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Simulado AV Consumidor 04

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Disc.: RESP. CIVIL 2021.1 (G) / EX 
 
 
Prezado (a) Aluno(a), 
 
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não 
valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. 
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. 
Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 
 
 
 
 
1. 
 
 
(LIQUIGÁS 2012 - CESGRANRIO) - Na origem da ideia de culpa, elemento fundamental da 
responsabilidade civil subjetiva, encontra-se a(o): 
 
 
noção de causa suficiente para provocar dano, o que resultará em indenização. 
 
 
regra que determina que só é condição apta a ensejar a responsabilidade civil aquela apta a 
produzir o dano. 
 
 
princípio da dignidade da pessoa humana, que será invariavelmente atingido. 
 
 
noção de infração à obrigação preexistente de que a lei ordena a reparação, havendo dano. 
 
 
conceito de patrimônio jurídico como unidade de valor que deve ser protegido de qualquer 
lesão. 
 
 
 
Explicação: 
 A responsabilidade subjetiva se relaciona ao dano seja culposo ou doloso, visto que, o autor atua com 
negligencia, imprudência ou imperícia, ou seja, o autor comete um ato ilícito. Assim surge a obrigação de 
indenizar, em decorrência do ato ilícito. 
Na responsabilidade subjetiva devem estar presentes os elementos da culpa e do dano, para que exista a 
indenização, ou a recomposição do dano sofrido pela vitima. 
 Ensina Pablo Stolze e Pamplona Filho, que o principio que sustenta a responsabilidade subjetiva é aquela 
em que cada um responde pela própria culpa, porque faz uso do ônus da prova. Por outro lado, a 
jurisprudência deixa claras situações em que a responsabilidade é atribuída a um terceiro, causador do 
dano, tratando-se de uma responsabilidade civil indireta, porque a culpa neste caso é presumida 
 A responsabilidade subjetiva é conhecida também como teoria da culpa, em que esta sempre se fará 
presente, pois, não havendo culpa não haverá a responsabilidade, e consequentemente não haverá a 
indenização do dano. 
Ensina Carlos Roberto Gonçalves que: "por, ser `subjetiva a responsabilidade quando se esteia na idéia 
de culpa. A prova da culpa do agente passa a ser pressuposto necessário do dano indenizável. Nessa 
concepção a responsabilidade do causador do dano somente se configura se agiu com dolo ou culpa, ou 
seja, o pressuposto culpa é um elemento fundamental para caracterizar a responsabilidade subjetiva, uma 
vez que, sem a culpa, o agente causador do dano não se responsabiliza civilmente pelo dano, e não haverá 
o ressarcimento desse dano". 
 A culpa é o marco gerador da responsabilidade subjetiva, porque só podemos nos referir à teoria da culpa 
quando estamos diante do dano, causado por um individuo dotado de culpa, visto que, se não houver culpa 
não há que se falar em responsabilidade subjetiva. 
 
 
 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
 
 
2. 
 
 
(XV Exame Unificado/16/11/14 - adaptada) - Devido à indicação de luz vermelha do sinal de trânsito, 
Ricardo parou seu veículo pouco antes da faixa de pedestres. Sandro, que vinha logo atrás de Ricardo, 
também parou, guardando razoável distância entre eles. Entretanto, Tatiana, que trafegava na mesma 
faixa de rolamento, mais atrás, distraiu-se ao redigir mensagem no celular enquanto conduzia seu 
veículo, vindo a colidir com o veículo de Sandro, o qual, em seguida, atingiu o carro de Ricardo. Diante 
disso, à luz das normas que disciplinam a responsabilidade civil, assinale a afirmativa correta. 
 
 
Caberá apenas a Tatiana indenizar Ricardo e Sandro pelos prejuízos causados. 
 
 
Cada um arcará com seu próprio prejuízo, visto que a responsabilidade pelos danos causados 
deve ser repartida entre todos os envolvidos 
 
 
Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados aos veículos de Sandro e Ricardo. 
 
 
Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados ao veículo de Sandro, e este deverá indenizar 
os prejuízos causados ao veículo de Ricardo 
 
 
Tatiana e Sandro têm o dever de indenizar Ricardo, na medida de sua culpa. 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
(TRT 4ª 2012 - FCC - Juiz do Trabalho Substituto) Ao arbitrar indenização decorrente de 
responsabilidade civil é CORRETO afirmar: 
 
 
no caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do 
tratamento e dos lucros cessantes, até ao fim da convalescença, excluídos os demais prejuízos 
que tenha sofrido. 
 
 
se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, o juiz poderá reduzir o valor 
da indenização. 
 
 
se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer seu ofício ou profissão, ou 
se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e 
lucros cessantes, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se 
inabilitou, a qual deverá, necessariamente, ser paga mensal e periodicamente. 
 
 
no caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações, na prestação de 
alimentos às pessoas a quem o morto os devia, a serem pagos até a morte dos alimentados. 
 
 
o grau de culpa jamais interfere no valor da indenização. 
 
 
 
Explicação: 
Art. 945. Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada 
tendo-se em conta a gravidade da sua culpa, em confronto com a do autor do dano.¿ 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
A sociedade de transporte de valores ¿Transporte Blindado Ltda.¿, na noite do dia 22/7/11, teve seu 
veículo atingido por tiros de fuzil disparados por um franco atirador. Em virtude da ação criminosa, o 
motorista do carro forte perdeu o controle da direção e atingiu frontalmente Rodrigo Cerdeira, estudante 
de Farmácia, que estava no abrigo do ponto de ônibus em frente à Universidade onde estuda. Devido ao 
atropelamento, Rodrigo permaneceu por sete dias na UTI, mas não resistiu aos ferimentos e veio a 
óbito. Com base no fato narrado, assinale a assertiva correta. 
 
 
Não há na hipótese a configuração da responsabilidade civil da empresa proprietária do carro 
forte, uma vez que presente a ausência de culpa do motorista do carro forte. 
 
 
Não há na hipótese em apreço a configuração da responsabilidade civil da empresa de 
transporte de valores, uma vez que presente a culpa exclusiva de terceiro, qual seja, do franco 
atirador. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
 
 
Não há de se falar em responsabilidade civil no caso em tela, tendo em vista que o fato ocorreu 
por culpa de terceiros. 
 
 
Configura-se hipótese de responsabilidade civil objetiva da empresa proprietária do carro forte 
com base na teoria do risco proveito, decorrente do risco da atividade desenvolvida. 
 
 
Configura-se hipótese de responsabilidade civil objetiva da empresa proprietária do carro forte 
com base na teoria do empreendimento. 
 
 
 
Explicação: Se atividade econômica desenvolvida gera riqueza ao seu empreendedor e a possibilidade de 
dano a quem executa o serviço, nada mais justo que, no caso de dano, ainda que ausente a culpa ou 
dolo, deve haver responsabilidade pelos danos ocasionados da exploração de uma atividade. Portanto, 
quem cria riscos potenciais de dano para os outros, deve suportar os ônus correspondentes. (...) Já a 
teoria do risco criado, baseada em qualquer atividade ou ato humano que possa gerar danos aos demais, 
independe do aspecto econômico ou profissional surge à obrigação de indenizar. (...) Diante da teoria do 
risco criado, conclui-se que ela é mais abrangente do que a teria do risco proveito, pois, aumenta os 
encargos do agente, que não tem que provar que o dano resultou de uma vantagem ou de um benefício 
obtido pelo causador do dano. 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
(Ano: 2015; Banca: CS-UFG; Órgão:AL-GO; Prova: Procurador). O tema da responsabilidade civil sofreu 
modificações formais e substanciais pela edição da Lei n. 10.406/2002, notadamente ampliando-se sua 
área de incidência no intuito de incrementar a proteção às vítimas dos mais diversos danos oriundos da 
sociedade contemporânea do risco. Sobre a responsabilidade civil extracontratual, o Código Civil vigente 
prevê que: 
 
 
o cárcere privado, a prisão por queixa ou denúncia falsa e de má-fé e a prisão ilegal ensejam 
indenização por ofensa à liberdade pessoal. 
 
 
o dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, mesmo que prove culpa da 
vítima ou força maior 
 
 
o juiz está impedido de reduzir equitativamente a indenização, quando houver excessiva 
desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, vez que a indenização mede-se pela 
extensão do dano. 
 
 
a indenização, no caso de homicídio, restringe-se ao pagamento de alimentos às pessoas a 
quem o morto as devia, levando-se em conta a duração provável da vida da vítima. 
 
 
 
Explicação: 
código civil 
Art. 954. A indenização por ofensa à liberdade pessoal consistirá no pagamento das 
perdas e danos que sobrevierem ao ofendido, e se este não puder provar prejuízo, 
tem aplicação o disposto no parágrafo único do artigo antecedente. 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
(Ano: 2015; Banca: FCC; Órgão: TCE-CE; Prova: Analista de Controle Externo-Atividade Jurídica). João é 
dono de um cão feroz que atacou Maicon quando este passava em frente de sua residência. João 
responderá de maneira: 
 
 
subjetiva pelos danos causados pelo animal, salvo se provar força maior. 
 
 
subjetiva pelos danos causados pelo animal, salvo se provar que não agiu com dolo ou culpa. 
 
 
subjetiva pelos danos causados pelo animal, não se admitindo causa excludente de 
responsabilização. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
 
 
objetiva pelos danos causados pelo animal, não se admitindo causa excludente de 
responsabilização. 
 
 
objetiva pelos danos causados pelo animal, salvo se provar culpa exclusiva da vítima ou força 
maior. 
 
