entre suas 
junções intercelulares e conseguem então 
alcançar as células musculares lisas das 
camadas mais internas da túnica média. 
Nos vasos que irrigam tecidos musculares 
esqueléticos, a inervação é feita por meio 
de terminações colinérgicas na túnica 
adventícia e na túnica média, a acetilcolina 
ativa receptores no endotélio desses 
vasos estimulando a produção de NO 
(óxido nítrico) que se difunde para as 
camadas da túnica médica e provocam 
vasodilatação, com abertura do diâmetro 
do lúmen e aumento do aporte sanguíneo 
muscular. 
 Estrutura e funções dos Vasos 
Sanguíneos 
 Grandes Artérias Elásticas: são 
espessas de parede calibrosa. Inclui a 
Aorta e seus grande ramos, possuem 
cor amarelada por causa da deposição 
de elastina na túnica média. A túnica 
íntima é muita rica em fibras colágenas 
e é bem mais espessa que a dos vasos 
de menor calibre, possui uma lâmina 
elásticas interna, porém, pode ser difícil 
visualizá-la e diferenciá-la das lamelas 
elástica da túnica média. A túnica 
média possui uma enorme quantidade 
de lamelas elásticas paralelas que 
separam as camadas concêntricas de 
tecido muscular liso e matriz 
extracelular rica em colágeno, 
proteoglicanos e glicoproteínas, essas 
lamelas possuem fenestrações. Essa 
alta concentração de tecido elástico 
confere aos vasos de grande calibre a 
propriedade de regular a pressão 
 
arterial impedindo grande variações 
entre a sístole e a diástole. 
-Corpos Carotídeos: são massas 
celulares com células do tipo II que 
fazem sustentação e células do tipo I 
que são ricas em grânulos com 
catecolaminas (dopamina, serotonina e 
noradrenalina) são ricamente irrigadas 
por capilares fenestrados na altura da 
bifurcação da artéria carótida comum. 
A região possui terminações nervosas 
aferentes, células do tipo I são 
sensíveis à baixa concentração de O2, 
alta concentração de CO2 e a baixo pH,elas disparam nessas circunstâncias e 
as terminações levam as informações 
para o SNC. 
- Seios Carotídeos: são dilatações das 
artérias carótidas comuns com parede 
mais delgada e rica em baroceptores 
que detectam variações de pressão 
sanguínea, e disparam as terminações 
nervosas que estão na túnica íntima e 
na túnica adventícia, levando a 
informação as SNC que regula a 
vasoconstrição dos vasos. 
 
 Artérias Médias (musculares): São 
artérias de médio e pequeno calibre, 
geralmente se encontram dentro dos 
tecidos musculares, por isso, também 
são chamadas de musculares. 
Possuem uma túnica íntima mais 
delgada do que as de grande calibre, 
porém, camada subendotelial mais 
espessa que das arteríolas. A lâmina 
elástica interna é mais proeminente. A 
camada média contém poucas fibras 
elásticas, é constituída essencialmente 
e predominantemente pelas camadas 
concêntricas de células musculares 
lisas e sua matriz extracelular com 
fibras reticulares (colágeno) e 
proteoglicanos, as lamelas elásticas 
podem estar presentes, mas em 
pequeno número. A lâmina elástica 
externa é encontrada só na de calibres 
maiores. 
 
 Arteríolas: são muito finas, com 
diâmetro menor que o,5 mm, o lúmen é 
muito estreito, a túnica íntima possui a 
camada subendotelial muito delgada, a 
camada média também é muito 
delgada composta por poucas 
camadas de células musculares lisas. 
A lâmina elástica interna pode ou não 
estar presente e a lâmina elástica 
externa está sempre ausente. 
 
