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EVASÃO IMUNE POR MICROORGANISMOS

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EVASÃO IMUNE POR MICROORGANISMOS
As respostas imunes humoral e celular que protegem o hospedeiro da maioria das infecções sofrem com os micro-organismos que desenvolvem muitos meio de resistir e evadir o sistema imune.
Esses mecanismos são determinantes importantes na virulência e patogenicidade microbiana, incluem: variação antigênica, resistência ás defesas imunes inatas e diminuição de respostas antimicrobianas eficazes de células T através de imunossupressão específica ou não específica. 
Alguns microrganismos podem se evadir das respostas imunes por meio da variação dos antígenos que expressam. Os anticorpos neutralizantes bloqueiam a habilidade de microrganismos de infectarem células e recrutar mecanismos efetores para matar patógenos. Os microrganismos utilizam muitas estratégias para escapar do reconhecimento, as quais envolvem mecanismos genéticos para geração de variação antigênica. A baixa fidelidade de RNA polimerase viral e o reagrupamento dos genomas virais criam a variação antigênica viral.
Alguns microrganismos desenvolveram métodos para resistir ativamente às defesas imunes:
Peptídeos catiônicos antimicrobianos, incluindo defendinas, catelicidinas e trombocidinas, proporcionam defesa inciais importantes contra microrganismos invasores. Esses peptídeos se ligam à membrana bacteriana e formam poros, matando a bactéria por lise hiposmótica. Patógenos bacterianos evitam ser mortos através da confecção de moléculas de superfície, que resistem à ligação dos peptídeos antimicrobianos ou que inativam ou regulam negativamente os peptídeos antimicrobianos por diversos mecanismos 
A fagocitose e a morte de bactérias por leucócitos polimorfonucleares ou neutrófilos (PMNs) e monócitos constituem defesa hospedeira crítica contra bactérias extracelulares. A cápsula de carboidratos na superfície de muitas bactérias que causam pneumonia ou meningite, os torna mais virulentos através da inibição da fagocitose desses organismos por neutrófilos. As proteínas que inibem a fagocitose, localizadas na superfície das bactérias, incluem as proteínas A e M, expressas por A. aureus e S. pyogenes, respectivamente. Muitas bactérias produzem proteínas que matam fagócitos, impedem sua migração ou diminuem sua explosão oxidativa
Virus podem produzir moléculas que inibem a imunidade inata. Os vírus desenvolveram grande quantidade de estratégias para combater interferons (IFNs), os quais são mediadores da defesa hospedeira inicial contra os vírus. Alguns vírus produzem homólos solúveis de receptores de IFN-α/β ou IFN-g que se ligam e inibem a sinalização intracelulas JAK/STAT posterior dos receptores de IFN. Os vírus também podem inativar ou inibir a proteína quinase dependente de RNA dupla fita (PKR), um mediador-chave dos efeitos antivirais do IFN. Alguns vírus codificam em sue genome homólogos de citocinas, quimiocinas ou seus receptores, que atuam de diversas maneiras para inibir as respostas imunes. Finalmente, os vírus desenvolveram estratégias para bloquear a apoptose na célula hospedeira, o que pode dar aos vírus tempo para se replicar, persistir ou transformar as células hospedeiras.
Alguns microrganismo produzem fatores que reduzem o reconhecimento de células infectadas por células T auxiliares CD4 e células T citotóxicas CD8. A regulação negativa de moléculas do MHC classe I pode tornar provável que células infectadas por víruas sejam alvos para células NK.Entretanto, os herpesvírus também expressam homólogos do MHC classe I, que atuam como inibidores eficazes de células NK, através do envolvimento
de receptores inibitórios. Os herpesvírus podem ter como alvo moléculas do MHC classe II para degradação, impedindo a apresentação de antígeno para células T auxiliares CD4+. Os vírus também podem infectar leucócitos, comprometendo diretamente sua função (p. ex., HIV infecta células T CD4+, macrófagos e células dendríticas).

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