 
 
Explicação: 
O Código Civil em seu artigo 936 descreve a responsabilidade que o dono tem pelos danos e prejuízos 
causados por seus animais. Por exemplo: se um animal atacar alguém, ou destruir algo de outra pessoa, 
o dono deverá ressarcir o prejuízo. 
A responsabilidade referida no mencionado artigo trata-se de responsabilidade objetiva, ou seja, não há 
necessidade de prova da culpa do proprietário do animal, basta que o animal cause um prejuízo que seu 
dono responde. 
A lei permite que, se o proprietário provar que houve culpa da vítima, ou que o fato decorreu de força 
maior, ele não seja responsabilizado. 
Ao analisar a culpa exclusiva da vítima ou a força maior na hipótese de dano ocasionado por animal, 
certamente o juiz analisará se o dono ou detentor o guardava e vigiava com o preciso cuidado; se o 
animal foi provocado por outro da própria vítima, o que lhe imputa a responsabilidade; se houve culpa, 
em sentido amplo por parte da vítima. Contudo, toda essa análise pertencerá ao raciocínio do magistrado 
para chegar à conclusão sobre a procedência ou não do pedido. Lembre-se que, de qualquer modo, assim 
como no Código Civil de 1916, todo o ônus probatório para evidenciar culpa da vítima ou caso fortuito é 
do ofensor, que se não se desincumbir a contento nesse encargo, indenizará a vítima. 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
Sobre a responsabilidade civil da administração, assinale a afirmativa falsa. 
 
 
 
a responsabilidade objetiva pode abranger ações de agentes de empresas privadas, desde que 
concessionárias de serviços públicos. 
 
 
tratando-se de dano causado a terceiro, o servidor responderá mediante denunciação á lide. 
 
 
a obrigação do servidor em reparar o dano estende-se a seus sucessores, até o limite do valor 
da herança. 
 
 
a responsabilidade decorre de ato comissivo ou omissivo, culposo ou doloso. 
 
 
é possível a responsabilidade do estado por ato jurisdicional. 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Ano: 2015; Banca: VUNESP; Órgão: TJ-MS; Prova: Juiz Substituto. De acordo com o Código Civil de 
2002, é responsável pela reparação civil, independentemente de culpa, aquele que: 
 
 
relativamente incapaz, pelos atos praticados pelo absolutamente incapaz em sua companhia. 
 
 
militar, pelos atos praticados pelos seus subordinados. 
 
 
comandante de aeronave ou embarcação, pelos atos praticados pelos tripulantes. 
 
 
síndico, pelos atos praticados pelo condômino. 
 
 
que houver gratuitamente participado no produto de crime, até a concorrente quantia. 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
 
 
Explicação: 
Código Civil Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: 
V - os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até 
a concorrente quantia. 
 
Disc.: RESP. CIVIL 2021.1 (G) / EX 
 
 
Prezado (a) Aluno(a), 
 
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não 
valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. 
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. 
Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 
 
 
 
 
1. 
 
 
Os menores Joaquim, com dezessete anos e João, com dezesseis anos de idade, causaram lesões 
corporais em um transeunte, quando praticavam esporte violento, tendo o pai deles, Manoel, sido 
condenado a pagar os danos. Nesse caso, Manoel: 
 
 
Só poderá reaver de João, depois que ele atingir a maioridade, metade do que pagou, porque 
era relativamente incapaz quando praticou o ato ilícito. 
 
 
Não poderá reaver o que pagou a título de indenização, mas esses filhos terão de trazer à 
colação o que o pai despendeu, se houver outro irmão, a fim de se igualarem as legítimas. 
 
 
Poderá reaver de ambos os filhos o que pagou a título de indenização com correção monetária, 
mas sem acréscimo de juros, mesmo depois que atingirem a maioridade. 
 
 
Poderá reaver de ambos o que pagou a título de indenização, mas não incidirá correção 
monetária, nem vencerão juros, até que cada um deles atinja a maioridade. 
 
 
Não poderá reaver dos filhos o que pagou a título de indenização, mesmo depois de eles 
atingirem a maioridade. 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
XVI EXAME DE ORDEM UNIFICADO Daniel, morador do Condomínio Raio de Luz, após consultar a 
convenção do condomínio e constatar a permissão de animais de estimação, realizou um sonho antigo e 
adquiriu um cachorro da raça Beagle. Ocorre que o animal, muito travesso, precisou dos serviços de um 
adestrador, pois estava destruindo móveis e sapatos do dono. Assim, Daniel contratou Cleber, 
adestrador renomado, para um pacote de seis meses de sessões. Findo o período do treinamento, 
Daniel, satisfeito com o resultado, resolve levar o cachorro para se exercitar na área de lazer do 
condomínio e, encontrando-a vazia, solta a coleira e a guia para que o Beagle possa correr livremente. 
Minutos depois, a moradora Diana, com 80 (oitenta) anos de idade, chega à área de lazer com seu neto 
Theo. Ao perceber a presença da octogenária, o cachorro pula em suas pernas, Diana perde o equilíbrio, 
cai e fratura o fêmur. Diana pretende ser indenizada pelos danos materiais e compensada pelos danos 
estéticos. Com base no caso narrado, assinale a opção correta. 
 
 
Há responsabilidade civil valorada pelo critério subjetivo e solidária de Daniel e Cleber, aquele 
por culpa na vigilância do animal e este por imperícia no adestramento do Beagle, pelo fato de 
não evitarem que o cachorro avançasse em terceiros 
 
 
O dono do cachorro não pode ser responsabilizado pelos danos causados por seu animal. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.aspHá responsabilidade civil valorada pelo critério objetivo e extracontratual de Daniel, havendo 
obrigação de indenizar e compensar os danos causados, haja vista a ausência de prova de 
alguma das causas legais excludentes do nexo causal, quais sejam, força maior ou culpa 
exclusiva da vítima 
 
 
Há responsabilidade valorada pelo critério subjetivo e contratual apenas de Daniel em relação 
aos danos sofridos por Diana; subjetiva, em razão da evidente culpa na custódia do animal; e 
contratual, por serem ambos moradores do Condomínio Raio de Luz. 
 
 
Não há responsabilidade civil de Daniel valorada pelo critério subjetivo, em razão da ocorrência 
de força maior, isto é, da chegada inesperada da moradora Diana, caracterizando a 
inevitabilidade do ocorrido, com rompimento do nexo de causalidade. 
 
 
 
Explicação: 
É importante a observância do art. 936 do CC. Nele há a determinação que a responsabilidade civil 
somente pode ser afastada se houver alguma excludente de responsabilidade. Dessa forma, estamos 
diante da responsabilidade civil objetiva. 
Também trata-se de responsabilidade civil extracontratual porque não há qualquer vínculo contratual 
entre o dono do animal e a pessoa que sofreu o dano. 
OBS: Trata-se de uma questão adaptada porque foi inserida a quinta opção de resposta. 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Quanto à responsabilidade dos Pais pelos filhos, é possível afirmar que: 
 
 
 
a responsabilidade dos Pais cessa com a Emancipação, apenas se for voluntaria, permanecendo 
das demais modalidades; 
 
 
a responsabilidade dos Pais continua ainda que o filho seja emancipado; 
 
 
a responsabilidade é objetiva, portanto persiste ainda que não haja culpa do filho pelo prejuízo; 
 
 
a responsabilidade dos Pais cessa se houver Emancipação; 
 
 
todas as alternativas estão incorretas. 
 
 
 
Explicação: Fixar hipótese de responsabilidade dos pais 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
(OAB/ FGV/ 2013/adaptada) Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza uma manobra e atinge 
o muro de uma casa, causando um grave prejuízo. Em relação à situação acima, é correto afirmar que 
Ricardo: 
 
 
responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade. 
 
 
praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano. 
 
 
Deverá o autor do fato responder com fulcro na regra dos artigos 930 c/c 927 do Código Civil. 
 
 
responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa. 
 
 
não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
 
 
 
 
 
5. 
 
 
(CESPE - 2010 - OAB - Exame da Ordem) Acerca da responsabilidade civil por fato de outrem, assinale a 
opção CORRETA: 
 
 
Em razão da inexistência de relação de preposição, empresa locadora de veículos não possui 
responsabilidade sobre danos que o locatário cause a terceiros no uso do carro locado. 
 
 
O simples afastamento do filho menor da casa dos pais exime-os da responsabilidade pelos atos 
lesivos que ele venha a praticar. 
 
 
Para responsabilizar os pais por atos lesivos causados por filho menor, a vítima necessita 
demonstrar a culpa in vigilando desses pais. 
 
 
De acordo com o regime da responsabilidade civil traçado no Código Civil brasileiro, inexistem 
causas excludentes da responsabilidade civil objetiva para condutas de terceiros. 
 
 
O empregador é responsável por dano causado por empregado seu, ainda que praticado com 
desvio de atribuição, caso o ofendido não tenha conhecimento desse desvio. 
 
 
 
Explicação: 
O afastamento do filho menor de casa não afasta a responsabilidade dos pais. 
Com a entrada em vigor do Código Civil de 2002 não há mais que se falar na análise de culpa 
nos casos de responsabilidade civil dos incapazes. A responsabilidade civil passou a ser 
objetiva. 
A empresa locadora de automóveis é responsável pelos danos causados por seus locatários. 
As excludentes de responsabilidade abrangem os casos envolvendo responsabilidade civil 
objetiva. 
O empregador é responsável pelos danos causados por seus empregados ¿ atr. 932, III do CC 
é a única opção correta. 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Maria, menor com 14 anos de idade, filha de Henrique e Mônica, pintou flores coloridas em um carro da 
Polícia Rodoviária Federal que estava estacionado em frente a sua casa. O reparo do dano causado ao 
veículo custou cinco mil reais aos cofres públicos. Considerando a situação hipotética apresentada, 
assinale a opção CORRETA acerca da responsabilidade quanto ao prejuízo causado. 
 