 Capilares: são vasos especializados 
em trocas metabólicas, possuem uma 
única camada de células endoteliais. 
São curtos e extremamente finos, 
porém se encontram em números 
exponenciais nos tecidos. O endotélio 
geralmente é formado por 1 a 3 células 
que se organizam para formar um tubo 
com lúmen estreito, elas se unem por 
junções especiais, as zônulas de 
oclusão, porém essas zônulas 
possuem permeabilidade variável 
dependendo do local e tipo de capilar. 
As células endoteliais possuem poucas 
organelas para diminuir o citoplasma e 
permitir a formação do lúmen, o núcleo 
se projeta para o interior do lúmen. 
Além das células endoteliais existem, 
principalmente nos capilares e vênulas 
pós-capilares células adjacentes ao 
endotélio, células que revestem, 
envolvem o endotélio e possuem 
lâmina própria, são os chamados 
pericitos, considerados células-tronco 
por sua capacidade de se diferenciar e 
formar novos vasos quando eles são 
destruídos, além disso, supõe-se que 
eles possuam função contrátil, 
regulando o calibre dos capilares e 
vênulas pós-capilares. Os capilares 
são classificados de acordo com sua 
continuidade. 
- Capilar Contínuo ou Somático: 
ausência de fenestrações em suas 
paredes, presentes nos tecidos 
musculares lisos e esqueléticos, tecido 
conjuntivo e tecido nervoso. O 
endotélio possui muitas vesículas de 
pinocitose, responsáveis pela 
 
comunicação através do transporte de 
macromoléculas do intra e extracelular, 
consequentemente, fazem transporte 
bidirecional entre o vaso e o tecido 
adjacente. 
- Capilar Fenestrado ou Visceral: são 
capilares que possuem poros, 
fenestras, que possuem uma 
membrana obstruindo, o diafragma, 
que é constituído por projeções do 
glicocálice e é bem mais delgada que a 
membrana plasmática do endotélio. 
Apesar de possuir poros, a lâmina 
basal desse endotélio é contínua e 
funciona como um filtro para 
substâncias. Esses capilares 
fenestrados são comuns em regiões 
que necessitam de trocas rápidas entre 
tecido e sangue, como intestino, rins e 
glândulas endócrinas. Supõe-se que 
esses poros são formados a partir de 
vesículas pinocíticas muito grandes 
que unem as 2 extremidades do 
endotélio, a basolateral e a apical, 
formando então uma espécie de tubo 
dentro do endotélio que é muito 
delgado, esse poro que será obstruído 
somente por projeções do glicocálice, o 
diafragma. 
- Capilar Fenestrado Sem Diafragma: 
possuem poros, porém sem o 
diafragma, ou seja, os poros são 
totalmente livres para passagem de 
sangue, sem as projeções do 
glicocálice. Desse modo, a única coisa 
que separa o lúmen capilar do tecido é 
a lâmina basal do endotélio que 
costuma ser densa e espessa e é 
contínua e atua como um filtro. É 
característico dos glomérulos renais. 
- Capilar Sinusoide: são capilares 
especiais típicos de órgãos 
hemocitopoiéticos (formadores de 
células sanguíneas, como medula 
óssea e baço) e do fígado. Possuem 
características marcantes de sua 
parede especial que permitem uma 
troca rápida, fácil e intensa entre o 
sangue e os tecidos. 
- Possuem trajeto tortuoso 
- O endotélio é descontínuo e possui 
espaços amplos entre as células 
endoteliais, espaços paracelulares 
grandes. 
- As células endoteliais possuem 
muitas fenestrações, poros sem 
diafragma. 
- A lâmina basal do endotélio é 
descontínua. 
- Existem macrófagos nos espaços 
intercelulares, entre as células. 
-Redes Capilares e Conexões: os 
capilares costumam formar rede 
específicas entre arteríolas e veias. As 
arteríolas emitem ramos com túnica 
média descontínua e mais delgada, ou 
seja, ramos com menos músculo liso, 
que são as metarteríolas, delas são 
formados uma ampla rede de capilares 
que se conectam posteriormente com 
vênulas pós-capilares, e estas 
desembocam em veias de maior 
calibre. A quantidade e tamanho das 
redes capilares é proporcional à 
atividade metabólica do tecido, quanto 
maior o gasto e a atividade metabólica 
mais e mais extensa será a rede 
capilar, por exemplo, nos músculos 
esqueléticos, fígado e rins existem uma 
enorme rede de capilares, ao contrário 
de tecidos conjuntivos com pequena 
rede de capilares pelo baixo 
metabolismo. Além das redes capilares 
existem nos tecidos as anastomoses 
arteriovenosas, que são conexões 
diretas entre arteríolas e vênulas, as 
metarteríolas fazem uma conexão com 
uma vênula que desemboca em uma 
veia, essas anastomoses ajudam a 
regular o fluxo sanguíneo em rede 
capilares adjacentes, pois quando as 
metarteríolas contraem, impedindo a 
entrada de sangue na anastomose, 
sobra mais sangue na arteríolas e 
consequentemente aumentará o fluxo 
de sangue na rede de capilares 
adjacentes, ao contrário, quando as 
metarteríolas relaxam, o fluxo 
sanguíneo que passa dentro da 
anastomose aumente, ou seja, sangue 
 
