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12/06/2018 EPS: Alunos http://simulado.estacio.br/alunos/ 1/4 Exercício: CCJ0050_EX_A7_201502275449_V1 11/06/2018 22:39:02 (Finalizada) Aluno(a): WENDELL SANTOS SODRE 2018.1 Disciplina: CCJ0050 - RESPONSABILIDADE CIVIL 201502275449 Ref.: 201505137464 1a Questão (CESGRANRIO/Petrobras 2017) - Ao requerer autorização de funcionamento junto ao órgão competente, uma determinada operadora de planos privados de assistência à saúde omitiu-se em informar a descrição pormenorizada de suas instalações, os equipamentos destinados à prestação de serviços e a especificação dos recursos humanos qualificados e habilitados, inclusive com responsabilidade técnica de acordo com as leis que regem a matéria. Assim sendo, e de acordo com a Lei no 9.656/1998 e posteriores alterações, fica a referida operadora: impedida de funcionar até que apresente a documentação pendente, no prazo estabelecido pela autoridade competente. impedida de proceder a internações e cirurgias eletivas. impedida de proceder a atendimentos emergenciais. autorizada a funcionar, desde que apresente a documentação pendente no prazo de 15 dias. autorizada a funcionar parcialmente, até que complemente o restante da documentação. Explicação: No caso de empresas que pretendem ingressar no setor de saúde suplementar, primeiro deve-se solicitar o Registro de Operadora (1ª etapa) e após a concessão deste Registro, apresentar o pedido de registro de produto(s) (2ª etapa). Após a concessão do registro de operadora, a empresa deve enviar uma correspondência para a Diretoria de Desenvolvimento Setorial ¿ DIDES solicitando a concessão de senha ¿TXT¿ que permitirá o acesso aos aplicativos da ANS e assim solicitar o registro de produto(s). As operadoras que possuem registro provisório junto à ANS, podem solicitar o registro de operadora e o registro de produto(s) simultaneamente. Na conferência da documentação enviada pela empresa, a ANS verifica se estão presentes os documentos mínimos necessários constantes da lista para o início do processo de solicitação de registro de operadora. Caso não seja constatada a pertinência de algum(ns) documento(s) ou de toda a documentação, a ANS expedirá ofício à empresa solicitante restituindo a documentação que não está em conformidade com as normas que regulamentam a matéria. Verificação pela ANS se a documentação está completa: Documentação incompleta: ANS envia ofício informando que documentação não foi aceita. Ref.: 201505137453 2a Questão (Exame de Ordem Unficado/XIX/2016 - adaptada) - Amadeu, aposentado, aderiu ao plano de saúde coletivo ofertado pelo sindicato ao qual esteve vinculado por força de sua atividade laborativa por mais de 30 anos. Ao completar 60 anos, o valor da mensalidade sofreu aumento significativo (cerca de 400%), o que foi questionado por Amadeu, a quem os funcionários do sindicato explicaram que o aumento decorreu da mudança de faixa etária do aposentado. A respeito do tema, assinale a afirmativa correta. O aumento do preço é legítimo, tendo em vista que o idoso faz maior uso dos serviços cobertos e o equilíbrio contratual exige que não haja onerosidade excessiva para qualquer das partes, não se aplicando o CDC à hipótese, por se tratar de contrato de plano de saúde coletivo envolvendo pessoas idosas. O aumento do preço é abusivo e a norma consumerista deve ser aplicada ao caso, mesmo em se tratando de plano de saúde coletivo e, principalmente, que envolva interessado com amparo legal no Estatuto do Idoso. O aumento do preço é abusivo, mas o microssistema consumerista não deve ser utilizado na hipótese, sob pena de incorrer em colisão de normas, uma vez que o Estatuto do Idoso estabelece a disciplina aplicável às relações jurídicas que envolvam pessoa idosa. O aumento do preço não é abusivo, mas o microssistema consumerista e a legislação civil não devem ser utilizados na hipótese, sob pena de incorrer em colisão de normas, uma vez que o Estatuto do Idoso estabelece a disciplina aplicável às relações jurídicas que envolvam pessoa idosa. O aumento do valor da mensalidade é legítimo, uma vez que a majoração de preço é natural e periodicamente aplicada aos contratos de trato continuado, motivo pelo qual o CDC autoriza que o critério faixa etária sirva como parâmetro para os reajustes econômicos. 