 
Os pais de Maria responderão objetivamente pelo prejuízo se dispuserem de meios suficientes 
para tanto. 
 
 
A responsabilidade civil é inafastável, por isso Maria será responsável pelo prejuízo ainda que 
tenha de se privar do necessário a sua sobrevivência. 
 
 
Maria não poderá ser responsabilizada pelo prejuízo porquanto é incapaz de deveres na ordem 
civil. 
 
 
Os pais de Maria somente poderão ser responsabilizados pelo prejuízo caso seja provado que 
tiveram culpa pelo dano. 
 
 
 
Explicação: 
Verificar art. 928 do CC. 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
 
 
 
 
7. 
 
 
(XII Exame Unificado/2013/adaptada) - Pedro, dezessete anos de idade, mora com seus pais no edifício 
Clareira do Bosque e, certa manhã, se desentendeu com seu vizinho Manoel, dezoito anos. O 
desentendimento ocorreu logo após Manoel, por equívoco do porteiro, ter recebido e lido o jornal 
pertencente aos pais do adolescente. Manoel, percebido o equívoco, promoveu a imediata devolução do 
periódico, momento no qual foi surpreendido com atitude inesperada de Pedro que, revoltado com o 
desalinho das páginas, o agrediu com um soco no rosto, provocando a quebra de três dentes. Como 
Manoel é modelo profissional, pretende ser indenizado pelos custos com implantes dentários, bem como 
pelo cancelamento de sua participação em um comercial de televisão. Tendo em conta o regramento da 
responsabilidade civil por fato de outrem, assinale a afirmativa correta. 
 
 
Somente os pais de Pedro terão responsabilidade objetiva pelos danos causados pelo filho, mas 
detêm o direito de reaver de Pedro, posteriormente, os danos indenizáveis a Manoel. 
 
 
Se os pais de Pedro não dispuserem de recursos suficientes para pagar a indenização, e Pedro 
tiver recursos, este responderá subsidiária e equitativamente pelos danos causados a Manoel. 
 
 
Pedro responderá solidariamente com seus pais pelos danos causados a Manoel, inclusive com 
indenização pela perda de uma chance, decorrente do cancelamento da participação da vítima 
no comercial de televisão. 
 
 
Não há que se falar em responsabilidade civil pois o caso é de um fortuito externo. 
 
 
Os pais de Pedro terão responsabilidade subjetiva pelos danos causados pelo filho a Manoel, 
devendo, para tanto, ser comprovada a culpa in vigilando dos genitores. 
 
 
 
Explicação: 
Como regra geral, os pais são responsáveis pela reparação civil decorrente de atos ilícitos praticados pelos 
filhos menores que estiverem sob seu poder e em sua companhia. O atual Código Civil menciona os filhos 
que estiverem sob a ¿autoridade¿ dos pais, o que não muda o sentido da legislação anterior, dando-lhe 
melhor compreensão. 
Essa responsabilidade tem como base o exercício do poder familiar que impõe aos pais um feixe enorme 
de deveres. Não se trata, destarte, exata-mente de um poder. Trata-se de aspecto complementar do dever 
de educar os filhos e sobre eles manter vigilância. Essa responsabilidade sustenta-se em uma presunção 
relativa, ou numa modalidade de responsabilidade objetiva, no vigente Código, o que vem a dar quase no 
mesmo. Há dois fatores que se conjugam nessa modalidade de responsabilidade: a menoridade e o fato 
de os filhos estarem sob o poder ou autoridade e companhia dos pais. 
Portanto, nessa relação de responsabilidadeenvolvendo pais e filhos, prepondera a teoria do risco, que 
atende melhor aos interesses de Justiça e de proteção à dignidade da pessoa. Aponte-se que existe 
solidariedade entre o filho menor e o pai ou mãe pela reparação do ato ilícito. Desse modo, o patrimônio 
do menor também responde pela reparação. 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
XII EXAME DE ORDEM UNIFICADO Pedro, dezessete anos de idade, mora com seus pais no edifício 
Clareira do Bosque e, certa manhã, se desentendeu com seu vizinho Manoel, dezoito anos. O 
desentendimento ocorreu logo após Manoel, por equívoco do porteiro, ter recebido e lido o jornal 
pertencente aos pais do adolescente. Manoel, percebido o equívoco, promoveu a imediata devolução do 
periódico, momento no qual foi surpreendido com atitude inesperada de Pedro que, revoltado com o 
desalinho das páginas, o agrediu com um soco no rosto, provocando a quebra de três dentes. Como 
Manoel é modelo profissional, pretende ser indenizado pelos custos com implantes dentários, bem como 
pelo cancelamento de sua participação em um comercial de televisão. Tendo em conta o regramento da 
responsabilidade civil por fato de outrem, assinale a afirmativa correta. 
 
 
Pedro responderá solidariamente com seus pais pelos danos causados a Manoel, inclusive com 
indenização pela perda de uma chance, decorrente do cancelamento da participação da vítima 
no comercial de televisão. 
 
 
Os pais de Pedro não terão qualquer responsabilidade mesmo que possuam patrimônio. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
 
 
 
Os pais de Pedro terão responsabilidade subjetiva pelos danos causados pelo filho a Manoel, 
devendo, para tanto, ser comprovada a culpa in vigilando dos genitores. 
 
 
Somente os pais de Pedro terão responsabilidade objetiva pelos danos causados pelo filho, mas 
detêm o direito de reaver de Pedro, posteriormente, os danos indenizáveis a Manoel. 
 
 
Se os pais de Pedro não dispuserem de recursos suficientes para pagar a indenização, e Pedro 
tiver recursos, este responderá subsidiária e equitativamente pelos danos causados a Manoel. 
 
 
 
Explicação: 
É importante observar o art. 928 do CC. Os pais do menor respondem pelos danos causados pelo filho 
menor. Porém, com o Código Civil de 2002 passou a existir a possibiidade de responsabilidade subsidiária 
do incapaz quando os responsáveis não possuirem patrimônio. 
 
 
Disc.: RESP. CIVIL 2021.1 (G) / EX 
 
 
Prezado (a) Aluno(a), 
 
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não 
valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. 
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. 
Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 
 
 
 
 
1. 
 
 
(Exame de Ordem Unficado/XIX/2016 - adaptada) - Amadeu, aposentado, aderiu ao plano de saúde 
coletivo ofertado pelo sindicato ao qual esteve vinculado por força de sua atividade laborativa por mais 
de 30 anos. Ao completar 60 anos, o valor da mensalidade sofreu aumento significativo (cerca de 
400%), o que foi questionado por Amadeu, a quem os funcionários do sindicato explicaram que o 
aumento decorreu da mudança de faixa etária do aposentado. 
A respeito do tema, assinale a afirmativa correta. 
 
 
O aumento do preço é legítimo, tendo em vista que o idoso faz maior uso dos serviços cobertos 
e o equilíbrio contratual exige que não haja onerosidade excessiva para qualquer das partes, 
não se aplicando o CDC à hipótese, por se tratar de contrato de plano de saúde coletivo 
envolvendo pessoas idosas. 
 
 
O aumento do preço é abusivo e a norma consumerista deve ser aplicada ao caso, mesmo em 
se tratando de plano de saúde coletivo e, principalmente, que envolva interessado com amparo 
legal no Estatuto do Idoso. 
 
 
O aumento do preço é abusivo, mas o microssistema consumerista não deve ser utilizado na 
hipótese, sob pena de incorrer em colisão de normas, uma vez que o Estatuto do Idoso 
estabelece a disciplina aplicável às relações jurídicas que envolvam pessoa idosa. 
 
 
O aumento do valor da mensalidade é legítimo, uma vez que a majoração de preço é natural e 
periodicamente aplicada aos contratos de trato continuado, motivo pelo qual o CDC autoriza que 
o critério faixa etária sirva como parâmetro para os reajustes econômicos. 
 
 
O aumento do preço não é abusivo, mas o microssistema consumerista e a legislação civil não 
devem ser utilizados na hipótese, sob pena de incorrer em colisão de normas, uma vez que o 
Estatuto do Idoso estabelece a disciplina aplicável às relações jurídicas que envolvam pessoa 
idosa. 
 
 
 
Explicação: 
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O reajuste por mudança de faixa etária é o aumento imposto ao consumidor de plano de saúde com 
base na variação de sua idade. A Lei de Planos de Saúde ¿ Lei nº 9.656/98, em seu artigo art. 15, previu 
a possibilidade das operadoras efetuarem este reajuste, desde que o contrato preveja as faixas etárias e 
os percentuais de reajustes incidentes em cada uma delas. Mas também fez uma única ressalva: proíbe 
tal reajuste aos consumidores com mais de 60 anos, desde que participassem do plano de saúde há mais 
de 10 anos. 
Em princípio, o reajuste após os 60 (sessenta) anos é ilegal, não importando se se trata de contrato 
firmado antes ou após a entrada em vigor do Estatuto do Idoso. 
Válido acrescentar que o Tribunal de Justiça tem entendido que os reajustes nas faixas anteriores aos 60 
(sessenta) anos, quando superior a 30% (trinta por cento) do valor anteriormente pago, caracteriza-se a 
abusividade na cobrança, possibilitando a revisão judicial do valor. 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
(EMAGIS) Em relação à responsabilização civil de médicos e de hospitais, assinale a alternativa correta: 
 
 
 
É entendimento jurisprudencial do STJ a noção de que a cirurgia estética implica em caso de 
responsabilização objetiva do médico, e não subjetiva. 
 
 
Assim como o plano de saúde responde objetivamente pelo erro provocado por seu médico 
credenciado, o hospital responde objetivamente por médico pertencente ao seu corpo clínico. 
 
