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PORTIFÓLIO - 2º SEMESTRE LETRAS UNOPAR.doc

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
LICENCIATURA EM LETRAS E SUAS RESPECTIVAS LITERATURAS
GARDENYA APARECIDA RIBEIRO BARBOSA
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
BARRA DO GARÇAS - MT
2018
GARDENYA APARECIDA RIBEIRO BARBOSA
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Trabalho Interdisciplinar sobre Educação de Jovens e Adultos, apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Metodologia Científica, Educação de Jovens e Adultos, Educação Formal e não Formal, Didática: Planejamento e avaliação, Práticas Pedagógicas: Gestão de Sala de Aula. 
Orientador/Professores: Okçana Batini, Vilze Vidotte Costa, Stefany Ferreira Fenimam, Juliana Bicalho de Carvalho Barros, Mari Clair Moro Nascimento, Renata S. F. Bastos de Almeida, Antonio Lemes Guerra Junior. 
Trabalho Interdisciplinar sobre Educação de Jovens e Adultos, apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Metodologia Científica, Educação de Jovens e Adultos, Educação Formal e não Formal, Didática: Planejamento e avaliação, Práticas Pedagógicas: Gestão de Sala de Aula. 
Orientador/Professores: Okçana Batini, Vilze Vidotte Costa, Stefany Ferreira Fenimam, Juliana Bicalho de Carvalho Barros, Mari Clair Moro Nascimento, Renata S. F. Bastos de Almeida, Antonio Lemes Guerra Junior. 
BARRA DO GARÇAS - MT
2018
BARRA DO GARÇAS - MT
2018
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	.....................................................................................................3
2	DESENVOLVIMENTO .........................................................................................4
2.1 fatores sociais e históricos da educação de jovens e adultos no brasil ........................4 
 2.2 função social da escola no processo de escolarização de jovens e adultos.................5
 2.3 As contribuições de Paulo Freire para a escolarização de jovens e adultos..................6
3	PROPOSTA DE TRABALHO DOCENTE ............................................................8
4	CONSIDERAÇÕES FINAIS ...............................................................................14 
5 REFERÊNCIAS ......................................................................................................15
1 INTRODUÇÃO
No decorrer de todo o desenvolvimento histórico da Educação no Brasil, é possível notar um alto nível de descaso, no que se refere a importância dada pelo Estado para a efetivação das políticas públicas relacionadas a Educação de Jovens e adultos - EJA.
Sempre moldada as características de cada período de tempo e de cada gestão política vigente, pode-se observar que houve uma evolução na EJA, porém ainda bem longe do ideal.
Segundo o IBGE e o próprio portal do Ministério da Educação – MEC, o analfabetismo está em queda, porém ainda são mais de 11 milhões de brasileiros com idade igual ou superior a 15 anos que se entram classificados como analfabetos.
Desde o ano de 2003, através do governo do então Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Programa Brasil Alfabetizado – PBA, voltado para a alfabetização de jovens, adultos e idosos, tem sido o principal responsável pela baixa nos índices de analfabetismo.
Com um longo caminho pela frente, o Brasil está longe de erradicar o analfabetismo, e com políticas públicas que necessitam de melhorias urgentes nas áreas a que se referem a EJA. 
EJA - EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma modalidade de ensino complexa porque promove dimensões que transcendem a questão educacional. Até uns anos atrás essa educação resumia-se à alfabetização como processo compreendido em aprender a ler e escrever. (STRELHOW, Thyles B. 2010, p. 49).
Com as novas questões sociais, educacionais e políticas públicas desenvolvidas acerca da educação EJA, faz-se necessário um novo olhar sobre as atividades desenvolvidas, é necessário trabalhar a história de vida, experiências e a vivência do saber de cada indivíduo para que esse seja devidamente “alfabetizado” em todos os sentidos da palavra, pois o pior analfabeto é aquele que não sabe ler as questões sociais que o cercam.
FATORES SOCIAIS E HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO BRASIL
Ainda no período colonial, a educação que era voltada especificamente para crianças, foi também inserida no cotidiano dos indígenas adultos, a fim de assegurar as mudanças culturais necessárias para agradar a coroa.
Nos anos seguintes a educação passa a ser destinada às classes mais abastadas e socialmente bem posicionadas, direcionadas principalmente aos filhos dos colonizadores. Sendo totalmente excluídos os negros e os índios.