12/06/2018 EPS: Alunos http://simulado.estacio.br/alunos/ 2/4 Explicação: O reajuste por mudança de faixa etária é o aumento imposto ao consumidor de plano de saúde com base na variação de sua idade. A Lei de Planos de Saúde ¿ Lei nº 9.656/98, em seu artigo art. 15, previu a possibilidade das operadoras efetuarem este reajuste, desde que o contrato preveja as faixas etárias e os percentuais de reajustes incidentes em cada uma delas. Mas também fez uma única ressalva: proíbe tal reajuste aos consumidores com mais de 60 anos, desde que participassem do plano de saúde há mais de 10 anos. Em princípio, o reajuste após os 60 (sessenta) anos é ilegal, não importando se se trata de contrato firmado antes ou após a entrada em vigor do Estatuto do Idoso. Válido acrescentar que o Tribunal de Justiça tem entendido que os reajustes nas faixas anteriores aos 60 (sessenta) anos, quando superior a 30% (trinta por cento) do valor anteriormente pago, caracteriza-se a abusividade na cobrança, possibilitando a revisão judicial do valor. Ref.: 201505137456 3a Questão (EMAGIS) Em relação à responsabilização civil de médicos e de hospitais, assinale a alternativa correta: O STJ modificou recentemente sua jurisprudência, por meio de sua Terceira Turma, passando, pela primeira vez, a admitir que o hospital também responda subjetivamente pelo defeito do serviço prestado. É entendimento jurisprudencial do STJ a noção de que a cirurgia estética implica em caso de responsabilização objetiva do médico, e não subjetiva. Assim como o plano de saúde responde objetivamente pelo erro provocado por seu médico credenciado, o hospital responde objetivamente por médico pertencente ao seu corpo clínico. Maria compareceu para realização de uma cirurgia de retirada de um câncer de pele, operação feita com um cirurgião plástico, com a finalidade de promover correções estéticas após a retirada da ¿mancha¿ maligna na pele. Nesse caso, pode-se afirmar que o médico responde objetivamente em caso de erro. É jurisprudência pacífica aquela no sentido de que o hospital sempre responde objetivamente pelo evento ¿ erro médico ¿ ocorrido em seu interior. Explicação: Quando o médico é credenciado do plano de saúde, o caso é de responsabilização objetiva e solidária da operadora do plano e do médico realizador do procedimento. Há um evidente acidente de consumo por falha na prestação do serviço: ¿PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. CIRURGIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. 1. OPERADORA DO PLANO DE SAÚDE. LEGITIMIDADE E RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA. POSSIBILIDADE. CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICOS E HOSPITALARES. SÚMULA 83/STJ. 2. QUINHÃO CABÍVEL AOS DEVEDORES. 50%. O CREDOR PODE EFETUAR A COBRANÇA INTEGRAL EM RELAÇÃO A QUALQUER UM DELES. 3. AGRAVO IMPROVIDO. 1. No que concerne à legitimidade da agravante para figurar no polo passivo da demanda, a orientação jurisprudencial desta Corte Superior se firmou no sentido de que "Se o contrato é fundado na prestação de serviços médicos e hospitalares próprios e/ou credenciados, no qual a operadora de plano de saúde mantém hospitais e emprega médicos ou indica um rol de conveniados, não há como afastar sua responsabilidade solidária pela má prestação do serviço" (REsp 866.371/RS, Rel. Ministro Raul Araújo, Quarta Turma, Julgado em 27/3/2012, DJe 20/8/2012). 2. No que se refere ao quinhão que caberia a cada devedor, em se tratando de responsabilidade solidária, mostra-se cabível no percentual de 50% para cada um, ressalvadoprevisão em contrato. Ademais, não se mostra imperativa a discussão acerca do grau de responsabilidade dos co-devedores, na medida em que, na responsabilidade solidária, todos os devedores respondem cada qual pela sua dívida, tendo o credor o direito de efetuar a cobrança integral da dívida em relação a qualquer um deles, podendo, inclusive, ser apresentado contra o outro ação de regresso para reaver o valor excedente à cota parte por ele paga. 3. Agravo regimental a que se nega provimento.