passa direto da arteríolas para a veia e 
diminui o fluxo, a quantidade de sangue 
que passa pela rede de capilares 
adjacente. Os capilares se encontram 
aos milhares nos tecidos, e a soma de 
todos os diâmetros de todos os 
capilares junta é cerca de 800 vezes 
maior que o diâmetro da artéria aorta, 
consequentemente, o sangue sofre 
uma redução enorme de velocidade ao 
passar pelos capilares, o fluxo lento de 
sangue pelos capilares favorece o 
ambiente para as trocas entre sangue 
e tecido. 
 
 Vênulas Pós-Capilares: são muito 
parecidas com os capilares, sendo 
muito propícias a processos de troca. 
Se encontram imediatamente após os 
capilares, a continuidade entre 
capilares e vênulas pós-capilares 
ocorre gradualmente. A grande 
diferença delas para os capilares é que 
suas células endoteliais são frouxas, 
ou seja, as junções entre elas não 
tencionam a célula, formando uma 
parede frouxa. A camada média é bem 
mais fina do que nos capilares. A 
maioria das vênulas é do tipo muscular, 
estando relacionadas com processos 
inflamatórios e facilitando a liberaçãode histamina produzida pelos 
mastócitos na inflamação e são 
produtoras de substâncias vasoativas 
difusíveis. Das vênulas pós-capilares o 
sangue é drenado para veias de maior 
calibre. 
 
 Veias: conduzem o sangue de volta 
para o coração. Possuem as mesmas 
camadas das artérias, porém a túnica 
íntima e a túnica média são menos 
desenvolvidas, por conseguinte, mais 
delgadas, já a adventícia é mais 
desenvolvida. Nota-se claramente a 
maior presença de Vasa Vasorum na 
túnica adventícia principalmente, 
justifica-se pela natureza pobre de 
nutrientes e oxigênio do sangue 
venoso. A túnica íntima é pouco 
desenvolvida, com uma camada de 
células endoteliais e camada 
subendotelial pouco desenvolvida e 
muito delgada, muitas vezes, quase 
imperceptível e não possuem lâmina 
elástica interna nem a externa. A 
camada média também é pouco 
desenvolvida com poucas células 
musculares lisas organizadas em 
pacotes entremeados numa rede de 
fibras reticulares bem delicada, ou seja, 
células no meio de colágeno, poucas 
fibras elásticas. A camada adventícia é 
bem desenvolvida, com muitas vasa 
vasorum, e uma ampla canada de 
tecido conjuntivo com muitas fibras 
colágenas, é a camada mais espessa. 
Elas são classificadas como as artérias 
em grande, médio e pequeno calibre, 
mas a maioria é de médio e pequeno 
calibre, somente as veias do tronco do 
coração as de grande calibre e 
possuem túnica íntima mais bem 
desenvolvida. Podem existir dobras do 
endotélio, projeções do endotélio para 
o interior do lúmen em formato de meia 
lua, são projeções do endotélio 
reforçadas com fibras elásticas, e 
formam as chamadas válvulas venosas 
que impedem o refluxo sanguíneo, 
sendo encontradas, principalmente, 
nos membros inferiores. A ação de 
contração dos músculos esqueléticos e 
lisos ao redor das veias também 
contribui para o retorno do sangue para 
o coração contra a ação da gravidade. 
 