Com a Constituição de 1834, cada província passa a ter a responsabilidade sobre a educação dos jovens e adultos, com o passar dos anos e o total descaso sobre o assunto o nível de analfabetismo no Brasil atinge seu ápice. 
Posteriormente em 1881, a Lei Saraiva corrobora com a ideia de Reforma de Leôncio de Carvalho restringindo o voto às pessoas alfabetizadas. Rui Barbosa, em 1882, postula que “ os analfabetos são considerados, assim, como crianças, incapazes de pensar por si próprios.”(STRELHOW, Thyles B. 2010, p. 51).
Uma grande onda de preconceito e discriminação com a pessoa analfabeta se instaura no país. Somente no século XX, começou uma mobilização social que pretendia acabar com o analfabetismo, pois julgavam culpados os analfabetos pelo subdesenvolvimento do país.
Apenas em 1934, foi criado o Plano Nacional de Educação, que previa o ensino primário obrigatório e gratuito estendido às pessoas adultas. Esse foi o primeiro plano da educação brasileira que previa tais questões.
Do século XX ao século XXI, houve uma grande comoção ao que diz respeito a educação dos jovens e adultos, na década de 40 a educação de jovens e adultos estava em alta e organizações mundiais estavam pressionando o país para a erradicação do analfabetismo. 
Com a Constituição de 1988 e a Nova República, há a primeira citação legal dos direitos dos cidadãos que não foram escolarizados na idade certa. Que de lá para cá tem sido reforçada constantemente, a fim de promover a erradicação do analfabetismo no Brasil, porém ainda são mais de 11 milhões de brasileiros com idade igual ou superior a 15 anos que se entram classificados como analfabetos.
FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA NO PROCESSO DE ESCOLARIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS.
A função social da escola é a formação de indivíduos críticos e criativos que possam exercer plenamente a cidadania, participando dos processos de transformação e construção da realidade. 
Muito além do desenvolvimento de suas capacidades intelectuais, assim, com a s condições cognitivas e afetivas para que sejam críticos e autônomos priorizando valores a atitudes, como a solidariedade humana e o respeito às diferenças. 
A escola de oportunizar a inclusão e a permanência de pessoas jovens e adultas fora da faixa etária obrigatória, em sala de aula, permitindo a reiniciação aos estudos e conclusão do Ensino Fundamental e/ou médio.
Proporcionar espaços de formação inicial e continuada aos individuos envolvidos (alunos e professores); valorizando suas vivências e experiências através do diálogo e da escuta, para tornar a aprendizagem significativa, promovendo a concretização/cumprimento das funções reparadoras e equalizadoras através da reconstrução da proposta pedagógica. 
É imprescindível que exista uma prática voltada para a realidade do educando, considerando tal ação necessária para que seja possível o acesso e permanência dos alunos, assim como o desenvolvimento dos propósitos a eles destinados. 
 AS CONTRIBUIÇÕES DE PAULO FREIRE PARA A ESCOLARIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOSPara Paulo Freire “o analfabetismo nem é uma “chaga”, nem uma “erva daninha” a ser erradicada, nem tampouco uma enfermidade, mas uma das expressões concretas de uma realidade social injusta”. (FREIRE, 1981, p. 13).
No decorrer de toda a década de 1950, Paulo Freire reuniu experiências no campo da alfabetização de adultos em áreas urbanas e rurais próximas a Recife. 
Assim, percebeu que os caminhos utilizados na alfabetização de adultos eram os mesmos para alfabetizar crianças e, com sua experiência nos trabalhos que vinha realizando, entendeu que esse caminho de alfabetização para o adulto era inapropriado. Diante de suas considerações Freire então criou no início dos anos 60, uma nova proposta de alfabetização para jovens e adultos. 
O método de Paulo Freire estimula a alfabetização dos adultos mediante a discussão de suas experiências de vida entre si, através de palavras presentes na realidade dos alunos, que são decodificadas para a aquisição da palavra escrita e da compreensão do mundo.