¿ (AgRg no REsp 1533920/RS, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 01/12/2016, DJe 12/12/2016) Ref.: 201505137457 4a Questão (CREMEB/BA/ 2017) - De acordo com a Lei n o 9.656/1998, é ação obrigatória a cobertura: dos planos de urgência, assim entendidos como somente os resultantes de acidentes pessoais, caracterizados em declaração do médico assistente. de qualquer caso de emergência ou de urgência, com dispensa da declaração do médico assistente. dos planos de urgência, assim entendidos como somente os resultantes de acidentes pessoais. 12/06/2018 EPS: Alunos http://simulado.estacio.br/alunos/ 3/4 dos planos de emergência, como tal definidos os que implicarem risco imediato de vida ou de lesões irreparáveis para o paciente, caracterizado em declaração do médico assistente. dos planos de emergência, como tal definidos os que implicarem risco imediato de vida ou de lesões irreparáveis para o paciente. Explicação: Nos planos regulamentados pela Lei nº 9.656, de 1998 é obrigatória a cobertura às próteses, órteses e seus acessórios que necessitam de cirurgia para serem colocados ou retirados (materiais implantáveis). No entanto, em seu artigo 10, a mesma Lei permite a exclusão de cobertura ao fornecimento de órteses e próteses não ligadas ao ato cirúrgico (ou não implantáveis), tais como óculos, coletes ortopédicos, próteses de substituição de membros. A RN nº 211 também determina cobertura integral nos casos em que as operadoras ofereçam internação domiciliar como alternativa à internação hospitalar, independentemente de previsão contratual. Se isso ocorrer, a operadora deverá cobrir medicamentos e todos os materiais necessários. Nos outros casos em que a atenção domiciliar não substitua a internação, a cobertura estará condicionada ao contrato. A atenção à saúde mental teve importante ganho com a edição desta RN. Um destaque pode ser dado ao fim da limitação de 180 dias de atendimento em hospital-dia para a saúde mental, reforçando a política de substituição das internações psiquiátricas. Cada vez mais, a regulação busca a integração entre procedimentos e sua forma de utilização, visando à segurança para os pacientes e ao aprimoramento da prática médica. Para tanto, foi ampliado o número de diretrizes de utilização (critérios que devem ser preenchidos para que a cobertura seja obrigatória) e a incorporação de diretrizes clínicas (guias de orientação da prática clínica baseadas nas melhores evidências disponíveis) produzidas pela Associação Médica Brasileira. Ref.: 201505135208 5a Questão Os planos de saúde poem escolher funcionar no modelo de livre escolha de médicos e hospitais. Nesta forma de contratação indaga-se, caso Maria Guilhermina não ficasse satisfeita com o atendimento do Dr Avelino Silva e Silva ela poderia acionar o plano de saúde? Não, pois não há nexo de causalidade e consequentemente não se pode responsabilizar o plano de saúde pela desídea do médico. Sim, pois o médico é o preposto do plano de saúde asssim como o hospital, devendo a paciente realizar o processo com litisconsórcio passivo obrigatório Sim, mas apenas o hosital, credenciado direto do hospital, pois o médico só possi relação empregatícia com o hospital e não com o plano de saúde Sim, mas apenas o médico, responsável direto pelo atendimento, pois só ele é preposto do plano de saúde Não, pois não se pode considerar que a insatisfação e o descontentamento seja motivo de indenização, vez que nesta modalidade de responsabilidade civil não se admite dano moral Explicação: As ações ineficientes por parte do médico ou do hospital não são de responsabilidade do plano de saúde pela lei 9656/98 Ref.: 201505135202 6a Questão Em janeiro de 2018 Anna Maria Silva e Silva compareceu a um hospital credenciado a seu plano de saúde Vida Saudável para a realização de uma consulta previamente agendada com o médico cardiologista Rodolfo Coração. Ocorre que