 Deposição de Lipídeos nos vasos 
sanguíneos: grânulos de gordura 
começam a se depositar no 
subendotélio, elas entram para o meio 
de microfissuras. O acúmulo de 
gordura na camada subendotelial leva 
a proliferação de macrófagos que 
tentam fagocitar essas gordura e 
desencadeiam um processo 
inflamatório na parede dos vasos, 
ocorrerá aumento excessivo de ROS 
que acaba se difundindo para a 
camada média dos vasos, e nas células 
 
musculares lisas inibe canais de 
recaptação de Cálcio, impedindo a 
recaptação do cálcio, o ROS mantém 
as células em um estado de contração 
constante e ininterrupta, o que leva a 
um enrijecimento da parede do vaso. 
Junto a esse enrijecimento do vaso, os 
macrófagos passam a ser chamadas 
de células espumosas, com muitas 
vesículas fagocíticas de lipídeos, esse 
acúmulo de macrófagos e o processo 
inflamatório levam a um abaulamento 
da parede do vaso, um projeção do 
endotélio para dentro do lúmen. O atrito 
da pressão sanguínea acaba 
destruindo o endotélio, com isso a 
camada subendotelial e seu tecido 
conjuntivo ficam expostos e os fatores 
trombogênicos ou coagulantes 
presentes nela entram em ação 
formando trombos que vão crescendo, 
podendo soltar pedaços que podem 
obstruir vasos de menor calibre. Se 
isso ocorrer nas coronárias a obstrução 
dos vasos coronarianos com 
consequente isquemia e necrose de 
miócitos cardíacos leva a um quadro de 
infarto agudo do miocárdio. 
 
 Coração – Histologia Cardíaca 
- O coração possui uma organização em 
camadas muito semelhantes a dos vasos 
sanguíneos. 
- O coração pode ser descrito como 
grandes vasos especializados em 
bombeamento sanguíneo. 
- Células musculares lisas são 
encontradas em todas as camadas, 
porém, no miocárdio há uma concentração 
maior de células musculares lisas. 
- De fora para dentro podemos listar as 
camadas do coração da seguinte maneira: 
- Epicárdio (Pericárdio visceral+ camada 
de tecido conjuntivo) 
- Subepicárdio 
- Miocárdio 
- Subendocárdio 
- Endocárdio (subendotélio + endotélio) 
- Descrição detalhada da constituição de 
cada uma das camadas dos vasos: 
- Endocárdio: é homólogo à túnica íntima 
dos vasos, constituído por endotélio que 
repousa sobre uma camada de tecido 
conjuntivo frouxo o subendotélio, uma 
camada fina, delgada. 
- Subendocárdio: camada de tecido 
conjuntivo entre o endocárdio e o 
miocárdio. Nele se encontram vasos 
sanguíneos, nervos e veias e gânglios 
nervosos além de fibras de purkinje. 
- Miocárdio: camada onde ocorre a maior 
concentração de células musculares lisas, 
organizadas em múltiplas direções como 
um espiral ao redor das câmaras 
cardíacas. O conjunto de fibras geralmente 
se fixam no esqueleto fibroso cardíaco. 
Essas células são também chamadas de 
miócitos, formam espécie de sincício pois 
possuem junções comunicantes, possuem 
também estruturas de união, os discos 
intercalares, o núcleo é central, formam 
seções longitudinais em várias direções. 
- Subepicárdio: camada de tecido 
conjuntivo frouxo onde ocorre acúmulo de 
gordura, onde se acumula tecido adiposo 
unilocular no coração. Nele encontramos 
os maiores ramos das artérias coronárias, 
como também outros vasos sanguíneos e 
nervos. 
- Epicárdio: o epicárdio é constituído de 
duas partes, uma fina camada de tecido 
conjuntivo e uma de tecido endotelial, que 
se apoiam sobre a fina camada de 
conjuntivo, derivadas do folheto visceral do 
pericárdio. A parte de tecido conjuntivo é 
análoga à adventícia. 
- Pericárdio: Membrana serosa que 
envolve o coração. Entre o folheto visceral 
(que é o epicárdio) e o folheto parietal (que 
é o pericárdio), ou seja, entre pericárdio e 
endocárdio existe uma pequena 
quantidade de líquido que facilita a 
movimentação cardíaca.