 A EJA é instrumento de transformação social e pessoal, entretanto, sua realidade é complexa e desafiadora, e a função dos docentes da EJA segundo o método Freiriano de educação, é mostrar aos educandos que não se deve ter vergonha, e sim, orgulho de voltar a estudar; ajudá-los a identificar o valor e a utilidade do estudo, através de atividades ligadas ao cotidiano; relacionar os conteúdos a atividades significativas; elaborar aulas estimulantes e dinâmicas; utilizar a experiência da turma como base na elaboração das aulas e dos projetos; ampliar os horizontes culturais dos alunos; criar um ambiente receptivo para esses educandos; ser receptivo para conversar; mostrar que o saber do professor não é mais importante que o deles e que a aula é um momento para trocas de experiências; valorizar o conhecimento e as habilidades de cada aluno e utilizá-los em sala de aula e promover o sentimento de grupo.
E mesmo quando utilizamos métodos de ensino diferentes do de Freire, a filosofia dele deve ser considerada, pois mostra-se a mais eficiente ao atingir jovens e adultos e mantê-los na escola.
O ensino para adultos muitas vezes era desenvolvido de forma infantilizada, reutilizando planejamentos de outra faixa etária, entrando assim, em contradição com as propostas de Paulo Freire, ao negar as experiências de vida dos adultos-educandos na ação educativa isso os afugentava, os fazia se sentir diminuídos, burros e infantis.
Partindo da análise sobre educação como um processo de humanização, a concepção pedagógica defendida por Paulo Freire na década de 60 é a Educação Libertadora. Sua concepção tem como característica a emancipação do sujeito perante sua condição de opressão e, suas ideias contemplam o processo educativo como um caminho que prepara esse sujeito para transformar sua realidade. 
PROPOSTA DE TRABALHO DOCENTE 
Local: Clube da Melhor Idade de Campinápolis - MT
Disciplinas: Português, matemática e Ciências Sociais.
Período de realização: julho de 2018 a novembro de 2018.
Professora: Gardenya Aparecida Ribeiro Barbosa 
OBJETIVO GERAL:
Proporcionar o acesso a Educação Básica, tornando o cidadão digno de exercer sua cidadania nos diversos aspectos que envolvem o uso a fala, leitura e cálculos.
Preparar o aluno para situações cotidianos sociais, mostrando-lhes seus direitos e deveres enquanto cidadãos.
Proporcionar, através de diálogos e dinâmicas, o fortalecimento da relação do aluno com o ambiente escolar e de aprendizagem, mesmo que esse ambiente não seja uma escola em si.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Reconhecer as letras, números e símbolos – símbolos matemáticos e símbolos cotidianos básicos como placas de trânsito e etc.
Identificar e escrever seu próprio nome.
Ler e escrever o alfabeto.
Desenvolver oratória e interpretação de texto.
Desenvolver a criatividade.
Desenvolver e aguçar o senso político e social.
CONTEÚDOS:
Leitura e escrita, aprendendo a ler com o método Sodré de alfabetização.
Matemática básica cotidiana – soma, subtração, divisão e multiplicação.
Leitura da música “Atirei o pau no gato”, interpretação de texto, leitura, escrita e oratória.
Aplicação e efetivação da cidadania, direitos e deveres do cidadão, noção política e social.
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES:
Serão desenvolvidas quatro atividades centrais e suas ramificações, com duas aulas por semana (quarta-feira e sexta-feira) com duas horas de duração cada aula, as aulas se iniciarão às 17:00 horas, com fim previsto para às 19:00 horas.
 Tabela 1 – Cronograma de atividades
	Atividade 
	Período de realização
	Duração da atividade
	Atividade 1
	18/07 à 14/11 de 2018
	2 horas semanais 
	Atividade 2
	14/09 á 19/10 de 2018
	2 horas semanais
	Atividade 3
	15/08 de 2018
	2 horas aula
	Atividade 4
	07/11 de 2018
	2 horas aula
PERCURSO METODOLÓGICO:
Atividade 1 – Aula inicial, com foco na apresentação da turma, buscando identificar os níveis de leitura e escrita de cada um. 
Será utilizado o método de alfabetização criado por Sodré. A Cartilha de Alfabetização Sodré (Benedicta Sthal Sodré), chegou a vender mais de 6 milhões de exemplares em suas 273 edições e marcou várias gerações, já que sua primeira edição data de 1940 e a última de 1989.
Figura 1 – Cartilha Sodré 1º edição de 1940.