 
É jurisprudência pacífica aquela no sentido de que o hospital sempre responde objetivamente 
pelo evento ¿ erro médico ¿ ocorrido em seu interior. 
 
 
O STJ modificou recentemente sua jurisprudência, por meio de sua Terceira Turma, passando, 
pela primeira vez, a admitir que o hospital também responda subjetivamente pelo defeito do 
serviço prestado. 
 
 
Maria compareceu para realização de uma cirurgia de retirada de um câncer de pele, operação 
feita com um cirurgião plástico, com a finalidade de promover correções estéticas após a 
retirada da ¿mancha¿ maligna na pele. Nesse caso, pode-se afirmar que o médico responde 
objetivamente em caso de erro. 
 
 
 
Explicação: 
Quando o médico é credenciado do plano de saúde, o caso é de responsabilização objetiva e solidária da 
operadora do plano e do médico realizador do procedimento. Há um evidente acidente de consumo por 
falha na prestação do serviço: 
 
¿PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO 
DE INDENIZAÇÃO. CIRURGIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. 1. OPERADORA DO PLANO DE 
SAÚDE. LEGITIMIDADE E RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA. POSSIBILIDADE. CONTRATO DE PRESTAÇÃO 
DE SERVIÇOS MÉDICOS E HOSPITALARES. SÚMULA 83/STJ. 2. QUINHÃO CABÍVEL AOS DEVEDORES. 
50%. O CREDOR PODE EFETUAR A COBRANÇA INTEGRAL EM RELAÇÃO A QUALQUER UM DELES. 3. 
AGRAVO IMPROVIDO. 
1. No que concerne à legitimidade da agravante para figurar no polo passivo da demanda, a orientação 
jurisprudencial desta Corte Superior se firmou no sentido de que "Se o contrato é fundado na prestação 
de serviços médicos e hospitalares próprios e/ou credenciados, no qual a operadora de plano de saúde 
mantém hospitais e emprega médicosou indica um rol de conveniados, não há como afastar sua 
responsabilidade solidária pela má prestação do serviço" (REsp 866.371/RS, Rel. Ministro Raul Araújo, 
Quarta Turma, Julgado em 27/3/2012, DJe 20/8/2012). 
2. No que se refere ao quinhão que caberia a cada devedor, em se tratando de responsabilidade 
solidária, mostra-se cabível no percentual de 50% para cada um, ressalvado previsão em contrato. 
Ademais, não se mostra imperativa a discussão acerca do grau de responsabilidade dos co-devedores, na 
medida em que, na responsabilidade solidária, todos os devedores respondem cada qual pela sua dívida, 
tendo o credor o direito de efetuar a cobrança integral da dívida em relação a qualquer um deles, 
podendo, inclusive, ser apresentado contra o outro ação de regresso para reaver o valor excedente à 
cota parte por ele paga. 
3. Agravo regimental a que se nega provimento.¿ 
(AgRg no REsp 1533920/RS, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 
01/12/2016, DJe 12/12/2016) 
 
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3. 
 
 
Em janeiro de 2018 Anna Maria Silva e Silva compareceu a um hospital credenciado a seu plano de 
saúde Vida Saudável para a realização de uma consulta previamente agendada com o médico 
cardiologista Rodolfo Coração. Ocorre que a consulta não foi permitida por falta de autorização do 
referido plano de saúde. Em razão desta conduta e do não atendimento, Anna não teve o devido 
acompanhamento de sua cardiopatia e veio a sofrer um infarto ficando impedida de trabalhar por 55 
dias. Diante disso indaga-se se há dever de inedenizar por parte do plano de saúde e qual a indenização 
que deve ser prestada. 
 
 
Há o dever de indenizar, desde que se demonstre que a cardiopatia não era anterior a consulta 
 
 
Não há o dever de indenizar uma vez que não há nexo de causalidade 
 
 
Há o dever de indenizar mas a indenização se dará apenas por dano moral, situação vexatória 
de não ser atendida 
 
 
Não há o dever de indenizar pois não há dano 
 
 
há o dever de indenizar por dano material, incluindo o que gastou no tratamento e o que deixou 
de auferir como renda devido ao tempo que não pode trabalhar 
 
 
 
Explicação: 
Na presente questão há o dever de indenizar posto que o não autorização de atendimento imotivado por 
parte do plano de saúde fez com que as condições de saúde da paciente não fosse acompanhada e com 
isso houveso um agravamento da mesma com a consequente necessidade desta gastar com o 
tratamento do infarto e deixasse de tabalhar por diversos dias diminuindo sua renda 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Assinale a alternativa que se refere ao seguinte conceito legal: "prestação continuada de serviços ou 
cobertura de custos assistenciais a preço pré ou pós estabelecido, por prazo indeterminado, com a 
finalidade de garantir, sem limite financeiro, a assistência à saúde, pela faculdade de acesso e atendimento 
por profissionais ou serviços de saúde, livremente escolhidos, integrantes ou não de rede credenciada, 
contratada ou referenciada, visando a assistência médica, hospitalar e odontológica, a ser paga integral 
ou parcialmente às expensas da operadora contratada, mediante reembolso ou pagamento direto ao 
prestador, por conta e ordem do consumidor" : 
 
 
Operadora de Plano de Assistência à Saúde 
 
 
Regulamentação da ANS 
 
 
Sistema Único de Saúde 
 
 
Carteira 
 
 
Plano Privado de Assistência à Saúde 
 
 
 
Explicação: 
art. 1º, I da Lei 9656/98 
 
 
 
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5. 
 
 
Em relação à disposições legais e regulamentares relativas ao contrato de Plano de Saúde/Odontológico, 
assinale a opção incorreta: 
 
 
Está subordinada às normas e à fiscalização da ANS qualquer modalidade de produto, serviço e 
contrato que apresente, além da garantia de cobertura financeira de riscos de assistência 
médica, hospitalar e odontológica, outras características que o diferencie de atividade 
exclusivamente financeira 
 
 
Para obter a autorização de funcionamento, as operadoras de planos privados de assistência à 
saúde devem demonstrar a capacidade de atendimento em razão dos serviços a serem 
prestados 
 
 
As pessoas físicas ou jurídicas residentes ou domiciliadas no exterior podem constituir ou 
participar do capital, ou do aumento do capital, de pessoas jurídicas de direito privado 
constituídas sob as leis brasileiras para operar planos privados de assistência à saúde 
 
 
As entidades ou empresas que mantêm sistemas de assistência à saúde, pela modalidade de 
autogestão ou de administração também estão incluídas na lei 9656/98 que dispõe sobre os 
planos e seguros de assistência à saúde 
 
 
Poderão ser Operadoras de Plano de Saúde a pessoa jurídica ou física, privada apenas, 
internacional ou nacional, empresarial ou simples 
 
 
 
Explicação: 
Com base na lei 9656/98 - art. 1º, II, apenas as pessoas jurídicas podem ser consideradas como 
Operadoras de Plano de Saúde. V. também art. 1, §4º do mesmo Diploma Legal 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Paulo contratou com a empresa de Plano de Saúde VIVA JÁ S/A um plano de saúde. Contudo, 
no momento da assinatura do contrato o mesmo negou a informação de uma doença 
preexistente que expressamente o plano não iria cobrir. Momentos após a feitura do contrato, 
Paulo necessitou de um procedimento médico por conta da doença preexistente que possui o 
que foi negado pelo Plano. Diante da situação hipotética narrada, assinale a opção correta: 
 
 
Há que se falar em responsabilidade civil por parte da empresa de plano de saúde, podendo 
esta, entretanto, ingressar com ação regressiva em face de Paulo 
 
 
Paulo agiu com má-fé, desta forma não há que se falar em responsabilidade civil por 
conta da empresa de plano de saúde, conforme pacificado na jurisprudência; 
 
 
Ainda que tenha omitido informações, deveria a empresa de plano de saúde cobrir as despesas 
médica e após cobrar de Paulo 
 
 
Tanto o Hospital quanto a empresa VIVA JÁ serão solidariamente responsáveis pelos danos 
morais e/ou materiais experimentados por Paulo, uma vez que a vida é um bem maior, 
protegido constitucionalmente 
 
 
O hospital responsável pelo tratamento de Paulo poderá ser civilmente responsabilizado, ainda 
que a empresa de plano de saúde negou cobrir o tratamento 
 
 
 
Explicação: 
Com base na pacífica jurisprudência a má-fé, caracterizada por omissão de informações, não geram o 
dever de indenizar 
 
 
 
 
 
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7. 
 
 
(XIX Exame Unificado - Prova aplicada em 03/04/2016/adaptada) 
- Amadeu, aposentado, aderiu ao plano de saúde coletivo ofertado pelo sindicato ao qual esteve 
vinculado por força de sua atividade laborativa por mais de 30 anos. Ao completar 60- anos, o valor da 
mensalidade sofreu aumento significativo (cerca de 400%), o que foi questionado por Amadeu, a quem 
os funcionários do sindicato explicaram que o aumento decorreu da mudança de faixa etária do 
aposentado. 
A respeito do tema, assinale a afirmativa correta. 
 
 
O aumento do preço é legítimo, tendo em vista que o idoso faz maior uso dos serviços cobertos 
e o equilíbrio contratual exige que não haja onerosidade excessiva para qualquer das partes, 
não se aplicando o CDC à hipótese, por se tratar de contrato de plano de saúde coletivo 
envolvendo pessoas idosas 
 
 
O aumento do preço é abusivo e a norma consumerista deve ser aplicada ao caso, mesmo em 
se tratando de plano de saúde coletivo e, principalmente, que envolva interessado com amparo 
legal no Estatuto do Idoso. 
 