a consulta não foi permitida por falta de autorização do referido plano de saúde. Em razão desta conduta e do não atendimento, Anna não teve o devido acompanhamento de sua cardiopatia e veio a sofrer um infarto ficando impedida de trabalhar por 55 dias. Diante disso indaga-se se há dever de inedenizar por parte do plano de saúde e qual a indenização que deve ser prestada. Não há o dever de indenizar uma vez que não há nexo de causalidade Há o dever de indenizar mas a indenização se dará apenas por dano moral, situação vexatória de não ser atendida Não há o dever de indenizar pois não há dano Há o dever de indenizar, desde que se demonstre que a cardiopatia não era anterior a consulta há o dever de indenizar por dano material, incluindo o que gastou no tratamento e o que deixou de auferir como renda devido ao tempo que não pode trabalhar 12/06/2018 EPS: Alunos http://simulado.estacio.br/alunos/ 4/4 Explicação: Na presente questão há o dever de indenizar posto que o não autorização de atendimento imotivado por parte do plano de saúde fez com que as condições de saúde da paciente não fosse acompanhada e com isso houveso um agravamento da mesma com a consequente necessidade desta gastar com o tratamento do infarto e deixasse de tabalhar por diversos dias diminuindo sua renda Ref.: 201502385421 7a Questão (OAB Nacional 2007.III) No que concerne ao ato ilícito à responsabilidade civil, assinale a opção correta. A concorrência de culpas do agente causador do dano e da vítima por acidente de trânsito, por exemplo, no caso de colisão de veículos, acarreta a compensação dos danos, devendo cada parte suportar os prejuízos sofridos Quando inúmeras e sucessivas causas contribuem para a produção do evento danoso, todas essas causas são consideradas como adequadas a produzir o acidente e a gerar a responsabilidade solidária para aqueles que o provocaram. Nessa situação, cabe à vítima escolher a quem imputar o dever de reparar Os atos praticados em legítima defesa, no exercício regular de um direito ou em estado de necessidade, que provoquem danos morais ou materiais a outrem, embora sejam considerados atos ilícitos, exoneram o causador do dano da responsabilidade pela reparação do prejuízo A responsabilidade por ato de terceiro é objetiva e permite estender a obrigação de reparar o dano a pessoa diversa daquela que praticou a conduta danosa, desde que exista uma relação jurídica entre o causador do dano e o responsável pela indenização Explicação: A responsabilidade por atos de terceiro é de natureza objetiva, pois ela nasce da existência de uma relação entre o autor do dano e quem deve pagar por este. A ação e a responsabilidade do autor do dano será verificada de forma subjetiva, possibilitando as excludentes e aproveitando estas excludentes ao terceiro que deve pagar. Contudo, após a verificação da responsabilidade do autor do dano, o dever do responsável de pagar é de natureza objetiva, não podendo ele alegar as excludentes de responsabilização. Nesta situação então é verificada a responsabiliade em duas etapas diversas e complementares entre sí. Ref.: 201505135230 8a Questão Se um plano de saúde colocar à venda um novo plano de saúde que inclue um tratamento novo desenvolvido pela empresa, que promete emagrecimento instantâneo e cura para a diabetes. Indaga-se caso esse produto ainda estiver emteste, ter-se-á, qual forma de responsabilidade no caso de dano ao paciente? responsabilidade objetiva fundada na teoria das causas diretas e imediatas responsabilidade objetiva fundada na teoria risco-proveito. responsabilidade subjetiva fundada na teoria da causalidade adequada responsabilidade subjetiva fundada na teoria risco-proveito. responsabilidade objetiva fundada na teoria da causalidade adequada Explicação: responsabilidade objetiva fundada na teoria risco-proveito, pois não há a necessidade de comprovação de culpa e eles são responsáveis por eventuais danos, uma vez que lucram com os produtos desevolvidos, e esta responsabilidade visa equilibrar o risco e o lucro no mercado
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