 Fonte: Espaço Educar.net
Apesar de não ser um método convencional e atual de alfabetização, pode desempenhar um importante papel na alfabetização de adultos e idosos, já que provavelmente alguns deles podem ter usado o método em algum momento da infância.
Muito além da familiaridade que o método pode trazer, ele é denominado como um método de alfabetização rápido, pois diferente dos métodos convencionais onde o aluno precisará aprender mais de 100 sílabas, no Sodré são apenas 20 sílabas.
Nesta atividade os alunos irão testar suas habilidades de escrita e leitura através de uma brincadeira onde cada aluno deverá escrever seu nome em uma folha, da forma que souberem escrever, quando todos tiverem escrito os nomes nos papéis, irão trocar os papéis entre si e posteriormente irão ler os nomes uns dos outros.
Haverá bastante dificuldade na leitura, o que irá tornar a atividade divertida, já que além da dificuldade comum da leitura, as dificuldades de escrita farão com que o outro não entenda o que está escrito e erre o nome/sobrenome do colega.
O objetivo dessa atividade é conhecer os alunos, lhes apresentar o método de estudo que iremos usar, ver as capacidades individuais de cada um e a partir daí iniciar o trabalho de alfabetização para os que não são alfabetizados e aprimoramento e manutenção da alfabetização para aqueles que já foram alfabetizados, mas se esqueceram por falta de prática e uso.
Atividade 2 – O ensino da matemática para jovens, adultos e principalmente para idosos, deve ser diferenciado dos métodos convencionais utilizados nos currículos escolares. 
O aluno do EJA precisa reconhecer a real necessidade do uso da matemática no seu dia-a-dia. Por isso no decorrer dos meses em que aulas de matemática serão trabalhadas uma vez por semana com esses alunos, os exemplos práticos serão utilizados em todas elas.
Serão utilizados exemplos tais como: 
O uso da matemática para controlar o dinheiro - compras, supermercado, troco – soma e subtração.
Uso da matemática no dia-a-dia de uma casa - receitas de bolo, dosagem de medicamentos – divisão, unidades de medida.
Uso da matemática em ambientes de trabalho – para essa atividade o professor irá perguntar a profissão de cada um e exemplificar, com a ajuda do restante da classe, onde a matemática é aplicada naquela profissão. (Ex.: O Pedreiro usa a matemática na soma dos materiais de construção, nas medidas das paredes e etc.).
Leitura da música “Atirei o pau no gato”, interpretação de texto, leitura, escrita e oratória.
Atividade 3 – O professor irá apresentar a letra da música “Atirei o pau no gato”, em folhas impressas individuaispara cada aluno e escrito no quadro.
Atirei o páu no gato tô tô 
Mas o gato tô tô 
Não morreu reu reu 
Dona Chica cá
 Admirou-se se 
Do berro, do berro que o gato deu 
Miau !!!!!!
Atirei o pau no gato
Autor desconhecido 
Em seguida fará a leitura da letra, em voz alta e sem cantar, apenas lendo cada estrofe. Após a leitura, solicitará que respondam as seguintes questões sobre a música:
Quem berrou?
O que Dona Chica sentiu com o berro do gato?
 Qual mensagem o texto passa?
Após as respostas, mostre que cada texto, seja ele, uma música ou uma reportagem no jornal, passa uma informação que deve ser interpretada, e mesmo quem tem pouco estudo ou pouca experiência de estudo pode saber identificar a mensagem do texto.
Atividade 4 – O professor irá formar uma roda de conversa, sobre cidadania, uma reflexão crítica e não partidária sobre política e o papel do indivíduo enquanto cidadão, para que os alunos se conscientizem da importância da democracia, do voto, dos impostos, do Estado como um todo e do o indivíduo comum pode fazer para melhorar a sociedade em que vive.
Deixar espaço para que perguntas e dúvidas sejam feitas, e espaço para que debatam e exponham suas opiniões. Usar meios de comunicação para comparar os direitos e deveres de cidadãos de diversos países ao redor do mundo, desde os mais evoluídos aos mais conservadores.
Após o debate os alunos deverão produzir um pequeno texto sobre o que foi aprendido na aula e sobre sua opinião sobre o assunto abordado.