 
O aumento do valor da mensalidade é legítimo, uma vez que a majoração de preço é natural e 
periodicamente aplicada aos contratos de trato continuado, motivo pelo qual o CDC autoriza que 
o critério faixa etária sirva como parâmetro para os reajustes . 
 
 
O aumento dopreço é abusivo, mas o microssistema consumerista não deve ser utilizado na 
hipótese, sob pena de incorrer em colisão de normas, uma vez que o Estatuto do Idoso 
estabelece a disciplina aplicável às relações jurídicas que envolvam pessoa idosa.. 
 
 
O aumento do preço é abusivo, mas o microssistema consumerista e a lei civil vigente devem 
ser utilizados na hipótese, sob pena de incorrer em colisão de normas, uma vez que o Estatuto 
do Idoso estabelece a disciplina aplicável às relações jurídicas que envolvam pessoa 
idosa,como cláusula geral. 
 
 
 
Explicação: 
Para o Estatuto, é considerado idoso aquele que tem 60 anos ou mais. Dentre as suas medidas protetivas 
está a vedação de práticas discriminatórias a idosos nos planos de saúde. Assim determina o artigo 15, 
§ 3º: ¿É vedada a discriminação do idoso nos planos de saúde pela cobrança de valores diferenciados em 
razão da idade¿. 
O reajuste por mudança de faixa etária é o aumento imposto ao consumidor de plano de saúde com 
base na variação de sua idade. A Lei de Planos de Saúde ¿ Lei nº 9.656/98, em seu artigo art. 15, previu 
a possibilidade das operadoras efetuarem este reajuste, desde que o contrato preveja as faixas etárias e 
os percentuais de reajustes incidentes em cada uma delas. Mas também fez uma única ressalva: proíbe 
tal reajuste aos consumidores com mais de 60 anos, desde que participassem do plano de saúde há mais 
de 10 anos. 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Doença ou lesão preexistente é a patologia que o consumidor que deseja contratar um 
plano de saúde tem conhecimento de ser portador ou sofredor à época de ingresso no 
plano. A terminologia: doença preexistente não é um conceito médico mas apenas um 
conceito que visa atender à necessidade dos planos de saúde no tocante à atualização 
do cálculo atuarial. Desta forma indaga-se, caso o associado não tenha declarado sua 
doença, nem o plano realizado exames prévios, se o atendimento for negado com esta 
base oque você orientaria ao seu cliente? 
 
 
Deve ser intentada uma ação juducial, pois devido a negligência do plano de saúde ele não 
pode alegar esta excludente, doença pré-existente, para o não atendimento, e deve o plano de 
saúde prestar o serviço para o qual foi contratado, devendo inclusive indenizar eventuais 
prejuízos. 
 
 
o plano de saúde não pode ser juridicamente obrigado a realizar o atendimento, mas pode 
haver um eventual dano e o respectivo dever de indenizar, desta forma a orientação deveria ser 
apenas uma eventual ação de indenização 
 
 
Nada deve ser feito, pois o cliente é que agiu com dolo ao não declarar a sua doença, sendo 
este dolo excludente da culpabilidade do plano de saúde 
 
 
deve ser intentada apenas uma obrigação de fazer do plano de saude e não mais, pois não é 
caso de responsabilidade civil, pois não há dano com o simples não atendimento. 
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Nada deve ser feito, pois o associado deve ou declarar a doença pré-existente e pagar o valor 
correspondente fixado pelo plano de saúde, ou aguardar o período de carência, como ele não 
realizou nehuma das duas ações, não possui direito a ser juridicamente reivindicado. 
 
 
 
Explicação: 
A orientação deve ser no sentido de que o plano de saúde não pode negar o antendimento pois, ele foi 
negligente ao não realizar os exames que são suas responsabilidades. Desta forma deve ser judiciamente 
compelido a realizar a ação de atendimento, bem como indenização por eventuais danos sofridos pelo 
cliente. 
 
 
Disc.: RESP. CIVIL 2021.1 (G) / EX 
 
 
Prezado (a) Aluno(a), 
 
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não 
valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. 
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. 
Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 
 
 
 
 
1. 
 
 
Assinale a alternativa incorreta: A disciplina do uso da internet no Brasil tem por objetivo a promoção: 
 
 
 
do direito de acesso à internet a todos 
 
 
do fomento ao comércio eletrônico em detrimento do físico, visando o aquecimento do mercado, 
ante a facilidade ofertada 
 
 
da adesão a padrões tecnológicos abertos que permitam a comunicação, a acessibilidade e a 
interoperabilidade entre aplicações e bases de dados 
 
 
do acesso à informação, ao conhecimento e à participação na vida cultural e na condução dos 
assuntos públicos 
 
 
da inovação e do fomento à ampla difusão de novas tecnologias e modelos de uso e acesso 
 
 
 
Explicação: 
o Direito em questão visa regulamentar as prátcas on lines para diminuir as possibilidades de danos, e 
não a propaganda de produtos e o lucro individual 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
(MPE/PE 2012 - FCC) - ¿É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização 
por dano material, moral ou a imagem¿ (inciso V do Art. 5º. da Constituição Federal). Os juristas 
entendem que: 
 
 
a publicação de fotografia sem a autorização do fotografado não constitui dano à imagem. 
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nos conglomerados de comunicação o direito de resposta deve ser divulgado em todas as 
mídias. 
 
 
o valor das indenizações relacionadas ao direito de resposta fica pendente até a aprovação de 
nova norma. 
 
 
por dano moral deve-se entender todo aquele que não venha a afetar o patrimônio material da 
vítima. 
 
 
o direito de resposta não ficou prejudicado com a extinção da Lei de Imprensa. 
 
 
 
Explicação: 
Há consenso na doutrina e na jurisprudência que o dano moral seria a violação a um dos direitos da 
personalidade previstos no artigo 11 do Código Civil, como por exemplo, a violação do direito ao nome, 
à imagem, a privacidade, à honra, à boa fama, à dignidade etc., sendo dever do juiz que aprecia o caso 
concreto verificar cuidadosamente se determinada conduta ilícita, dolosa ou culposa, causou prejuízo 
moral a alguém, provocando sofrimento psicológico que supere meros aborrecimentos da vida cotidiana a 
que todos nós estamos sujeitos. 
Em sua obra sobre Responsabilidade Civil, Silvio de Salvo Venosa aprofunda sua análise a respeito do 
tema, afirmando que o dano moral estará presente quando uma conduta ilícita causar a determinado 
indivíduo extremo sofrimento psicológico e físico que ultrapasse o razoável ou o mero dissabor, 
sentimentos estes, que muitas vezes podem até mesmo levar à vítima a desenvolver patologias, como 
depressão, síndromes, inibições ou bloqueios. 
[...] Será moral o dano que ocasiona um distúrbio anormal na vida do indivíduo; uma inconveniência de 
comportamento ou, como definimos, um desconforto comportamental a ser examinado em cada caso. Ao 
se analisar o dano moral, o juiz se volta para a sintomatologia do sofrimento, a qual, se não pode ser 
valorada por terceiro, deve, no caso, ser quantificada economicamente; [...] (Direito Civil, 
Responsabilidade Civil, 15ª ed., Atlas, p.52)." 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Joana deu seu carro a Lúcia, em comodato, pelo prazo de 5 dias, findo o qual Lúcia não devolveu o 
veículo. Dois dias depois, forte tempestade danificou a lanterna e o parachoque dianteiro do carro de 
Joana. Inconformada com o ocorrido Joana exigiu que Lúcia a indenizasse pelos danos causados ao 
veículo. Diante do fato narrado, assinale a afirmativa correta. 
 
 
Nenhuma das alternativas é correta. 
 
 
Lúcia incorreu em inadimplemento absoluto, pois não cumpriu sua prestação no termo ajustado, 
o que inutilizou a prestação para Joana. 
 
 
Lúcia não responde pelos danos causados ao veículo, pois foram decorrentes de força maior. 
 
 
Lúcia deve indenizar Joana pelos danos causados ao veículo, salvo se provar que os mesmos 
ocorreriam ainda que tivesse adimplido sua prestaçãono termo ajustado. 
 
 
Lúcia não está em mora, pois Joana não a interpelou, judicial ou extrajudicialmente. 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
(FGV/XXI Exame de Ordem Unificado/2016 - adaptada) - Tomás e Vinícius trabalham em uma empresa 
de assistência técnica de informática. Após diversas reclamações de seu chefe, Adilson, os dois funcionários 
decidem se vingar dele, criando um perfil falso em seu nome, em uma rede social. Tomás cria o referido 
perfil, inserindo no sistema os dados pessoais, fotografias e informações diversas sobre Adilson. Vinícius, 
a seu turno, alimenta o perfil durante duas semanas com postagens ofensivas, até que os dois são 
descobertos por um terceiro colega, que os denuncia ao chefe. Ofendido, Adilson ajuíza ação indenizatória 
por danos morais em face de Tomás e Vinícius. 
 
A respeito do caso narrado, assinale a afirmativa correta. 
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Tomás e Vinícius são corresponsáveis pelo dano moral sofrido por Adilson e devem responder 
solidariamente pelo dever de indenizar. 
 
 
Tomás e Vinícius apenas poderão responder, cada um, por metade do valor fixado a título de 
indenização, pois cada um poderá alegar a culpa concorrente do outro para limitar sua 
responsabilidade. 
 
 
Adilson sofreu danos morais distintos: um causado por Tomás e outro por Vinícius, devendo, 
portanto, receber duas indenizações autônomas. 
 
 
Vinícuis sofreu danos morais distintos: um causado por Tomás e outro por Adilson, devendo, 
portanto, receber duas indenizações autônomas. 
 
