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Volumes e Capacidades Pulmonares Volumes: o Volume Corrente (VT): Volume de ar inspirado e expirado a cada ciclo ventilatório normal. (~ 500ml). Obs.: VT = Volume Tidal; o Volume de Reserva Inspiratória (VRI): Volume de ar que ainda pode ser inspirado ao final da inspiração do volume corrente normal (~3000ml); o Volume de Reserva Expiratória (VRE): Volume de ar que, por meio de uma expiração forçada, ainda pode ser exalado ao final da expiração do volume normal corrente normal (~1100ml); o Volume Residual (VR): Volume de ar que permanece nos pulmões mesmo ao final da mais vigorosa das expirações (~1200ml). Obs.: Não pode ser medido na espirometria. Capacidades: Capacidade Inspiratória (CI): CI = VT + VRI Essa quantidade de ar é aquela que uma pessoa pode inspirar, partindo do nível expiratório basal e enchendo ao máximo os pulmões (~3500ml) Capacidade Residual Funcional (CRF): CRF = VRE + VR Essa quantidade de ar (~2300ml) é a que permanece nos pulmões ao final da expiração normal. Obs.: Não pode ser calculada na espirometria. Capacidade Vital (CV): CV = VRI + VT + VRE É a maior quantidade de ar que uma pessoa pode expelir dos pulmões após tê-los enchido ao máximo e, em seguida, expirado completamente (~4600ml). Obs.: Volumes e capacidades pulmonares nas mulheres são cerca de 20% a 25% menores que nos homens. A capacidade residual funcional (CRF) o É o volume de ar que permanece nos pulmões após a expiração normal, e é importante para a função pulmonar. Esse valor pode ser alterado dependendo da presença de alguma patologia no indivíduo. Volume respiratório-minuto = volume corrente x frequência respiratória. o No homem fisiológico, o Vr-m = 500 ml/incursões resp. x 12 ciclos/minuto = 6,0 litros/minuto Capacidade Pulmonar Total (CPT): CPT = VRI + VT + VRE + RV É o maior volume que os pulmões podem alcançar (~5800ml) ao final do maior esforço inspiratório possível. Doenças Pulmonares São divididas em duas famílias: Doenças restritivas e Doenças obstrutivas. 1. Doenças restritivas: Diminuem a complacência (capacidade de se distender pelo aumento do volume); São elas: fibrose pulmonar e síndrome da angústia respiratória. 2. Doenças obstrutivas: Aumento da resistência das vias aéreas; São elas: enfisema e asma. Capacidade Vital Forçada (CVF) o A CVF é o volume de total de ar que pode ser forçadamente expirado após a inspiração máxima. Sendo que o volume de ar que pode ser forçadamente expirado no primeiro segundo, é chamado de VEF1; o É calculado por Índice = VEF1 x 100 / CVF; o A CVF e o VEF1 são índices úteis de doenças pulmonares Índice de Tiffeneau. Índice de Tiffeneau o Esse índice é a medida do VEF1 relativa à capacidade vital forçada do indivíduo; o É a medida do volume expirado forçado no primeiro segundo (VEF1) divido pela capacidade vital, e multiplicado por 100, dará um percentual que reflete o índice de Tiffeneau. a) Normal: Índice >80% Significa que 80% da capacidade vital podem ser expirados no primeiro segundo de expiração forçada. b) Doença Obstrutiva: Índice <80% Exemplo de doença: asma; Tanto CVF e VEF1 ficam reduzidas, mas a VEF1 se reduz mais ainda; Ocorre resistência aumentada do fluxo aéreo. c) Doença restritiva: Índice >80% Exemplo de doença: fibrose; Tanto CVF e VEF1, ficam reduzidas, mas VEF1 está menos diminuída que CVF. Obs.: Indivíduos com DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) apresentam espirometria VEF1% diminuído e o índice de Tiffeneau abaixo de 80%, e a CRF aumenta; Indivíduos com doença restritiva apresentam a CVF e VEF1 com valores diminuídos e VEF1% com valor normal, e a CRF diminui.
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