RECURSOS:
Quadro branco, pincel para quadro branco, material xerocado da cartilha Sodré, lápis, borracha, apontador, caneta, caderno, papel A4, computador e impressora.
AVALIAÇÃO:
Processual e contínua, observando o desempenho de cada aluno individualmente, seu interesse em aprender, a participação nas atividades propostas, presenças e faltas.
BIBLIOGRAFIA:
ATIREI O PAU NO GATO, música. Disponível em:<https://www.letras.com.br/cantigas-populares/atirei-o-pau-no-gato> . Acesso em: 3 de maio de 2018.
CARTILHA SODRÉ PARA BAIXAR COMPLETA, DE BENEDICTA STHAL SODRÉ, ESPAÇO EDUCAR. Disponível em: <http://www.espacoeducar.net/2011/11/cartilha-de-alfabetizacao-sodre-sthal.html> . Acesso em: 3 de maio de 2018. 
EJA. Atividades De Alfabetização. Disponível em: <http://www.freewords.com.br/atividades-de-alfabetizacao-eja/>. Acesso em: 3 de maio 2018.
HISTÓRIA DAS CARTILHAS DE ALFABETIZAÇÃO: AS MAIS ANTIGAS. PEDAGOGIA AO PÉ DA LETRA.
. Disponível em: <https://pedagogiaaopedaletra.com/historia-das-cartilhas-de-alfabetizacao-as-mais-antigas/> Acesso em: 3 maio 2018.
SODRÉ, Benedicta Sthal. Cartilha Sodré. São Paulo, Brasil, Companhia Editora Nacional, 1964.
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
No estudo sobre a Educação de Jovens e Adultos no Brasil, percebemos que sua trajetória foi marcada por muitas transformações, demonstrando estar totalmente relacionada às mudanças sociais, políticas e econômicas que caracterizam cada período histórico. 
Compreendendo a EJA como uma Educação, prevista por lei, que propõe dar oportunidades para concluir os estudos àqueles que por algum motivo não completaram na idade própria, percebemos que na prática ainda há muito que se fazer, pois as políticas públicas tem garantido apenas o acesso desse público à escola, mas não a sua permanência. 
No entanto, com uma formação continuada adequada, visando promover uma visão ampla e transformadora, acerca da importância da EJA e de seus métodos de ensino, é possível preparar o professor para que ele consiga manter a permanência do aluno e efetive seu aprendizado.
REFERÊNCIAS
DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 1999.
EDUCAÇÃO, Ministério da. Analfabetismo no país cai de 11,5% para 8,7% nos últimos oito anos. Portal. Mec. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/component/tags/tag/34167
l> Acessado em: 05 maio 2018.
EDUCAÇÃO, Ministério da. Princípios, Diretrizes, Estratégias e Ações de Apoio ao Programa Brasil Alfabetizado: Elementos para a Formação de Coordenadores de Turmas e de Alfabetizadores. Portal. Mec. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=10022-diretrizes-principios-pba-secadi&category_slug=fevereiro-2012-pdf&Itemid=30192>. Acessado em: 05 maio 2018.
FERREIRA, Paula, Brasil ainda tem 11,8 milhões de analfabetos, segundo IBGE. O Globo. Disponível em: <https://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/brasil-ainda-tem-118-milhoes-de-anal> Acessado em: 05 maio de 2018.
MOURA, Vera Lucia Pereira da Silva. Educação de jovens e adultos: as contribuições de Paulo Freire. Disponível em: <https://www.inesul.edu.br/revista/arquivos/arq-idvol_33_1426693042.pdf>. Acessado em: 05 maio de 2018.
STRELHOW, Thieles Benite. Breve história sobre a educação de jovens e adultos no Brasil. Disponível em: < http://www.histedbr.fe.unicamp.br/revista/edicoes/38/art05_38.pdf> . Acesso em: 05 maio de 2018.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas para apresentação de trabalhos. 2. ed. Curitiba: UFPR, 1992. v. 2.
ZAMPIN, Ivan Carlos. A Escola e o Ensino de Jovens e Adultos(EJA): Uma Função Social. Disponível em: <http://www.gestaouniversitaria.com.br/artigos/a-escola-e-o-ensino-de-jovens-e-adultos-eja-uma-funcao-social>Acessado em: 7 maio de 2018.

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