 
Tomás e Vinícius devem responder pelo dano moral sofrido por Adilson, sendo a obrigação de 
indenizar, nesse caso, fracionária, diante da pluralidade de causadores do dano. 
 
 
 
Explicação: 
O ordenamento jurídico tem como finalidade a proteção do que é lícito ao indivíduo, bem como cercear o 
ilícito, ou seja, o direito procura amparar a conduta com a lei, a moral e os bons costumes, tal como refuta, 
concomitantemente, a conduta daquele que o contraria. 
As redes sociais também transformaram o relacionamento entre as pessoas e a sociedade com tamanha 
diversidade de informações instantâneas e demandas imediatas, assim como trouxe muitos problemas, 
cabendo ao direito a árdua tarefa de acompanhar e proteger a sociedade daqueles que a utilizam para 
causar prejuízo a terceiros, praticando atos como postagens com conteúdo injurioso, difamatório, calunioso 
ou inverídico e que causam grave lesão ao direito do indivíduo, muitas vezes com dezenas ou centenas de 
compartilhamentos, violando os direitos básicos previstos no Art. 5º da Constituição Federal. 
Elencado no inciso X, da Constituição Federal de 1988, o ordenamento prevê que são invioláveis ¿a 
intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano 
material ou moral decorrente de sua violação¿. 
Em caso de violação de direitos e lesões aos prejudicados, através de atos praticados nas redes sociais, o 
causador do dano ou seus responsáveis legais poderão ser chamados a reparar o dano moral e material 
causado, o que, em alguns casos, pode corresponder até mesmo ao custeio de tratamento psicológico ao 
ofendido, tamanha é a possibilidade de lesão causada. 
A função da responsabilidade civil é a completa satisfação da vítima (reparação integral), buscando-se 
fazer com que ela retorne ao ´status quo´ anterior ao evento danoso. Restando demonstrado 
satisfatoriamente os elementos caracterizadores da responsabilização, de forma que a indenização por 
danos materiais deve também abranger a restituição dos dispêndios realizados na busca pelos seus 
direitos, não há alternativa que não seja a possibilidade da condenação em tal reparação. 
Previsto no art. 186, art. 187 e art. 927 do Código Civil, a responsabilidade civil consiste no dever de 
reparar o dano por todo aquele que violar um dever jurídico, através de um ato ilícito, sendo atualmente 
aplicável à responsabilidade das redes sociais, como a responsabilidade de seus usuários. 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
(XXI Exame Unificado/2016/adaptada) - Tomás e Vinícius trabalham em uma empresa de 
assistência técnica de informática. Após diversas reclamações de seu chefe, Adilson, os dois funcionários 
decidem se vingar dele, criando um perfil falso em seu nome, em uma rede social. Tomás cria o referido 
perfil, inserindo no sistema os dados pessoais, fotografias e informações diversas sobre Adilson. Vinícius, 
a seu turno, alimenta o perfil durante duas semanas com postagens ofensivas, até que os dois são 
descobertos por um terceiro colega, que os denuncia ao chefe. Ofendido, Adilson ajuíza ação 
indenizatória por danos morais em face de Tomás e Vinícius. 
A respeito do caso narrado, assinale a afirmativa correta. 
 
 
Adilson sofreu danos morais distintos: um causado por Tomás e outro por Vinícius, devendo, 
portanto, receber duas indenizações autônomas. 
 
 
Tomás e Vinícius são corresponsáveis pelo dano moral sofrido por Adilson e devem responder 
solidariamente pelo dever de indenizar. 
 
 
Adilson sofreu danos morais apenas causado por Tomás, devendo, portanto, receber 
a indenizações independente de comprovada a culpabilidade e o dolo. 
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Tomás e Vinícius devem responder pelo dano moral sofrido por Adilson, sendo a obrigação de 
indenizar, nesse caso, fracionária, diante da pluralidade de causadores do dano. 
 
 
Tomás e Vinícius apenas poderão responder, cada um, por metade do valor fixado a título de 
indenização, pois cada um poderá alegar a culpa concorrente do outro para limitar sua 
responsabilidade. 
 
 
 
Explicação: 
As obrigações solidárias são obrigações complexas, pois apresentam mais de um sujeito no pólo ativo 
e/ou no pólo passiva da relação obrigacional. Em razão dessa complexidade, algumas características 
apresentam-se diferenciadas se compararmos a solidariedade às obrigações simples (com apenas um 
sujeito no pólo ativo e no pólo passivo e, ainda, com a presença de um objeto). 
Em relação a pluralidade de sujeitos, Caio Mário (2015, p. 47) explica que a classificação da 
solidariedade que adota o critério subjetivo, estabelece, pois, ¿agrupamentos tendo em vista os sujeitos 
da relação criada, a forma como suportam ou recebem o impacto do vínculo. Desta maneira, quando se 
alude a obrigação solidária não se abandona a análise do objeto, ¿mas atende-se à maneira de 
desenvolvimento da relação obrigacional, em função dos sujeitos¿. 
A unidade da prestação reside no aspecto do cumprimento da obrigação, isto é, quem for chamado para 
cumprir com a obrigação responde pelo a dívida na sua integralidade. Tal unidade, para Caio Mário 
(2015, p. 81), é objetiva, vez que se cada um dos devedores permanecer obrigado a uma prestação 
autônoma ou a uma fração da res debita, ou vice versa, se cada um dos credores tiver direito a uma 
quota-parte da coisa, não haverá a solidariedade. 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
(FCC/2017/DPE-RS) - Em rede social da internet uma pessoa publicou mensagem acusando outra de ter 
praticado atos de corrupção. A acusada sentiu-se moralmente ofendida e obteve êxito em comprovar, 
judicialmente, que a imputação de prática de crime era falsa, tendo sido divulgada por motivo de 
vingança pessoal. Em casos como este, ficando comprovados os danos sofridos e a responsabilidade do 
autor da ofensa, a Constituição Federal garante ao ofendido o direito de: 
 
 
ajuizar ação popular para que o ofensor seja condenado a reparar os danos morais e materiais 
causados. 
 
 
ajuizar, perante o Tribunal de Justiça, ação direta de inconstitucionalidade contra o ato que 
violou seu direito à honra. 
 
 
resposta, proporcional ao agravo sofrido, sem prejuízo de indenização por danos morais e 
materiais. 
 
 
impetrar mandado de injunção para que o ofensor seja obrigado a retirar a mensagem da 
internet, sem prejuízo de indenizaçãopor danos morais e materiais. 
 
 
impetrar mandado de segurança contra o ato que violou seu direito líquido e certo de não ter 
sua honra violada. 
 
 
 
Explicação: 
 Direito de resposta proporcional ao agravo, previsto no inciso V do art. 5º, da Constituição Federal, é um 
direito fundamental de defesa em um Estado Socioambiental e Democrático de Direito, relacionando-se 
com diferentes regras e princípios integrantes do sistema jurídico brasileiro, dentre os quais se destacam 
a proporcionalidade, a razoabilidade, a ampla defesa e o contraditório. Sua efetividade foi marcada ao 
longo dos tempos pela vigência da Lei n°. 5. 250/67, conhecida como Lei de Imprensa, a qual restou 
integralmente revogada pelo STF em abril de 2009. Desde então, a aplicabilidade de tal dispositivo 
constitucional está a exigir um estudo científico que possa apresentar aos intérpretes conclusões 
objetivas acerca da vigência do instituto, bem como da necessidade de sua observação, por parte dos 
mais diferentes órgãos, públicos e privados. Como elemento integrante do direito à liberdade de 
expressão, o direito de resposta proporcional ao agravo deve ser compreendido na sua amplitude. Nesse 
sentido, assim como tem por objetivo corrigir uma informação equivocada ou inverídica, também 
objetiva contrapor uma opinião, que tenha ofendido qualquer dos aspectos dos direitos de personalidade 
do indivíduo, ou da pluralidade deles. O direito de resposta deve ser mensurado de acordo com o agravo 
sofrido, residindo nesse aspecto à proporcionalidade que integra o seu fundamento constitucional. É de 
se considerar, portanto, todos os elementos que compõem o fato sob análise para que se possa 
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dimensionar a resposta a ser ofertada, bem como os seus limites, sob pena de desvirtuamento do 
instituto.O direito de resposta não se restringe aos fatos e opiniões procedentes dos veículos de 
comunicação e demais órgãos de informação. Toda manifestação, em qualquer ambiente, público ou 
privado, que esteja a causar uma ofensa ou agravo a alguém, pode ser respondida, utilizando-se o titular 
do direito dos mesmos meios e espaços ocupados por aquele que deu origem à resposta. Trata-se de um 
direito subjetivo público de aplicação imediata. 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
Internada às pressas no Hospital Frei Vicente para tratamento de dores abdominais agudas, Eliana foi 
submetida a uma cirurgia de emergência executada pelo médico plantonista Lourenço. Dias depois, 
faleceu por infecção contraída durante a cirurgia, a qual teve como causa as más condições de higiene 
do hospital. Visando ao recebimento de compensação pelo falecimento da mãe, a filha de Eliana, menor 
impúbere representada pelo pai, ajuizou ação em que requereu a condenação do Hospital Frei Vicente e 
do médico Lourenço. Haverá responsabilidade 
 
 
apenas se comprovada culpa, no caso do hospital, e independentemente da comprovação de 
culpa, no caso do médico. 
 
 
independentemente de comprovação de culpa do hospital ou do médico. 
 
 
independentemente de comprovação de culpa, no caso do hospital, e apenas se comprovada 
culpa, no caso do médico. 
 
 
apenas se comprovada culpa, tanto no caso do hospital como no do médico. 
 
 
por culpa presumida, tanto do hospital como do médico. 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
2015 - Banca: FGV - Órgão: DPE - MT - Prova: Advogado - Maria, famosa atriz, foi contratada pela 
sociedade empresária XPTO Bebidas S.A., em junho de 2012, para ser ¿garota- propaganda¿ da marca 
de refrigerante Oba. Pelo contrato, obrigou-se Maria a ceder, de forma remunerada e temporariamente, 
o uso e a exploração de sua imagem para a representação da marca Oba. Em janeiro de 2013, Maria 
depara com um anúncio publicitário em uma revista em que é retratada segurando uma cerveja, a 
Shiva, também fabricada por XPTO Bebidas S.A. Sobre os fatos descritos, assinale a afirmativa correta. 
 
 
Não houve descumprimento contratual por parte da Sociedade XPTO Bebidas S.A., pois Maria 
cedeu o uso e a exploração de sua imagem à sociedade empresária em questão. 
 
 
Houve descumprimento contratual por parte da XPTO Bebidas S.A. e Maria sofreu violação em 
seu direito de imagem, sendo legítima a reparação por danos morais, somente. 
 
 
A XPTO Bebidas S.A. violou a função social do contrato ao explorar indevidamente imagem de 
pessoa sem a sua autorização. 
 
 
A XPTO Bebidas S.A. ofendeu a boa-fé objetiva contratual ao violar o direito à privacidade de 
Maria. 
 
 
Houve descumprimento contratual por parte de XPTO Bebidas S.A. e Maria sofreu violação em 
seu direito de imagem, sendo legítima a reparação por danos morais e patrimoniais. 
 
 
 
Explicação: 
Existe a possibilidade de indenização pela violação do direito à imagem, tendo em vista que a 
contratação para utilização da imagem foi para publicidade de refrigerantes. 
 
Disc.: RESP. CIVIL 2021.1 (G) / EX 
 
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Prezado (a) Aluno(a), 
 
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não 
valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. 
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. 
Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 
 
 
 
 
1. 
 
 
Em relação a responsabilidade civil das instituições financeiras e afins, assinale a opção correta: 
 
 
 
A instituição financeira não poder ser considerada como consumidor, na forma do caput do 
art.3º do CDC, tendo em vista a expressa omissão da previsão atividade financeira e de crédito 
em tal dispositivo legal 
 
 
Na forma do art. 3º, §2º do CPDC, serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de 
consumo, mediante remuneração, salvo as de natureza bancária, financeira, de crédito e 
securitária, e as decorrentes das relações de caráter trabalhista 
 
 
O entendimento sumulado do STJ defende que o código de defesa do consumidor é aplicável às 
instituições financeiras 
 
 
O entendimento que sempre foi firmado nos tribunais, mesmo os superiores, é de que o CDC é 
aplicável às instituições financeiras, inclusive com relação à volatilidade do mercado (juros) 
 
 
contrato de empréstimo é aquele em que o banco registra, em contabilidade própria, o débito e 
o crédito, as remessas e os saques, podendo o depositante verificar o saldo a qualquer tempo 
 
 
 
Explicação: 
A Corte Especial e a Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça (¿STJ¿) vêm editando várias 
súmulas envolvendo, essencialmente, matéria relativa às operações bancárias. Entre essas súmulas, 
em 9/9/2004, foi publicada no Diário da Justiça a Súmula 297, cujo texto estabelece que ¿o Código 
de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras¿, com a finalidade de cristalizar o 
entendimento adotado em reiteradas decisões oriundas da Terceira e Quarta Turmas, que compõem 
a Segunda Seção do STJ. 
A edição da Súmula 297 baseia-se numa série de julgados da Segunda Seção (RESP nº 298.369-
RS, RESP nº 387.805-RS, RESP nº 106.888-PR, RESP nº 175.795-RS e RESP nº 57.974-RS), nos 
quais foi adotado o entendimento de que o Código de Defesa do Consumidor (¿CDC¿) aplica-se às 
atividades bancárias. A análise desses precedentes, e outros neles mencionados, mostra que os 
Ministros têm entendido que a relação entre instituições financeiras e pessoas físicas ou jurídicas se 
subsume ao CDC pelo simples fato de as personagens dessa relação jurídica se enquadrarem no 
conceito de ¿fornecedora¿ e ¿consumidora¿, segundo as definições do CDC. 
 
Não se discute a aplicação do CDC às instituições financeiras. Isso se explica não só pelo fato do 
legislador ter expressamente incluído as instituições financeiras como fornecedoras, nos termos do 
artigo 3º do CDC, mas também por existirem dispositivos legais que tratamde questões tipicamente 
relacionadas às atividades bancárias, como a concessão de empréstimo, financiamento e fixação de 
juros, como estabelece, por exemplo, o artigo 52 do CDC. 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
(BANPARÁ/2017/adaptada) - Tendo em vista o vigente entendimento dos Tribunais Superiores, marque 
a única resposta CORRETA. 
 
 
Nos contratos bancários, na impossibilidade de comprovar a taxa de juros efetivamente 
contratada ¿ por ausência de pactuação ou pela falta de juntada do instrumento aos autos ¿ 
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aplica-se a taxa média de mercado, divulgada pelo Banco Central do Brasil, praticada nas 
operações da mesma espécie, salvo se a taxa cobrada for mais vantajosa para o devedor. 
 
 
A fiança prestada em contrato sem autorização de um dos cônjuges casados no regime da 
comunhão universal de bens, implica a ineficácia total da garantia. 
 
 
A fiança prestada em contrato sem autorização de um dos cônjuges casados no regime da 
comunhão parcial de bens, não implica a ineficácia total da garantia. 
 
 
As disposições do Decreto nº 22.626/33 se aplicam às taxas de juros e aos outros encargos 
cobrados nas operações realizadas por instituições públicas ou privadas que integrem o Sistema 
Financeiro Nacional. 
 
 
É vedada a capitalização de juros com periodicidade inferior à anual em contratos celebrados 
com instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional a partir de 31/03/2000 (MP nº 
1.963-17/2000, reeditada como MP nº 2.170-36/2001), desde que expressamente pactuada. 
 
 
 
Explicação: 
Para cada modalidade e período dos contratos de empréstimos concedidos pelas instituições financeiras, 
o Banco Central do Brasil (BC) apresenta a média de juros e outros encargos praticados pelo o mercado. 
Esse dado tem sido utilizado pela Justiça para constatação de abusividade de cobrança de juros. 
Assim, apesar de não haver limite legal para juros em contratos bancários, o Poder Judiciário pode 
revisar a taxa se no caso concreto houve manifesta discrepância em relação àquela que em média se 
aplica no mercado, com base nos art. 39, V, 51 caput e § 1º, III do CDC. 
Exemplificando: conforme entendimento jurisprudencial, julgamento do REsp. 1.061.530/RS, Relatora 
Ministra Nacy Andrighi do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a taxa de juros prevista no contrato não 
pode ser superior ao dobro da média do mercado, pois configura abusividade por parte do fornecedor 
sobre a desvantagem do consumidor. 
Sendo assim, o sistema financeiro além de seguir as normas estipuladas pelo Banco Central, deve estar 
atento ao Código de Defesa do Consumidor. 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
A Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN), cumprindo sua vocação de representar o setor bancário e 
de fortalecer sua relação com a sociedade, liderou, em conjunto com os maiores bancos do país, a 
criação do sistema brasileiro de autorregulação bancária. Com base na premissa acima, assinale a opção 
incorreta: 
 
 
A autorregulação possibilitará aos bancos, em conjunto com a sociedade, harmonizar o sistema 
bancário, suplementando as normas e os mecanismos de controle já existentes 
 
 
O SAC - Serviço de Atendimento ao Consumidor - tem por objetivo ser um canal especializado 
na solução de problemas dos consumidores 
 
 
O conteúdo das gravações das ligações efetuadas pelo consumidor para o SAC, sempre que 
solicitado, será disponibilizado, a seu critério e sem quaisquer ônus, por meio eletrônico, 
correspondência ou pessoalmente, sendo disponibilizadas em até 10 (dez) dias da sua 
solicitação 
 
 
Baseado em princípios como ética e legalidade, respeito ao consumidor, comunicação eficiente e 
melhoria contínua, o SARB constitui um verdadeiro "Manual de Conduta" a ser seguido por 
todas as instituições bancárias que fizerem parte dele, de forma voluntária 
 
 
Nas praças que não possuam regulamentação por lei estadual ou municipal, o tempo máximo 
de espera para atendimento nos guichês de caixa será de até 30 (trinta) minutos em dias 
normais 
 
 
 
Explicação: 
o tempo de espera deveri ser de no máximo 20 min em dias normais e não 30, por esta razão a questão 
está equivocada 
 
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4. 
 
 
(185º. Concurso de Provas e Títulos para Ingresso na Magistratura - TJ/SP - VUNESP - 2014) No que se 
refere a indenização, assinale a opção correta. 
 
 
Tendo em vista que a indenização se mede pela extensão do dano, o juiz somente poderá 
reduzir equitativamente a indenização, havendo excessiva desproporção entre a gravidade da 
culpa e o dano, no caso de haver pedido expresso da parte. 
 
 
Não gera o dever de indenizar o simples travamento de porta giratória nos estabelecimentos 
bancários com usuário dentro. 
 
 
A morte de filho menor que não exercia trabalho remunerado não poderá gerar indenização. 
 
 
O soar de alarme nas saídas das lojas por si só acarreta o dever de indenizar o cliente. 
 
 
 
Explicação: 
¿O fato de ter havido o travamento da porta e a necessidade para que o autor se despojasse dos objetos 
metálicos e abrisse a pasta que portava, não constitui ato ilícito, em nome da segurança de todos que 
estavam na agência¿. 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
De acordo com Carlos Roberto Gonçalves, ¿contrato de conta-corrente é aquele em que o banco registra, 
em contabilidade própria, o débito e o crédito, as remessas e os saques, podendo o depositante verificar 
o saldo a qualquer tempo. Os depósitos são escriturados em conta individual dos depositantes. As partes 
são o banco e o correntista e os depósitos denominam-se remessas¿ (Direito civil brasileiro, vol. III. São 
Paulo: Saraiva, 2004, p. 643). 
O banco onde Angela Angelicas tem uma conta corrente realizou atividades com o dinheiro desta, 
resaltando que esta não havia concedido autorização para tal. Diante disto indaga-se o banco pode se 
considerado fornecedor e ter a ele aplicado o CDC para a rsponsabilizaçãopelos seus atos? 
 
 
 
O CDC só se aplica a produtos adquididos da instituição financeira o que não é o caso de uma 
conta corrente e aplicações 
 
 
O banco é fornecedor, mas não é responsabilizado pois não cometeu ato indevido, ao depositar 
o dinheiro a cliente autoriza o uso deste pelo banco 
 
 
Não,pois fornecedor no CDC são apenas os fornecedores de produtos 
 
 
O CDC pode ser aplicado por decisão sumulada do STJ a institnuições financeiras 
 
 
Não, pois ao contratar a cliente assumiu o risco 
 
 
 
Explicação: 
Súmula STJ nº 297- O código de defesa do consumidor é aplicável às instituições financeiras. 
 
 
 
 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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6. 
 
 
(CESGRANRIO/PETROBÁS/2012) - Ao contratar um empréstimo a ser pago em quatro parcelas, no valor 
total de R$ 20.000,00, junto à sua instituição financeira, um correntista optou por pagar juros 
compostos no valor de 2,5% a.m. Após a quitação do empréstimo e considerando que não houve 
antecipação de pagamento, o valor dos juros pagos será, em reais, de Dado: 
(Considerar duas casas decimais após a vírgula). 
 
 
500,00 
 
 
1.500,00 
 
 
 
2.000,00 
 
 
1.537,81 
 
 
2.076,26 
 
 
 
Explicação: 
O contrato de empréstimo, independente da linha, trabalha com juros compostos. Trata-se de juros 
cobrados sobre juros. Entenda a diferença entre juros simples e compostos. 
 Atualmente o sistema financeiro utiliza apenas juros compostos, pois esse é um regime mais 
lucrativo. Portanto, se você solicitar um empréstimo no banco ou com alguma instituição financeira, saiba 
que estará pagando juros compostos. 
Você paga juros em cima do acumulado da dívida, o montante, por isso é mais lucrativo para os 
bancos. Na prática, trata-se de juro sobre juro. 
Por exemplo, se você paga 10% em cima de R$ 10 mil, na segunda parcela o montante será R$ 11 mil 
(R$10 mil da dívida mais R$1 mil dos juros), então os juros da segunda parcela serão recalculados em 
cima de R$ 11 mil ao invés de R$ 10 mil. 
Interessante observar que o Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/1990) não objeta a 
capitalização de juros. Inteligentemente, exige que os contratos de financiamento informem a taxa de 
juros efetiva anual. a Súmula 297 do Superior Tribunal de Justiça esclareceu que o CDC aplica-se às 
instituições financeiras. 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
O CDC é aplicado as instituições financeiras em todas as situações abaixo, exceto: 
 
 
 
nos contratos de poupança e CDB 
 
 
Na disponibilidade de cartões de crédito 
 
 
nos contratos de conta corrente 
 
 
no fornecimento de produtos como o talonário de cheques 
 
 
Na fixação dos juros de mercado 
 
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Explicação: 
A Adin 2.591, julgada em 07/06/2006, foi assim ementada: 
 
Entretanto, não foi sempre assim. A Adin 2.591, julgada em 07/06/2006, foi assim ementada: 
 
Ementa: Código de defesa do consumidor. Art. 5º, XXXII, da CB/88. Art. 170, v, da CB/88. Instituições 
financeiras. Sujeição delas ao código de defesa do consumidor, excluídas de sua abrangência a definição 
do custo das operações ativas e a remuneração das operações passivas praticadas na exploração da 
intermediação de dinheiro na economia [art. 3º, § 2º, do CDC]. Moeda e taxa de juros. Dever-poder do 
Banco Central do Brasil. Sujeição ao código civil. 
Logo, a decisão revelou-se aplicável o CDC às instituições financeiras, exceto com relação à volatilidade 
do mercado (juros). 
Outra consequência, e não poderia ser diferente, considerando a hierarquia e as competências atribuídas 
têm a decisão o STJ o seguinte: 
 
Súmula STJ nº 297- O código de defesa do consumidor é aplicável às instituições financeiras. 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Em relação a responsabilidade civil das instituições financeiras e afins, temos que o Código de Ética e 
Autorregulação é um sistema de autodisciplina complementar às normas já existentes. A seguir, assinale 
a opção que não apresenta um de seus princípios fundamentais: 
 
 
a liberdade de iniciativa, livre concorrência e função social 
 
 
a adoção de comportamento ético e compatível com as boas práticas comerciais 
 
 
o aumento do lucro das instituições financeiras, em compatibilidade com o aumento social 
 
 
a transparência das relações 
 
 
a expansão sustentável do número de portadores de cartões no mercado brasileiro e de 
estabelecimentos credenciados 
 
 
 
Explicação: 
o aumento do lucro das instituições financeiras, em compatibilidade com o aumento social 
 
Disc.: RESP. CIVIL 2021.1 (G) / EX 
 
 
Prezado (a) Aluno(a), 
 
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não 
valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. 
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. 
Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 
 
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1. 
 
 
Com relação à mora é incorreto afirmar: 
 
 
 
na mora ex persona é indispensável a notificação do devedor; 
 
 
o devedor em mora responde pelo caso fortuito e a força maior se estes ocorrerem durante o 
atraso. 
 
 
é o retardamento no cumprimento de uma obrigação persistindo, todavia, a possibilidade de 
cumpri-la; 
 
 
a mora será sempre do devedor; 
 
 
a mora ex re ocorre quando a obrigação é positiva, líquida e tem termo certo para o 
cumprimento; 
 
 
 
Explicação: 
A mora é o atraso no cumprimento de alguma obrigação, desta forma pode recair sobre o credor ou o 
devedor, pois a ambos assiste obrigações ainda que diversas entre si. 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
As agências reguladoras foram criadas para fiscalizar a prestação de serviços públicos praticados pela 
iniciativa privada. Além de controlar a qualidade na prestação do serviço, estabelecem regras para o 
setor. Além disso, devem garantir a participação do consumidor nas decisões pertinentes do setor 
regulado. Elas são criadas por leis e, entre as principais funções de uma agência reguladora, estão, 
exceto: 
 
 
Incentivo à concorrência, minimizando os efeitos dos monopólios naturais e desenvolvendo 
mecanismos de suporte à concorrência 
 
 
Defesa dos direitos do consumidor 
 
 
Elaboração de leis gerais para o setor regulado 
 
 
Fiscalização das normas disciplinadoras 
 
 
Gestão de contratos de concessão de serviços públicos delegados 
 
 
 
Explicação: 
Tem por objetivo elaborar as leis gerais. 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
As agências reguladoras foram criadas para fiscalizar a prestação de serviços públicos praticados pela 
iniciativa privada. Desta forma elas criam parâmetros para a prestaçãodos serviços de telecomunicações. 
Diante disso indaga-se são funções das agências reguladoras que visam impedir ou minimizar danos aos 
consumidores e s consequentes ações de responsabilidade civil, EXCETO: 
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Incentivo à concorrência, minimizando os efeitos dos monopólios naturais e desenvolvendo 
mecanismos de suporte à concorrência 
 
 
definição do valor do dano depois de que ele é verificado 
 
 
Elaboração de normas disciplinadoras para o setor regulado e a fiscalização dessas normas 
 
 
 Gestão de contratos de concessão de serviços públicos delegados 
 
 
 
Defesa de direitos do consumidor 
 
 
 
Explicação: 
O equívoco da questão está no falto da Agência Reguladora não se responsável pela verificação e 
quantificação do dano, esta função é do judiciário 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
(TRT5/2009) A respeito da responsabilidade civil, considere: I. Os donos de hotéis, hospedarias, casas 
ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, são responsáveis pela 
reparação civil pelos atos praticados por seus hóspedes, moradores e educandos. II. A responsabilidade 
civil é independente da criminal, motivo porque se pode questionar no juízo cível sobre a existência do 
fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal. III. 
Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou 
forem lançadas em lugar indevido. Está correto o que se afirma SOMENTE em 
 
 
I e III. 
 
 
I e II. 
 
 
I. 
 
 
II. 
 
 
II e III. 
 
 
 
Explicação: 
Existe independência entre as esferas, por exemplo: o autor do dano pode ser absolvido na esfera 
criminal e mesmo assim ter o dever de indenizar na esfera cível. 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
Acerca da contratação dos serviços de telecomunicações (SMP-¿ Serviço Móvel Pessoal, SCM - Serviço de 
Comunicação Multimídia e STA - Serviço de TV por Assinatura), com base nos postulados legais, 
resoluções da ANATEL e posicionamentos jurisprudenciais, julgue os itens abaixo e assinale a opção 
correta: 
I -Considera-se como USUÁRIO a pessoa natural ou jurídica que se utiliza do SMP, independentemente 
de contrato de prestação de serviço ou inscrição junto à prestadora; 
II - Os Usuários do SMP têm direito a transferência de titularidade de seu Contrato de Prestação do SMP; 
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III - Considera-se como PRESTADORA a pessoa natural ou jurídica que mediante autorização presta o 
SCM; 
IV - Não é obrigatório constar

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